Sonda que vai 'tocar o Sol' é finalmente lançada pela NASA e leva 1,1 milhão de nomes
A missão da Nasa, a agência espacial americana, em direção ao sol finalmente foi iniciada na madrugada deste domingo, depois de ser adiada três vezes.
Após ser adiada três vezes pela NASA, uma nova missão da Agência Espacial Norte Americana decolou nesta madrugada com direção ao Sol e realizará um feito inédito: a Parker Solar Proble será o primeiro objeto construído por seres humanos a "tocar" a nossa estrela. O novo projeto não mergulhará de fato na superfície do Sol - por isso as aspas, claro -, mas ficará tão próxima dela que tal realização é impressionante devido ao calor da corona solar (a aura composta de plasma e com temperatura de 2 milhões de graus Celsius) .
Após ser adiada três vezes pela NASA, uma nova missão da Agência Espacial Norte Americana decolou nesta madrugada com direção ao Sol e realizará um feito inédito: a Parker Solar Proble será o primeiro objeto construído por seres humanos a "tocar" a nossa estrela. O novo projeto não mergulhará de fato na superfície do Sol - por isso as aspas, claro -, mas ficará tão próxima dela que tal realização é impressionante devido ao calor da corona solar (a aura composta de plasma e com temperatura de 2 milhões de graus Celsius) .
A sonda Parker
Solar ganhou esse nome em homenagem ao cientista Eugene Parker que hoje possui
91 anos de idade e foi o primeiro cientista a prever a existência dos ventos
solares. A missão "chegará mais perto do Sol do que qualquer outra missão
anterior," afirma o astrofísico Adam Szabo que trabalha na missão; Esta
sonda também leva o nome de 1,1 milhão de pessoas de todo o mundo.
A nave chegará ao
Sol em 2024, daqui a sete anos, onde estará no ponto mais próximo nunca antes
alcançado: "apenas" 6,3 milhões de quilômetros da superfície, número
que pode parecer baixo, mas considerando que a Helios 2, sonda mais próxima que
atingiu a marca dos 43,5 milhões de quilômetros da superfície do Sol em 1976,
os quase 6 milhões é, de fato, um feito impressionantemente incrível.
Considerada uma
das missões mais complexas da história da Nasa, os dados obtidos pela Parker
Solar terão utilidade pra compreender as origens do vento solar (fluxo de
partículas com prótons, elétrons e íons irradiadas pelo Sol), o que poderá ajudar
a proteger nossos satélites artificias que atualmente são prejudicados pelos
eventos.
Os cientistas
também planejam entender o motivo pelo qual a Corona do Sol é incrivelmente
mais quente do que a sua superfície: enquanto a superfície atinge temperaturas
entre 3,7 mil e 6,2 mil graus Celsius, a corona consegue ultrapassar os 2
milhões de graus.
"Entendendo o Sol, estaremos também
entendendo como funcionam as outras estrelas. Por isso esta missão trará
resultados tanto práticos, para protegermos nossos satélites, quanto
científicos, na área de astrofísica estelar," afirma o físico brasileiro
Ivair Gontijo.
De forma geral,
serão três questões principais que a Parker Solar Probe deverá responder: o
motivo pelo qual a corona é mais quente que a superfície do Sol, por que o
vento solar se afasta do Sol em velocidades supersônicas e como as partículas
energéticas do Sol se aceleram quase à velocidade da luz.
Todas estas
questões e muitas outras deverão ser respondidas a partir de dezembro de 2024,
projeção feita pela NASA que marcará a chegada da sonda ao Sol e, então, dará
início às medições, testes e estudos para esclarecer os mistérios do nosso sol,
do nosso sistema solar e também de nosso universo.
Fontes: tudocelular
bbc.com
bbc.com
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