Plutão pode ter moléculas orgânicas complexas
A superfície de Plutão pode conter moléculas orgânicas complexas -espécie de "tijolos" que são fundamentais para a construção da vida como a conhecemos-, afirma um novo estudo. A descoberta é do Telescópio Espacial Hubble, que detectou que algumas substâncias na superfície do planeta-anão estão absorvendo mais luz ultravioleta do a quantidade que era esperada. Isso, segundo especialistas da Nasa, dá pistas importantes sobre a composição química do astro. De acordo com os astrônomos, esses compostos possivelmente são hidrocarbonetos complexos ou moléculas que contêm nitrogênio. Já se sabe que a superfície de Plutão tem metano, dióxido de carbono e nitrogênio congelados.
É possível que os compostos que estão "chupando" a luz ultravioleta tenham sido produzidos pela interação das substâncias com luz solar ou raios cósmicos -partículas subatômicas muito velozes. Em nota, Alan Stern, líder do trabalho, destacou a importância das novas pistas químicas encontradas. "Os hidrocarbonetos complexos plutonianos e as outras moléculas que podem ser responsáveis pelas propriedades espectrais ultravioleta que nós encontramos podem, entre outras coisas, dar aquela cor avermelhada de Plutão", disse. Além disso, a equipe de Stern encontrou evidências de que o terreno de Plutão tenha mudado.
Ao comparar imagens da superfície de Plutão feitas na década de 1990 e agora, os astrônomos verificaram que o espectro ultravioleta do ex-planeta se modificou. É possível que mudanças na pressão atmosférica do planeta-anão tenham causado essa alteração. Além de Plutão, outros astros do chamado Cinturão Kuiper também têm "cor de ferrugem". Estudos anteriores já haviam relacionado o avermelhado a possíveis moléculas orgânicas. A grande distância entre a Terra e Plutão ainda impõe muitas dificuldades ao estudo do planeta-anão. Os mistérios sobre esse corpo celeste devem começar a ser desvendados com a chegada da sonda New Horizons, programada para 2015.
Fonte: FOLHA. COMÉ possível que os compostos que estão "chupando" a luz ultravioleta tenham sido produzidos pela interação das substâncias com luz solar ou raios cósmicos -partículas subatômicas muito velozes. Em nota, Alan Stern, líder do trabalho, destacou a importância das novas pistas químicas encontradas. "Os hidrocarbonetos complexos plutonianos e as outras moléculas que podem ser responsáveis pelas propriedades espectrais ultravioleta que nós encontramos podem, entre outras coisas, dar aquela cor avermelhada de Plutão", disse. Além disso, a equipe de Stern encontrou evidências de que o terreno de Plutão tenha mudado.
Ao comparar imagens da superfície de Plutão feitas na década de 1990 e agora, os astrônomos verificaram que o espectro ultravioleta do ex-planeta se modificou. É possível que mudanças na pressão atmosférica do planeta-anão tenham causado essa alteração. Além de Plutão, outros astros do chamado Cinturão Kuiper também têm "cor de ferrugem". Estudos anteriores já haviam relacionado o avermelhado a possíveis moléculas orgânicas. A grande distância entre a Terra e Plutão ainda impõe muitas dificuldades ao estudo do planeta-anão. Os mistérios sobre esse corpo celeste devem começar a ser desvendados com a chegada da sonda New Horizons, programada para 2015.
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