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NASA restaura capacidade de operação da sonda Voyager 2

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A NASA restaurou a Voyager 2 com o uso de engenharia de forma remota. Atualmente ela está a, aproximadamente, 18,5 bilhões de quilômetros de distância da Terra. A sonda ficou on-line novamente e retoma a missão de coletar dados científicos no sistema solar e espaço interestelar. O anúncio da volta às atividades foi feito também na conta do Twitter da Voyager. As sondas Voyager 1 e 2 foram lançadas em 1977. Elas colaboraram para mudar nosso entendimento do Sistema Solar e mais recentemente do espaço além dele. De acordo com declaração da NASA, atualizada no dia 5 deste mês, a sonda voltou a coletar informações e a equipe de cientistas avaliava o estado dos instrumentos. O reparo da Voyager é complexo, uma vez que são necessárias 17 horas para fazer a comunicação entre Terra e Voyager 2.  Por isso, uma confirmação de comando enviado à sonda leva 34 horas. A sonda é o objeto mais distante no espaço, feito por seres humanos. Falha No dia 25 de janeiro a NASA informou qu

E se pudéssemos ouvir o Sol? O que escutaríamos daqui da Terra?

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A uma distância de 149.600.000 km da Terra, o Sol arde a uma temperatura superficial de 5.500 °C, aproximadamente. Para nós, ele é apenas um círculo amarelo no céu que ilumina o dia, silenciosamente. No entanto, a estrela seria incrivelmente barulhenta para nós se pudéssemos ouvi-la em ação. Como o som não se propaga no vácuo do espaço, é impossível ouvir qualquer ruído vindo do Sol. Mas isso não significa que o astro do Sistema Solar seja silencioso: se pudéssemos alterar as leis da física por um instante e fazer com que os sons do Sol chegassem até nós, ficaríamos surpresos. Nessa realidade alternativa, o Sol seria uma máquina perpétua de ruído branco, estridente e com alta intensidade. "O Sol é extraordinariamente alto", diz o especialista em heliofísica Craig DeForest. Em um tópico do Reddit, ele respondeu como seria se pudéssemos ouvir a estrela e, com base em alguns cálculos rápidos, a resposta pode ser resumida em: o Sol é ensurdecedor; afinal, trata-se

Esta estrela está literalmente arrastando o espaço-tempo atrás de si

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O efeito foi previsto por Einstein e detectado de forma muito pequena na Terra, mas um sistema muito distante arrasta consigo o espaço-tempo de forma muito mais evidente. A tecnologia e as características de um sistema binário permitem que astrônomos façam o registro do que Einstein havia previsto. Mas, talvez, nem ele soubesse que um dia o arrasto de referenciais seria observado. O arrasto de referenciais é uma das previsões da teoria geral da relatividade de Einstein. De acordo com ela, qualquer corpo em rotação arrasta consigo o tecido do espaço-tempo próximo a si. O efeito do arrasto de referenciais é tão pequeno que, normalmente, não é percebido. Para se ter uma ideia, esse efeito gravitomagnético provocado pela rotação da Terra, precisa de um satélite como o Gravity Probe B para ser observado. Além disso, a detecção de alteração de graus é de 40 milissegundos de arco por ano, o equivalente a, aproximadamente, um grau a cada 100 mil anos. Um exemplo mais evidente

Encontrados "ecos" no espaço que contrariam a teoria da relatividade de Einstein

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 Stephen Hawking elaborou em 1974 argumentos teóricos sobre buracos negros que contrariam a teoria da relatividade geral de Albert Einstein. Essas ideias sugerem a existência de algo chamado “radiação Hawking”, até hoje controversa, já que as propostas de Einstein se provaram estar corretas em muitas ocasiões a partir de observações espaciais. Mas isso pode estar prestes a mudar graças a uma nova detecção de ondas gravitacionais. Quando duas estrelas de nêutrons colidiram e criaram um poderoso tremor no universo, suas ondas gravitacionais viajaram pelo espaço até que cientistas puderam detectá-las na Terra, em 2017. Isso aparentemente validava a teoria da relatividade geral. Mas, agora, examinando as gravações dessas ondas, uma dupla de físicos acredita que encontrou evidências de que surgiu ali um buraco negro que, na verdade, violaria o modelo de Einstein. Einsten x Hawking Na relatividade geral, os buracos negros são singularidades infinitamente compactadas, cercada

Quantas estrelas eventualmente colidem como buracos negros? O Universo dá uma estimativa

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Impressão de artista que mostra as colisões de dois buracos negros, parecidas àquelas detetadas pelos detetores de ondas gravitacionais LIGO e Virgo. Crédito: LIGO/Caltech/MIT/Universidade Estatal de Sonoma (Aurore Simonnet) Desde o avanço na astronomia de ondas gravitacionais em 2015, que os cientistas foram capazes de detetar mais de uma dúzia de pares de buracos negros - conhecidos como buracos negros binários - graças às suas colisões. No entanto, os cientistas ainda debatem quantos destes buracos negros nascem a partir das estrelas e como são capazes de se aproximar o suficiente para uma colisão durante a vida útil do nosso Universo. Agora, um novo e promissor estudo desenvolvido por um astrofísico da Universidade de Vanderbilt poderá dar-nos um método para encontrar o número de estrelas disponíveis na história do Universo que colidem como buracos negros binários. A investigação, publicada na revista The Astrophysical Journal Letters, vai ajudar futuros cientistas

Buraco negro da Via Láctea tem bolhas de gás que um dia já foram estrelas

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Bolhas orbitam o buraco negro da galáxia. Descoberta foi publicada em artigo no início da janeiro. No centro da nossa galáxia, a Via Láctea, existe um buraco negro supermassivo com a massa equivalente a 4 milhões de sóis. Esse fato parece ser a regra no universo, todas as galáxias devem abrigar um buraco negro supermassivo no seu centro. Algumas galáxias aparentemente possuem até mais de um buraco negro, sugerindo que no passado tenha havido uma colisão entre duas galáxias. O estranho, no caso da Via Láctea, é que ele não é tão massivo quanto nas outras galáxias. Além de ser um caso de buraco negro supermassivo, nem tão super assim, o buraco negro central de nossa galáxia é bastante pacífico. Diferente da maioria dos outros casos, o "Sgr A*", como o buraco negro no centro da Via Láctea é chamado, permanece adormecido a maior parte do tempo. Isso é um indicativo que não há muito material para ser engolido, pois somente nesses momentos ele pode ser detectado através

Recém-descoberto, esse é o planeta mais inabitável pelo ser humano

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Enquanto buscamos por novos planetas e galáxias,que possam comportar a raça humana, encontramos alguns lugares, um tanto quanto peculiares no caminho. Recentemente, um pequeno telescópio detectou o planeta mais inabitável pelo ser humano. Para se ter uma ideia, o gigante gasoso tem temperaturas tão extremas, que chega a deixar um rastro com moléculas de hidrogênio, por onde passa. Além disso, pesquisadores estudam os pesquisadores também estudam os equipamentos, utilizados na descoberta para aprender mais sobre ele. Você não vai querer morar em um lugar assim Graças a pequenos telescópios, pudemos encontrar o planeta mais inabitável já encontrado pelo ser humano. Com isso, pesquisadores estão utilizando o equipamento veterano da NASA par aprender mais sobre ele. Até o momento, ele é conhecido como KELT-9b. Além disso, o gigante gasoso pode se parecer com Júpiter, mas não se engane, ele é tão quente, que parece despejar lágrimas de hidrogênio, conforme orbita sua estrel

A gigantesca estrela Betelgeuse está agindo de maneira esquisita em uma escala sem precedentes

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A famosa estrela supergigante vermelha Betelgeuse tem agido de uma forma muito esquisita, totalmente sem precedentes, e os astrônomos estão confusos: será que ela está morrendo, ou seria alguma outra coisa? Boom, supernova A Betelgeuse está se “aproximando” do fim de sua vida: estima-se que irá explodir em uma supernova – em uma magnífica detonação que pode ser mais brilhante que a lua e visível até mesmo no céu diurno – nos próximos 100.000 anos. Pode parecer muito, mas garanto que isso é pouco em termos astronômicos. Antes de chegar lá, no entanto, a estrela irá encolher e colapsar em si mesma. Será que isso está acontecendo agora mesmo? Ano passado, a supergigante vermelha era a 10ª estrela mais brilhante no céu. Nos últimos meses, porém, seu brilho tem diminuído tanto que sua colocação caiu 14 posições: Betelgeuse é no momento a 24ª. Perdendo brilho Os astrônomos Edward F. Guinan e Richard J. Wasatonic da Universidade Villanova (Pensilvânia, EUA) anunc

ALMA observa o belo resultado de uma “batalha estelar”

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Com o auxílio do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), do qual o ESO é parceiro, os astrônomos descobriram uma peculiar nuvem de gás que resultou do confronto entre duas estrelas. Uma das estrelas cresceu tanto que engoliu a outra que, por sua vez, espiralou em direção à sua companheira levando-a a libertar as suas camadas mais exteriores. Tal como os humanos, as estrelas modificam-se com a idade, acabando por morrer. No caso do Sol e de outras estrelas como a nossa, esta modificação passa por uma fase em que, depois de queimar todo o hidrogênio em seu núcleo, ela se transforma em uma grande e brilhante estrela gigante vermelha. Eventualmente, a estrela moribunda perde as suas camadas externas, deixando para trás seu núcleo quente e denso ao qual chamamos anã branca. “O sistema estelar HD101584 é especial no sentido em que o seu ‘processo de morte' terminou prematuramente de forma dramática quando uma companheira de pequena massa bastante próxima se vi

Nova missão da ESA para estudar o Sol

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Animação da Solar Orbiter observando o Sol através de aberturas no seu escudo de calor. Crédito: ESA/ATG medialab A sonda Solar Orbiter vai orbitar a nossa estrela mais próxima, o Sol, observando-a de perto. Capturará as primeiras imagens diretas dos seus polos, enquanto estuda a heliosfera interna - a região em forma de bolha em redor do Sol criada pelo fluxo de partículas carregadas e energizadas libertadas no vento solar. No seu ponto mais próximo, a Solar Orbiter estará a cerca de 42 milhões de quilómetros do Sol: mais perto do que o escaldante planeta Mercúrio, pouco mais de um-quarto da distância média entre a Terra e o Sol, e mais perto do que qualquer sonda europeia na história. Para a colocar nesta órbita única no centro do Sistema Solar, aproximando-se dos polos do Sol em vez de orbitar num plano "achatado", como os planetas, as equipas no controlo da missão em Darmstadt, Alemanha, planearam um percurso complexo. Implantação solar A Solar