Recém-descoberto, esse é o planeta mais inabitável pelo ser humano
Enquanto buscamos por novos
planetas e galáxias,que possam comportar a raça humana, encontramos alguns
lugares, um tanto quanto peculiares no caminho. Recentemente, um pequeno
telescópio detectou o planeta mais inabitável pelo ser humano.
Para se ter uma ideia, o
gigante gasoso tem temperaturas tão extremas, que chega a deixar um rastro com
moléculas de hidrogênio, por onde passa. Além disso, pesquisadores estudam os
pesquisadores também estudam os equipamentos, utilizados na descoberta para
aprender mais sobre ele.
Você
não vai querer morar em um lugar assim
Graças a pequenos
telescópios, pudemos encontrar o planeta mais inabitável já encontrado pelo ser
humano. Com isso, pesquisadores estão utilizando o equipamento veterano da NASA
par aprender mais sobre ele. Até o momento, ele é conhecido como KELT-9b. Além
disso, o gigante gasoso pode se parecer com Júpiter, mas não se engane, ele é
tão quente, que parece despejar lágrimas de hidrogênio, conforme orbita sua
estrela. E claro, como era de se esperar, sua estrela também possui
temperaturas assustadoras.
Na Terra, podemos encontrar
dias quentes. Mas no KELT-9b, o dia se torna insuportável. Pelo menos, para
nós, os humanos. Por lá, a temperatura consegue alcançar a marca de de mais de
2.282 ºC. Enquanto isso, a face oposta à estrela hospedeira alcança
impressionantes 4.315 ºC do lado "diurno". Dessa forma, há moléculas
que só são capazes de se recuperar quando chegam ao lado "noturno" do
KELT-9b.
Mas não vá pensando que é uma
boa ideia visitar o lado "noturno" do planeta. De fato, ele consegue
ser tão quente, que ultrapassa, com folga, a temperatura de certas estrelas.
Por exemplo, a Estrela de Barnard, uma anã vermelha, consegue chegar em cerca
de 1.723 °C. Dito isso, não à toa, vapores de ferro e titânio foram encontrados
na atmosfera do planeta, algo que até então, era típico de estrelas. "Esse
tipo de planeta é tão extremo em temperatura que é um pouco separados de muitos
outros exoplanetas", disse Megan Mansfield, pesquisadora da Universidade
de Chicago, e uma das principais autoras do estudo acerca do KELT-9b.
Esse
não é o único planeta impossível de se viver
Ainda que nenhum planeta seja
tão quente quanto o KELT-9b, existem outros "Júpiteres" quentes e
ultra quentes espalhados pelo universo. Contudo, o planeta leva esse nome por
ter sido encontrado pelo Kilodegree Extremely Little Telescope (KELT), um
sistema de observação astronômico formado por dois pequenos telescópios que
buscam exoplanetas na órbita de estrelas brilhantes. No entanto, para os
estudos na Universidade de Chicago, utilizaram o telescópio Spitzer, da NASA.
Com isso, por meio do Spitzer, foi possível utilizar o recurso da luz
infravermelha. Dessa forma, até mesmo as variações mais sutis de temperatura
puderam ser observadas durante horas e mais horas.
Por fim, o KELT-9b pode até
ser três vezes mais que Júpiter, mas possui apenas a metade da densidade nosso
maior vizinho. Além disso, o KELT-9b fica 30 vezes mais perto da KELT-9, sua
estrela hospedeira, do que a Terra fica do Sol. Dessa forma, isso pode explicar
as temperaturas tão extremas, já que a superfície da KELT-9 tem 9.726 ºC, quase
o dobro do Sol.
Fontes: Fatos Desconhecidos
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