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As Semelhanças Entre a Superfície do Asteroide Vesta e o Jardim da Sua Casa

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A sonda Dawn da NASA, recentemente chegou perto do asteroide Vesta e tem feito inúmeras imagens detalhadas de sua superfície. Essas imagens têm mostrado altos platôs, abismos, rochas, vales e milhares de crateras (como pode ser visto na imagem a direita). A foto da esquerda, contudo, foi feita muito mais perto da Terra, na verdade no jardim de uma casa próxima a Nevada, no Missouri. Essa imagem mostra meia dúzia de rastros e armadilhas inteligentemente construídos por um inseto chamado formiga-leão e por mariposas. Essas formigas do tipo formiga-leão são encontradas em todo o mundo, principalmente em locais áridos e arenosos. Na sua fase adulta ela é uma criatura alada que lembra uma vespa, algumas espécies possuem uma asa que chega até a 15 cm. A fêmea da formiga-leão enterra seus ovos na areia fofa onde eles se desenvolvem até atingirem o estágio de larva, as larvas é que são as responsáveis pelos rastros e pelas crateras. Qualquer outro tipo de inseto ou até mesmo de formiga que an

Gigante mancha no sol desencadeia erupção solar

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Uma poderosa erupção solar irrompeu na última quinta-feira, 3 de novembro, a partir de uma mancha na superfície do sol extremamente larga, sendo uma das maiores vista em anos. A erupção foi classificada como um dos mais potentes tipos de tempestades que nossa estrela pode desencadear. A erupção desencadeou algumas interrupções nas comunicações de rádio na Terra cerca de 45 minutos mais tarde. A sonda da NASA Solar Dynamics Observatory (SDO) e uma nave espacial observaram o sol, tiraram fotos e fizeram vídeos da erupção durante a grande tempestade solar. Uma erupção é uma poderosa liberação de energia que ilumina o sol, e é frequentemente associada com uma área de maior atividade magnética na superfície solar. Esta atividade magnética também pode inibir o fluxo de calor para a superfície em um processo chamado de convecção, que cria áreas escuras e bem mais frias do que o restante da superfície do sol, chamadas de manchas solares. Mais tarde em outra área do sol, no mesmo dia da erupçã

Hubble Observa Diretamente o Disco em Torno de Um Buraco Negro

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Esta imagem mostra um quasar ampliado gravitacionalmente por uma galáxia no pano da frente, que pode ser vista como uma forma ténue em torno das duas imagens brilhantes do quasar.Crédito: NASA, ESA e J.A. Muñoz (Universidade de Valência)   Uma equipe de cientistas usou o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA para observar um disco de acreção de um quasar - um brilhante disco de matéria que está lentamente a ser sugada para o buraco negro central da sua galáxia. O seu estudo faz uso de uma nova técnica que usa lentes gravitacionais para dar um grande aumento de poder ao telescópio. A incrível precisão do método permitiu aos astrónomos medir directamente o tamanho do disco e traçar a temperatura ao longo de partes diferentes do disco. Estas observações mostram um nível de precisão equivalente a avistar grãos individuais de poeira na superfície da Lua.  Embora os próprios buracos negros sejam invisíveis, as forças que libertam provocam alguns dos fenómenos mais brilhantes do Un

A Região de Formação de Estrelas S106

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Créditos da Imagem: GRANTECAN and IAC A estrela massiva IRS 4 está começando a expandir suas asas. Nascida somente a aproximadamente 100000 anos atrás, o material ejetado por essa estrela recém nascida está formando a nebulosa chamada de Nebulosa Sharpless 2-106, ou S106, mostrada acima. Um grande disco de poeira e gás orbitando a chamada Infrared Source 4 (IRS 4), visível em vermelho escuro e próximo ao centro da imagem, dá à nebulosa a sua forma de borboleta ou ampulheta. O gás da S106 próximo à IRS 4 age como uma nebulosa de emissão à medida que emite a luz após ela ser ionizada, enquanto que a poeira longe da IRS 4 reflete a luz da estrela central e então age como uma nebulosa de reflexão. Uma inspeção detalhada de imagens como essa tem revelado centenas de estrelas do tipo anã marrom de baixa massa espalhadas no gás da nebulosa. A S106 se expande por aproximadamente 2 anos-luz e localiza-se a aproximadamente 2000 anos-luz de distância na direção da constelação do Cisne (Cygnus).

Sonda a lua de Marte representa avanço espacial para Rússia

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Missão Phobos-Grunt deve durar três anos e pretende compreender como os planetas do sistema solar foram formados A Rússia espera acabar com uma ausência frustrante de duas décadas do espaço profundo com o lançamento, na quarta-feira, de uma missão ambiciosa de três anos para trazer uma amostra do solo de Phobos, uma lua de Marte. Os cientistas russos sonham em estudar o satélite em forma de batata desde o auge das pioneiras incursões soviéticas ao espaço na década de 1960. A poeira de Phobos, dizem, irá conter pistas para a gênese dos planetas do sistema solar e ajudar a esclarecer mistérios duradouros de Marte, incluindo se ele é ou já foi adequado para a vida. Mas a missão Phobos-Grunt, que vai custar 5 bilhões de rublos (US$ 163 milhões) está sendo assombrada por memórias de fracassos passados nos esforços de Moscou para explorar Marte e suas luas.  "Marte sempre foi um planeta inóspito para a Rússia. Os Estados Unidos têm tido muito mais sucesso lá", disse Maxim Martynov

Grande asteroide chegará muito perto da Terra nesta terça

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Imagem do asteroide YU 55 gerada a partir de dados obtidos em abril de 2010 pelo Telescópio Arecibo, em Porto Rico Foto: Nasa/Cornell/Arecibo/Divulgação Do tamanho do Pão de Açúcar e mais preto que carvão, um grande asteroide passará nesta terça-feira bem perto da Terra, a uma distância inferior à da Lua. A passagem é incomum, já que, a maioria dos asteroides deste tamanho não passa próximo ao nosso planeta. O YU 55 tem cerca de 400m de diâmetro e é possivelmente composto de materiais à base de carbono e algumas rochas de silicato. Segundo cientistas da Nasa, agência espacial americana, a pedra chegará às 21h28 (horário de Brasília) a meros 323,5 mil km do nosso planeta. A passagem tão próxima do nosso planeta não é tão rara. Segundo o astrônomo Alexandre Cherman, da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro, asteroides dos mais variados tipos e tamanhos se aproximam com frequência da Terra. "Passar a uma distância menor do que a distância Terra-Lua é realmente mais incomum

O Primeiro Aglomerado Globular Fora da Via Láctea

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 ESA / Hubble & NASA O objeto mostrado nessa bela imagem do Hubble é chamado de Messier 54, ou M54, e poderia ser apenas mais um aglomerado globular, mas esse denso grupo apagado de estrelas de fato é o primeiro aglomerado globular descoberto fora da nossa galáxia. Descoberto pelo famoso astrônomo Charles Messier em 1778, o Messier 54 pertence à galáxia satélite da Via Láctea chamada de Galáxia Elíptica Anã de Sagittarius. Messier não tinha ideia do significado de sua descoberta quando ela foi realizada, e na verdade até dois séculos depois, em 1994, foi quando os astrônomos descobriram que o Messier 54 fazia parte de uma galáxia miniatura e não da nossa. As estimativas atuais indicam que a galáxia anã de Sagittarius, e juntamente o aglomerado estão situados a 90000 anos-luz de distância, uma distância três vezes maior do que a distância entre o nosso Sistema Solar e o centro da Via Láctea. Ironicamente, mesmo apesar desse aglomerado globular ser agora entendido como estando lo

LHC fará colisões pesadas em busca do Big Bang

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Esta é uma imagem de uma colisão real de núcleos de chumbo, captada pelo experimento ALICE. Os traços representam o caminho das partículas, os "cacos" que voam para todos os lados depois da colisão.[Imagem: Cern]   Colisões de prótons O LHC Large Hadron Collider terminou sua tarefa de coletar dados em busca do cada vez mais elusivo Bóson de Higgs. Mas descobrir o que dá massa à matéria é apenas um dos interesses do maior experimento científico do mundo. Agora ele vai se voltar para o início do Universo, recriando as condições que se acredita estivessem presentes logo após o Big Bang. Para procurar o Bóson de Higgs, o LHC colidiu pares de prótons, até produzir 6 femtobarns inversos de dados, cerca de três vezes mais do que as caçadas anteriores. Colisões de íons de chumbo Nesta nova etapa, em busca do início do Universo, o LHC vai começar a colidir íons de chumbo. Essas colisões produzem aglomerados de matéria muito densa e quente, recriando as condições

A Nebulosa Gigante NGC 3603

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Crédito de imagem : NASA , ESA, e do Património Hubble Milhares de jovens estrelas brilhantes se imbricam dentro da grande nebulosa conhecida como NGC 3603. Essa caixa de jóia estelar é um dos aglomerados estelares jovens mais massivos na Via Láctea. A NGC 3603 é uma região de formação de estrelas proeminente no braço espiral Carina da Via Láctea, localizada a aproximadamente 20000 anos-luz de distância da Terra. Essa imagem mostra um jovem aglomerado estelar envolto por uma vasta região de poeira e gás. A imagem revela estágios no ciclo de vida das estrelas. A nebulosa foi descoberta primeiro por Sir John Herschel em 1834. A imagem acima se espalha por aproximadamente 17 anos-luz. Fonte: http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery

Imagem Telescópica da Galáxia NGC 3628

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Créditos e direitos autorais:Stephen Leshin Imagens telescópicas nítidas da impressionante galáxia espiral que é vista de lado desde a Terra, a NGC 3628 mostra um disco galáctico inchado dividido por linhas escuras de poeira. A cena tentadora lembra para muitos astrônomos o apelido dessa galáxia, A Galáxia do Hambúrguer. Com aproximadamente 100000 anos-luz de diâmetro e localizada a aproximadamente 35 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação do Leo, o Leão, a NGC 3628 compartilha sua vizinhança no universo local com duas outras grandes galáxias espirais, formando assim um grupo conhecido como A Trinca de Leão. Interações gravitacionais com as vizinhas cósmicas são provavelmente responsáveis pela extensão e distorção do seu disco espiral, disco esse que é populado com aglomerados de estrelas jovens azuis e por regiões rosadas de formação de estrelas. Também como um resultado de encontros galácticos anteriores, uma cauda de maré apagada de material é visível se es