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Mostrando postagens de junho, 2011

Curiosidades sobre Netuno

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No caderno de anotações de Galileu consta a curiosa observação de uma estrela que ele chamou de Fixa. Isso foi em 28 de dezembro de 1612. Alguns dias mais tarde Galileu voltaria a observá-la, e dessa vez teria como referência uma outra estrela, que chamou de a. Analisando suas notas, hoje guardadas na biblioteca de Florença, percebemos que Galileu reparou algo essencial: Fixa estava se aproximado de a. Mas infelizmente, nos dias que se seguiram o tempo não permitiu a continuidade das observações e Galileu perdeu as estrelas de vista. Foi assim que, por um triz, Galileu não descobriu que Fixa era, na verdade, o planeta Netuno. O último dos planetas gigantes do Sistema Solar ainda teve de esperar até 23 de setembro de 1846, quando foi descoberto por Johann Gottfried Galle, no Observatório de Berlim. Frequentemente os créditos dessa descoberta vão para o inglês John Couch Adams e o francês Urbain Le Verrier, que não o observaram, mas previram a sua existência matematicamente. O Núcleo de

Sistema Binário Estranho Produz Imensas Quantidades de Raios-Gamma Durante Encontro Imediato

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Em Dezembro de 2010, um par de estrelas não ajustadas localizadas na constelação do sul Crux, passaram uma pela outra a uma distância menor do que a distância entre o Sol e o planeta Vênus. O sistema possui uma mistura única de uma estrela quente e massiva com um pulsar compacto e que possui uma rotação muito rápida. O encontro mais próximo entre o par ocorre a cada 3.4 anos e cada um desses encontros é marcado por um considerável aumento nos raios gamma, a forma mais extrema da luz. Leia a matéria completa em: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=14021 Ciência e Tecnologia

Bom Trabalho desenho mostra Detalhes da Lua de mais de 100 anos

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Imagem deixada por Michael Wirths ( Baja Dark Skies Inn , Baja California , México ) e direito de Krieger como mostrado no livro Sudários da Noite Johann estava certo com seu desenho da Lua . As observações feitas por Johann Krieger de delicados canais na Lua a mais de 100 anos atrás podem ser comparadas com imagens obtidas por telescópios, como é feito acima e assim mostrar que Krieger, apesar das limitações da época fez um belo trabalho. Diferente dos mapeadores da Lua anteriores que iam fazer as observações levando uma folha de papel em branco, Krieger levava consigo ampliações de fotografias obtidas com grandes telescópios. Pelo fato de se precisar de fotos feitas com longas exposições a resolução das imagens era sacrificada, mas elas eram úteis principalmente para mostrar a correta posição das maiores e mais destacadas paisagens da Lua. Assim, com as grandes feições mostradas na foto, Krieger poderia se concentrar nas pequenas feições, como esses canais que ele desenhou

Os Gigantescos Segredos da Galáxia Anã NGC 6822

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A NGC 6822 localizada na constelação de Sagittarius é um dos objetos do chamado céu profundo favoritos de muitos astrônomos amadores ao redor do mundo. A galáxia anã irregular foi descoberta em 1884 e é uma das poucas galáxias anãs que pode ser observada por astrônomos amadores. Além disso, ela é imensa, se espalha no céu por uma área aparente igual a metade da Lua cheia. A NGC 6822, está localizada a uma distância de 1.7 milhão de anos-luz da Terra, fazendo com que esse objeto seja mais próximo da Terra do que a galáxia de Andrômeda. Seu brilho é de magnitude 10, apesar desse número nesse caso não ser muito importante pelo fato da NGC 6822 ser muito difusa. Devido ao brilho super baixo da superfície dessa galáxia, a galáxia anã pode se apresentar maravilhosa através de oculares de campo vasto, mas as vezes desaponta quando é observada por telescópios de grande abertura, fazendo com que ela seja um belo desafio a ser observado por meio de telescópios amadores. De fato, Edwin Hub

A Fábrica de Estrelas Messier 17

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Créditos e direitos autorais : ESO, INAF-VST, OmegaCAM.Agradecimentos: OmegaCen/Astro-WISE/Kapteyn Institute Esculpida pelos ventos estelares e pela radiação, a fábrica de estrelas conhecida como Messier 17 (M17) localiza-se a aproximadamente 5500 anos-luz de distância da Terra na constelação de Sagittarius, que é uma constelação rica em nebulosas. Nessa distância, esse campo vasto de um grau mostrado na imagem acima se espalha por quase 100 anos-luz. A imagem acima foi feita pelo novo VLT do ESO e a sua OmegaCAM. A imagem nítida mostrada acima falsamente colorida inclui tanto dados ópticos como infravermelho que são capazes de mostrar os detalhes mais apagados das regiões de gás e poeira contra um plano de fundo formado por estrelas da Via Láctea. Ventos estelares e a luz energética de estrelas quentes e massivas formadas a partir do estoque de gás e poeira cósmica da M17 veem cavando vagarosamente uma região no material interestelar remanescente produzindo a aparência cavernosa e ond

Os maiores mistérios da lua

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Embora a lua seja o corpo celeste mais próximo da Terra, ela ainda guarda uma enorme quantidade de mistérios. Mais próxima em termos relativos, claro: o grande satélite que embeleza nosso céu está a cerca de 362 mil quilômetros de distância de nós. Um ser humano não deixa sua marca na superfície da lua desde 1972. Chegar lá não é tarefa fácil, especialmente em missões tripuladas. Mas isso não impede uma série de pesquisas sobre o satélite.  Mesmo com quase quatro décadas sem a presença humana, a lua recebeu uma série de sondas, enviadas por várias nações ao redor do mundo. Rochas lunares transportadas para a Terra pelo programa Apollo, décadas atrás, ainda continuam oferecendo pistas importantes para entender a história da lua. Futuras missões, com robôs e pessoas, devem nos ajudar a encontrar soluções para as dúvidas do quebra-cabeça lunar. Abaixo você confere os principais questionamentos dos astrônomos e curiosos. Como a lua chegou lá? Culturas em todo o planeta já criaram

O Disco Circunestelar da Fomalhaut é Revelado Pelo Spitzer

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O Telescópio Espacial Spitzer da NASA obteve as primeiras imagens infravermelhas do disco de poeira ao redor da Fomalhaut, o décimo oitavo objeto mais brilhante do céu. Acredita-se que os planetas se formem desses discos achatados em forma de nuvens de gás e poeira que orbitam uma estrela bem no início de sua vida. O telescópio Spitzer foi desenvolvido em parte para estudar esses discos circunstelares, onde as partículas de poeira são tão frias que elas emitem radiação rincipalmente no comprimento de onda do infravermelho. Localizada na constelação de Piscis Austrinus, a estrela mãe e seu putativo sistema planetário foram encontrados a uma distância de 25 anos-luz.    Há vinte anos atrás, o Infrared Astronomical Satellite, o primeiro telescópio orbital a registrar dados no infravermelho, detectou muito mais radiação infravermelha vindo de Fomalhaut do era esperado para uma estrela normal desse tipo. A poeira provavelmente seja formada por detritos deixados após a formação do

Estrela de nêutrons abocanha mais do que pode engolir

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Impressão artística da estrela de nêutrons devorando parcialmente um aglomerado de matéria ejetado pela supergigante azul.[Imagem: ESA/AOES Medialab] O observatório espacial XMM-Newton da Agência Espacial Europeia (ESA) captou o clarão de uma estrela fraca em comprimentos de onda de raios-X com quase 10 mil vezes seu brilho normal. Os astrônomos acreditam que a explosão foi causada pela estrela tentando engolir um amontoado gigante de matéria. O clarão aconteceu em uma estrela de nêutrons, coração colapsado de uma estrela muito maior. Agora, com cerca de 10 km de diâmetro, a estrela de nêutrons é tão densa que gera um forte campo gravitacional. O amontoado de matéria era muito maior do que a estrela de nêutrons e veio de sua estrela companheira super gigante azul.  “Esta foi uma enorme bala de gás que a gigante azul atirou. A bala bateu na estrela de nêutrons, permitindo-nos ver,” diz Enrico Bozzo, do Centro de Dados ISDC para Astrofísica da Universidade de Genebra na Suíça e líder da

Idade nova para rochas antigas na Lua

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Mapas de Tomokatsu Morota e outros, 2011 A contagem de crateras é uma tarefa mundana e chata que apesar de tudo resulta em informações que são críticas para se entender a história da Lua. Quanto mais velha é a superfície da Lua por mais tempo ela tem ficado exposta aos eventos de impacto e de formação de crateras. Assim sendo, os cientistas lunares contam o número de crateras de impacto em uma área para estimar a idade da formação em estudo. As idades determinadas são chamadas de modelo de idades, e são diferentes das idades reais pois essa conversão de idades depende de modelos matemáticos de quão rapidamente a taxa de formação de crateras diminuiu com o passar da história lunar, qual a distribuição das velocidades dos impactos e quais as correções que são necessárias serem feitas devido ao fato de que a Terra pode ter atraído de gravitacionalmente os projéteis que por outro lado erraram a Lua. Felizmente as amostras trazidas pela missão Apollo foram datadas radiometricamente nos la

Astrônomos europeus descobrem o quasar mais distante já encontrado

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Impressão artistica mostra como ULAS J1120 0641, um quasar muito distante alimentado por um buraco negro com uma massa de dois bilhões de vezes a do Sol. Este quasar está o mais distante já encontrado e é visto como era apenas 770,000 mil anos após o Big Bang. Este objeto é, de longe, o mais brilhante objeto já descoberto no início do Universo. créditos:ESO / M. Kornmesser Astrônomos europeus descobriram o quasar mais distante descoberto até o momento a partir das observações realizadas com o telescópio de longo alcance do Observatório Austral Europeu (ESO), em Cerro Paranal, no Chile, e outros telescópios. Segundo os resultados do estudo facilitados à Agência Efe por Richard Hook, porta-voz do ESO de Garching, no sul da Alemanha, se trata do objeto mais luminoso descoberto até agora no Universo primordial, que é alimentado por um buraco negro que possui dois bilhões de vezes a massa do Sol.   "Este quasar é uma evidência vital do Universo primordial.  É um objeto muito

Abell 2744: O Aglomerado de Galáxias de Pandora

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Créditos e Direitos autorais: NASA, ESA, J. Merten (ITA, AOB), & D. Coe (STScI) Por que esse aglomerado de galáxias é tão confuso? Longe de ter uma distribuição suave, o Abell 2744 não somente possui nós de galáxias, mas o raio-X emitido pelo gás quente (colorido em vermelho) no aglomerado aparece distribuído diferentemente da matéria escura. A matéria escura, que representa 75% da massa do aglomerado está colorida em azul na imagem acima, e foi inferida pela necessidade de criar a distorção nas galáxias de fundo, por meio do efeito chamado de lente gravitacional. A desordem parece ser o resultado de um vagaroso movimento de colisão de no mínimo quatro aglomerados menores de galáxias que veem acontecendo nos últimos alguns bilhões de anos. A imagem acima combina imagens ópticas obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble e do Very Large Telescope com imagens de raio-X obtidas pelo Observatório de Raios-X Chandra. O Abell 2744, chamado de aglomerado de Pandora se espalha por mais de do

Galeria de Imagens - Galáxias elípticas

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As galáxias elípticas são um tipo de galáxia que apresentam forma esférica ou elipsoidal, e não têm estrutura em forma de espiral. A grande maioria dessas galáxias têm pouco gás, pouca poeira e poucas estrelas jovens. De uma forma mais expressa elas se parecem muito com o núcleo e halo das galáxias espirais. Algumas são bem alongadas e outras bem achatadas se vistas da Terra. Embora pareçam simples acredita-se que galáxias elípticas sejam o resultado da complexa união de duas galáxias espirais. As galáxias elípticas variam muito de tamanho, algumas são super-gigantes com diâmetro de milhões de anos-luz, entretanto outras são anãs, tendo apenas alguns poucos milhares de anos-luz de diâmetro. As elípticas gigantes são raras e exóticas, já as elípticas anãs são o tipo mais comum de galáxias. M32 (NGC 221) , galáxia elíptica do tipo E2, a 2.9 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Andrómeda. Magnitude aparente de 8.1. Esta galáxia é uma companheira da grande galáxia de And

DAWN Aproxima -se de estadia de um ano em Asteróide Gigante

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A sonda Dawn da NASA está a caminho da primeira visita prolongada a um grande asteróide. Espera-se que a missão entre em órbita de Vesta no dia 16 de Julho e comece a recolher dados científicos no princípio de Agosto. Vesta reside na cintura principal de asteróides e pensa-se que seja a fonte de um grande número de meteoritos que caem na Terra. A sonda Dawn da NASA obteve esta imagem durante a sua aproximação ao protoplaneta Vesta, o segundo objecto mais massivo na cintura de asteróides. A imagem foi obtida a 20 de Junho de 2011.Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/PSI "Está mesmo no alvo," afirma Robert Mase, gestor do projecto Dawn no JPL da NASA em Pasadena, Califórnia, EUA. "Ansiamos explorar este mundo desconhecido durante a estadia da Dawn, com a duração de um ano, em órbita de Vesta."  Após viajar durante quase quatro anos e 2,7 mil milhões de quilómetros, a Dawn encontra-se aproximadamente a 155.000 quilómetros de Vesta. Quando Vesta capturar a Dawn para

Djorgovski 1: Um Aglomerado Rico Em Estrelas

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Aglomerado globular Djorgovski 1.Créditos:ESA/Hubble & NASA O Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA obteve imagem de uma área do céu tão cheia de estrelas que inunda a escuridão do espaço. Essa imagem mostra o aglomerado globular de estrelas conhecido como Djorgovski 1 , que foi descoberto em 1987. Djorgovski 1 está localizado próximo do centro da Via Láctea, dentro de seu bulbo. Se a galáxia é pensada como uma cidade por analogia, então esse bulbo seria o centro da cidade. A proximidade do aglomerado Djorgovski 1 desse centro explica porque a imagem é tão cheia de estrelas. Aglomerados globulares como o Djorgovski 1 formou no início da história da Via Láctea. Contudo, com tanto material no caminho a obtenção de dados precisos sobre esse aglomerado é algo praticamente impossível. Para piorar as coisas, essas estrelas são muito apagadas. Mesmo as estrelas mais luminosas do Djorgovski 1 são mais apagadas do que as estrelas gigantes mais brilhantes do bulbo. Ou

Asteroide 2011 MD Passa de Raspão na Terra

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Um asteroide do tamanho de um ônibus passou hoje, dia 27 de Junho de 2011 tão perto da Terra, que ele estará mais perto do que alguns satélite do nosso planeta. O pedaço de rocha, denominado de asteroide 2011 MD, passou a apenas 12000 km acima da Terra, fazendo uma curva bem fechada, forçada pela gravidade da Terra antes de voltar a vagar pelo espaço novamente. O ponto mais próximo da órbita do asteroide com relação a Terra ocorreu às 14:00, hora de Brasília. Trajetória do asteróide 2011 MD    em 27 de junho de 2011. CRÉDITO: NASA Não existe nenhum risco de impacto, disseram os cientistas da NASA. A rocha espacial tem um tamanho estimado entre 9 e 30 metros e é muito pequena para sobreviver à jornada pela atmosfera da Terra caso um impacto acontecesse. Um asteroide desse tamanho, se for constituído principalmente de rochas, se quebraria e queimaria antes de atingir a superfície da Terra. Rochas espaciais constituídas de ferro sobrevivem melhor ao processo de reentrada. Além disso

Betelgeuse e Sua Poeira Estelar

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Créditos e direitos autorais : ESO, Pierre Kervella (LESIA, Observatoire de Paris), et al. Uma expansiva nebulosa de poeira é vista ao redor da estrela supergigante vermelha Betelgeuse nessa impressionante imagem de alta resolução, feita em infravermelho pelo VLT do European Southern Observatory (ESO). A estrela Betelgeuse propriamente dita é delimitada pela pequeno e vermelho círculo central. Se fosse colocada no Sistema Solar, seu diâmetro chegaria até a órbita de Júpiter. Mas o envelope maior da poeira interestelar se estende alguns 60 bilhões de quilômetros no espaço, o equivalente a 400 vezes a distância da Terra ao Sol. A poeira é provavelmente formada à medida que conchas de material atmosférico da estrela supergigante são expelidas no espaço, numa fase final da evolução de uma estrela massiva. Misturada com o meio interestelar, a poeira poderia posteriormente formar planetas terrestres rochosos como a Terra. A porção brilhante central da imagem externa foi mascarada para que

Galáxias Elípticas

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Galáxia elíptica gigante NGC 1316 . As galáxias elípticas são concentrações esféricas de milhares de milhões de estrelas que lembram enxames em grande escala. Elas têm muito pouca estrutura interna, a densidade das estrelas diminui suavemente desde o centro concentrado até à periferia difusa, e poderão ter um intervalo vasto de elípticas (ou proporções nas dimensões). Elas tipicamente contêm muito pouco gás e pó inter-estelar e nenhumas populações estelares novas (ainda que existam excepções a estas regras). Edwin Hubble referiu-se às galáxias elípticas como galáxias “prematuras”, porque pensava que elas iriam evoluir de forma a transformarem-se em Galáxias em Espiral (que chamava de galáxias “posteriores”). Os astrónomos acreditam agora no oposto (isto é, que as galáxias em espiral se poderão transformar em elípticas), mas a noção de galáxias prematuras e posteriores são ainda usadas. Antigamente vistas como um tipo de galáxia simples, as elípticas são vistas agora como sendo bastant

Sol e planetas não foram construídos com os mesmos materiais

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Nebulosa solar - Depois de analisar cuidadosamente amostras trazidas pela sonda espacial Gênesis, cientistas da NASA descobriram que o nosso Sol e seus planetas interiores podem ter-se formado de maneira diferente do que se pensava. Os dados revelaram diferenças entre o Sol e os planetas no oxigênio e no nitrogênio, que são dois dos elementos mais abundantes no nosso Sistema Solar. Lançada em 2000, a sonda Gênesis ficou coletando partículas solares entre 2001 e 2004, quando sua cápsula de retorno foi fechada e enviada de volta à Terra. [Imagem: NASA/JPL-Caltech] Embora a diferença seja pequena, as implicações podem ajudar a determinar como o nosso Sistema Solar evoluiu. A teoria mais aceita atualmente para a formação dos sistemas planetários propõe que o material que sobra da nebulosa original - depois que a estrela se formou - agrega-se para formar os planetas. Se fosse assim, não deveria haver disparidade entre os elementos que formam cada um dos corpos celestes do sistema. Isótop

Novos Vídeos e Imagens Mostram Como Será A Missão Curiosity a Marte

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A próxima sonda a ser enviada pela NASA para Marte, a Curiosity Mars Science Laboratory, em breve embarcará em sua jornada que representará segundo a agência um grande salto para a exploração humana da superfície de Marte, esse que é o considerado o planeta mais parecido com a Terra e onde podemos aprender muita coisa. Leia o post completo em: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=13815 Ciência e Tecnologia

N49: Uma Remanescente de Supernova Que Está Queimando de Forma Brilhante

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Imagens do Telescópio Espacial Hubble , do Telescópio Espacial Spitze r e do Observatório de Raios-X Chandra da NASA foram combinadas para criar essa composição da N49, a remanescente de supernova mais brilhante na luz óptica localizada na Grande Nuvem de Magalhães. A imagem em raios-X do Chandra (azul) mostra o gás com temperatura de bilhões de graus no centro da imagem. O gás muito mais frio nas partes externas da remanescente são vistos na imagem infravermelha do Spitzer (vermelho). Enquanto que os astrônomos esperam que as partículas de poeira fossem gerar a maior parte da radiação infravermelha, o estudo desse objeto indica que boa parte da radiação infravermelha é gerada pelo gás aquecido. A estrutura única em forma de filamentos vista na imagem óptica pelo Hubble (branco e amarelo) tem dado à N49 uma aparência bem mais distinta do que as demais remanescentes de supernova que aparecem praticamente circulares na luz visível. Mapeamento recente das nuvens moleculares sugerem q

Supernova deixaria Hemisfério Sul sem noite por um mês

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A estrela Eta Carinae pode se tornar uma supernova e sua explosão transformaria a noite em dia. Contudo, os cientistas não sabem quando isso pode ocorrer.Foto: Nasa/Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics/Divulgação Entre todos os fenômenos descritos na Ciência, a explosão de uma supernova está entre os mais potentes no que diz respeito à liberação de energia. Ao explodirem, essas estrelas produzem objetos extremamente brilhantes, os quais declinam até se tornarem invisíveis, passadas algumas semanas ou meses. Se muito próxima da Terra, uma supernova poderia liberar radiação gama e X suficiente para aquecer a superfície do nosso planeta e fazer a atmosfera e os oceanos evaporarem. Contudo, conforme explica o astrônomo e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) Kepler Oliveira, essa possibilidade não representa uma ameaça, já que as explosões realmente perigosas teriam que ocorrer a menos de 30 anos-luz de distância e não existe nenhuma candidata a super

Estrelas e Poeiras Se Espalham Ao Longo da Corona Australis

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Créditos e Direitos autorais:Leonardo Julio (Astronomia Pampeana) Nuvens de poeira cósmica espalham através desse rico campo de estrelas registrado nessa bela imagem telescópica feita da região próxima da borda norte da Corona Australis, a Coroa do Sul. Provavelmente localizada a menos de 500 anos-luz de distância ela bloqueia com eficiência a luz das estrelas mais distantes de fundo da Via Láctea, a parte mais densa dessa nuvem de poeira tem aproximadamente 8 anos-luz de comprimento. Nesse ponto (no canto superior direito da imagem) está um grupo de lindas nebulosas de reflexão catalogadas como NGC 6726, 6727, 6729 e IC 4812. Uma cor característica azul é produzida à medida que a luz das estrelas quentes é refletida pela poeira cósmica. A nebulosa amarelada menor (NGC 6729) envolve a jovem estrela variável R Coronae Australis. O magnífico aglomerado globular de estrelas NGC 6723 está localizado na direção do canto superior direito da imagem. Enquanto que o NGC 6723 parece ser parte d

Erupção Solar

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Erupções solares são estrondosas fragmentações, súbitas e violentas, ocorridas na superfície solar, provocadas geralmente,por mutações imprevistas no seu campo magnético . O plasma – um estado físico composto gases ionizados e elétrons -, quando atingido por esta explosão, provoca irradiação de partículas. Estes raios podem provocar interferências no Planeta Terra, tanto no mecanismo de atuação dos satélites a serviço da rede de telecomunicações quanto no complexo elétrico. Astronautas e equipamentos terrestres em circulação no espaço cósmico podem ser também fatalmente atingidos por estas atividades solares. O Sol, que conserva em campos magnéticos uma desproporcional carga energética, logo no alto de suas manchas solares, vê esta reserva incalculável subitamente explodir, desencadeando uma intensa irradiação que engloba desde as ondas radiofônicas até os raios X e raios gama. Há três espécies de erupções solares. As de classe X são as mais significativas e explosivas, a ponto de at

Vento Solar

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O Vento Solar corresponde à emissão de partículas oriundas da coroa solar. Ainda não é conhecido com exatidão o mecanismo pelo qual se forma o Vento Solar. Até o momento, sabe-se que o mesmo é constituído por um plasma composto de elétrons, prótons e sub-partículas como neutrinos. Esse plasma é composto por partículas carregadas de átomos ionizados com maior peso e que sofrem uma aceleração provocada pelas reações termonucleares do Sol, sendo então disparado em todas as direções com altas velocidades, atingindo aproximadamente 400 Km/s. Quando perto da Terra, as partículas podem chegar até 800 Km/s e possuir densidades em torno de 10 partículas por centímetro cúbico. O Vento Solar está sujeito a variações que ocorrem na coroa solar, causadas pela própria rotação do Sol e por suas atividades magnéticas. O fenômeno torna-se ainda mais variável e instável por receber influência de gases ao redor do Sol e de planetas próximos ao mesmo. As explosões que ocorrem na superfície do Sol servem