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Mostrando postagens de outubro, 2011

Estudo traz análise inédita do asteroide Lutetia 21

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Dados obtidos pela sonda espacial Rosetta mostram que o Lutetia 21 é provavelmente um precursor dos planetas atuais A Agência Espacial Europeia divulgou nesta quinta-feira um extenso estudo do asteroide Lutetia 21, visitado pela sonda espacial Rosetta em julho de 2010. Os dados mostraram características únicas do corpo celeste, diferentes de todos os pequenos asteróides já conhecidos. Segundo a pesquisa, o Lutetia 21 é aparentemente um fragmento de um asteróide maior ou um planetesimal (pedaços de asteróides que podem ser responsáveis pela formação dos planetas). “Lutetia é importante, pois não foi destruído por impactos desde sua acreção [adição de partes menores mediante colisão]. É provavelmente um planetesimal remanescente dos primeiros dias do Sistema Solar”, afirmou ao iG Holger Sierks, do Instituto Max Planck, na Alemanha, principal autor do trabalho publicado nesta quinta-feira (27) no periódico científico Science. Com os dados captados pela Rosetta, Sierks e colegas estimaram

As Auroras De Outubro Iluminam os Céus dos EUA

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Créditos: Malcolm Park À medida que as noites no hemisfério norte vão ficando cada vez maiores, Outubro se torna um bom mês para se registrar auroras, ou mesmo outras estranhas aparições no céu depois que o Sol se põe. Essa semana o céu noturno e suas surpresas não desapontou os observadores. No dia 24 de Outubro de 2011, uma ejeção de massa coronal se chocou com a magnetosfera do planeta Terra disparando a aparição de fantásticas auroras. Nessa noite, essa dramática imagem com cores vermelha profunda cortinas verdes de uma luz brilhante foi registrada próxima à cidade de Whitby em Ontario no Canadá. Essas auroras foram tão espetaculares, que mesmo estados no sul dos EUA como Alabama, Kansas e Oklahoma, estados localizados em latitudes que raramente têm a chance de observar uma aurora, relataram a aparição das luzes dançantes nos céus. Bem acima dos 100 quilômetros nas altitudes mais elevadas infundidas pelo brilho das auroras, a cor vermelha que foi característica desse evento, vem d

Mare Exemplum da Lua

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Imagem de: Lunar & PLanetary Institute (illumination from left) As crateras na Lua se formam por impacto, e elas são modificadas, algumas vezes até desaparecendo, por meio de impactos subsequentes. Há aproximadamente 45 anos atrás o lendário Don Gault e seus colegas usaram o Ames Vertical Gun para fazer um experimento sobre as consequências de gerações de impactos. A arma usada nesse experimento atirava pequenas partículas dentro de uma caixa de areia, criando assim dezenas de milhares de crateras de seis diferentes diâmetros. Os maiores tinham 17 cm de diâmetro e existiam dez vezes menos crateras para cada diâmetro menor, assim, se existisse somente um grande impacto, existiriam 10 outros impactos com um diâmetro menor, 100 com diâmetro 3 vezes menor, 1000 com diâmetro 4 vezes menor, 10000 para o diâmetro 5 vezes menor e 100000 para o menor dos diâmetros. O grupo de Gault chamou a superfície criada pelo experimento de Mare Exemplum, pois ele era um exemplo de como a sucessão de c

Fim do mundo adiado!

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Mais uma vez , eu sou portador de más notícias àqueles que acreditam em Nibiru e no Elenin como artífices da destruição da Terra. Caros amigos, lamento informar que, o cometa Elenin foi destruído! Que doce ironia, não? O elemento que “traria a destruição da Terra” acaba sendo destruído e agora não passa de uma nuvem de destroços. Mas como se deu este fato?  O cometa Elenin, como todos os cometas ativos é – ou melhor, era – formado por um núcleo que, na verdade, não passa de uma bola de gelo sujo. De quando em quando, a configuração dos planetas gigantes em relação ao Sol provoca um puxão gravitacional que desestabiliza um objeto da nuvem de Oort. Essa nuvem é uma região bem grande, que guarda restos da formação do Sistema Solar e que abriga milhares de pedaços de rocha vagando pelo espaço. A nuvem de Oort é considerada um reservatório de cometas. Quando as condições que eu mencionei acima são favoráveis, uma dessas rochas, ou pedaços de gelo, avança lentamente em direção ao Sol, levand

Matéria escura fica mais obscura

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Novas observações de galáxias anãs desmentem teoria sobre a matéria escura Segundo teoria, matéria escura são partículas invisíveis responsáveis pela formação das galáxias Como se já não estivesse complicado o bastante, novas medições de galáxias anãs acabam de desmentir o melhor modelo dos cientistas para explicar a matéria escura, substancia invisível que representa 23% de tudo que há no nosso universo. Para efeito de comparação, a matéria visível, ou seja, tudo aquilo que conhecemos, representa apenas 4% de todo o bolo intergalático. O restante (e maior parte: 73%) é composto pela energia escura, uma forma hipotética de energia ainda mais estranha que a matéria escura. Tanto a matéria escura como a energia escura só podem ser detectadas indiretamente através dos efeitos delas sobre a matéria visível, como estrelas e galáxias. No caso da matéria escura, ela seria a principal responsável pela formação e sustentação das galáxias. Segundo os cientistas, toda a matéria visível

Os Jovens Sóis da NGC 7129

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Créditos e Direitos Autorais: Johannes Schedler (Panther Observatory)   Jovens sóis ainda se localizam dentro da empoeirada NGC 7129, localizada a aproximadamente 3000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação real de Cepheus. Como essas estrelas estão numa idade relativamente nova, com somente alguns milhões de anos de vida, provavelmente o nosso próprio Sol se formou em um berçário estelar similar a aproximadamente cinco bilhões de anos atrás. O que é mais notável da imagem nítida e de alta resolução acima são as nuvens de poeira azuladas que refletem a luz das estrelas jovens. Mas as formas compactas de coloração vermelha profunda crescente servem também como marcadores desses objetos estelares jovens e energéticos. Conhecidos como objetos Herbig-Haro, suas formas e cores são características do gás hidrogênio brilhante que recebe o choque de jatos emitidos pelas estrelas recém-nascidas. Filamentos pálidos e estendidos de emissão avermelhada que se misturam

O distante Éris é gémeo de Plutão

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Calculado com precisão o tamanho do planeta anão no momento em que ocultou uma estrela de fraca luminosidade Cientistas anunciaram nesta quarta-feira que um planeta-anão, localizado nas profundezas do espaço, e que provocou uma das maiores controvérsias da astronomia moderna, parece ser um "gêmeo" mais frio de Plutão. O grupo internacional de astrônomos descobriu ainda que o tamanho do planeta-anão Eris é menor do que se pensava, com dimensões inferiores a de Plutão, na pesquisa publicada pela revista Nature. Atmosfera - A superfície de Eris é anormalmente brilhante, o que sugere que tem uma cobertura gelada, que de alguma forma é refrigerada. Se fosse permanentemente assim, a superfície seria escurecida por raios cósmicos e impactos de micrometeoritos ao longo do tempo. A teoria é a de que Eris tem uma atmosfera rica em metano que, nas profundezas do espaço, congela até a superfície, mas de tempos em tempos revive e depois volta a se congelar. Quando o planeta-anão alcança

Validado Novo Método para a Descoberta de Exoplanetas

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Uma equipe de astrónomos utilizou observações realizadas pelo telescópio Kepler para confirmar com um método inovador a presença de um exoplaneta em torno de uma estrela mais maciça do que o Sol. A estrela KOI-13, uma anã de tipo espectral A0, semelhante a Sirius ou Vega, foi identificada pela equipa da missão Kepler como apresentado sinais de trânsitos de um segundo corpo, possivelmente um planeta. Designado de KOI-13.01 na nomenclatura adoptada pela equipa, o suposto planeta orbitava a estrela em apenas 1.76 dias. Nestas circuntâncias, adivinhava-se que teria algumas características pouco usuais: fortemente irradiado pela estrela hospedeira mais maciça e luminosa do que o Sol; a sua forma esférica distorcida pelas forças de maré provocadas pela estrela; uma velocidade orbital bastante elevada. Este “cocktail” tornou o KOI-13.01 num planeta interessante para experimentar um novo método de detecção de exoplanetas. De facto, recentemente foi desenvolvido um algoritmo, designado de BEER

Dentro, através e além dos anéis de Saturno

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Créditos da Imagem:Cassini Imaging Team, ISS, JPL, ESA, NASA Uma quarta lua é visível na imagem acima, se você olhar com cuidado a imagem poderá perceber esse pequeno satélite de Saturno. Porém o que chama atenção em primeiro lugar quando você olha na imagem é Titã, a maior lua de Saturno e uma das maiores do Sistema Solar. A feição escura que cruza o topo desse mundo que está eternamente coberto por nuvens é a calota polar norte. A segunda lua mais óbvia na imagem acima é Dione, visível em primeiro plano, Dione é um satélite que aparece repleto de crateras e com longos abismos de gelo. À esquerda da imagem pode-se ver alguns anéis de Saturno, incluindo o Anel A que apresenta a escura Falha de Encke. Mais a direita, fora dos anéis está Pandora, um satélite que tem apenas 80 km de diâmetro que contribui para alterar o Anel F de Saturno como mostra o vídeo abaixo. E a quarta lua, onde está? Se você olhar com cuidado dentro da Falha de Encke poderá encontra-lo, e essa pequena lua se cham

Paisagem Celeste do Centro do Cisne

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Créditos e direitos autorais : Daniel Marquardt Em pinceladas cósmicas de gás hidrogênio , essa bela paisagem cósmica se desdobra ao longo do plano de nossa Via Láctea e do centro da constelação boreal de Cisne . Registrada de um remoto local de observação ( ROSA ) no sul da França, a imagem abrange cerca de 6 graus. A brilhante estrela supergigante Gamma Cygni perto do centro da foto encontra-se atrás do complexo de nuvens de gás e poeira e de abarrotados campos estelares. À esquerda de Gamma Cygni, com formato de duas asas luminosas separadas por uma longa raia de poeira escura, encontra-se IC 1318, cujo nome popular é compreensivelmente a Nebulosa da Borboleta . A nebulosa mais compacta e brilhante no canto inferior direito é NGC 6888, a Nebulosa Crescente . Algumas estimativas de distância para Gamma Cygni colocam-na em torno de 750 anos-luz, enquanto estimativas para IC 1318 e NGC 6888 variam de 2.000 a 5.000 anos-luz. Fonte : http://apod.astronomos.com.br

IC 1805: A Nebulosa do Coração

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Créditos e direitos autorais: Daniel Verloop (Beursacademie) O que fornece energia para a Nebulosa do Coração? A grande nebulosa de emissão, conhecida como IC 1805, parece, como um todo, na sua forma geral com um coração humano. A nebulosa brilha de forma intensa com em uma luz vermelha emitida pelo seu principal componente, o hidrogênio. O brilho vermelho e a sua grande forma são gerados por um pequeno grupo de estrelas localizados próximos do centro da nebulosa, que pode ser visto em detalhe na imagem abaixo. Uma visão detalhada em uma imagem feita com a técnica HDR se espalha por aproximadamente 30 anos-luz e contém muitas das estrelas mostradas acima. Esse aglomerado aberto de estrelas, ou seja, um conjunto de estrelas relativamente novas com menos de 1 bilhão de anos onde são encontradas normalmente de 10 a 1000 estrelas e que se localiza no plano galáctico, contém poucas estrelas brilhantes com uma massa aproximadamente igual a 50 vezes a massa do Sol, muitas estrelas apag

Telescópios Ajudam a Resolver Antigos Mistérios de Supernova

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Esta imagem combina dados do quatro diferentes telescópios para criar uma imagem em múltiplos comprimentos de onda de tudo o que resta do exemplo documentado mais antigo de uma supernova, denominada RCW 86.Crédito: NASA/ESA/JPL-Caltech/UCLA/CXC/SAO Um mistério que começou há quase 2000 anos, quando astrónomos chineses testemunharam o que viria a ser a explosão de uma estrela no céu, foi resolvido. Novas observações infravermelhas com o Telescópio Espacial Spitzer da NASA e com o WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer), revelam como a primeira supernova documentada da História ocorreu e como os seus restos aniquilados, em última análise, se espalharam a grandes distâncias. Os achados mostram que a explosão estelar teve lugar numa cavidade oca, permitindo com que o material expelido viajasse muito mais depressa e mais longe do que o esperado.  "Este resto de supernova ficou muito grande, muito depressa," afirma Brian J. Williams, astrónomo da Universidade Estatal da C

Os Pilares de Estrelas de Sharpless 171

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Créditos e direitos autorais : Nicolas Outters (Observatoire d'Orange) Grandiosos pilares de gases frios e poeira escura adornam o centro da região formadora de estrelas Sharpless 171. Um aglomerado aberto de estrelas está se formando ali do gás presente em frias nuvens moleculares. À medida que a luz energética emitida pelas estrelas jovens e massivas vaporiza a poeira opaca, a região se fragmenta e pilares pitorescos formam-se dos gases remanescentes e da poeria, e então evaporam lentamente. A luz energética também ilumina o gás hidrogênio circundante, energizando-o para que brilhe como uma nebulosa de emissão vermelha. Fotografada acima está a ativa região central da nebulosa de maior emissão de Sharpless 171. Sharpless 171 reúne NGC 7822 e a região ativa registrada acima. A área acima estende-se por cerca de 20 anos-luz, localiza-se a cerca de 3.000 anos-luz de distância e pode ser vista com um telescópio na direção da constelação do hemisfério norte Cepheus, o Rei da Etiópia

Já estamos prontos para descartar a teoria do Big Bang?

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Mais importante do que a teoria em si é a demonstração de que o Sol pode ser usado como laboratório para teorias cosmológicas.[Imagem: NASA] Teoria de Eddington Um grupo de físicos portugueses está propondo que o Sol seja usado para testar algumas teorias alternativas à Teoria da Relatividade Geral de Einstein. Jordi Casanellas e seus colegas da Universidade Técnica de Lisboa afirmam que uma teoria proposta há mais de um século por Arthur Eddington não foi totalmente descartada pelas observações recentes dos neutrinos solares e das ondas acústicas solares. E, segundo eles, uma variante da teoria de Eddington pode ajudar a resolver algumas das deficiências das teorias atuais. Problemas da Teoria da Relatividade A Teoria da Relatividade Geral, que descreve a gravidade como a curvatura do espaço-tempo por corpos celestes de grande massa, tem passado por todos os testes aos quais tem sido submetida ao longo dos anos. Mas isto não significa que ela não tenha problema

Pequeno mundo “Branca de Neve” tem água congelada e talvez atmosfera

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Cientistas descobriram um mundo misterioso apelidado de “Branca de Neve”, um planeta anão coberto de gelo que se encontra perto de Netuno, e que pode ostentar restos de uma fina atmosfera. Branca de Neve, oficialmente conhecido como 2007 OR10, orbita o sol como parte do Cinturão de Kuiper. Ele é na verdade vermelho, mas metade de sua superfície é coberta por gelo que provavelmente veio de criovulcões antigos. A tonalidade avermelhada do planeta anão provavelmente vem de uma fina camada de metano, os últimos suspiros de uma atmosfera que se desintegrou no espaço por eras. “Esta bela imagem mostra o que já foi um mundo pequeno ativo com vulcões e atmosfera, e é agora apenas um local congelado, morto, com uma atmosfera que está lentamente desaparecendo”, disse o autor do estudo, Mike Brown. Branca de Neve tem cerca de metade do tamanho de Plutão. Como Plutão, é parte do Cinturão de Kuiper, que é o anel de corpos gelados que orbita o sol além de Netuno. Na época de sua descoberta, em 2007,

Astrônomos acreditam ter flagado o processo de nascimento de uma estrela

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PARANAL - Um time internacional de astrônomos flagrou o que pode ser o processo de nascimento de uma estrela. Com o uso de um telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO), a equipe foi capaz de estudar o curto ciclo de vida do disco de materiais em torno de uma estrela jovem. Os planetas se formam a partir de discos de material em torno dessas estrelas, mas a transição do disco de poeira ao sistema planetário é rápido e poucos objetos são capturados durante esta fase. Um dos objetos é Chamaeleontis T (T Cha), uma estrela da constelação Chamaeleon que é comparável à do Sol, mas muito próximo ao início da sua vida.  Estudos iniciais mostram que a T Cha foi um excelente alvo para estudar como o sistema planetário é formado - observa Johan Olofsson, do Instituto de Astronomia Max Planck, na Alemanha, um dos autores da publicação no jornal Astronomy & Astrophysics Fonte: http://oglobo.globo.com  

HH-222: A Nebulosa da Queda d’Água

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Créditos da Imagem: Z. Levay (STScI/AURA/NASA), T.A. Rector (U. Alaska Anchorage) & H. Schweiker (NOAO/AURA/NSF), KPNO, NOAO O Que criou a Nebulosa da Queda d’Água? Ninguém sabe. A estrutura vista na região da NGC 1999 na Grande Nuvem Molecular de Orion é uma das estruturas mais misteriosas encontrada no céu. Designada como HH-222, o alongado jato gasoso se estica por aproximadamente dez anos-luz e emite uma vasta quantidade de cores pouco comum. Uma hipótese é que o filamento de gás resulta do vento proveniente de uma estrela jovem que se chocou com uma nuvem molecular próxima. Não existe explicação, por exemplo, por que a Nebulosa da Queda d’Água e jatos mais apagados parecem convergir para um ponto brilhante mas que de forma pouco comum não é uma fonte de rádio térmica localizada na direção superior esquerda da estrutura em curva. Outra hipótese é que a pouco comum fonte de rádio se origina de um sistema binário contendo uma anã branca quente, uma estrela de nêutrons ou um bura

Um Gigante Vermelho Explodindo

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Após 4.5 milhões de anos de vida, um milésimo da idade do Sol, a HD 192163 começou a sua corrida para se tornar uma supernova catastrófica. Primeiro ela se expandiu enormemente para se tornar uma gigante vermelha e ejetou suas camadas externas a uma velocidade aproximada de 20000 milhas por hora. Duzentos mil anos depois, um piscar de olhos na vida de uma estrela normal, a intensa radiação da camada mais interna quente e exposta da estrela começa a empurrar o gás para longe a uma velocidade que excede os 3 milhões de milhas por hora. Quando esse vento estelar de alta velocidade se choca com o vento mas lento da gigante vermelha, uma densa concha é formada. Na imagem, uma porção da concha é mostrada em vermelho. A força da colisão cria duas ondas de choque, uma que se move para fora desde a densa concha para criar a estrutura em forma de filamentos de cor verde e outra que se move em direção interna para produzir uma bolha com temperatura de milhões de graus Celsius emissora de raios-X

Nuvens de Júpiter

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 Créditos da Imagem: NASA, Johns Hopkins U. APL, SWRI Sonda New Horizons fez impressionantes imagens de Júpiter, quando passou pelo planeta a caminho de Plutão. Famoso por ter a maior tempestade do Sistema Solar, a Grande Mancha Vermelha, Júpiter é conhecido também por ter em sua atmosfera visível da Terra, bandas de nuvens equatoriais regulares, que qualquer telescópio de tamanho moderado pode revelar com facilidade. A imagem acima, foi feita em 2007 próximo do terminador de Júpiter e mostra a grande diversidade dos padrões de nuvens do gigante Joviano. Na parte esquerda da imagem estão as nuvens mais próximas do pólo sul de Júpiter. Nesse local turbulentos redemoinhos e turbilhões são vistos numa região escura, denominada de cinturão, que envolve todo o planeta. Mesmo as regiões com tonalidades claras, chamadas de zonas, mostram uma espetacular estruturação, completada com complexos padrões de onda. A energia que dirige essas ondas certamente vem de baixo. A sonda New Horizons é cons

Lua e Marte farão parte de chuva de meteoros que ocorrerá neste sábado

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Meteorologistas estimam que mais de 15 meteoritos por hora, desprendidos do cometa Halley, atravessem a atmosfera terrestre A Lua e Marte farão parte do espetáculo estelar que poderá ser visto neste fim de semana na abóbada celeste durante a chuva anual de meteoritos de Oriónidas, que neste ano é esperada para o próximo sábado, informa a Nasa (agência espacial americana). Fonte: ESTADÃO Divulgação/Nasa.Chuva de meteoros de 2005 vista do espaço Os meteorologistas estimam que mais de 15 meteoritos por hora, desprendidos do cometa Halley, atravessem a atmosfera terrestre no sábado ao amanhecer, quando a chuva alcançar seu máximo apogeu.  "Embora não seja a maior chuva de meteoros do ano, definitivamente vale a pena se levantar para vê-la", disse Bill Cooke, do Escritório Ambiental sobre Meteoritos da Nasa. O especialista indicou que, neste ano, as Oriônidas emergirão do céu na noite emolduradas por algumas das constelações mais brilhantes procedentes de Órion e passarão por

Arp 148: Quando as Galáxias Colidem

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Crédito de imagem: NASA, ESA, Hubble Heritage o (STScI / AURA) Colaboração -ESA/Hubble, e A. Evans (Universidade de Virginia, Charlottesville / NRAO / Stony Brook University) Este par de galáxias interagindo está incluído no catálogo Arp de galáxias peculiares como o número 148. Arp 148 é o resultado impressionante de um encontro entre duas galáxias, resultando em uma galáxia em forma de anel e uma companheira de cauda longa. A colisão entre duas galáxias principais produziu um efeito de onda de choque que primeiro sugou a matéria para o centro e, em seguida, se propagou para fora em um anel. A companheira perpendicular alongada do anel sugere que o Arp 148 é uma imagem única de uma colisão em curso. Observações infravermelhas revelam uma região de forte obscurecimento que aparece como uma faixa escura de poeira por todo o núcleo quando o par é observado na luz óptica. O Arp 148 é apelidado de Objeto Mayall e está localizado na constelação de Ursa Major, Ursa Maior, a cerca de 500 mil

Nuvens de Perseu

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Créditos e direitos autorais : Image Data - Bob Caton, Al Howard, Eric Zbinden, Rogelio Bernal Andreo; Processing - Rogelio Bernal Andreo Nuvens cósmicas de gás e poeira derivam através dessa magnífica imagem panorâmica que se espalha por aproximadamente 17 graus próximo da borda sul da constelação de Perseus. A paisagem estelar começar com o brilho azulado das estrelas de Perseus à esquerda, mas se você tentar olhar essas estrelas seus olhos serão diretamente levados a observar a impressionante NGC 1499. Também conhecida como Nebulosa da Califórnia, seu brilho característico de gás hidrogênio atômico é energizado pela luz ultravioleta proveniente da luminosa estrela azul Xi Persei que se localiza imediatamente à direita da nebulosa. Continuando a viagem pela imagem nos deparamos com o intrigante aglomerado estelar jovem conhecido como IC 348 e com a sua vizinha, a Nebulosa do Fantasma Voador, ambos localizados um pouco a direita do centro da imagem. conectada por filamentos de

Telescópio da ESA revela reservatório de água em torno de estrela

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Ilustração de um artista do disco de gelo ao redor da jovem estrela TW Hydrae, situada cerca de 175 anos-luz de distância, na constelação de Hydra.Foto: ESA/Nasa/JPL-Caltech/Divulgação O telescópio Herschel da ESA encontrou evidências de vapor de água proveniente de gelo em grãos de poeira ao redor de uma estrela jovem, revelando um reservatório de gelo escondido do tamanho de milhares de oceanos. A estrela TW Hydrae, que possui entre 5 e 10 milhões de anos de idade e apenas 176 anos-luz de distância, está na fase final da formação. Acredita-se que uma grande proporção da água da Terra pode ter vindo de gelo carregado de cometas que bombardearam nosso mundo durante e após sua formação. Estudos recentes do cometa 103P/Hartley 2 com o Herschel desvendaram como a água pode ter vindo para a Terra. Até agora, porém, quase nada se sabia sobre reservatórios em discos de formação planetária em torno de outras estrelas. A água detectada no disco em torno da TW Hydrae poderia ser uma rica fonte

A Galáxia Starburst IC 10

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Créditos e direitos autorais : Mike Siniscalchi Escondida por trás de poeira e estrelas perto do plano de nossa Galáxia Via Láctea está a IC 10, a apenas 2,3 milhões de anos-luz de distância. Apesar de sua luz ser escurecida pela poeira interveniente, a galáxia anã irregular ainda exibe vigorosas regiões formadoras de estrelas que cintilam com um brilho avermelhado revelador nesta colorida paisagem celeste. Na verdade, a IC 10 é também membro do Grupo Local de Galáxias, e é a mais próxima galáxia starburst conhecida. Comparada a outras galáxias do Grupo Local, a IC 10 tem uma população maior de estrelas recém-formadas que são massivas e intrinsecamente muito brilhantes, incluindo um sistema estelar binário luminoso de raios-X, que se acredita conter um buraco negro. Localizada dentro dos limites da constelação boreal de Cassiopéia, IC 10 tem aproximadamente 5.000 anos-luz de extensão. Fonte: http://apod.astronomos.com.br  

As supernovas mais antigas e distantes

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© Subaru (Supernova Tipo Ia) Uma equipe de astrônomos japoneses, israelenses e americanos usaram o Telescópio Subaru para montar a maior amostra já encontrada das supernovas mais distantes, que emitiram luz a cerca de dez bilhões de anos atrás, muito antes da Terra ser formada. Os pesquisadores usaram esta amostra de supernovas antigas para determinar com que freqüência tais explosões de estrelas ocorriam no Universo jovem. Supernovas têm uma grande importância em astrofísica. Elas são fábricas de elementos da natureza: essencialmente todos os elementos da tabela periódica que são mais pesados ​​que o oxigênio foram formados através de reações nucleares imediatamente anterior e durante essas explosões colossais. As explosões arremessam esses elementos no espaço interestelar, onde servem como matéria-prima para as novas gerações de estrelas e planetas. Assim, os átomos em nossos corpos, como os átomos de cálcio em nossos ossos ou os átomos de ferro em nosso sangue, fora

Exoplaneta ou estrela? Objeto celeste mais frio já fotografado

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Impressão artística da anã-marrom e sua companheira, tão fria quanto um planeta.[Imagem: Janella Williams] Planeta ou estrela morta? Astrônomos fotografaram diretamente uma estrela anã-marrom e sua companheira - algo entre um exoplaneta e uma estrela morta - que tem uma temperatura similar à de um deserto na Terra. "Este companheiro tipo planetário é o objeto mais frio já fotografado diretamente fora do nosso Sistema Solar," garante Kevin Luhman, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Os cientistas ainda discutem se podem catalogar o objeto celeste como um exoplaneta.  "Sua massa é semelhante à de muitos planetas extrassolares - de seis a nove vezes a massa de Júpiter - mas, em outros aspectos, ele é mais parecido com uma estrela," diz Luhman. Em tese, o corpo celeste seria uma pequena estrela extremamente fria. Foto em infravermelho do objeto celeste mais frio já visto diretamente - à esquerda, marcado como "cold companion" (companheiro fr

Caudas do Cometa Garrad

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Créditos e direitos autorais : Gregg Ruppel Considerado um bom alvo para binóculos e pequenos telescópios, o cometa Garradd (C/2009 P1) brilha agora nos céus do planeta Terra à noite, um artista que tem apresentações constantes para nós, mas que ainda se exibe abaixo do limite da visibilidade a olho nu. Imagens telescópicas compostas como essa feita no dia 15 de Outubro de 2011 pode encontrar o cometa com um coma verde encantadora, mostrando múltiplas caudas e brilhando firme contra um fundo de estrelas fracas. O campo de visão é maior que 1 grau ou algo em torno de duas luas cheias e localiza-se dentro da borda sul da constelação de Hercules. Agora, a uma distância de cerca de 16 minutos-luz (2 unidades astronômicas)da Terra, o P1 Garradd é um cometa intrinsecamente grande, mas nunca vai fazer uma aproximação muito perto da Terra ou do Sol, enquanto estiver varrendo o interior do Sistema Solar. Como resultado, o cometa provavelmente só se apresentará para observadores munidos de tele

Chuva de cometas em Sistema Solar próximo

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Concepção artista ilustra uma tempestade de cometas em torno de uma estrela perto da nossa, chamada Eta Corvi. Evidência para esse bombardeio vem do Telescópio Espacial Spitzer da NASA, cujos detectores de infravermelho captaram indícios de que um ou mais cometas recentemente foram rasgados em pedaços depois de terem colidido com um rochoso. Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech O telescópio espacial Spitzer detectou uma chuva de cometas em um sistema similar ao que teria sido o Sistema Solar há milhões de anos, no período conhecido como o Intenso Bombardeio Tardio, que possivelmente deu à Terra água e outros ingredientes vitais para a vida. Esta descoberta poderia ajudar a entender melhor como foi a chuva de cometas e objetos gelados que caíram do Sistema Solar exterior batendo nos planetas interiores, deixando grandes quantidades de pó e outros elementos que causaram, por exemplo, as crateras da Lua. O que o telescópio Spitzer detectou consiste em uma nuvem de poeira ao redor de uma

Astrônomo do Havaí registra 1ª imagem de planeta em formação

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A ilustração mostra como se dá a formação de um novo planeta, no espaço entre a estrela e um disco de gases.Foto: Karen L. Teramura/UH IfA/Divulgação Um astrônomo da Universidade do Havaí (EUA) registrou a primeira imagem de um planeta em processo de formação em torno de uma estrela. Trata-se do planeta mais jovem já encontrado, com aproximadamente o mesmo tamanho de Júpiter. O corpo celeste recém descoberto ganhou o nome de LkCa 15 b e está cercado de poeira cósmica e gases. Adam Kraus e seus colegas utilizaram os telescópios Keck para registrar as imagens. É a primeira vez que cientistas conseguem medir um planeta tão no início de sua formação. Kraus apresentou a descoberta em um encontro da Nasa na quarta-feira. A pesquisa do grupo começou com o estudo de 150 jovens estrelas. Após primeiras análises, eles reduziram o campo de estudo a 12 estrelas. O LkCa 15 b era o segundo da lista e os cientistas imediatamente souberam que estavam diante de algo novo. A coleta de dados começ