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Mostrando postagens de agosto, 2012

O que é o cinturão de asteróides?

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 É um planeta que nunca nasceu. O cinturão é um conjunto de milhões de pedregulhos espaciais que giram em torno do Sol, entre as órbitas de Marte e Júpiter. O curioso é que todos os planetas se formaram a partir de cinturões assim. Há 4,6 bilhões de anos, tudo o que existe aqui na Terra estava em pedrinhas que vagavam numa faixa do sistema solar, do mesmo jeito que o cinturão de hoje. A diferença é que essas pedras foram se aglutinando, atraídas uma pela gravidade da outra.  E se juntaram até formar uma bela pedrona que hoje chamamos de Terra. Mas, se isso aconteceu com todos os planetas, por que sobrou um cinturão de asteróides? Por causa de um cabo-de-guerra entre a enorme gravidade de Júpiter, maior planeta do sistema, e a do Sol. A chave é a seguinte: quanto mais massa tem um astro, maior sua gravidade, seu poder de atração sobre as coisas que estão próximas dele. "Como os asteróides ficam no meio do caminho entre Júpiter e o Sol, o planeta os atrai para um lado e a es

Novas e belíssimas fotos de Saturno

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A NASA acaba de divulgar quatro novas fotos de Saturno e sua maior lua, Titã. As imagens foram feitas pela sonda Cassini, em órbita no planeta há 8 anos. Lançada em 1997, a Cassini entrou em órbita em torno de Saturno em 1 de julho de 2004. A nave está em sua segunda missão estendida, conhecida como Missão Solstício, e um de seus principais objetivos é analisar as mudanças sazonais no sistema de Saturno, capturadas na primeira imagem. “É tão fantástico experimentar, através dos instrumentos de Cassini, as mudanças sazonais no sistema de Saturno”, disse Amanda Hendrix, cientista do projeto. “Algumas das mudanças que vemos nos dados são completamente inesperadas, enquanto outras ocorrem regularmente como um relógio. É um momento emocionante para se estar em Saturno”. As outras imagens retratam o recém-descoberto vórtice polar sul na atmosfera de Titã. A nave notou uma concentração de névoa amarelada no polo sul de Titã, pelo menos desde 27 de março desse ano. Mais tarde, o espectrômet

Cor Natural de Saturno e Titã feita pela Cassini

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Crédito da imagem: NASA / JPL -Caltech / SSI Uma gigantesca Lua aparece na frente de um gigantesco planeta que está passando por mudanças sazonais e que podem ser vistos nessa imagem em cor natural de Titã e de Saturno que foi feita pela sonda Cassini da NASA. Titã, a maior lua de Saturno, mede 5150 quilômetros de diâmetro e é maior que o planeta Mercúrio. Os cientistas da Cassini têm observado o polo sul da lua desde que um vórtice apareceu em sua atmosfera em 2012. À medida que as estações mudam no sistema Saturniano, e a primavera começa a surgir no hemisfério norte e o outono no hemisfério sul, a coloração azul no hemisfério norte de Saturno que vem se apresentando de forma interessante para a sonda Cassini, desde a sua chegada no sistema em 2004, está agora apagando. O hemisfério sul, com a chegada do inverno está ficando com a tonalidade azulada. Essa mudança se deve provavelmente à redução da intensidade da luz ultravioleta e a névoa produzida no hemisfério sul e

Cientistas afirmam que existem dúvidas sobre a formação da Lua e estudam novas explicações .

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Uma reconstrução fornece pistas aos cientistas sobre como a Lua se formou Acredita-se que nosso satélite natural é resultado de uma colisão que ocorreu há 4,5 bilhões de anos entre a Terra e um objeto cósmico do tamanho de Marte, conhecido como Theia, em uma velocidade de 40 mil km/h. No entanto, nas últimas décadas, os astrônomos dizem que grandes problemas surgem quando esta teoria é observada em simulações, chamando as dúvidas de “paradoxo lunar”. A Lua parece ser feita de um material que não seria esperado se a teoria da colisão estiver correta. No entanto, existem semelhanças notáveis entre os materiais encontrados na Terra e na Lua. Na verdade, os elementos encontrados na Lua mostram propriedades isotópicas idênticas aos encontrados em nosso planeta. É extremamente improvável que o objeto chamado Theia e a Terra tivessem composições idênticas, o que torna a questão um pouco “estranha”.  Um grupo de pesquisadores da Universidade de Berna, Suíça, fez avanços significat

O Halo da Nebulosa Olho de Gato

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Créditos da imagem e direitos autorais: Don Goldman A Nebulosa do Olho do Gato (NGC 6543) é uma das nebulosas planetárias mais bem conhecida no céu. Suas simetrias são vistas na região bem central dessa imagem tentadora, processada de forma a revelar o enorme, mas apagado halo de material gasoso, com aproximadamente 6 anos-luz de diâmetro, que circunda a nebulosa planetária familiar, mais brilhante. A imagem acima é na verdade uma composição feita com dados de banda curta e larga mostrando a impressionante e forte extensão da emissão de átomos de oxigênio ionizados em tonalidades azuis esverdeadas e do hidrogênio e nitrogênio ionizado em vermelho. As nebulosas planetárias têm sido por muito tempo, apreciadas como a fase final da vida de uma estrela como o Sol. Mas recentemente, muitas nebulosas planetárias foram descobertas com halos como esse, provavelmente formado de material expelido durante os episódios ativos da evolução estelar. Enquanto acredita-se que a fase da nebul

Fenômeno raro, Lua Azul ocorrerá na noite desta sexta-feira

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Fenômeno acontece a cada dois ou três anos.Foto: Arquivo/Getty Images Um fenômeno raro no céu ocorrerá na noite desta sexta-feira, chamado de Lua Azul. Segundo definição popular, uma Lua Azul é a segunda lua cheia em um mesmo mês, que acontece com a frequência de uma vez a cada dois ou três anos. De acordo com o físico do Observatório Astronômico do Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) Jorge Honel, agosto terá a segunda lua cheia por que a primeira ocorreu no primeiro dia do mês, dando uma diferença de 29,53 dias entre uma e outra, ideal para o fenômeno ocorrer. Segundo ele, por causa dessa diferença de tempo para o fenômeno acontecer, fevereiro é o único mês do ano que não tem possibilidade de ocorrer a Lua Azul. Esse nome surgiu a partir do anuário astronômico americano do século XIX, quando um astrônomo deu o nome de Blue Moon para a segunda lua cheia que aconteceria em um mesmo mês. O nome, portanto, não está relacionado diretamente à cor do corpo celeste. Na lí

Descoberta do 1º objeto do Cinturão de Kuiper completa 20 anos

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Descoberta do 1º objeto do Cinturão de Kuiper completa 20 anos.Foto: ESO/Divulgação Gerard Kuiper foi um daqueles astrônomos que contribuíram muito com a ciência. Por exemplo: ele propôs a teoria de que nossos planetas se formaram a partir da condensação de uma grande nuvem de gás e poeira que existia ao redor do Sol. Ele ainda descobriu a lua Miranda, de Urano; previu com exatidão a composição dos anéis de Saturno; a composição da atmosfera de Marte; a existência de água em forma de gelo no planeta vermelho; ele previu até a sensação de pisar na superfície da Lua (Neil Armstrong confirmou: "como caminhar na neve"). Contudo, a maior hipótese deste holandês veio a eternizar seu nome, e foi uma dupla de astrônomos que confirmou sua existência há 20 anos. Já se conhecia o Cinturão de Asteroides, que existe entre Marte e Júpiter. Kuiper, contudo, previu em um artigo de 1951 que existiria um grupo de objetos além de Plutão, vestígios da formação do Sistema Solar. O primeiro

Telescópio detecta milhões de buracos negros e galáxias 'escondidos'

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Um telescópio especial detectou milhões de buracos negros supermaciços e galáxias com temperaturas extremamente altas, que estavam "escondidos" atrás de uma nuvem de poeira interestelar. Esta imagem com dados do Wise mostra cerca de mil objetos que até então não eram vistos O Wide-Field Infrared Survey Explorer (Wise), telescópio da agência espacial americana Nasa, conseguiu captar comprimentos de ondas ligados ao calor dos astros, o que fez com que eles conseguissem enxergar e mapear pela primeira vez alguns dos objetos mais iluminados do Universo.  A expectativa dos cientistas é de que a descoberta os ajude a entender como as galáxias e buracos negros se formam Caçador de buracos negros'   Os astrônomos já sabiam que a maioria das galáxias possuem buracos negros no seu centro, que são "alimentados" com gases, poeira e estrelas ao seu redor. Às vezes, os buracos negros soltam energia suficiente para impedir a formação de estrelas. A forma c

6 Teorias Bizarras da Física

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A Terra é um gigantesco computador orgânico encomendado por ratos para descobrir a pergunta fundamental da vida, do universo e de tudo mais (cuja resposta, todos sabem, é 42). Essa é a nossa teoria preferida, mas é bom lembrar que ideias bizarras sobre o universo não estão restritas à ficção científica. “Quando a Teoria da Relatividade apareceu, todos acharam que era loucura. Mas, como ela resultou estar certa em muitos aspectos, a comunidade científica começou a tomar mais cuidado antes de rejeitar as novas ideias que aparecem”, explica o físico Pierluigi Piaczi. Listamos 6 dessas teorias. Não são necessariamente as mais estranhas, mas impressionam – e podem fazer você pirar se resolver levá-las muito a sério. 1- A teoria que oferece condições ao teletransporte -Essa teoria não é das mais fáceis, mas é testada e comprovada em laboratório. Então vamos lá. Os cientistas descobriram que, toda vez que você forma um par de partículas subatômicas, como um elétron e um anti-elétro

Encontro explosivo: estrelas gigantes vermelhas podem gerar supernovas

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As explosões de supernovas são tão grandes que podem ofuscar o brilho de todas as estrelas de uma galáxia. Elas acontecem quando uma estrela anã branca aumenta sua massa em gigantescas proporções depois de absorver o material de uma estrela próxima. Essa explosão que envia luz para todo o universo cria uma supernova do tipo 1a. Essa troca de materiais entre estrelas já é um evento cosmológico bem conhecido. Mas cientistas ainda têm dúvidas sobre os tipos de estrela que cedem material à anã branca. Acreditava-se que fusões entre duas anões brancas geravam essas explosões. Mas um novo estudo de astrônomos da fundação Las Cumbres Observatory Global Telescope Network (EUA) indica que as estrelas do tipo gigante vermelha, que estão numa fase avançada da evolução estelar, também podem se fundir com anãs brancas e gerar supernovas. A nova descoberta ocorreu em janeiro do ano passado, quando astrônomos avistaram uma supernova de aparência incomum a aproximadamente 675 milhões de anos-luz

Quando encontraremos vida extraterrestre?

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Houve uma época em que a ideia de encontrar vida fora da Terra era motivo de chacota por parte de quem se considerava “racional”. Com o passar dos anos, novos estudos e tecnologias fizeram com que “vida extraterrestre” soasse cada vez menos estranho, mesmo para os mais céticos. Em artigo publicado no blog Bad Astronomy, o astrônomo Phil Plait escreve que não se trata de perguntar “se vamos encontrar vida [no espaço]“, mas sim “qual método vai encontrá-la primeiro?”. Ele lista e explica três métodos atualmente usados por cientistas nessa busca. Água e vida - Até o momento, o único planeta que sabemos que tem vida é a Terra. Nesse caso, uma das alternativas mais lógicas seria procurar um planeta com condições similares (água líquida, oxigênio na atmosfera, nutrientes, etc). À primeira vista, Marte não parece se encaixar na proposta – seco, árido e, até onde se pode ver, inóspito. Contudo, observações anteriores mostraram que há gelo nos pólos e em latitudes menores – pode não s

Pode existir um planeta com mais de uma estrela?

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Sim, e eles existem . Astrônomos já acharam evidências de objetos semelhantes a planetas ao redor de pares de estrelas que "atuam juntas", chamadas estrelas binárias. Pelo menos 50% das estrelas do Universo são binárias - as solitárias, como o Sol, são minoria. Há sistemas com até seis estrelas juntas! Mas o fato de ter várias estrelas não garante que o planeta ao redor delas possa abrigar vida. Para que isso aconteça, os cientistas calculam a zona habitável, área em que as variações de temperatura da superfície do planeta fiquem entre 0 e 100 ºC. Esse é o intervalo em que a água é encontrada em estado líquido, pré-condição, até onde se sabe, para a vida. Nos sistemas binários, há duas situações possíveis para um planeta existir e, quem sabe, ter água e vida. No primeiro cenário (ao lado), as duas estrelas estão bem próximas uma da outra, e no outro, elas estão distantes. Este é o caso de Alfa Centauri, com três estrelas: Alfa Centauri A, B e C (mas esta última tem massa

Resultado doce do ALMA

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Blocos constituintes da vida descobertos em torno de uma estrela jovem Moléculas de açúcar no gás que circunda uma estrela muito jovem do tipo solar.Créditos: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/L. Calçada (ESO) & NASA/JPL-Caltech/WISE Team Uma equipe de astrónomos utilizando o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) descobriu moléculas de açúcar no gás que rodeia uma estrela jovem do tipo solar. Esta é a primeira vez que açúcar é descoberto no espaço em torno de uma tal estrela. Esta descoberta mostra que os blocos constituintes da vida se encontram no local certo, na altura certa, de modo a serem incluídos em planetas que se estejam a formar em torno da estrela. Os astrónomos descobriram moléculas de glicoaldeído - uma forma simples de açúcar - no gás que circunda uma estrela binária jovem, com massa semelhante ao Sol, chamada IRAS 16293-2422 . O glicoaldeído já tinha sido observado anteriormente no espaço interestelar, mas esta é a primeira vez que é descoberto t

Kepler da Nasa descobre múltiplos planetas que orbitam um par de estrelas

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Astrônomos americanos anunciaram a descoberta nesta terça-feira em Pequim. Sistema está a cinco mil anos-luz da Terra Representação artística do sistema Kepler-47. Crédito: NASA/JPL-Caltech/T.Pyle Uma equipe de astrónomos liderada por Jerome Orosz, da San Diego State University, acaba de publicar um artigo na revista Science descrevendo a descoberta do primeiro sistema planetário (2 planetas) em órbita de um sistema binário central (2 estrelas). Previamente tinham sido já descobertos planetas em órbita de sistemas binários, e.g., Kepler-16, Kepler-34 e Kepler-35, mas nunca mais do que um planeta em cada sistema. Situado a cerca de 4900 anos-luz na direcção da constelação do Cisne, o Kepler-47, como foi designado, é constituído por um sistema binário de estrelas, as Kepler-47A e -47B, que se eclipsam periodicamente quando vistas a partir da Terra.  As estrelas estão tão próximas que orbitam um centro de gravidade comum em apenas 7.5 dias. A Kepler-47A tem um tamanho s

Laranja e Lua Azul

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Imagem por Jan Sonnvik Essa bela imagem laranja e azul da Lua representa uma grande alternativa para a exploração do nosso satélite natural. As imagens coloridas como essa podem revelar as diferenças na composição da superfície e podem de forma artística mostrar nosso belo satélite de uma nova perspectiva. A sutis diferenças de cores na Lua se devem, por exemplo, às diferentes concentrações de titânio nos mares lunares. A imagem acima mostra as áreas dos mares da Lua em azul ricas em titânio e os mares de basalto em vermelho com ausência de titânio. Essa diferença é especialmente evidente nas planícies azuis do Mare Tranquilitatis, que contrastam com os depósitos em vermelho do Mare Serenitatis. As áreas em laranja geralmente representam o material de terras altas da Lua. A imagem original da Lua foi obtida através de uma composição LRGB com uma câmera Canon 20Da DSLR acoplada a um telescópio Celestron NexStar 11 GPS, operando numa escala de imagem de 0.8” por pixel. A informa

Terra Escura E Um Sprite Vermelho

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Créditos da Imagem: ISS Expedition 31 Crew, NASA Existe algo bem incomum nessa imagem do planeta Terra, você é capaz de identificar? Um fenômeno fugaz que já foi pensado anteriormente como sendo uma lenda foi recentemente registrado se você souber onde procurar. A imagem acima foi feita desde a Estação Espacial Internacional no final do mês de Abril de 2012 e mostra os familiares painéis solares da ISS na parte mais a esquerda e parte do braço robótico na parte mais a direita. O fenômeno que raramente é fotografado é conhecido como sprite vermelho e pode ser visto, relativamente apagado, um pouco acima da área mais brilhante na parte direita da imagem. Essa área brilhante e o sprite vermelho são diferentes tios de raios, com o branco sendo o mais típico e o mais conhecido dos raios. Embora os sprites sejam relatados por mais de 300 anos, eles só foram registrados em filme em 1989, e por acidente. Muita coisa ainda é um mistério quando se fala nos sprites incluindo como eles ocor

As 10 missões espaciais mais importantes em atividade

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Em menos de cinco anos, o homem terá enviado sondas para todos os planetas do Sistema Solar, pousado em um asteróide pela primeira vez e dado um importante passo para uma viagem tripulada a Marte. Confira as missões espaciais responsáveis por essas e outras conquistas. MSL (Lançamento: 2011) - Esta é a missão da vez. A mais sofisticada sonda que pousou em Marte, o jipe-robô Curiosity, procurará indícios de condições favoráveis à vida, a partir da análise de minerais argilosos (formados com água) identificados por lá. Também coletará dados para uma futura missão tripulada. Divugação/NASA/JPL-Caltech   MRO (Lançamento: 2005) - Com as fotos de altíssima resolução tiradas por esta sonda a partir da órbita de Marte, informações inéditas sobre a superfície e atmosfera marcianas possibilitaram aos cientistas encontrarem lugares para pousos futuros, como o do robô Curiosity na Cratera Gale (foto). D ivulgação/NASA/JPL-Caltech/ASU/UA   MESSENGER (Lançamento: 2004) - A prim

E se...Abrir um buraco negro no planeta ?

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É possível que isso aconteça logo, durante experimentos dentro do maior acelerador de partículas do mundo. O Grande Colisor de Hadrons (LHC, na sigla em inglês) é um túnel redondo, de 27 quilômetros de circunferência, enterrado 100 metros debaixo da terra na fronteira da Suíça com a França. Lá dentro, cientistas estão acelerando feixes de prótons, as partículas positivas do núcleo atômico, a 99,99% da velocidade da luz em direções opostas, para que se choquem. O resultado são 40 milhões de trombadas por segundo – que podem gerar, entre outras coisas, buracos negros.  Mas não estamos falando daqueles corpos celestes enormes, com densidade tão intensa que engolem tudo o que estiver ao seu redor, inclusive a luz. Os buracos negros criados por humanos são realmente minúsculos.  “Um buraco negro produzido no LHC não danificaria a Terra ou as pessoas”, diz Michelangelo Mangano, físico do Cern, centro de pesquisa onde o LHC está instalado.  Ele, na verdade, não teria nem tamanho suficie