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Eclipse solar nos Emirados Árabes Unidos

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  Crédito e direitos autorais: Joshua Cripps O que está acontecendo atrás daquele camelo? Um eclipse parcial do sol. Cerca de seis semanas e meia atrás, a Lua passou completamente em frente ao Sol, como vista de uma banda estreita na Terra . Apesar de (certamente) muitos camelos estarem localizados nessa faixa estreita , apenas um se viu estacionado entre essa câmera, a Lua distante e o Sol ainda mais distante . Para criar essa superposição impressionante , porém, fizemos uma viagem bem planejada aos Emirados Árabes Unidos, alinhamentos cuidadosos e horários precisos no dia do eclipse. Embora a imagem em destaque resultante mostre um nascer do sol parcialmente eclipsado , a Lua apareceu completamente envolvida pelo Sol em um eclipse anular conhecido como anel de fogo . A dispersão direta da luz solar, dominada pela difração da mecânica quântica , confere aos cabelos de camelo e à corda um brilho incomum. O próximo eclipse solar também é um eclipse anular e ocorrerá em junho pró

NGC 7331

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Crédito e licença de imagem de close-up  :  ESA / Hubble e NASA / D. Milisavljevic (Universidade de Purdue) A grande e bela galáxia espiral NGC 7331 é frequentemente apresentada como um análogo à nossa Via Láctea . A cerca de 50 milhões de anos-luz de distância na constelação do norte de Pegasus , o NGC 7331 foi reconhecido no início como uma nebulosa espiral e é na verdade uma das galáxias mais brilhantes que não estão incluídas no famoso catálogo do século XVIII de Charles Messier . Como o disco da galáxia está inclinado à nossa linha de visão, longas exposições telescópicas geralmente resultam em uma imagem que evoca um forte senso de profundidade.  Este close do Telescópio Espacial Hubbleabrange cerca de 40.000 anos-luz. Os magníficos braços em espiral da galáxia apresentam pistas de poeira obscurecedoras, aglomerados azulados brilhantes de estrelas jovens maciças e o brilho avermelhado das regiões ativas de formação de estrelas. As brilhantes regiões centrais amarelada

Gum 26 – um belo berçário estelar da via láctea

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A Via Láctea contém muitas regiões de formação estelar - áreas onde nascem novas estrelas a partir do colapso de nodos de gás e poeira. Uma destas regiões, a Gum 26, pode ser vista nesta imagem obtida com o instrumento FORS instalado no Very Large Telescope do ESO, no Chile. A Gum 26 se localiza a cerca de 20 000 anos-luz de distância na constelação austral da Vela e é conhecida como uma região HII ou nebulosa de emissão, um local onde a intensa radiação ultravioleta emitida por estrelas recém-nascidas ioniza o hidrogênio gasoso circundante, resultando na emissão de um tênue brilho rosa. Ao observar estrelas jovens neste ambiente, os astrônomos podem aprender mais sobre as condições que lhes dão origem e estudar como é que estas estrelas influenciam o seu meio cósmico. Esta imagem foi criada dentro do programa Jóias Cósmicas do ESO, uma iniciativa que visa obter imagens de objetos interessantes, intrigantes ou visualmente atrativos, utilizando os telescópios do ESO, para ef

Novas pistas sobre o surgimento da nebulosa Sh 2-296

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Nebulosa Sh 2-296 está situada às margens de uma nuvem de poeira interestelar mais densa e maior chamada nebulosa da Gaivota ( acima ) Bob Franke Um grupo de pesquisadores do Brasil e da França propôs uma hipótese para explicar o surgimento da nebulosa Sh 2-296, distante cerca de 3.800 anos-luz da Terra. Segundo eles, foram as sucessivas explosões de estrelas com massa dezenas de vezes superior à do Sol ocorridas nos últimos 6 milhões de anos que contribuíram para o fenômeno. Nebulosas, ou nuvens interestelares, são regiões da Via Láctea com grandes concentrações de gás e poeira. São tão densas que podem impedir que um observador na Terra veja a luz das estrelas situadas atrás delas. Elas também são extremamente frias, com temperaturas que podem chegar a -250 graus Celsius. Essas condições favorecem a aglomeração de gás e poeira, que, a partir de certa densidade, passam a se agregar sob ação da gravidade formando fragmentos cada vez maiores – esse processo origina novas est

NASA restaura capacidade de operação da sonda Voyager 2

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A NASA restaurou a Voyager 2 com o uso de engenharia de forma remota. Atualmente ela está a, aproximadamente, 18,5 bilhões de quilômetros de distância da Terra. A sonda ficou on-line novamente e retoma a missão de coletar dados científicos no sistema solar e espaço interestelar. O anúncio da volta às atividades foi feito também na conta do Twitter da Voyager. As sondas Voyager 1 e 2 foram lançadas em 1977. Elas colaboraram para mudar nosso entendimento do Sistema Solar e mais recentemente do espaço além dele. De acordo com declaração da NASA, atualizada no dia 5 deste mês, a sonda voltou a coletar informações e a equipe de cientistas avaliava o estado dos instrumentos. O reparo da Voyager é complexo, uma vez que são necessárias 17 horas para fazer a comunicação entre Terra e Voyager 2.  Por isso, uma confirmação de comando enviado à sonda leva 34 horas. A sonda é o objeto mais distante no espaço, feito por seres humanos. Falha No dia 25 de janeiro a NASA informou qu

E se pudéssemos ouvir o Sol? O que escutaríamos daqui da Terra?

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A uma distância de 149.600.000 km da Terra, o Sol arde a uma temperatura superficial de 5.500 °C, aproximadamente. Para nós, ele é apenas um círculo amarelo no céu que ilumina o dia, silenciosamente. No entanto, a estrela seria incrivelmente barulhenta para nós se pudéssemos ouvi-la em ação. Como o som não se propaga no vácuo do espaço, é impossível ouvir qualquer ruído vindo do Sol. Mas isso não significa que o astro do Sistema Solar seja silencioso: se pudéssemos alterar as leis da física por um instante e fazer com que os sons do Sol chegassem até nós, ficaríamos surpresos. Nessa realidade alternativa, o Sol seria uma máquina perpétua de ruído branco, estridente e com alta intensidade. "O Sol é extraordinariamente alto", diz o especialista em heliofísica Craig DeForest. Em um tópico do Reddit, ele respondeu como seria se pudéssemos ouvir a estrela e, com base em alguns cálculos rápidos, a resposta pode ser resumida em: o Sol é ensurdecedor; afinal, trata-se

Esta estrela está literalmente arrastando o espaço-tempo atrás de si

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O efeito foi previsto por Einstein e detectado de forma muito pequena na Terra, mas um sistema muito distante arrasta consigo o espaço-tempo de forma muito mais evidente. A tecnologia e as características de um sistema binário permitem que astrônomos façam o registro do que Einstein havia previsto. Mas, talvez, nem ele soubesse que um dia o arrasto de referenciais seria observado. O arrasto de referenciais é uma das previsões da teoria geral da relatividade de Einstein. De acordo com ela, qualquer corpo em rotação arrasta consigo o tecido do espaço-tempo próximo a si. O efeito do arrasto de referenciais é tão pequeno que, normalmente, não é percebido. Para se ter uma ideia, esse efeito gravitomagnético provocado pela rotação da Terra, precisa de um satélite como o Gravity Probe B para ser observado. Além disso, a detecção de alteração de graus é de 40 milissegundos de arco por ano, o equivalente a, aproximadamente, um grau a cada 100 mil anos. Um exemplo mais evidente

Encontrados "ecos" no espaço que contrariam a teoria da relatividade de Einstein

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 Stephen Hawking elaborou em 1974 argumentos teóricos sobre buracos negros que contrariam a teoria da relatividade geral de Albert Einstein. Essas ideias sugerem a existência de algo chamado “radiação Hawking”, até hoje controversa, já que as propostas de Einstein se provaram estar corretas em muitas ocasiões a partir de observações espaciais. Mas isso pode estar prestes a mudar graças a uma nova detecção de ondas gravitacionais. Quando duas estrelas de nêutrons colidiram e criaram um poderoso tremor no universo, suas ondas gravitacionais viajaram pelo espaço até que cientistas puderam detectá-las na Terra, em 2017. Isso aparentemente validava a teoria da relatividade geral. Mas, agora, examinando as gravações dessas ondas, uma dupla de físicos acredita que encontrou evidências de que surgiu ali um buraco negro que, na verdade, violaria o modelo de Einstein. Einsten x Hawking Na relatividade geral, os buracos negros são singularidades infinitamente compactadas, cercada

Quantas estrelas eventualmente colidem como buracos negros? O Universo dá uma estimativa

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Impressão de artista que mostra as colisões de dois buracos negros, parecidas àquelas detetadas pelos detetores de ondas gravitacionais LIGO e Virgo. Crédito: LIGO/Caltech/MIT/Universidade Estatal de Sonoma (Aurore Simonnet) Desde o avanço na astronomia de ondas gravitacionais em 2015, que os cientistas foram capazes de detetar mais de uma dúzia de pares de buracos negros - conhecidos como buracos negros binários - graças às suas colisões. No entanto, os cientistas ainda debatem quantos destes buracos negros nascem a partir das estrelas e como são capazes de se aproximar o suficiente para uma colisão durante a vida útil do nosso Universo. Agora, um novo e promissor estudo desenvolvido por um astrofísico da Universidade de Vanderbilt poderá dar-nos um método para encontrar o número de estrelas disponíveis na história do Universo que colidem como buracos negros binários. A investigação, publicada na revista The Astrophysical Journal Letters, vai ajudar futuros cientistas

Buraco negro da Via Láctea tem bolhas de gás que um dia já foram estrelas

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Bolhas orbitam o buraco negro da galáxia. Descoberta foi publicada em artigo no início da janeiro. No centro da nossa galáxia, a Via Láctea, existe um buraco negro supermassivo com a massa equivalente a 4 milhões de sóis. Esse fato parece ser a regra no universo, todas as galáxias devem abrigar um buraco negro supermassivo no seu centro. Algumas galáxias aparentemente possuem até mais de um buraco negro, sugerindo que no passado tenha havido uma colisão entre duas galáxias. O estranho, no caso da Via Láctea, é que ele não é tão massivo quanto nas outras galáxias. Além de ser um caso de buraco negro supermassivo, nem tão super assim, o buraco negro central de nossa galáxia é bastante pacífico. Diferente da maioria dos outros casos, o "Sgr A*", como o buraco negro no centro da Via Láctea é chamado, permanece adormecido a maior parte do tempo. Isso é um indicativo que não há muito material para ser engolido, pois somente nesses momentos ele pode ser detectado através