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NASA diz ter encontrado depósitos de gelo na Lua

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A imagem mostra a distribuição do gelo na superfície do Pólo Sul (à esquerda) e do Pólo Norte (à direita) da Lua. Azul representa os locais de gelo, plotados sobre uma imagem da superfície lunar, onde a escala de cinza corresponde à temperatura da superfície (quanto mais escuro, mais frio).[Imagem: NASA] Água nos pólos da Lua Depois de analisar dados da sonda espacial Chandrayaan-1, lançada pela Índia em 2008, a NASA anunciou ter encontrado indícios de água congelada nos pólos Sul e Norte da Lua. Shuai Li (Universidade do Havaí) e Richard Elphic (Centro de Pesquisas Ames da NASA) usaram dados do instrumento Mapeador da Mineralogia da Lua (M3), que foi construído pela NASA e foi à Lua a bordo da sonda indiana. No ano passado, a agência norte-americana já havia feito um anúncio polêmico sobre água na Lua usando dados do mesmo instrumento - o problema é que o anunciado mapa da água na superfície da Lua era um mapa de moléculas hidroxila (OH), e não exatamente de água.

Hubble pinta retrato do Universo em evolução

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Os astrónomos "pintaram" um dos retratos mais abrangentes da história evolutiva do Universo, baseado num amplo espectro de observações pelo Telescópio Espacial Hubble e por outros telescópios espaciais e terrestres. Em particular, a visão ultravioleta do Hubble abre uma nova janela no Universo em evolução, acompanhando o nascimento de estrela ao longo dos últimos 11 mil milhões de anos até ao mais movimentado período de formação estelar do cosmos, cerca de 3 mil milhões de anos após o Big Bang. Esta imagem engloba um mar de aproximadamente 15.000 galáxias - 12.000 das quais estão a formar estrelas - amplamente distribuídas no tempo e no espaço. Este mosaico tem 14 vezes a área do Hubble Ultra Violeta Ultra Deep Field, divulgado em 2014. Crédito: NASA, ESA, P. Oesch (Universidade de Genebra) e M. Montes (Universidade de Nova Gales do Sul) Os astrónomos que usam a visão ultravioleta do Telescópio Espacial Hubble da NASA capturaram uma das maiores imagens panorâmicas

Adolescentes descobrem novo tipo de objeto astronômico

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Alunos do ensino médio na Itália descobriram um estranho objeto durante o projeto EXTraS, dedicado a uma busca sistemática por variabilidade nos dados de arquivo do satélite XMM-Newton. Depois que os estudantes apresentaram suas descobertas aos cientistas,  uma análise feita  por Sandro Mereghetti, do Instituto Nacional de Astrofísica em Milão, e seus colegas mostrou que a luminosidade do objeto é significativamente maior do que é comumente observado em erupções estelares de tão curta duração, deixando em aberto a possibilidade de outras interpretações. Nova classe? Estrelas podem emitir chamas de intensa radiação de raios-X. Em particular, uma estrela sob a influência de um buraco negro próximo ou uma estrela de nêutrons vizinha pode produzir chamas extremamente brilhantes e breves. Em busca de tais objetos, uma equipe de estudantes em seu último ano do ensino médio em Saronno, na Itália, analisou dados do satélite XMM-Newton, identificando um objeto no centro do aglomera

A incrível tempestade planetária que mudou a face de Marte

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Marte como costumamos ver nas fotos (esquerda) e Marte hoje, depois de uma tempestade global que já dura dois meses.[Imagem: NASA] Marte sob tempestade Quando uma tempestade em Marte desligou o robô Opportunity, em 10 de Junho passado, ninguém imaginava que o fenômeno atingisse as proporções que se vê agora. A NASA compilou imagens de suas sondas em órbita para compor um novo mapa planetário que mostra um Marte totalmente diferente do que estamos acostumados. A boa notícia é que justamente agora estão surgindo os primeiros indícios de que a tempestade de poeira global está se acalmando - mais poeira está saindo da atmosfera do que está sendo levantada do solo. Isso aumenta a expectativa de que o robô marciano, de 15 anos de idade, possa "telefonar para casa". É impossível saber como o rover foi afetado até que ele se comunique. Mas a equipe observa que há motivos para ser otimista: eles realizaram vários estudos sobre o estado das baterias do O

Sob o arco celeste

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Nesta imagem , obtida pelo Embaixador Fotográfico do ESO Petr Horálek, podemos ver o arco brilhante da Via Láctea estendendo-se ao longo do céu por cima do Observatório de La Silla do ESO, no Chile. No solo vemos a cúpula do telescópio óptico de 3,6 metros do ESO (à direita) e a antena prateada do telescópio submilimétrico Sueco-ESO (à esquerda). Apesar de ter sido desativado em 2003 para dar lugar aos instrumentos mais avançados do APEX e do ALMA, o telescópio Sueco-ESO parece ainda olhar para o céu, talvez na esperança de ter outra oportunidade de explorar os mistérios do Universo. A Via Láctea domina esta imagem, mostrando claramente porque é que La Silla é um dos melhores locais de observação astronômica do mundo, famoso pelos seus céus negros e límpidos. No alto do arco encontra-se uma estrutura proeminente chamada Nebulosa de Gum. Assim como outras regiões semelhantes situadas ao longo da faixa da Via Láctea, este objeto é uma nebulosa de emissão, onde o gás resplande

Estrutura Interna de Ceres

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Esse conceito artístico tem o intuito de resumir o nosso entendimento atual sobre como o interior de Ceres pode ser estruturado, com base nos dados da missão Dawn, da NASA.  Usando informações sobre a gravidade e a topografia de Ceres, os cientistas descobriram que Ceres é diferenciado, o que significa que ele tem camadas de composição distintas em diferentes profundidades.  A camada mais interna, o “manto”, é dominado por rochas hidratadas, como argilas.   A camada externa, a crosta com uma espessura de 40 km, é uma mistura de gelo, sais e minerais hidratados.  Entre as duas existe uma camada que pode conter um pouco de líquido rico em sais, uma salmoura. Ela se estende no mínimo por 100 km. As observações da Dawn não podem “ver” abaixo dos 100 km. Então, não possível dizer se o interior profundo de Ceres contém mais líquido ou um núcleo de material mais denso rico em metal.  A missão da Dawn, é gerenciada pelo JPL para o Science Mission Directorate da NASA em Washington. 

Você não vai acreditar na atmosfera do planeta mais quente já descoberto

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Exoplanetas podem orbitar muito perto de sua estrela hospedeira. Quando, além disso, tal estrela é muito mais quente do que o nosso sol, então temos um caso como o do KELT-9b, o planeta mais quente já descoberto. Identificado ano passado por astrônomos americanos, agora, uma equipe internacional liderada por pesquisadores da Universidade de Genebra e da Universidade de Berna (Suíça) descobriu a presença de vapores de ferro e titânio na atmosfera do exoplaneta. A detecção destes metais pesados foi possível graças à temperatura de superfície do planeta, que atinge mais de 4.000 graus Celsius. O planeta KELT-9 é uma estrela localizada a 650 anos-luz da Terra, na constelação de Cisne. Com uma temperatura de mais de 10.000 graus Celsius, é quase duas vezes mais quente que o sol. A estrela é orbitada por um gigante de gás, o KELT-9b, que está 30 vezes mais próximo dela do que a distância da Terra ao sol. Devido a essa proximidade, ele a circunda em 36 horas e possui uma superfí

Nada de especial sobre os ingredientes que compõem o nosso Sistema Solar

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A impressão de um artista de uma estrela anã branca compacta cercada por um disco de detritos puxado depois que ele esgotou seu combustível nuclear. Estudar esse material em sistemas próximos mostra a composição da Terra e seus planetas irmãos não é incomum. Imagem: NASA / JPL-Caltech   Uma análise feita de 18 sistema planetários num intervalo de 456 anos-luz de distância da Terra, mostrou que os elementos usados para montar esses sistemas são muito similares àqueles encontrados na vizinhança da Terra, indicando que a composição é bem similar à da Terra, disseram os pesquisadores. “É muito difícil examinar esses objetos remotos diretamente”, disse Siyi Xu do Observatório Gemini no Havaí. “Devido à grande distância envolvida, suas estrelas tendem a drenar qualquer sinal eletromagnético, como luz ou ondas de rádio. Então é necessário usar outros métodos”. A solução foi estudar estrelas do tipo anãs brancas, que representam o final da vida de estrelas parecidas com o Sol

Centenas de galáxias escondidas atrás do brilho de um quasar

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Uma imagem de raio X de um quasar brilhante, à esquerda, e uma visão óptica ampliada mostrando a galáxia central de um aglomerado anteriormente não visto. Imagem: Taweewat Somboonpanyakul Uma nova pesquisa mostra que um quasar, que é 46 bilhões de vezes mais brilhante que o Sol, não é um lobo solitário como os astrônomos pensavam. Pesquisadores do MIT descobriram que o quasar PKS 1353-341, é brilhante assim pois ele drena a luz de centenas de galáxias que estão no aglomerado de galáxias ao seu redor.   Michael McDonald, um professor assistente de física no Kavli Institute of Astrophysics and Space Research do MIT, escreveu no Astrophysical Journal que o aglomerado anteriormente invisível tem uma massa equivalente a 690 trilhões de sóis. Por comparação, a Via Láctea tem cerca de 400 bilhões de vezes a massa do Sol. O buraco negro supermassivo no coração do PKS 1353-341 aparentemente está consumindo uma grande quantidade de material do disco de detritos ao redor, aquecendo-

Encontrado BURACOS NEGROS de massa INTERMÉDIA

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O levantamento COSMOS Legacy mostra dados que forneceram evidências para a existência de buracos negros de massa intermédia. Crédito: raios-X - NASA/CXC/ICE/M. Mezcua et al.; infravermelho - NASA/JPL-Caltech; ilustração - NASA/CXC/A. Hobart A descoberta destes elusivos buracos negros de massa intermédia pode ajudar os astrónomos a melhor compreender as " sementes " dos maiores buracos negros do Universo primitivo. A nova investigação surge de dois estudos separados, cada um usando dados do Observatório de raios - X Chandra da NASA e de outros telescópios. Os buracos negros que contêm entre cem e várias centenas de milhares de vezes a massa do Sol são chamados buracos negros de " massa intermédia " ( IMBHs, singla inglesa para " intermediate mass black holes " ). Uma equipa de cientistas usou uma grande campanha de pesquisa chamada Chandra COSMOS - Legacy para estudar galáxias anãs que contêm menos de 1% das estrelas na nossa Via Láctea ( COSMOS é

Cientistas utilizam IA para saber mais sobre os mistérios da matéria escura

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Há aproximadamente uma década, os cientistas descobriram um brilho interessante bem do meio da nossa galáxia. Na época, eles achavam que podia se tratar de raios gama sendo emitidos da matéria escura que estava se destruindo sozinha. Uma hipótese - que, aliás, seria ótima se fosse comprovada - é que este brilho seria simplesmente a matéria escura enviando raios gama em direção à galáxia. Se isso fosse verdade, poderia ser possível provar a existência da matéria escura. Mas, calma, não se anime muito.Acontece que um novo estudo desenvolvido pela Universidade de Amsterdã e Universidade de Grenoble Alpes indica que pode ser que este brilho seja, na verdade, um indicativo das estrelas que estão por perto.   E esta ideia não surgiu do nada: os pesquisadores utilizaram uma inteligência artificial com machine learning, criando um conjunto de algoritmos para que o sistema conseguisse identificar as especificações exatas de um campo de raios gama brilhando no espaço. Não é a

6 fatos extremos sobre as estrelas de nêutrons

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As estrelas de nêutrons estão entre os objetos mais extremos do universo. Elas são formadas quando estrelas massivas, com cerca de oito vezes a massa do Sol, estão em seus últimos momentos de vida. Enquanto a maior parte do material da estrela é expelido para o universo em uma supernova, seu núcleo colapsa para criar uma estrela de nêutrons, a forma mais densa de matéria observável no universo. A gravidade é tão forte nestes objetos que ela pressiona o material sobre si mesmo com tanta força que os prótons e os elétrons se combinam para produzir nêutrons – daí o nome “estrela de nêutrons”. As estrelas de nêutrons mantêm sua massa extremamente densa – de cerca de 1,5 vezes a massa do Sol – dentro de um diâmetro entre 20 e 30 quilômetros (a imagem do item 2 mostra o tamanho de uma estrela de nêutrons comparado com o da cidade canadense de Montreal). Elas são tão densas que uma única colher de chá de seu material pesaria um bilhão de toneladas. O site Simmetry Magazine seleciono

Estrelas Anãs Negras: O Fim (Teórico) da Evolução Estelar

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 Telescópio Espacial Hubble da NASA captura um campo de cascas estelares. Essas antigas anãs brancas têm entre 12 e 13 bilhões de anos, apenas um pouco mais jovens que o próprio universo. Em teoria, as anãs brancas acabarão por deixar de emitir luz e calor e tornar-se anãs negras.Crédito: NASA e H. Richer (Universidade de British Columbia). O último estágio da evolução estelar é uma anã negra. Uma vez que não emitem calor ou luz, esses objetos constituíam um desafio para serem detectados se eles realmente existissem atualmente.  No entanto, com menos de 14 mil milhões de anos, o universo ainda é demasiado jovem para ter criado quaisquer anãs negras!  A estrela que não tenha massa necessária para explodir em supernova tornar-se-á uma anã branca, uma estrela "morta" que queimou todo o seu hidrogénio e hélio. Mas a anã branca permanece quente durante algum tempo. Depois de passar tempo suficiente, todo o calor residual será irradiado para fora da estrela. Já sem emit