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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Eu quero tirar a primeira foto de um buraco negro

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Este é o logotipo do Telescópio Horizonte de Eventos, ilustrando artisticamente aquilo que os astrônomos esperam obter experimentalmente.[Imagem: Event Horizon Telescope] Telescópio Horizonte de Eventos Uma imagem de um buraco negro poderia testar a Teoria da Relatividade Geral. Mais importante ainda, afirma o astrônomo Dan Marrone, uma imagem poderia provar que os buracos negros realmente existem. Um buraco negro, por definição, é absolutamente preto. Então, como é que se pode tirar uma foto de um? Supondo que eles realmente existam, e que as teorias estejam corretas, se você olhar diretamente para um buraco negro ele deverá parecer mesmo bastante escuro, já que pouquíssima radiação escapa dele. Mas exatamente em torno da borda será possível ver um anel brilhante, devido aos fótons que por pouco não caem no buraco negro e surfam pela sua borda uma ou duas vezes. Esta luz é o que Marrone e um time internacional de astrônomos acreditam que será detectado pelo Telescópio Horiz

Até ao Polo Norte da Lua

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Imagem por Avani Soares , anotado por Ronald Hentzel Star-hopping é uma antiga e tradicional técnica de se encontrar determinadas estrelas no céu, uma técnica que existe há muitos anos bem antes dos software tipo planetário e dos telescópios equipados com os sistemas automáticos de busca. O astrônomo amador Ron propôs fazer algo semelhante para se encontrar o polo norte lunar. Primeiro ele procurou e achou uma excelente imagem da Lua e depois ele foi adicionando a essa imagem pontos ligando cratera a cratera começando na grande cratera W. Bond que é facilmente encontrada oposta ao Mare Frigoris a partir da Plato. A partir daí pode-se encontrar a Barrow e então a gigantesca Meton, todos esses três primeiros passos passam por antigas crateras preenchidas com material ejetado da Bacia Imbrium. Depois disso ele seguiu uma pequena cratera na borda da Meton que o levou à jovem cratera Scoresby. Depois estão as crateras gêmeas Chalis e Main que sempre podem ser observadas como apon

A Lua e Os Planetas Sobre a Catalunha

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Créditos de Imagem e Direitos Autorais:Juan Carlos Casado (TWAN) Vênus e Júpiter aparecerão bem próximos um do outro no céu durante o próximo mês. A conjunção planetária será facilmente visível para qualquer um a olho nu, pois Vênus aparecerá mais brilhante no céu do que qualquer outra estrela, e Júpiter também estará bem brilhante e próximo a Vênus. Para ver esse alinhamento planetário basta olhar para o lado oeste do horizonte após o pôr-do-Sol. No ponto mais próximo dessa conjunção que deve acontecer no dia 15 de Março de 2012, os dois planetas estarão a apenas 3 graus de separação. No espaço, na verdade, os planetas não estão nada perto um do outro, o que está acontecendo é que nesse momento Vênus está passando quase na frente de Júpiter para um observador na Terra. A imagem acima foi feita na semana passada desde a Catalunha, na Espanha, onde uma Lua crescente aparece à direita de Vênus, enquanto que Júpiter aparece perto da parte superior da imagem. As distantes esferas ilu

Galáxia anã põe em causa atuais modelos de formação de galáxias

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 Imagem composta por 3 filtros, maioritariamente na banda do visível, da região I Zw 18. No canto superior direito pode ainda ver-se a galáxia anã azul, I Zw 18 C. (Papaderos et al., 2012) O astrónomo Polychronis Papaderos , do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP), usou o telescópio espacial Hubble (HST) para obter observações extremamente precisas da galáxia I Zw 18. A sua investigação levou-o a concluir que esta enigmática galáxia anã poderá levar à correção dos atuais modelos de formação de galáxias. A galáxia anã I Zw 18 é uma das mais estudadas de sempre, pois entre as que apresentam uma forte atividade de formação estelar, é das mais pobres em elementos pesados. Além disso, a proximidade desta galáxia à Terra, conjugada com um tempo total de observação de quase 3 dias, permitiu obter dados com uma resolução e sensibilidade sem precedentes. A análise destes dados revelou que esta galáxia tem um extenso halo de gás, sem qualquer estrela, cerca de 16 vezes ma

Cientistas americanos querem missão a Marte em 2018

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Com 700 milhões de dólares, especialistas esperam construir orbitador para coletar dados sobre a atmosfera do planeta para futura missão tripulada Cientistas estão 'quebrando a cabeça' para pensar em missões a Marte com o orçamento reduzido (Nasa) Depois de lançar o Mars Science Laboratory (MSL), em novembro do ano passado, cientistas da agência espacial americana, a Nasa, anunciaram planos de lançar uma nova missão a Marte em 2018. O anúncio foi feito durante o encontro anual do Grupo de Análise do Programa de Exploração de Marte, em Washington, nos Estados Unidos. Mas, enquanto o MSL tem como objetivo estudar as origens e características de Marte, a nova missão deve se concentrar em formas de facilitar a ida do homem ao planeta. A notícia veio duas semanas depois que o governo americano anunciou cortes drásticos no orçamento da Nasa e uma mudança de prioridades. A partir de agora, a agência deve se concentrar em desenvolver tecnologias que vão enviar o homem além d

Astrônomos de olho em supernovas do passado e do futuro

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Hubble acompanha explosão detectada há 25 anos e evolução de estrela agonizante Supernova em ação: astrônomos acompanham evolução de explosão detectada em 1987   Há pouco mais de 25 anos, em 23 de fevereiro de 1987, uma nova estrela no céu chamou a atenção de astrônomos de todo o mundo. Era a supernova 1987A, a mais brilhante em quase 400 anos de observações astronômicas. Localizada a 160 mil anos-luz da Terra, ela também foi a primeira que pôde ser acompanhada de perto pelos poderosos instrumentos modernos. Um destes instrumentos foi o telescópio espacial Hubble, que entre 1994 e 2009 acompanhou a dispersão dos restos da estrela destruída rumo a um anel de material de um ano-luz de diâmetro anteriormente expelido por ela.   Unidas no vídeo acima, as imagens do Hubble mostram como a onda de choque da explosão, movendo-se a velocidades próximas de 60 milhões de quilômetros por hora, aqueceu e fez brilhar este material, fornecendo novas pistas sobre a dinâmica destes evento

Quando a água fluiu em Marte: fotos coloridas mostram vales esculpidos pelas enchentes antigas

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Essas fotos são versões incrivelmente detalhadas em 3D feitas pela Agência Espacial Europeia da região Vallis Tiu, na superfície do planeta Marte. A região erodida é um vale no quadrângulo de Oxia Palus. Sua extensão é de 1.720 quilômetros e seu nome vem da palavra “Marte” em inglês antigo (germânico ocidental). O mosaico da região foi codificado por cores (que indicam as áreas mais e menos elevadas) e destaca a geografia espetacular da área, que teria sido criada por inundações altamente energéticas do rugido da água que um dia existiu em toda a superfície do planeta. As imagens geradas com dados do sistema de câmera estéreo de alta resolução da nave Mars Express mostram modelos digitais de terreno do que a topografia da superfície poderia ser derivada. Cores foram atribuídas a diferentes elevações na paisagem. As imagens foram capturadas em 10 órbitas da nave e mostram uma área de aproximadamente 380 quilômetros de comprimento. A agência disse que fica claro que o Tiu Vallis e as ma

Fluxos ultra-rápidos ajudam buracos negros supermassivos a esculpir as suas galáxias

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correlação curiosa entre a massa de um buraco negro central de uma galáxia e a velocidade das estrelas numa estrutura vasta e aproximadamente esférica conhecida como "bojo" tem intrigado os astrónomos durante anos. Uma equipa internacional liderada por Francesco Tombesi do Centro Aeroespacial Goddard da NASA em Greenbelt, no estado americano de Maryland, identificou um novo tipo de escoamento conduzido por buracos negros que parece ser suficientemente poderoso e comum para explicar esta ligação. Leia a matéria completa em: http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2012/02/28_buraco_negro_galaxia.htm

As Duas Caudas Opostas Do Cometa Garradd

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Crédito de imagem e direitos autorais: Robert Pölzl Por que o cometa Garradd tem duas caudas? Visível à esquerda está a cauda de poeira do Cometa Garradd que é composta de gelo e poeira que segue o cometa em sua órbita ao redor do Sol. Visível à direita, está a cauda de íon do Cometa Garradd que é composta de gás ionizado que é soprada diretamente contra o Sol pelo vento solar. A maioria dos cometas mostram duas caudas, embora não seja comum que elas apareçam em direções opostas. O Cometa Garradd atualmente mostra caudas opostas devido a uma visão angular intermediária oportuna da Terra. Tonalidades sutis mostradas na imagem acima, registrada na última semana, mostra a cauda de poeira com um brilho levemente amarelo já que seus grandes grãos refletem a luz do Sol de forma acromática, enquanto que a cauda de íon brilha com uma tonalidade levemente azul já que os íons de monóxido de carbono refletem a luz do Sol de forma mais eficiente. No centro, ao redor do núcleo do cometa, está a

A Onda de Choque da Supernova 1997 A

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Créditos da Imagem:Hubble Space Telescope, NASA, ESA; Video compilation: Mark McDonald Há vinte cinco anos atrás a supernova mais brilhante dos tempos modernos foi registrada. Com o passar dos anos, os astrônomos têm observado esse objeto e esperando pela expansão de detritos originados dessa tremenda explosão estelar até o seu choque como material anteriormente expelido. Um resultado claro dessa colisão de material é demonstrado no vídeo acima, gerado a partir de imagens obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble entre os anos de 1994 e 2009. O vídeo mostra a colisão de uma onda de choque se movendo para fora da supernova com um anel pré-existente de um ano-luz de largura. A colisão ocorreu a uma velocidade de 60 milhões de quilômetros por hora ema onda de choque ao atingir o anel aquecendo-o causou o seu brilho. Os astrônomos continuam a estudar a colisão à medida que ela ilumina o interessante passado da SN 1987 A, fornecendo assim pistas sobre a origem dos misteriosos anéis da supern

Misteriosos Anéis da Supernova 1987A

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Créditos da Imagem:ESA/Hubble, NASA O que está causando esses estranhos anéis na supernova 1987A? Há vinte e cinco anos atrás, em 1987, a supernova mais brilhante da história recente foi vista na Grande Nuvem de Magalhães. No centro da imagem acima está um objeto central que é parte remanescente da violenta explosão estelar que aconteceu ali. Ao redor do centro curiosos anéis externos apareceram e tomaram a forma do número 8. Embora grandes telescópios incluindo o Telescópio Espacial Hubble monitorem os curiosos anéis por anos, sua origem ainda é misteriosa. A imagem acima foi feita pelo Hubble da parte remanescente da SN1987A em 2011. Embora a origem não seja definida com clareza existem especulações sobre a origem desses anéis, entre essas especulações está o fato de jatos estarem sendo emanados de uma estrela de nêutrons outrora escondida, e a interação do vento da estrela progenitora da supernova com o gás emitido antes da explosão. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap1202

Pulsares são mais velhos do que o Universo?

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Ilustração artística de um pulsar de milissegundos emissor de raios X. O material que flui da estrela companheira forma um disco ao redor da estrela de nêutrons que é truncado na borda da magnetosfera do pulsar.[Imagem: NASA/Dana Berry] Pulsares incômodos O que faz o sucesso da ciência é uma perseguição incansável de uma concordância entre fatos e teorias. Contudo, apesar do enorme sucesso do modelo do Big Bang, algumas observações recentes chegaram a uma conclusão incômoda: os pulsares, ou buracos negros estelares, pareciam ser mais velhos do que o Universo. Os pulsares estão entre os corpos celestiais mais exóticos que se conhece. Eles têm um diâmetro entre 10 e 20 quilômetros, mas, nessa dimensão digna de um apagado asteroide, eles concentram uma massa equivalente à do Sol. O resultado é uma emissão de energia 100.000 vezes maior do que a do Sol. Para se ter uma ideia, um cubo de açúcar que fosse feito com a matéria dos pulsares pesaria quase um bilhão de toneladas aqui na

A Fonte da Juventude

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Crédito: NASA, ESA e Hubble Heritage Team (STScI / AURA) Esse grupo interagindo nos confins do universo possui algumas galáxias, além de uma verdadeira fonte cósmica de estrelas, gás e poeira que se estende por 100000 anos-luz. Lembrando um par de olhos de boi, os dois núcleos das galáxias colidindo podem ser vistos num processo de fusão no canto superior esquerdo. A bizarra ponte de material azul que se estende para fora da componente localizada mais ao norte parece estar se conectando a uma galáxia ao sul, mas na realidade a galáxia está em um plano de fundo e não conectada como parece. A fonte azul é uma feição espetacular desse conjunto de galáxias e possui super aglomerados de estrelas que podem conter dezenas de milhares de estrelas individuais em cada um deles. Essa feição pode ser classificada como uma fonte da juventude cósmica. Fonte : http://spacefellowship.com

Remanescente de Supernova Ajudando a Solucionar Mistérios

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Uma imagem composta de Chandra (azul) e Spitzer (verde e vermelho - amarelo) telescópios espaciais mostra os restos empoeirados de uma estrela em colapso , um remanescente de supernova chamada G54.1 0,3 . Crédito da imagem : NASA / CXC / JPL -Caltech / Harvard -Smithsonian CfA Uma nova imagem composta com dados dos telescópios espaciais da NASA, Chandra e Spitzer, mostra os restos empoeirados de uma estrela colapsada. A poeira está voando e engolfando uma família de estrelas próximas. “Os cientistas acreditam que as estrelas nessa imagem são parte de um aglomerado estelar onde uma supernova explodiu”, diz Tea Temim do Centro de para Astrofísica Harvard-Smithsonian em Cambridge, Massachussets, que lidera o estudo. “O material expelido na explosão está agora soprando essas estrelas com ventos de alta velocidade”.  A imagem aqui reproduzida mostra os dados do Observatório de Raios-X Chandra em azul e os dados do Telescópio Espacial Spitzer em verde (compriment

Nebulosas em Aurigae

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Créditos e direitos autorais : Steve Cannistra (StarryWonders) Rica em aglomerados estelares e nebulosas, a antiga constelação de Auriga , o cocheiro, passeia elevada no céu noturno de inverno do hemisfério norte . Composto a partir de dados obtidos em filtros de banda larga e estreita, abrangindo cerca de 8 Luas cheias (4 graus) no céu, essa profunda visão telescópica registrada em janeiro mostra algumas das generosidades celestiais da Auriga. O campo inclui a região de emissão IC 405 (canto superior esquerdo) a cerca de 1.500 anos-luz de distancia. Também conhecida como a Nebulosa da Estrela Flamejante , as complexas e vermelhas nuvens de gás hidrogênio incandescente são energizados por estrelas do tipo "O-quente" AE Aurigae. A nebulosa IC 410 (canto superior direito) está significativamente mais distante, a cerca de 12.000 anos-luz. Essa região de estrelas em formação é famosa por seu aglomerado de estrelas jovens interno, NGC 1893, e nuvens de poeira e gás em forma

O que existia antes do Big Bang?

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NASA/WMAP[Imagem: Mapa da radiação cósmica de fundo] "Já não é mais completamente maluco perguntar o que aconteceu antes do Big Bang." A afirmação é de Marc Kamionkowski, coordenador de um grupo de astrofísicos de uma das principais universidades dos Estados Unidos, a Caltech. O que existia antes do Big Bang? Até agora acreditava-se que a violenta expansão que deu origem ao nosso universo foi forte o suficiente para eliminar qualquer traço do que existia antes. Mas uma nova interpretação de registros dos primeiros instantes após o Big Bang pode lançar alguma luz sobre o que existia antes e o que fez com que espaço e tempo inflassem, aumentando continuamente as distâncias físicas entre quaisquer pontos participantes desse movimento inflacionário. A nova teoria procura explicar as "anomalias" verificadas nos dados, que mostram variações no que deveria ser uma distribuição perfeitamente uniforme da radiação e da matéria no Universo. Inflação cósmica A te

Planck revela segredos do nascimento do Universo

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Esta faixa representa a radiação de fundo de microondas observada pela sonda PLANCK (a curva multicolorida) que está superposta em uma imagem na luz visível do céu, dominado pelo disco da Via Láctea (Imagem: ESA/LFI/HFI Consortia/Axel Mellinger). Esta é a primeira amostra que a PLANCK nos oferece sobre o brilho do Big Bang com detalhes inéditos. O mapa completo do céu será produzido em cerca de 6 meses. A espaçonave PLANCK da ESA (European Space Agency) foi lançada no espaço em 14 de maio de 2009. Seu destino é observar o brilho do gás cósmico cerca de 380.000 anos após o Big Bang (13,73±0,12 bilhões de anos atrás), a radiação de microondas cósmica de fundo (CMB – Cosmic Microwave Background radiation). As propriedades desta radiação de fundo poderão conter informações sobre dimensões extras ou universos múltiplos, assim como fornecer pistas sobre o que causou uma curta e incrivelmente rápida expansão universal, a Inflação Cósmica. PLANCK começou a sua rotina de pesquisa da radi

"Nunca saberemos se o universo é infinito"

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Considerado um dos maiores cosmólogos da atualidade, Joseph Silk fala a VEJA sobre a missão espacial que vai ajudar a explicar o Big Bang e como a cosmologia mistura teoria e prática para entender a origem de tudo O cosmólogo Joseph Silk (Priscila Castilho) Poucas pessoas sabem tanto sobre o início do universo quanto o astrofísico inglês Joseph 'Joe' Silk, ex-chefe do departamento de astronomia da Universidade de Oxford e atual líder de um grupo de astrônomos do Instituto de Astrofísica da França. Ele já publicou mais de 700 estudos relacionados ao nascimento do cosmo e das galáxias e já foi citado 27.000 vezes em trabalhos científicos de outros especialistas. Observar o universo a partir da nossa galáxia é como dirigir um carro com o para-brisa sujo e sem limpadores", diz Silk. “Temos que descobrir como enxergar através da sujeira para ver o caminho." Em outras palavras, a tarefa não é fácil. Mas o jogo está virando a favor de cientistas como Silk. Como '

Planetas Extrasolares - Em Busca de Outras Terras

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Nos últimos anos, a descoberta de outros mundos passaram de um sonho distante a uma realidade. Durante dezenas de anos os astrofísicos perscrutaram os céus à procura de sinais que nos indicassem a presença de planetas fora do Sistema Solar. No entanto, foi necessário esperar até meados da década de 90 do século XX para que as pesquisas dessem os primeiros resultados. Formar planetas É hoje geralmente aceite que os planetas se formam como um subproduto da formação de uma estrela. Quando uma nuvem de gás e poeira se contrai dando origem a um “sol”, forma-se em torno da jovem estrela um disco achatado. Por um processo ainda não completamente desvendado, os grãos de poeira existentes no disco vão-se aglomerando, dando origem a corpos de maiores dimensões. Nas regiões do disco mais afastadas da estrela em formação, a grande quantidade de gelos existentes permite que estes “planetesimais” cresçam em apenas algumas dezenas de milhões de anos. Quando um desses “núcleos” atinge uma mas

Quem derrubou a Phobos-Grunt?

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Você se lembra da sonda russa Phobos-Grunt que foi lançada em novembro de 2011 e falhou em seguir seu destino até Marte? Para relembrar, a nave foi lançada na “janela” de 2011 e tinha como objetivo viajar até Marte, orbitar Fobus, uma das luas marcianas, e pousar uma sonda em sua superfície que iria coletar amostras do solo. Essa sonda retornaria à Terra e as amostras seriam analisadas em laboratório. A nave foi colocada em uma órbita de transferência de baixa altitude, quando seus propulsores deveriam ter disparado (isso aconteceria sobre o Brasil) colocando-a em rota para Marte. O disparo não aconteceu e os técnicos da Rússia passaram vários dias tentando entender o que tinha acontecido para fazer o disparo ainda a tempo de não perder a tal “janela”. Mas por causa da órbita baixa, o que faz a nave se deslocar muito rápido, eles tinham algo em torno de 10 segundos de transmissões diárias para fazer isso. O fato de ainda conseguirem esses 10 segundos de contato indicava que a sond

Bolha de gás quente na galáxia NGC 3079

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Crédito: NASA, Space Telescope Science Institute.Telescópio: Hubble Space Telescope (HST). Instrumento: Wide Field and Planetary Camera 2. A galáxia NGC 3079 , situada na constelação da Ursa Maior a cerca de 50 milhões de anos-luz de distância da Terra, possui uma enorme bolha de gás quente no centro do seu disco, tal como pode ser visto nesta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble. Estudos teóricos indicam que esta bolha se terá formado quando ventos emanados por estrelas muito quentes se terão misturado com regiões de gás quente geradas por explosões de supernovas. Observações realizadas com rádio-telescópios indicam que estes processos ainda estão a ocorrer. Com o decorrer do tempo as estrelas quentes irão morrer e a fonte de energia da bolha irá extinguir-se. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org

Imagem em ultravioleta mostra erupção solar

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Erupção aconteceu nos dias 9 e 10 de fevereiro. Imagem foi feita pelo Soho, projeto da Nasa e da agência espacial europeia. A imagem combina observações de vários instrumentos para mostrar o início de uma erupção solar. No processo, uma grande nuvem de partículas é liberada no espaço durante um período de dez horas, nos dias 9 e 10 de fevereiro. A imagem em laranja é o Sol visto pela luz ultravioleta. À direita, um filamento é expelido. A imagem em verde é uma combinação com a observação feita pelo coronógrafo COR1, um aparelho projetado para estudar a coroa solar (Foto: ESA/Nasa/Soho) Fonte:G1

Tempo Estelar

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Estudo pode ajudar cientistas a determinar idade das estrelas As estrelas não estão preocupadas com a idade, pois mesmo as muito antigas frequentemente podem passar por mais jovens. Esse é o problema para muitos astrônomos em busca de planetas habitáveis que orbitam estrelas distantes, porque a idade das estrelas está relacionada às formas de vida que elas podem manter.  “Estudando nosso planeta descobrimos que se uma estrela e seu planeta tiverem cerca de 1 bilhão de anos, só poderá abrigar uma forma de vida microbiológica mais primitiva”, sugeriu Søren Meibom, do Centro Harvard-­Smithsonian de Astrofísica na reunião de maio da Sociedade Astronômica Americana, em Boston. “Mas, e se tiver 4,6 bilhões de anos? Neste caso podemos ter um planeta fervilhando de vida complexa e inteligente.”  Mas, como explica Meibom, “estrelas não têm certidão de nascimento”. E muitas características visuais delas permanecem durante a maior parte de sua vida. Um aspecto, no entanto, realmente muda: a

Neutrinos mais rápidos que a luz foram resultado de experiência falha

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Falha na conexão de um computador com um aparelho de GPS teria sido responsável pelo surpreendente resultado do experimento europeu Os resultados da experiência Ópera, que sacudiu o mundo científico no final de setembro ao revelar neutrinos com velocidade superior a da luz, foram provocados por uma má conexão, afirmou nesta quarta-feira o site da revista "Science".  "Uma má conexão entre um GPS e um computador é, sem dúvida, a origem do erro", garante a revista americana, que cita "fontes ligadas à experiência". No final de setembro, os especialistas da equipe Ópera anunciaram que neutrinos percorreram os 730 km entre a Cern (Organização Europeia de Pesquisa Nuclear), em Genebra, e o laboratório subterrâneo de Gran Sasso, na Itália, em velocidade superior a da luz. A maioria dos especialistas não acreditou que uma partícula elementar da matéria tivesse superado a velocidade da luz, considerada um "limite insuperável" na relatividade gera

Sonda revela atividade geológica recente na Lua

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Esta imagem mostra a maior fossa tectónica descoberta nas terras altas do lado oculto da Lua. Mede cerca de 500 metros de comprimento e imagens obtidas pela LRO indicam que têm quase 20 metros de profundidade.Crédito: NASA/Goddard/Universidade Estatal do Arizona/Instituto Smithsonian Novas imagens da sonda LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter) da NASA mostram que a crosta da Lua está a ser esticada, formando vales minúsculos em áreas muito pequenas da superfície lunar. Os cientistas teorizam que esta actividade geológica ocorreu há menos de 50 milhões de anos atrás, o que é considerado recente em comparação com a idade da Lua, mais de 4,5 mil milhões de anos. Uma equipa de investigadores que analisavam imagens de alta-resolução obtidas pela câmara da LRO observou trincheiras pequenas e estreitas tipicamente com um comprimento muito maior do que a sua largura.  Isto indica que a crosta lunar está a ser separada nestes locais. Estes vales lineares, conhecidos como "graben&q