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Mostrando postagens de julho, 2010

Fim do planeta Terra

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O fim do planeta Terra refere-se a teorias em que a Terra deixa de existir completamente como planeta ou torna-se inabitável para a vida. De acordo com astrônomos, a Terra deverá durar por pelo menos mais 5 bilhões (5 × 109) de anos antes do sol tornar-se uma gigante vermelha. Devido à perda de massa do sol, a Terra sairá de sua órbita, distanciando-se do mesmo. O imenso calor evaporará os oceanos, transformando a Terra num deserto poeirento, bastante parecido com o planeta Marte mas com um clima semelhante ao de Vênus. O sol posteriormente se transformará numa anã branca, incapaz de fornecer uma quantidade mínima de calor necessária à manutenção da vida. linha do tempo da vida do SolOutros dizem que a atmosfera irá perder seu vapor d'água dentro de 1,1 bilhão (1,1 × 109) de anos, porque o sol se tornará 10% mais quente, e que os oceanos irão evaporar dentro de 3,5 bilhões (3,5 × 109) de anos, quando o sol estiver 40% mais quente. Em 3,5 bilhões (3,5 × 109) de anos, a galáxi

Sonho de construir estação espacial lunar está mais próximo da realidade

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Cientistas descobriram que a água é abundante tanto no interior quanto fora da Lua. Ou seja, segundo os especialistas, isso melhora as nossas chances de estabelecer uma presença no satélite em longo prazo. A descoberta foi feita depois que investigadores americanos analisaram uma rocha de basalto subjacente a superfície da Lua, que se formou por fluxos de lava bilhões de anos atrás e foi trazida de volta a Terra pela missão Apollo 14 1971. Na verdade os cientistas encontraram evidências de íons hidróxido – moléculas com carga negativa idênticas às da água – mas ainda falta um átomo de hidrogênio. Usando um método de digitalização conhecido como espectrometria de massa de íons secundários, eles encontraram hidrogênio na forma de hidróxido, um parente químico próximo da água, em um mineral chamado apatita. Segundo os cientistas, se você aquecer a apatita, os íons vão se decompor e sair como água. A equipe da descoberta diz que ela fornece boas evidências para a presença de água no inter

Buracos negros podem expor partículas exóticas de matéria escura

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Os buracos negros não são muito famosos por revelarem segredos, mas cientistas acreditam que eles podem ajudar-nos a detectar partículas misteriosas muito difíceis de serem encontradas na Terra. Se as condições estiverem corretas, um buraco negro que esteja girando pode perder algumas partículas e, no processo, perder também um pouco do momento angular, causando um efeito conhecido como “superadiância”. Segundo Asimina Arvanitaki, pesquisadora da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, esse efeito poderia ser usado para identificar partículas misteriosas como áxions. Os áxions, teoricamente, constituiriam a matéria escura – a força invisível que mantém as galáxias juntas. De acordo com cálculos dos cientistas um único áxion que fosse emitido por um buraco negro poderia ativar a emissão de mais áxions que formariam uma nuvem orbitando o buraco negro. Eventualmente a nuvem de áxions se tornaria tão densa que seria partida. Algumas partes dela seriam “consumidas” pelo buraco negro

Astrônomos encontram anã marrom em órbita de estrela semelhante ao Sol

A estrela principal do sistema, PZ Tel A, é uma versão mais jovem do Sol, com apenas 12 milhões de anos Uma equipe internacional de astrônomos, usando Telescópio Gemini Sul, baseado no Chile, encontrou uma estrela anã marrom em uma órbita estreita ao redor de uma estrela semelhante ao Sol. Anãs marrons são astros maiores que planetas mas ainda incapazes de iniciar a fusão nuclear necessária para se tornarem estrelas normais. O que torna a descoberta especial, de acordo com seus autores, é a proximidade entre a anão marrom, com 36 vezes a massa de Júpiter, chamada PZ Tel B, e sua estrela primária, PZ Tel A. Elas são separadas por apenas 18 Unidades Astronômicas (UA), aproximadamente a mesma distância entre Urano e o Sol. A maioria das anãs marrons jovens e planetas encontrados por observação direta estão separados da estrela principal de seus sistemas por distâncias maiores que 50 UA, superior à que existe entre o Sol e Plutão. A estrela principal, PZ Tel A, é uma versão mais jovem do

Descobertos pares de planetas gigantes ligados entre si

Planetas maiores que Júpiter orbitam separados por uma distância menor que a entre a Terra e Marte Centenas de planetas extrassolares já foram descobertos nos últimos 15 anos, a maioria deles mundos solitários orbitando suas estrelas em aparente isolamento. Novas observações, no entanto, mostraram que um terço dos sistemas contém dois ou mais planetas, mas distantes entre si. Agora, pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) descobriram dois ssitemas com pares de planetas gigantes presos num abraço orbital. Em um dos sistemas, o par planetário gira em torno da estrela moribunda HD 200964, localizada a cerca de 223 anos-luz da Terra, a dança gravitacional dos planetas é mais apertada que em qualquer outro par já visto. "Este par veio num pacote surpresa", disse o líder do estudo, John A. Johnson, em nota. "Um sistema planetário com gigantes tão próximos seria destruído rapidamente se os planetas não estivessem fazendo uma dança nem sincronizada. É u

Os Olhos do Aglomerado de Virgem

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O Aglomerado de Galáxias de Virgem localiza-se em uma corrente de galáxias conhecida como Cadeia de Markarian a aproximadamente 50 milhões de anos-luz de distância da Terra. Proeminentes na Cadeia de Markarian são essas duas galáxias que estão interagindo nessa imagem, chamadas de NGC 4438 (a esquerda) e a NGC 4435, também conhecidas como Os Olhos. Nessa impressionante imagem de campo profundo do universo também se inclui muitas outras galáxias distantes como pano de fundo. Essas duas galáxias parecem estar separadas por uma distância de 100000 anos-luz nessa imagem de detalhe, mas acredita-se que num passado cósmico a distância entre elas foi somente de 16000 anos-luz. Forças gravitacionais resultantes desse encontro têm retirado estrelas, gás e poeira. A NGC 4438, a galáxia mais massiva tem gerenciado a captura desse material após a colisão, enquanto que o material da menor, a NGC 4435 facilmente se perdeu nas profundezas do universo. Fonte: http://www.cienctec.com.br/  

Carl Sagan

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Carl Edward Sagan (Nova Iorque, 9 de novembro de 1934 — Seattle, 20 de dezembro de 1996) foi um cientista e astrônomo dos Estados Unidos. Em 1960, obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago. Dedicou-se à pesquisa e à divulgação da astronomia, como também ao estudo da chamada exobiologia. Morreu aos 62 anos, de Câncer, no Centro de Pesquisas do Câncer Fred Hutchinson, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença na medula óssea (mielodisplasia). Obra Com sua formação multidisciplinar, Sagan foi o autor de obras como Cosmos (que foi transformado em uma premiada série de televisão), Os Dragões do Éden (pelo qual Carl Sagan recebeu o prêmio Pulitzer de Literatura), O Romance da Ciência, Pálido Ponto Azul e O Mundo Assombrado Pelos Demônios: A Ciência Como Uma Vela No Escuro. Escreveu ainda o romance de ficção científica Contato, obra que foi inclusive levada para as telas de cinema, posterior a sua morte. A última obra do autor, Bilhões e Bilhões, foi publica

Novas descobertas supreendentes sobre o Sol

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Rápida ficha técnica sobre o super astro que nos mantém vivos: está no centro do sistema que leva seu nome, seu diâmetro é de 1.392.000 km (quase 110 vezes maior que a Terra), sua massa é de 2 × 1030 quilos (cerca de 330 mil vezes mais pesado que o nosso planeta), a temperatura da superfície é de 5500 graus centígrados e a luz demora 8 minutos e 19 segundos para chegar de lá até aqui. Apesar de nem sempre termos esses números na ponta da língua, todos sabem que o Sol é muito grande, muito quente e muito distante daqui. Mas cientistas do Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias ainda estão descobrindo novos fatos escondidos sob a fachada flamejante da nossa grande estrela. Um dos enigmas que ainda divide os cientistas diz respeito à composição do Sol. Até pouco tempo atrás, a ideia seguinte era quase uma unanimidade: no núcleo do Sol, átomos de Hidrogênio se fundem e formam cerca de 75% da massa, dando origem a elementos mais pesados, tais como Hélio, principalmente, mas também

Omega Centauri

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                            Omega Centauri, um grande aglomerado globular na constelação de Centaurus. Omega Centauri ou NGC 5139 é um aglomerado globular situado na constelação de Centaurus. Foi descoberto por Edmond Halley em 1677. Omega Centauri tinha sido incluído no catálogo de Ptolomeu 2000 anos atrás como uma estrela. Lacaille incluiu-a no seu catálogo como número I.5. O astrônomo inglês John William Herschel foi o primeiro a reconhecer como um aglomerado globular em 1830. Este aglomerado orbita nossa galáxia, a Via Láctea, sendo a maior e mais brilhante dos aglomerados globulares que a orbitam. É um dos poucos que pode ser visto a olho nu. Omega Centauri está a cerca de 15.800 anos-luz (4,85 kpc) da Terra e contém vários milhões de estrelas de População II. As estrelas de seu centro são tão interligadas entre si que acreditava estarem apenas 0,1 anos luz umas das outras. Sua idade estimada é de cerca de 12 bilhões de anos. Apesar de não ser uma estrela na constelação, r

Mayall II

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Mayall II (M31 G1) também conhecido como NGC-224-G1, SKHB 1, GSC 2788:2139, HBK 0-1 ou Aglomerado de Andrômeda é um aglomerado globular em M31, a Galáxia de Andrômeda. Está localizado a 170.000 anos-luz do centro da Galáxia de Andrômeda, é o mais brilhante (magnitude absoluta) aglomerado globular no Grupo Local, tendo uma magnitude aparente de 13.7. G1 é consideravelmente mais massvio que Omega Centauri. Apenas em sua distribuição de metalicidade, indicado nas gerações de estrelas mútiplas e longos períodos de criação estelar, é atualmente considerada um remanescente de uma galáxia anã consumida por Andrômeda. Mayall II nomeado com o nome de Nicholas U. Mayall, que descobriu juntamente com O. J. Eggen, em 1953. SKHB 1 está nomeado por Wallace L. W. Sargent, C.T. Kowal, F.D.A. Hartwick e Sidney van den Bergh. Foi nomeado também como G1 em 1977. HBK 0-1 foi nomeado por J.P. Huchra, J.P. Brodie, e S.M. Kent em 1991. Uma imagem do Telescópio Hubble de Mayall I Créditos:Wikipédia, a encicl

A Supernova de Tycho de 1572

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supernova de Tycho A supernova de Tycho , o círculo vermelho visível no canto superior esquerdo da imagem aqui reproduzida é a SN 1572 e é na verdade a parte remanescente de uma explosão estelar nomeada em homenagem ao astrônomo Tycho Brahe, embora ele não tenha sido a única pessoa a observar e registrar a supernova. Quando a supernova apareceu pela primeira vez em Novembro de 1572, ela era tão brilhante quanto Vênus e podia ser vista até mesmo de dia. Nos dois anos seguintes, a supernova foi se apagando até que não podia mais ser vista a olho nu. Nos anos de 1950, os remanescentes da supernova podiam ser vistos novamente com a ajuda de telescópios. Quando a estrela explodiu, ela enviou uma onda de de material que a envolvia esculpindo assim o gás e a poeira interestelar a medida que a onda avançava, como se fosse um trator arando a terra. A onda de choque em expansão viajou até as imediações e refletiu retornando outra onda de choque que chegou nas partes remanescentes da estrela.

ESO divulga imagens de estrela brilhante WR 22

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                                      Uma nova imagem espetacular capturada pelo dispositivo Wide Field Imager do ESO, instalado no Observatório de La Silla, Chile, exibe detalhes de uma estrela brilhante, violenta e incomum, a WR 22, bem como a sua belíssima vizinhança. A WR 22 é uma estrela muito quente que se encontra a expulsar suas camadas externas para o espaço a uma taxa dezenas de milhões de vezes mais violenta que o nosso Sol produz através do vento solar. Esta estrela reside na região exterior da Nebulosa Carina, onde nasceu. As estrelas de grande massa vivem depressa e morrem rapidamente em supernovas espetaculares. Antes disto, ao final de sua vida, estes faróis estelares emitem uma radiação tão intensa que ejetam sua atmosfera para o espaço milhões de vezes mais rápido que as estrelas relativamente calmas, como é o caso do nosso Sol. Estas estrelas terminais raras, muito quentes e de grande massa são conhecidas como estrelas Wolf-Rayet, nomeadas pelos dois astrônom

Vela A

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Novas estrelas estão se formando dentro dessa nuvem gigante de gás e poeira como vista através da luz infravermelha da Wide-field Infrared Survey Explorer ou WISE da NASA. Esparramando-se pela constelação da Vela essa estrutura é um complexo de densas nuvens negras de gás e poeira dificultando a sua detecção com telescópios tradicionais que só são capazes de registrar a luz visível. Esse complexo é chamado de Vela Molecular Cloud Ridge. Essa cadeia pode formar parte da borda do braço espiral de Orion da Via Láctea. Os astrônomos mapearam essa região em ondas de rádio no final dos anos de 1980 e encontraram quatro distintas regiões de gás mais denso chamadas de A, B, C e D. Essa imagem mostra a primeira região denominada Vela A. Vela A, está localizada a aproximadamente 3300 anos-luz de distância. Essa imagem da Vela A cobre uma área no céu equivalente a 4.5 luas cheias de largura por 3 luas cheias de altura, se espalhando por aproximadamente 130 anos-luz no espaço. A região central da

Vale Marineris – O Grand Canyon Marciano

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O Vale Marineris se expande por um comprimento suficiente para ir desde Los Angeles até Nova York se ele fosse localizado na Terra. Nas figuras aqui reproduzidas o quadrado vermelho mostra um detalhe que possui 90 milhas de largura e mostra um sistema de cânions gigantes. Os canais e os detritos nas paredes dos cânions podem ser vistos com uma resolução de 100 m por pixel. Uma câmera a bordo da sonda Mars Odyssey da NASA tem ajudado os cientistas a desenvolverem um mapa de Marte o mais preciso possível. Pesquisadores e o público podem acessar o mapa por meio de várias páginas na internet que disponibilizam as informações sO mapa foi construído usando aproximadamente 21000 imagens obtidas pela câmera Thermal Emission Imaging system ou THEMIS a bordo da Mars Odyssey. Pesquisadores na Arizona State University em Tempe em colaboração com o Laboratório de Propulsão a Jato, o JPL da NASA estão compilando as imagens para construção do mapa desde que a THEMIS começou a coletá-las oito anos a

Cometa P/2010 A2

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O objeto P/2010 A2 foi descoberto pelo projeto de pesquisa chamado LINEAR em 6 de Jnaeiro de 2010. Observações de serviço feitas pelo ACAM e pelo Telescópio William Herschel em 21 de Janeiro de 2010 mostraram que o objeto apresentava um núcleo “asteroidal” separado da cauda de poeira. Devido a seus parâmetros orbitais e a sua aparência de cometa, o objeto foi classificado como um cometa do cinturão principal, ou seja, um asteróide ativo do cinturão principal de asteróides do sistema solar. A órbita do cometa P/2010 A2 é a mais próxima do Sol conhecida para esse tipo de objeto, com um semi eixo maior de 2.9 UA. A modelagem da feição de poeira indica que o asteróide tornou-se ativo no final de Março de 2009 atingindo sua atividade máxima no início de Junho de 2009 com uma taxa de perda de poeira em massa igual a 5 kg/s e finalizou sua atividade em Dezembro de 2009. O tamanho das partículas ejetadas pelo cometa está entre 0.01 e 1 cm, com velocidades compatíveis a atividade de um cometa

Messier 76

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“Nebulosa localizada no pé direito de Andrômeda…” assim começa a descrição do setuagésimo sexto objeto no catálogo de Nebulosas e Aglomerados Estelares de Charles Messier no século 18. De fato, a M76 é um dos objetos mais apagados da lista de Messier e é também conhecido com o nome popular de “Nebulosa do Pequeno Haltere”. Como a sua companheira mais brilhante a M27 (Nebulosa do Haltere) a M76 é reconhecida como uma nebulosa planetária – uma casca gasosa eliminada pela morte de uma estrela como o Sol. A nebulosa propriamente dita acredita-se tenha uma forma mais parecida com uma rosquinha, enquanto que a sua aparência de caixa da região central seja devido a sua posição em relação a Terra. O gás expande mais rapidamente longe da rosquinha, produzindo arcos apagados de material arremessado. O material mais apagado é enfatizado nessa imagem composta, destacado pela emissão de átomos de hidrogênio em laranja e pelos átomos de oxigênio coloridos de azul. A estrela que gerou a nebulosa pod

Foto espacial: o maior asteróide já visitado por uma sonda

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Essa foto mostra alguns dos asteróides já visitados por sondas lançadas pelos humanos. A maior “peça” da coleção é o asteróide 21 Lutetia, que foi visitado no começo do mês pela sonda Rosetta. A sonda tirou fotos que ajudariam os cientistas a entender a origem de Lutetia e o material de que o asteróide é feito – sabe-se que ele é enorme, mas não tem densidade o suficiente para que a gravidade o molde em forma esférica, como a Terra, então a sua composição ainda é desconhecida. Lutetia tem 100 km de comprimento e os cientistas acham que o asteróide se originou de uma colisão no início do sistema solar. A sonda Rosetta, agora, está indo em direção ao cometa Churyumov-Gerasimenko e deve chegar ao seu destino em 2014. Fonte : http://www.hypescience.com/

As Múltiplas Tonalidades da Galáxia Sombrero

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Aqui uma imagem da famosa galáxia espiral Messier 104, também conhecida como Sombrero (o chapéu mexicano) devido a sua forma particular. A galáxia do Sombrero está localizada a uma distância aproximada de 50 milhões de anos-luz. A Messier 104 é o centésimo quarto objeto do famoso catálogo de nebulosas feito pelo astrônomo Charles Messier (1730 – 1817). Ela não foi incluída nas primeiras duas edições, a primeira com 45 objetos em 1774 e a segunda com 103 em 1781, mas logo em seguida Messier adicionou esse objeto ao seu catálogo com o comentário “uma nebulosa muito apagada”. A velocidade de recessão da galáxia é de aproximadamente 1000 km/s, foi medida pela primeira vez pelo astrônomo americano Vesto M. Slipher no Observatório de Lowell em 1912, ele também foi o primeiro a detectar a rotação da galáxia. Essa galáxia é facilmente notada por seu dominante bulbo nuclear, composto primariamente de estrelas maduras e seu disco praticamente de frente para a Terra composto de estrelas, gá

Dando Forma para a NGC 6188

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Formas negras com bordas brilhantes tomam o seu caminho através da empoeirada NGC 6188 por dezenas de anos-luz de comprimento. A nebulosa de emissão é encontrada próximo da borda de uma outra região negra de nuvem molecular na constelação do céu do sul Ara, localizada a aproximadamente 4000 anos-luz de distância da Terra. Formadas nessa região a apenas alguns milhões de anos atrás, as estrelas jovens massivas da Ara 0B1 esculpem as fantásticas formas e fornecem energia para o brilho nebular com ventos estelares e com intensa radiação ultravioleta. A recente região de formação de estrelas foi por si só iniciada pelos ventos e por explosões de supernovas, geradas a partir de gerações anteriores de estrelas massivas, que varreram e comprimiram o gás molecular. Uma paleta de cores falsas do Hubble foi usada para criar essa imagem de alta definição e para mostrar a emissão de enxofre, hidrogênio e oxigênio em vermelho, verde e azul respectivamente. Na distância estimada da NGC 6188, a imag

Estrelas Jovens na Nebulosa de Orion

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A Nebulosa de Orion é o lugar onde as estrelas estão nascendo em uma taxa espetacular, como já foi escrito aqui inúmeras vezes, essa colônia de novas estrelas, quentes está bem retratada nessa imagem obtida pelo Telescópio Espacial Spitzer e divulgada hoje pela NASA. As jovens estrelas mergulham e ressurgem em brilho, desviando manchas quentes e frias na superfície causando mudanças de brilho em todos os níveis. Em adição a isso, o disco que envolve as estrelas e que pode formar planetas pode obscurecer parte da luz. O Spitzer está vasculhando as jovens estrelas, fornecendo assim aos pesquisadores dados que mostram as mudanças. As estrelas mais quentes na região estão no Aglomerado do Trapézio. Essa imagem aqui reproduzida foi obtida pelo Spitzer depois que o líquido que resfria o Spitzer se esgotou em Maio de 2009 dando início assim à chamada fase quente da missão. Fonte/Créditos:www.cienctec.com.br

Nuvem de Oort – Mistério Próximo da Solução

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Muitos da maioria dos cometas bem conhecidos incluindo o Halley, o Hel-Bopp e mais recentemente o McNaught, podem ter nascido na órbita de outras estrelas, de acordo com a nova teoria lançada por uma equipe de astrônomos internacionais liderada pelo cientista da Southwest Research institute em Boulder, colorado, que usaram simulações computacionais para mostrar que o Sol pode ter capturado pequenos corpos de gelo de sua estrela irmã enquanto estava nascendo lá atrás no aglomerado estelar que o formou, criando assim um reservatório para os cometas que observamos hoje em dia. Atualmente o Sol não possui nenhuma estrela companheira, porém acredita-se que ele tenha se formado em um aglomerado contendo centenas de estrelas próximas que estavam mergulhadas numa densa nuvem de gás. Durante esse período cada estrela gerou um grande número de pequenos cometas no disco onde os planetas se formaram. A maioria desses cometas foram gravitacionalmente expulsos de seus sistemas planetários orig

Nebulosa do Casulo Oculta Estrela Gigantesca

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A impressionante beleza da Nebulosa do Casulo está localizada a aproximadamente 4000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Cygnus (O Cisne). Escondido dentro do Casulo existe o desenvolvimento de um recente aglomerado aberto de estrelas dominado por uma estrela massiva no centro da imagem que abre um buraco na nuvem molecular existente através do qual a maior parte do seu material flui. A mesma estrela, que foi formada a aproximadamente 100000 anos atrás, fornece a fonte de energia para a maior parte da luz emitida e refletida a partir dessa nebulosa. Fontes : Cienctec

Teria o Universo 150 Bilhões de Anos?

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Uma equipe de astrônomos Britânicos e Húngaros relatou que o universo é atravessado por no mínimo 13 “Grandes Paredes”, aparentemente rios de galáxias com 100 Mpc de comprimento em um domínio de sete bilhões de anos. Eles encontraram aglomerados de galáxias espaçados por distâncias de 600 milhões de anos-luz que atravessam um quarto do diâmetro do universo, ou aproximadamente sete bilhões de anos-luz. Para que essas enormes estruturas se formassem seriam necessários aproximadamente 150 bilhões de anos, com base na velocidade de movimento, se elas fossem produzidas pelo modelo cosmológico atual do Big Bang. A descoberta das Grandes Paredes de galáxias e dos aglomerados em filamentos de matéria galáctica tem trazido grande tristeza à noção que a matéria galáctica deveria estar uniformemente distribuída. Se o universo começou com o Big Bang há 13.7 bilhões de anos, o tamanho dessas estruturas de grande escala é frustrado, pois aparentemente não existiria tempo suficiente para que objetos

Buraco Negro Sofre Rotação Duas Vezes

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Um buraco negro gigante tem girado em torno de si mesmo duas vezes, forçando uma mudança na orientação do seu eixo de rotação, de acordo com novas evidências mostradas pelos dados coletados pelo Observatório de raios-X Chandra. Buracos negros podem ser ejetados de galáxias através de colisão ou interações entre duas galáxias, mas diferente desses chamados buracos negros recuados, o último alvo do Chandra tem permanecido estacionário, somente o seu eixo de rotação tem mudado de orientação. “Nós achamos que essa é a melhor evidência já vista para um buraco negro que tenha transladado ao redor como esse”, disse Edmund Hodges-Kluck da University of Maryland. “Nós não estamos exatamente certos sobre o que causou esse comportamento, mas provavelmente foi iniciado pela colisão entre duas galáxias”. As observações só foram possíveis graças a exposição super longa de trinta horas do Chandra mirando a distante galáxia 4C +00.58 localizada a 780 milhões de anos-luz de distância. Redemoinhos de g

Centaurus X-3

Centaurus X-3 (4U 1118-60) é um pulsar de raios-X com um período de 4,84 segundos. Foi o primeiro pulsar de raios-X de ser descoberto, e a terceira fonte de raios-X de ser descoberta na constelação Centaurus. História Centaurus X-3 foi primeiramente observado durante as experiências de cósmica de raios-X feita em 18 de maio de 1967. Estes primeiros raios-X espectro e localização medições foram realizados utilizando um foguete sounding . As medições de fontes de raio-x, incluindo uma variável na Fonte Centaurushodil G., Hans Mark, R. Rodrigues, F. Seward, CD Swift, WA Hiltner, George e Edward J. Mannery Wallerstein, Physical. Para 1971, novas observações foram realizadas com o Uhuru. Estas observações foram encontrados para pulsátil com um período médio de 4,84 segundos, com uma variação no período de 0,02 segundos. Mais tarde, tornou-se claro que o período que seguiu uma variação 2,09 dias curva em torno do sinusoidais 4,84 segundo período. Estas variações na hora de chegada dos pu

PSR J1748-2446ad

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PSR J1748-2446ad é o mais rápido pulsar conhecido, a 716 Hz, sendo o período 0,00139595482 (6) segundos. O anterior recorde era detido por PSR B1937+21, descoberto em 1982, girando em 642 Hz. Este pulsar foi descoberto por Jason WT Hessels da Universidade McGill em 10 de novembro de 2004 e confirmada em 8 de janeiro de 2005. Cálculo assumem que a estrela de nêutrons contém um pouco menos do que duas vezes a massa do Sol, que é aproximadamente o mesmo para todos as estrelas de neutrons. O seu raio é limitado a ser inferior a 16 km. Na sua equador está girando em aproximadamente 24% da velocidade da luz, ou mais de 70000 km por segundo. O pulsar está localizada em um aglomerado globular de estrelas chamado Terzan 5, localizada cerca de 28000 anos-luz da Terra na constelação de Sagitário. Faz parte de um sistema binário e sofre eclipses regulares com um eclipse fração de cerca de 40%. Sua órbita é altamente circular com um período 26 horas e um raio de 4-5 terra raios. O outro objectivo

À Descoberta dos Pulsares

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Em Julho de 1967 Jocelyn Bell, uma jovem aluna pós graduada, estudava, no Observatório Astronómico de Cambridge, as gravações referentes a um trabalho destinado originalmente à investigação de quasares. Foi então que esta reparou no que parecia ser uma cintilação rápida envolvendo uma fonte fraca. O que causou algumas suspeitas foi o facto da cintilação estar a ocorrer a meio da noite, altura em que as cintilações são pouco frequentes. Além disso, o sinal estava só presente numa fracção do tempo necessário para o feixe de recepção da antena passar pela fonte no céu. Se o sinal tivesse aparecido uma só vez seria, seguramente, causado por uma interferência.  No entanto, em Setembro o sinal já tinha aparecido seis vezes. A constância na posição dos sinais mostrou que os sinais vinham, provavelmente, de um corpo celeste. Depois de desaparecer por seis semanas o sinal reapareceu. Gravações de alta velocidade começaram então a revelar que os sinais vinham segundo uma sucessão regular de

Satélite CoRot descobre mais 6 planetas fora do Sistema Solar

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A equipe do satélite franco-europeu-brasileiro CoRoT (Convection, Rotation and Planetary Transits) anunciou a descoberta de seis exoplanetas e de uma pequena estrela fria (anã marrom). Os planetas estão localizados entre 500 e 4.000 anos-luz (aproximadamente 3,8 e 38 quadrilhões de quilômetros) do Sistema Solar - por isso são chamados de exoplanetas, ou planetas extrassolares. Com as novas descobertas, sobe para 13 o número de planetas descobertos pelo CoRoT."O planeta menor tem metade do diâmetro de Júpiter (cerca de 71 mil quilômetros), e o maior uma vez e meia o diâmetro de Júpiter (214 mil quilômetros, aproximadamente)", conta o professor Sylvio Ferraz Mello, da USP, que participa do projeto.  "Os tamanhos desses planetas são determinados com bastante precisão, mas suas idades são apenas estimadas, em geral, em um ou mais bilhões de anos," diz o pesquisador. Mello explica que o CoRoT trabalha em duas áreas pequenas do céu, uma na direção do centro galáctic

NASA detecta maior molécula existente no espaço

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O Telescópio Espacial Spitzer descobriu no espaço, pela primeira vez, moléculas de carbono conhecidas como  "buckyballs", uma espécie de bola de futebol formada por 60 átomos de carbono. [Imagem: NASA/JPL-Caltech] Maior molécula no espaço O Telescópio Espacial Spitzer, da NASA, descobriu no espaço, pela primeira vez, moléculas de carbono conhecidas como "buckyballs". Buckyballs são moléculas em forma de bola de futebol que foram observadas pela primeira vez em laboratório há apenas 25 anos. Elas devem seu nome à semelhança com as cúpulas geodésicas do arquiteto Buckminster Fuller, que têm círculos interligados na superfície de uma meia-esfera. Os cientistas já acreditavam que elas poderiam existir flutuando no espaço, mas ninguém havia conseguido detectá-las até agora. "Nós encontramos aquelas que são agora as maiores moléculas existentes no espaço," disse o astrônomo Jan Cami, da Universidade de Western Ontario, no Canadá. "Estamos particularmente