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Mostrando postagens de 2011

Exoplanetas ao redor da estrela HR 4796A

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© NAOJ (anel de poeira ao redor da estrela HR 4796A) Uma equipe de astrônomos do Projeto SEEDS – Strategic Exploration of Exoplanets and Discs by Subaru – realizado pelo telescópio japonês Subaru, localizado no Havaí, descobriu a possível presença de vários exoplanetas dentro do anel de poeira da estrela HR 4796 A. A jovem estrela de apenas 8 milhões de anos é parte de um sistema estelar binário composto por uma estrela branca da sequência principal e uma anã vermelha, localizada a cerca de 220 ​​anos luz do Sol na constelação de Centaurus . A HR 4796 A é cerca de duas vezes mais massiva e vinte vezes mais luminosa que o Sol. Embora o Telescópio Espacial Hubble tenha levado outro grupo de astrônomos a suspeitar da presença de exoplanetas, esta imagem do Telescópio Subaru acaba de confirmar a presença. O programa de pesquisa SEMENTES é uma colaboração internacional de cinco anos iniciado em 2009 e liderada pelo astrônomo japonês Motohide Tamura do Observatório Astronômico Nacio

Sondas da Nasa chegam à Lua no ano-novo e vão analisar lado oculto

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Missão de estudo do satélite começará em março e deve durar 82 dias. Cientistas querem saber por que lado que não vemos é diferente do visível. Desenho simula sondas 'gêmeas' da Nasa que vão analisar o lado oculto da Lua (Foto: NASA/JPL-Caltech) As duas sondas de prospecção espacial da missão Grail (Recuperação da Gravidade e Laboratório Interior, na sigla em inglês) vão frear sua trajetória e chegar no ano-novo à órbita da Lua, de onde devem explorar o interior do satélite, informou nesta quarta-feira (28) a agência espacial americana (Nasa).  "Embora, desde a década de 1970, tenhamos enviado mais de uma centena de missões à Lua, inclusive duas nas quais os astronautas caminharam sobre a superfície, a verdade é que há muitas coisas que não sabemos sobre o nosso satélite", disse em coletiva de imprensa a pesquisadora-chefe do programa Grail, Maria Zuber, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). As duas sondas estão viajando rumo à Lua desde o

O Jantar do Buraco Negro no Centro da Via Láctea

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Créditos da Ilustração: ESO/MPE/Marc Schartmann O buraco negro monstruoso localizado no centro da Via Láctea está se alimentando. Observações recentes feitas com o Very Large Telescope indicam que uma nuvem de gás irá se arriscar passando bem perto do buraco negro supermassivo no centro galáctico. A nuvem de gás está sendo corrompida, esticada, aquecida e parte dela espera-se que caia em direção ao buraco negro nos próximos dois anos. A imagem acima é uma ilustração que tenta mostrar o que sobra da bolha após ela passar pelo buraco negro mostrado em vermelho e amarelo, arqueando em direção oposta à sua morte gravitacional à direita. A órbita da nuvem é mostrada em vermelho, enquanto que as órbitas das estrelas centrais são mostradas em azul. Estima-se que essa nebulosa tenha algumas vezes a massa da Terra, enquanto que o buraco negro central, que acredita-se tenha correspondência com a fonte de rádio Sagittarius A* contenha em torno de quatro milhões de vezes a massa do Sol. Uma

Segundo cientistas, a Terra, nesse momento, tem duas luas

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Um grupo de cientistas está argumentado que a Terra tem duas luas. Uma é aquela que você já conhece. A outra é um pequeno asteroide, não muito maior do que um carro Smart, orbitando em volta do planeta por um tempo, até que vá embora. Os pesquisadores afirmam que há uma rocha espacial com pelo menos um metro de largura, orbitando a Terra. Não é sempre a mesma rocha, mas uma seleção de luas temporárias. No modelo teórico dos cientistas, a gravidade do nosso planeta captura os asteroides quando estão passando por perto. Quando um é fisgado, ele geralmente dá três voltas irregulares – o que dura cerca de nove meses – até que volta para seu caminho próprio. De acordo com o grupo, pouca atenção é dada para os satélites naturais terrestres, fora a lua. “Há muitos asteroides no sistema solar, então as chances da Terra capturar um a qualquer hora não é surpreendente”, afirma Jeremie Vauballion, membro do grupo e astrônomo do Observatório de Paris. O grupo afirma que essa é a primeira te

A Estranha Cratera Mena Em Mercúrio

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Uma cratera é uma cratera em qualquer lugar. Um mundo sem ar é um mundo sem ar. Bem, quase isso, mas não exatamente isso. A sonda MESSENGER da NASA está descobrindo todos os tipos de estranhezas inesperadas em Mercúrio, feições essas, parecidas, mas não exatamente iguais a feições encontradas na Lua. A estranha cratera Mena, é uma cratera de 15 km de largura que é jovem o suficiente para reter grandes detalhes de seu sistema de raios. Ela se formou exatamente sobre o anel de uma cratera pré-existente o que pode ser confirmado pelo fato de que o lado da cratera Mena tem um anel mais baixo e até mesmo o seu material ejetado ser inclinado nessa direção. Já a distribuição dos raios com uma zona bem definida de exclusão implica que a Mena foi formada por um impacto oblíquo com o projétil vindo de sudoeste. Mas as duas bordas da zona de exclusão não se interceptam na cratera, onde normalmente acontece essa interseção em todas ou quase todas crateras oblíquas. O padrão do material ejetado

Sondas de prospecção chegarão à órbita da Lua no Ano-Novo

As duas sondas de prospecção espacial da missão Grail ("Recuperação da Gravidade e Laboratório Interior", na sigla em inglês) frearão sua trajetória e chegarão no Ano-Novo à órbita da Lua, de onde explorarão o interior do satélite, informou nesta quarta-feira a Nasa (agência espacial americana). "Embora desde a década de 1970 tenhamos enviados mais de uma centena de missões à Lua, inclusive duas nas quais os astronautas caminharam sobre sua superfície, a verdade é que há muitas coisas que não sabemos sobre a Lua", disse em teleconferência de imprensa Maria Zuber, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e pesquisadora-chefe do programa Grail. As duas sondas estiveram viajando rumo à Lua desde seu lançamento no último mês de setembro. No dia 31, uma das sondas gêmeas acionará seus foguetes para diminuir a velocidade de modo que fique submetida à gravidade da Lua a 56 quilômetros da superfície lunar. No dia seguinte, a outra sonda fará uma manobra simila

Mais rápida estrela giratória é encontrada em galáxia vizinha

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VFTS 102 roda a 1,6 milhão de km/h, cem vezes mais rápido que o Sol. Astro fica a 160 mil anos-luz da Terra, na Grande Nuvem de Magalhães. Imagem simula a mais rápida estrela giratória encontrada até hoje. Esse astro maciço, brilhante e jovem é chamado de VFTS 102 e gira a 1,6 milhão de km/h, cem vezes mais rápido que o Sol. Forças centrífugas causadas por essa alta taxa de rotação achataram a estrela nos polos e formaram um disco de plasma quente no meio dela. A VFTS 102, que é mostrada no desenho junto de um planeta hipotético, pode ter incorporado material de uma estrela binária, e essa companheira teria evoluído rapidamente depois e explodido como uma supernova. A estrela giratória fica a 160 mil anos-luz de distância da Terra, na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia-satélite da Via Láctea. Foto: NASA, ESA, e G. Bacon (STScI) Fonte: G1

Anel de Fogo da NGC 4151

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Créditos da Imagem : X -ray : NASA / CXC / CfA / J.Wang et al ; Óptica: . Isaac Newton Grupo de Telescópios , La Palma / Jacobus Kapteyn Telescope, Radio: NSF / NRAO / VLA A imagem composta acima mostra a região central da galáxia espiral NGC 4151. Os raios-X emitidos pela galáxia e captados pelo Observatório de Raios-X Chandra da NASA, são coloridos de azul e são combinados com os dados ópticos, coloridos em amarelos, que mostram os átomos de hidrogênio positivamente carregados, chamados de HII e foram obtidos através do Telescópio Jacobus Kapteyn de 1 metro localizado em La Palma.  O anel vermelho mostra o hidrogênio neutro detectado por observações do comprimento de ondas de rádio feitas com o Very Large Array do NFS. Esse hidrogênio neutro é parte da estrutura localizada perto do centro da NGC 4151 que tem sido distorcida gravitacionalmente por interações ocorridas com o resto da galáxia, o que inclui material que está caindo em direção ao centro da ga

Névoa laranja e azul em Titã

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Créditos da Imagem: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute A imagem acima foi feita pela sonda Cassini da NASA apontada para a região polar sul da maior lua de Saturno, Titã, e mostra uma depressão dentro das camadas de névoa laranja e azul perto do polo sul do satélite. As camadas de névoa de alta altitude da lua aparecem em azul nessa imagem, enquanto que a principal névoa atmosférica aparece em laranja. A diferença na cor pode ser devido ao tamanho das partículas que formam a névoa. Provavelmente, se essa for a causa, a névoa azul é formada por partículas menores do que a névoa laranja. A camada de depressão, ou atenuada aparece na área de transição entre a névoa azul e laranja a aproximadamente um terço do caminho da borda esquerda da imagem. O polo sul da lua está na parte superior direita da imagem. Essa imagem sugere que o vórtice do polo norte de Titã, tem rotação de norte para sul. O polo sul de Titã está em sentido à escuridão à medida que o Sol avança em direção ao no

Conjunção no pôr-do-Sol

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Créditos e Direitos Autorais: Stefano De Rosa O Céu desse final de 2011, está realmente espetacular, enquanto que no lado leste do céu o cometa Lovejoy vai dando um show depois de ter sobrevivido ao seu encontro com o Sol, no lado oeste do céu pouco depois do pôr-do-Sol, outro espetáculo pôde também ser observado nesse final de ano, a conjunção entre a Lua e o planeta Vênus. A foto acima foi registrada no dia 26 de Dezembro de 2011, com as belas cores do pôr-do-Sol acima e abaixo , desde o Lago Viverone perto de Turin na Itália. Para aqueles que já observaram o céu noturno perto do pôr-do-Sol certamente já viram Vênus baixo no horizonte oeste, onde nessa época do ano ele se torna a “estrela” mais brilhante da temporada. Algumas vezes confundido com luzes terrestres fortes perto do horizonte, Vênus é o terceiro objeto celeste mais brilhante no céu, depois do Sol e da Lua. Essa característica peculiar de Vênus pode ser claramente observada nessa bela cena. Créditos: http://apod.n

Primeiras estrelas do universo não eram tão grandes assim

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As primeiras estrelas do universo podem ter tido menos da metade do tamanho que os cientistas acreditavam. O novo limite de tamanho proposto por novos estudos resolveria um dos mais antigos mistérios da astronomia: o motivo pelo qual alguns elementos são mais abundantes no universo do que prevê a teoria. Nas primeiras centenas de milhões de anos depois do Big Bang, as estrelas primordiais se formaram a partir de hidrogênio atômico, hélio e pequenas quantidades de outros elementos. Cálculos iniciais mostraram que essas estrelas primitivas teriam entre 100 e 200 vezes a massa do nosso sol. Agora, uma equipe de pesquisadores da NASA usou simulações de computador para demonstrar que as nuvens de gás que originaram as estrelas teriam sido muito mais quentes do que se pensava. Esse gás quente se expande e não agrega o disco que eventualmente forma as estrelas. Consequentemente, as primeiras estrelas devem ter tido massas aproximadamente 40 vezes maiores do que nosso sol, apenas. Estrelas

'Berçário' de estrelas é registrado por satélite infravermelho da Nasa

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Nebulosa Barnard 3 é cercada por brilhantes e coloridas nuvens de poeira. Região fica a 1.000 anos-luz da Via Láctea, mas ainda pertence à galáxia. Nebulosa Barnard 3 é registrada pelo satélite infravermelho Wise, da Nasa (Foto: NASA/JPL- Caltech/UCLA) O satélite explorador infravermelho (Wise, na sigla em inglês) da agência espacial americana (Nasa) registrou uma nova imagem da nebulosa Barnard 3 – ou IRAS Ring G159.6-18.5 –, cercada por brilhantes nuvens de poeira verdes e vermelhas. Esse pó interestelar é um “berçário” onde nascem as estrelas. O anel verde é formado por pequenas partículas de poeira quente, cuja composição é muito semelhante ao “smog” (mistura de neblina e fumaça) encontrado na Terra. Já a nuvem vermelha no centro é provavelmente feita de um pó metálico e mais frio que as regiões vizinhas. A estrela brilhante no meio da nuvem vermelha, chamada de HD 278942, é tão luminosa que, segundo os astrônomos, talvez seja essa a causa do brilho do anel em volta dela. A

'Anel de fogo' captado pela Nasa revela galáxia com buraco-negro ativo

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Galáxia espiral NGC 4151 fica a 43 milhões anos-luz da Terra. Bolhas amarelas são regiões de formação estelar recente. Um “anel de fogo” registrado pelo telescópio de raio-X Chandra, da agência espacial americana (Nasa), e divulgado nesta terça-feira (27) mostra a região central da galáxia espiral NGC 4151, localizada a 43 milhões anos-luz de distância da Terra e uma das mais próximas a ter um buraco-negro ativo. Informações de raio-X (em azul) foram combinadas com dados óticos (em amarelo). As bolhas amarelas em volta da elipse vermelha são regiões de formação estelar recente. Já o anel vermelho contém uma mistura de hidrogênio com um material que cai em direção ao centro da galáxia. (Foto: X-ray: NASA/CXC/CfA/J.Wang et al.; Optical: Isaa) Fonte: G1

Plutão pode ter moléculas orgânicas complexas

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A superfície de Plutão pode conter moléculas orgânicas complexas -espécie de "tijolos" que são fundamentais para a construção da vida como a conhecemos-, afirma um novo estudo. A descoberta é do Telescópio Espacial Hubble, que detectou que algumas substâncias na superfície do planeta-anão estão absorvendo mais luz ultravioleta do a quantidade que era esperada.  Isso, segundo especialistas da Nasa, dá pistas importantes sobre a composição química do astro.  De acordo com os astrônomos, esses compostos possivelmente são hidrocarbonetos complexos ou moléculas que contêm nitrogênio.  Já se sabe que a superfície de Plutão tem metano, dióxido de carbono e nitrogênio congelados. É possível que os compostos que estão "chupando" a luz ultravioleta tenham sido produzidos pela interação das substâncias com luz solar ou raios cósmicos -partículas subatômicas muito velozes.  Em nota, Alan Stern, líder do trabalho, destacou a importância das novas pistas químicas encontrad

Galeria de Imagens - 10 mistérios que envolvem as estrelas

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Para aqueles que não conhecem muito sobre o espaço, admirar o céu a noite pode não ser tão emocionante. Mal sabem essas pessoas que os bilhões de estrelas que preenchem o universo são extremamente variadas, e repletas de segredos tentadores. Das estrelas cadentes às explosões supernova, passando pelos buracos negros, os astrônomos estão gradualmente entendo essa grande experiência que é conhecer mais sobre as estrelas. 10 – Diamantes no céu Quando uma estrela com a massa do sol usa seu combustível nuclear, ela expele a maior parte das suas camadas externas, sobrando apenas um núcleo quente, chamado de anão branco. Os cientistas já especularam que, no fundo de uma anã branca, com 50 quilômetros de diâmetro, há oxigênio e carbono cristalizado, similar a um diamante. E, em 2004, eles descobriram que uma estrela anã branca, perto da constelação de Centauro, era formada por carbono cristalizado, pesando 2,5 milhões de trilhões de trilhões de quilogramas. Não tem nem ideia de quanto

Cientistas fazem primeira medição direta da rotação terrestre

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Dentro de um bunker subterrâneo perto da fronteira entre a Alemanha e a República Tcheca, em um túnel de 20 metros trancado por trás de cinco portas, cientistas alemães estão construindo um laser tão avançado e preciso que não há comparação no mundo. Mas, apesar da aparência sinistra, não há nada de ruim nele. Os pesquisadores criaram o laser com cavidade redonda mais estável do mundo, e o estão usando para fazer os melhores cálculos da rotação terrestre. Em outras palavras, eles querem seguir o “bamboleio” do nosso planeta. E ele realmente entorta. Em relação ao espaço, a Terra não roda em circulo perfeito, todas as horas. Em relação à superfície, a rotação desvia bastante, sendo puxada e empurrada por várias influências externas, do sol, da lua e até da pressão atmosférica. A mudança não é tanta que seja perceptível para nós – a mudança de eixo terrestre tem um raio de aproximadamente 10 metros – mas complica o mapeamento por GPS (por isso, o mapa do iPhone tem uma margem de e

Núcleo do planeta Júpiter está se dissolvendo

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Até os grandes podem perder o coração. Novos cálculos sugerem que o núcleo rochoso de Júpiter está se dissolvendo. O trabalho pode ajudar a explicar porque o seu núcleo parece menor e sua atmosfera está mais rica em elementos pesados. Imagina-se que planetas gigantes como Júpiter e Saturno começaram sua vida como corpos sólidos de rocha e gelo. Quando chegaram a uma massa dez vezes maior do que a da Terra, suas gravidades puxaram gás que resultaram em atmosferas grossas formadas principalmente por hidrogênio. Curiosamente, alguns estudos sugerem que o núcleo de Júpiter pesa menos do que dez Terras, enquanto o de Saturno, que é menor, tem entre 15 e 30 Terras. No ano passado, pesquisadores chineses ofereceram uma explicação sinistra: um planeta rochoso maior do que a Terra bateu em Júpiter há muito tempo, vaporizando a maior parte de seu núcleo. Esse cenário pode também explicar outro mistério: porque a atmosfera de Júpiter contém uma fração de elementos pesados maior do que o sol,

O Brilhante Encélados

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Créditos da Imagem:NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute A sonda Cassini fez a imagem acima olhando para o brilhante e iluminado Encélado e examinando a superfície de seu hemisfério principal. As outras imagens abaixo também mostram em mais detalhes a superfície de Encélado, com um destaque para os jatos de gelo de água que são expelidos pela região polar sul do satélite. O norte em Encélado está para cima e rotacionado de 21 graus para a direita, na imagem principal desse post. O satélite tem 504 quilômetros de diâmetro. A imagem foi feita capturando a luz visível com a câmera de ângulo restrito da sonda Cassini no dia 6 de Novembro de 2011. A imagem foi obtida a uma distância de aproximadamente 109000 quilômetros de Encélado e com o conjunto, Sol-Encélado-Cassini em fase formando um ângulo de 21 graus. A escala da imagem é de 649 metros por pixel. Fonte: http://photojournal.jpl.nasa.gov/

M27: A Nebulosa do Haltere

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Créditos e direitos autorais:Bill Snyder (Bill Snyder Photography) A primeira pista sobre o que o Sol se tornará quando morrer foi descoberta de forma inadvertida em 1764. Naquele ano, Charles Messier estava compilando sua famosa lista de objetos difusos para não serem confundidos com cometas. O 27˚ objeto da lista de Messier, agora conhecido como M27 ou Nebulosa do Haltere, é uma nebulosa planetária, ou, o tipo de nebulosa que o nosso Sol irá produzir quando a sua fusão nuclear parar em seu núcleo. A M27 é uma das nebulosas planetárias mais brilhantes do céu noturno e pode ser vista na direção da constelação da Raposa (Vulpecula) com binóculos. A luz proveniente da M27 leva aproximadamente 1000 anos para chegar até a Terra. A imagem acima, mostra a M27 em cores especialmente escolhidas para representar a emissão de hidrogênio e oxigênio. Entender a física e o significado da M27 vai muito além da ciência do século 18. Mesmo hoje, com toda a tecnologia à disposição, muitas coisas

Nebulosa de vento de pulsar

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A Nebulosa do Caranguejo , um remanescente de supernova e uma nebulosa de vento de pulsar   Uma nebulosa de vento de pulsar (também conhecido como plerion, derivado do grego antigo pleres, cheio, termo cunhado por Weiler & Panagia - 1978) é uma nebulosa que deve sua dinâmica ao vento produzido por um pulsar. Nos estágios iniciais, durante os primeiros milhares de anos de sua existência, uma nebulosa de vento de pulsar encontra-se no interior de invólucros de remanescentes de supernova. Entretanto, nebulosas de vento de pulsar também são encontradas em torno de pulsares mais velhos, onde o sistema remanescente da supernova já desapareceu. Um exemplo conhecido de nebulosa de vento de pulsar é a Nebulosa do Caranguejo. As nebulosas de vento de pulsar são compostas de partículas carregadas aceleradas a velocidas relativísticas devido à imensa força do campo magnético do pulsar em alta rotação. O vento de pulsar flui para o meio interestelar, criando uma onda de choque, onde as p

Pulsar num remanescente de supernova

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© NASA/ESA (pulsar SXP 1062) Dados do observatórios de raios-X Chandra da NASA e do XMM-Newton da ESA foram combinados para descobrir um pulsar jovem nos restos de uma supernova localizada na Pequena Nuvem de Magalhães. Isto pode ser a primeira vez que um pulsar, uma estrela muito densa, foi encontrado em um remanescente de supernova na Pequena Nuvem de Magalhães, uma diminuta galáxia satélite da Via Láctea. Duas equipes diferentes de cientistas estimam que o remanescente de supernova em torno do pulsar SXP 1062 tem entre 10.000 e 40.000 anos. Isto significa que o pulsar é muito jovem, do ponto de vista astronômico, desde que foi supostamente formado na mesma explosão que produziu o remanescente de supernova. A pesquisa começou com modelos teóricos para entender a evolução deste objeto incomum. Os dados ópticos também exibe formações espetaculares de gás e poeira em uma região de formação estelar no lado esquerdo da imagem. Uma comparação entre a imagem do Chandra com imagens ópt

Descoberta de planetas levanta questões sobre evolução das estrelas

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De acordo com estudo da revista 'Nature', corpos celestiais orbitam uma velha estrela que passou pelo estágio de gigante vermelha; achado pode ajudar a entender sistema estelar Reprodução de um dos planetas, formado por núcleo denso, com ferro e outros elementos pesados   Dois planetas de tamanhos comparáveis com o da Terra foram descobertos por um grupo internacional de cientistas. A descrição dos dois, que orbitam uma velha estrela que passou pelo estágio de gigante vermelha, está na edição desta quinta-feira, 22, da revista Nature. O sistema planetário se encontra próximo às constelações de Lira e Cygnus, a cerca de 3.900 anos-luz da Terra. De acordo com os cientistas responsáveis pela observação, a descoberta poderá ajudar a desvendar enigmas a respeito da evolução dos sistemas planetários e estelares de modo geral.  “Os dois planetas, denominados KOI 55.01 e KOI 55.02, encontram-se em órbitas muito curtas em torno de sua estrela. Por terem migrado para

Uma lâmpada de raios X

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  Disco de gás ao redor de buraco negro acende a cada sete dias Em 1991 a astrofísica gaúcha Thaisa Storchi Bergmann descobriu um disco de matéria, uma nuvem achatada de gás ionizado, que gira em torno do buraco negro situado no centro da NGC 1097, uma bela galáxia espiral da constelação de Fornax, distante 45 milhões de anos-luz da Terra. Durante uma década, a pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) observou uma vez por ano a galáxia e constatou que o disco de gás não era uniforme. A nuvem continha um braço espiral que, a cada cinco anos e meio, dava uma volta completa em torno do buraco negro. A astrofísica também verificou que, por vezes, o disco se tornava mais brilhante do que o usual. Esses picos de luminosidade foram interpretados como sendo decorrentes de o buraco negro ter, nesses momentos, engolido mais matéria proveniente da nuvem, em razão de talvez haver ali uma maior densidade ou quantidade de gás para ser sugado. Leia a matéria completa

Inatingível, Kepler-22b carrega esperança de vida extraterrestre

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Com tecnologia atual, chegar ao novo planeta é algo impensável.Foto: Nasa/Ames/JPL-Caltech/Divulgación Um dos grandes anúncios da comunidade científica no ano, a descoberta do planeta Kepler-22b mexeu com a imaginação popular. Localizado em uma região habitável de outro sistema solar, ele renova a esperança do homem de encontrar alguma forma de vida fora da Terra. O problema é que ele está tão distante de nós - cerca de 600 anos-luz - que seriam necessárias algumas gerações de aventureiros espaciais até que alguém consiga chegar lá. Ou seja, pelo menos com a tecnologia atual, é impossível explorar esse corpo celeste. Para Thais Russomano, PhD em fisiologia espacial e Coordenadora do Centro de Microgravidade da PUCRS, percorrer essa distância com a tecnologia existente é "algo inconcebível". "Uma nave espacial orbitando a Terra viaja a 27 mil km/h e, para romper a força gravitacional terrestre, precisa-se de 40 mil km/h. Apesar de parecer muito, não é nada se c

Rover Marciano da Nasa Começa Pesquisas No Espaço

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Impressão de artista do rover Curiosity a bordo do seu escudo de protecção durante a viagem até Marte. Crédito: NASA/JPL-Caltech O rover Curiosity da NASA, com o tamanho de um carro pequeno, começou a monitorizar a radiação espacial durante a sua viagem de 8 meses da Terra até Marte. A pesquisa vai ajudar a planear futuras missões tripuladas ao Planeta Vermelho. O Curiosity (ou Mars Science Laboratory, MSL) foi lançado a 26 de Novembro a partir de Cabo Canaveral, Flórida, EUA. Transporta um instrumento chamado RAD (Radiation Assessment Detector) que monitoriza as partículas atómicas e subatómicas altamente energéticas do Sol, de supernovas distantes e de outras fontes. Estas partículas constituem a radiação que pode ser nociva para quaisquer micróbios ou astronautas no espaço ou em Marte. O rover irá também estudar a radiação à superfície de Marte após a sua aterragem em Agosto de 2012.  "O RAD está neste sentido a representar um astronauta dentro da uma nave a caminho de Ma

Um sistema de tempestade em Saturno

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Crédito de imagem : Imagem da Cassini Team, SSI, JPL , ESA, NASA Essa é uma das maiores e mais longas tempestades já registradas no nosso Sistema Solar. Observada pela primeira vez no final de 2010, a formação de nuvens vista na imagem acima no hemisfério norte de Saturno começou como algo maior que a Terra e rapidamente se espalhou completamente pelo planeta, dando a volta completa ao redor de Saturno. A tempestade tem sido rastreada não somente da Terra mas também tem sido observada em detalhe pela sonda Cassini da NASA que visita o chamado Sistema Saturniano. A imagem acima feita em Fevereiro de 2011, pela sonda Cassini, foi colorida de modo a indicar na cor laranja as nuvens profundas na atmosfera de Saturno, enquanto que as cores mais brilhantes destacam as nuvens mais altas. Os anéis de Saturno são vistos quase que completamente de lado como uma fina linha horizontal da cor azul. As bandas escuras distorcidas são as sombras geradas pelos anéis no topo das nuvens pelo

LHC encontra sua primeira nova partícula

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Descoberta clara As equipes do LHC (Grande Colisor de Hádrons) não tinham motivo para se manifestar mais uma vez neste fim de ano. Afinal, quando do adiamento de qualquer "decisão" sobre o bóson de Higgs para 2012, todas as desculpas e explicações já haviam sido dadas. Mas a equipe do detector ATLAS decidiu anunciar a "primeira descoberta clara" de uma nova partícula, feita pelo maior experimento científico do mundo. É um bóson, mas não é "aquele" bóson tão esperado. Trata-se do chamado Chi-b (3P), um estado mais energético das partículas chi, já vistas em outros experimentos. De fato, a Chi-b (3P) nunca havia sido observada antes, mas o achado não se distancia muito da redescoberta das partículas subatômicas fundamentais, feita quando o LHC ainda estava esquentando os motores. Sem champanhe Prevista pelo Modelo Padrão, lá estava a nova partícula, exatamente onde se esperava, formada por um quark beleza e um anti-quark beleza, devidament

A Nebulosa do Caranguejo vista pelo Hubble

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Essa é a bagunça que fica no espaço quando uma estrela explode. Na imagem acima, tirada pelo Telescópio Espacial Hubble, você vê a Nebulosa do Caranguejo, o resultado de uma supernova observada no ano 1054 d.C., que está repleta de filamentos misteriosos. Os filamentos não são apenas extremamente complexos, mas parecem ter menos massa do que foi expulsa na supernova original, e uma velocidade maior do que o esperado de uma explosão livre. A Nebulosa do Caranguejo abrange cerca de 10 anos-luz. No seu centro, encontra-se um pulsar, uma estrela de nêutrons mais massiva que o sol, mas com apenas o tamanho de uma pequena cidade. O pulsar do Caranguejo gira cerca de 30 vezes a cada segundo. Fonte: http://apod.nasa.gov

Os Túneis do Sol e o Solstício

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Créditos e Direitos Autorais : Arne Erisoty Hoje foi um marco importante para nós na Terra, no céu da Terra o Sol marchando em direção às declinações mais ao sul, atingiu o seu ponto máximo e vai começar a jornada anual para o norte, esse evento é conhecido como solstício. No hemisfério sul ele marca o início do verão. Mas caso você esteja no hemisfério norte, irá experimentar o início do inverno e se você estiver mais precisamente no Deserto da Grande Bacia em Lucin, no estado americano de Utah, perto da data do solstício você pode ver o Sol nascer e se pôr através dos chamados Túneis do Sol . Os Túneis do Sol são monumentos criados pelo artista Nancy Holt e consistem de quatro manilhas com 9 pés de diâmetro e com 18 pés de comprimento. Os túneis estão arranjados na formação de um X alinhados com o nascer do Sol no solstício. Na imagem reproduzida acima, pode-se ver o Sol através de um Túnel do Sol. Essa imagem foi feita durante o gelado e nublado pôr-do-Sol, durante o solstí