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O experimento de física pode destruir a galáxia: astrônomo

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Se você acha que seu dia está sendo ruim lembre-se que repentinamente podemos desaparecer do universo por um experimento científico que deu errado.   Isso é de acordo com o ex-presidente de astronomia de Harvard Avi Loeb — notório por insistir que vários fenômenos espaciais podem ser evidências de vida alienígena — que afirmou em um artigo de opinião na Scientifc American que um gigantesco acelerador de partículas avançado poderia criar uma explosão de energia escura capaz de destruir tudo na galáxia à velocidade da luz. Se quisermos sobreviver, diz ele, devemos no envolver em algum tipo de diplomacia interestelar o mais rápido possível.  “Uma maneira de evitar uma catástrofe cósmica desse tipo é estabelecer um tratado interestelar, semelhante ao Tratado de Proibição de Testes Nucleares, assinado pela primeira vez em 1963 pelos governos da União Soviética, do Reino Unido e dos Estados Unidos”, escreveu Loeb.  Ameaça Distante É claro que isso provavelmente não é uma preocupação urgente.

Ingenuity voa pela primeira vez em Marte

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                              No dia 19 de abril de 2021, o helicóptero marciano Ingenuity, transportado na barriga do rover Perseverance, tornou-se o primeiro veículo aéreo na história da humanidade a fazer um voo motorizado e controlado noutro planeta. Os dados do altímetro indicam que o Ingenuity subiu até à sua altitude máxima prevista de 3 metros e pairou de modo estável durante 30 segundos. De seguida, desceu, pousando novamente na superfície de Marte após registar um total de 39,1 segundos de voo. Crédito: NASA, JPL-Caltech

A Bela Nebulosa de Emissão DG121

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  A Foto mostra DG121 , uma região HII — nuvem de hidrogênio ionizado — localizada na constelação da Popa (Puppis).  As regiões HII, um tipo de nebulosas de emissão, se formam quando estrelas jovens massivas emitem radiação ultravioleta suficiente para ionizar as nuvens de gás que as circundam. Estas regiões tendem a apresentar estruturas irregulares sem fronteiras definidas, o que lhes dá esta aparência nebulosa, mas fotogênica.   A estrela mais brilhante na região DG121 é a HD60068 e podemos vê-la no centro da imagem. Esta imagem foi obtida com o instrumento FORS 2 (FOcal Reducer and low dispersion Spectrograph 2) montado no Very Large Telescope do ESO no deserto chileno do Atacama. Este instrumento tem sido descrito pelos astrônomos como o “canivete suíço dos instrumentos do Paranal”, devido à sua capacidade de estudar muitos objetos astronômicos diferentes de muitas maneiras diferentes. Fonte: eso.org

Cientistas analisam dados da primeira imagem de um buraco negro

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  Tamanhos do horizonte de eventos para diferentes teorias da gravidade. Todos estes buracos negros provocam sombras escuras que são distinguíveis umas das outras pelo tamanho, mas apenas aquelas que caem na banda cinzenta são compatíveis com as medições de M87 de 2017 pelo EHT e, na imagem, o representado a vermelho, em baixo, é demasiado pequeno para ser um modelo viável para M87.  Crédito: Prashant Kocherlakota, Luciano Rezzolla (Universidade de Frankfurt e Colaboração EHT/ Fiks Film 2021 ) Físicos teóricos da Universidade de Frankfurt analisaram dados do buraco negro M87* como parte da colaboração EHT (Event Horizon Telescope) para testar a teoria da relatividade geral de Albert Einstein. Segundo os testes, o tamanho e a sombra de M87* está em excelente concordância como sendo de um buraco negro na relatividade geral, mas define restrições nas propriedades dos buracos negros noutras teorias. Em 2019, a colaboração EHT publicou a primeira imagem de um buraco negro localizado no cen

Cientistas descobrem galáxia espiral mais antiga já vista, aproximadamente de 12,4 bilhões de anos

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  Uma equipe de astrônomos japoneses, intrigados com a origem das galáxias pós Big Bang, traçou o caminho de volta no tempo, usando telescópios no Chile e descobriram uma galáxia com estrutura espiral que tem aproximadamente 12,4 bilhões de anos. A pesquisa da equipe foi publicada nesta sexta-feira (21) na Science. À primeira vista, ela parece o feixe de uma lanterna no meio do nevoeiro e, de certa forma, é. Para a descoberta, eles usaram o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), um instrumento fantástico para compreender as coisas mais antigas ( recentemente datou a idade do próprio universo com uma nova especificidade).  A galáxia nesta imagem deve ter se formado em 1,4 bilhão de anos após o Big Bang, na avaliação dos pesquisadores. A matriz detectou emissões de íons de carbono da galáxia.   De acordo com os autores do estudo, espera-se que essas protogaláxias — basicamente globos de gás e estrelas — tenham uma estrutura de disco giratório semelhante às galáxias que são

Em uma galáxia espiral distante na constelação de Virgem

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  Imagem de galáxia NGC 5037 contém uma riqueza de detalhes rara, graças a uma câmera especial instalada no Hubble em 2009 Galáxia NGC 5037: imagem revela as delicadas estruturas de gás e poeira em seu interior. Crédito: ESA/Hubble & Nasa, D. Rosario; agradecimento: L. Shatz Esta imagem mostra a galáxia espiral NGC 5037, localizada na constelação de Virgem. Ela foi documentada pela primeira vez por William Herschel em 1785. A NGC 5037 fica a cerca de 150 milhões de anos-luz de distância da Terra.  A foto mostra as delicadas estruturas de gás e poeira dentro da galáxia em detalhes extraordinários. Isso foi possível pela Wide Field Camera 3 (WFC3) do telescópio espacial Hubble, da Nasa/ESA, que coletou as exposições combinadas para criar esta imagem.  A WFC3 é uma câmera muito versátil. Como pode coletar luz ultravioleta, visível e infravermelha, ela fornece, assim, uma riqueza de informações sobre os objetos que observa. Ela foi instalada no Hubble por astronautas em 2009, duran

Pesquisadores investigam se buracos de minhoca podem existir no universo

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Buracos de minhoca são estruturas cósmicas capazes de ligar dois pontos distantes do universo. O conceito, que foi encenado no filme Interestelar (2014), ainda causa dúvidas entre pesquisadores. Eles são reais? alguns dizem que não, mas estudos apontam como eles podem surgir e do que precisam para serem estáveis. A teoria inicial vem do físico Nathan Rosen e também está presente na Teoria Geral da Relatividade, de Albert Einstein, publicada em 1915. Os cientistas estudaram equações que descrevem o buraco negro e perguntaram o que ele representava. Assim, eles descobriram que, pelo menos teoricamente, a superfície de um buraco negro pode funcionar como uma ponte que se conecta a uma outra parte do espaço.   No entanto, há dois desafios persistentes que impedem a formação de buracos de minhoca facilmente detectáveis ​​e humanamente utilizáveis: fragilidade e pequenez. Primeiro, segundo a relatividade geral, qualquer matéria que passa por um buraco de minhoca atua para fechar o túnel. Ass

Estudo descobre o que aconteceu no primeiro microssegundo do Big Bang

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  Pesquisadores da Universidade de Copenhague investigaram o que aconteceu com um tipo específico de plasma — a primeira matéria a existir — durante o primeiro microssegundo do Big Bang. Suas descobertas fornecem uma peça do quebra-cabeça para a evolução do universo, como o conhecemos hoje.   Cerca de 14 bilhões de anos atrás, nosso universo mudou de extremamente quente e denso para uma expansão radical — um processo que os cientistas chamam de Big Bang.   E mesmo sabendo que essa rápida expansão criou partículas, átomos, estrelas, galáxias e a vida como conhecemos hoje, os detalhes de como isso ocorreu ainda são desconhecidos.   Agora, um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Copenhague revela detalhes sobre como tudo começou.   “Estudamos uma substância chamada Plasma Quark-Gluon que era a única matéria, que existia durante o primeiro microssegundo do Big Bang. Nossos resultados contam uma história única de como o plasma evoluiu no estágio inicial do univ

Idade da estrela Matusalém é recalculada — e ela não é mais velha que o universo

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  A estrela Matusalém (Imagem: ReproduçãoNASA/GSFC/SkyView/DSS2) Nem sempre medições astronômicas são muito confiáveis, e o caso da estrela Matusalém é um ótimo exemplo. Ela fica a cerca de 200 anos-luz da Terra e intrigou a comunidade científica porque, de acordo com alguns cálculos, teria 14,5 bilhões de anos. O problema é que o Big Bang aconteceu há 13,8 bilhões de anos. Felizmente, novos estudos estão redefinindo a idade da estrela, chegando a números bem mais confortáveis, por assim dizer. Existem algumas formas de saber se uma estrela é muito antiga ou muito jovem, e uma delas é através da análise dos níveis de metalicidade. É que as estrelas são as produtoras de muitos dos elementos da tabela periódica, mas elas só começaram a produzir metais, como ferro, muito depois do Big Bang. Isso significa que, no início do universo, só havia hidrogênio e hélio.  Só em gerações de estrelas posteriores surgiriam as estrelas capazes de fundir metais em seus núcleos, e explodir em supern

Buracos negros supermassivos devoram gás como os seus irmãos mais pequenos

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  À medida que um buraco negro consumia uma estrela, os investigadores ficaram surpresos ao descobrir que exibia propriedades semelhantes à dos buracos negros de massa estelar, muito mais pequenos.  Crédito: Christine Daniloff, MI T No dia 9 de setembro de 2018, os astrónomos avistaram um flash de uma galáxia a 860 milhões de anos-luz de distância. A fonte foi um buraco negro supermassivo com cerca de 50 milhões de vezes a massa do Sol. Normalmente quieto, o gigante gravitacional acordou de repente para devorar uma estrela que passava num caso raro conhecido como evento de perturbação de marés. À medida que os detritos estelares caíam em direção ao buraco negro, libertou uma enorme quantidade de energia na forma de luz.  Investigadores do MIT, do ESO e de outras organizações usaram vários telescópios para vigiar o evento, identificado como AT2018fyk. Para sua surpresa, observaram que, à medida que o buraco negro supermassivo consumia a estrela, este exibia propriedades semelhantes às