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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

5 fatos estranhos sobre a Teoria do Big Bang

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Passaram 50 anos desde que dois cientistas encontraram evidências para confirmar a teoria do Big Bang. Robert Wilson e Arno Penzias estavam usando uma antena grande para observar a Via Láctea. O que eles encontraram, no entanto, deixou-os visualizar o que ocorreu 378.000 anos após o Big Bang. Os dois cientistas encontraram uma névoa cósmica que permeia o universo em todas as direções. Chamada a radiação cósmica de fundo, é uma assinatura do Big Bang que se formou logo após o universo ter começado, há 13,8 bilhões de anos. Mas entender o que eles encontraram em 1964 não foi uma tarefa fácil. Aqui estão cinco fatos estranhos que você provavelmente não sabia sobre a teoria do Big Bang e sobre quem a descobriu. 5. Dois pombos tinham que morrer para o Big Bang Quando Wilson e Penzias começaram a utilizar a antena, registaram temperaturas mais elevadas do que o esperado. No início, eles pensaram que seriam fezes de pombos no interior da antena que causavam a anomali

Lua e Vênus se encontram no céu durante o dia

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Vênus, nessa época do ano aparece como uma brilhante estrela matutina no céu da Terra, pairando sobre o horizonte leste antes do amanhecer. No dia 26 de Fevereiro de 2014 para muitos observadores na superfície da Terra, o planeta Vênus nasceu muito próximo da velha Lua Crescente. Para alguns observadores, principalmente para aqueles localizados na parte oeste da África, antes do Sol nascer, a Lua Crescente na verdade ocultou o planeta Vênus, que também se apresentava numa fase crescente. Para observadores mais a leste, a ocultação aconteceu durante o dia. A imagem telescópica acima que mostra o duelo entre os dois objetos em fase crescente, foi registrada pouco antes da ocultação começar durante o claro e cristalino céu da tarde na Província de Yunnan, na China. A cena inesquecível foi facilmente observada a olho nu e durante a luz do dia. Fonte : http://apod.nasa.gov/apod/ap140227.html

Hubble monitora a Supernova SN 2014J na Galáxia Próxima M82

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Essa é uma imagem composta do Telescópio Espacial Hubble de uma explosão de supernova designada SN 2014J, na galáxia M82. Na distância de aproximadamente 11.5 milhões de anos-luz da Terra, ela é a supernova mais próxima desse tipo descoberta nas últimas décadas. A explosão é categorizada como supernova do Tipo Ia, que na teoria é disparada num sistema binário que consiste de uma anã branca e outra estrela – que pode ser uma segunda anã branca, uma estrela como o Sol, ou uma estrela gigante. Os astrônomos, usando telescópios baseados na Terra, descobriram a explosão no dia 21 de Janeiro de 2014. Essa foto do Hubble foi feita no dia 31 de Janeiro de 2014, enquanto a supernova se aproximava de seu pico de brilho. Espera-se que os dados do Hubble ajudem os astrônomos a refinarem as medidas de distância das supernovas do Tipo Ia. Além disso, as observações podem trazer ideias sobre que tipo de estrelas estavam envolvidas na explosão. A sensibilidade à luz ultravioleta do Hubble permiti

Cientistas usam nova técnica para detectar água em planeta fora do Sistema Solar

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Novo método vai permitir estudar planetas que antes não se encaixavam nos requisitos para participar das pesquisas Concepção artística de um planeta do tipo Júpiter quente orbitando uma estrela semelhante à Tau Boötes Cientistas encontraram água na atmosfera de mais um planeta fora do nosso Sistema Solar, mas dessa vez fizeram uso de uma nova técnica, que vai ajudar a determinar a quantidade de exoplanetas que apresentam o líquido essencial para a vida na Terra. Os astrônomos encontraram água em um planeta comparável a Júpiter no tamanho, que orbita a estrela Tau Boötis (e por isso batizado de Tau Boötis b), a cerca de 51 anos-luz da Terra. A descoberta foi descrita em um estudo publicado no periódico The Astrophysical Journal Letters . "Planetas como o Tau Boötis b, que têm a dimensão de Júpiter, mas são muito mais quentes, não existem no nosso Sistema Solar. Detectar água na sua atmosfera é importante porque ajuda a entender a formação e evolução dos planetas do

Nasa anuncia descoberta de 715 novos planetas

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Achado praticamente dobra número de planetas conhecidos. Planetas descobertos pelo telescópio Kepler orbitam 305 estrelas. A Nasa anunciou nesta quarta-feira (26) uma série de novos planetas descobertos pelo telescópio Kepler. Um novo método de verificação de potenciais planetas levou à descoberta de 715 novos mundos, que orbitam 305 estrelas diferentes. A missão do telescópio é encontrar estrelas semelhantes ao nosso Sol.  Nós praticamente dobramos o número de planetas conhecidos", explicou Jack Lissauer, cientista da agência. Com a descoberta, o número total de planetas conhecidos chegou a cerca de 1.700.  Não existem muitas informações sobre esses planetas, principalmente se eles realmente têm as condições necessárias para o surgimento da vida - água, superfície rochosa e uma distância de suas estrelas que os mantenha na temperatura ideal. Cinco deles estão na zona habitável de suas estrelas e têm um tamanho semelhante ao da Terra, informou a Nasa. A maioria das nov

Supernova fornece pistas para idade de sistema estelar binário

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A obscura constelação do Compasso foi descoberta no século XVIII pelo astrónomo francês Nicolas Louis de Lacaille. Ocupa um pequeno recanto da Via Láctea no céu austral, junto às estrelas Alfa e Beta do Centauro. Apesar da pequena área do céu que ocupa, a constelação contém vários objetos dignos de referência, como a fonte de raios X Circinus X-1. Descoberto nos anos 70 por detetores de raios X e logo se tornou objeto de intenso estudo devido à sua elevada luminosidade e variabilidade. Ao fim de poucos anos foi possível determinar com precisão a posição da fonte de raios X e identificar o objeto correspondente em comprimentos de onda do visível, a partir de observatórios na Terra. Os astrônomos verificaram que se trata de um sistema binário com uma periodicidade de 16,6 dias situado a uma distância de cerca de 26 mil anos-luz.  As observações em raios X permitiram concluir que uma das componentes é uma estrela de nêutrons que rouba matéria à sua estrela companheira. Essa matér

Pulsar fugitivo disparando um jato extraordinário

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O IGR J1104-6103 , como é conhecido entre os astrofísicos desde a sua descoberta pelo observatório de raios gama INTEGRAL, situa-se a cerca de 23 mil anos-luz na direção da constelação Carina. A imagem acima, que mostra o pulsar e o remanescente de supernova, é composta pelos dados obtidos pelo observatório Chandra (raios X, púrpura), pelo Australia Compact Telescope Array (ondas de rádio, verde), e pelo 2MASS survey (visível, RGB). Próximo dele, a cerca de 60 anos-luz, encontra-se o remanescente de supernova designado de MSH 11-61A. Comparando observações feitas em datas distintas, Pavan e os colegas conseguiram determinar que o pulsar se desloca pelo meio interestelar a uma velocidade estimada entre os 4 e 8 milhões de quilômetros por hora! A sua velocidade é tão elevada que a “Pulsar Wind Nebula” (PWN), uma nuvem de partículas de alta energia que rodeia os pulsares como um casulo, é distorcida até assumir a forma de um cone, aberto no sentido contrário ao seu movimento. Este

Uma régua para o Universo

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Nessa concepção artística, cada círculo, com raio de 500 milhões de anos-luz, representa as regiões com maior concentração de galáxias Astrônomos determinaram distâncias entre aglomerados de galáxias com uma precisão recorde, que estabelece um pouco melhor as propriedades da energia escura, uma forma de energia ainda pouco entendida, presente no espaço vazio e que vem acelerando a expansão do Universo desde o seu nascimento, no Big Bang. Nos seus primeiros 300 mil anos, o Universo era preenchido por um gás quente e denso, feito de núcleos atômicos, elétrons livres e radiação. A expansão do Universo fez esse gás esfriar e se tornar rarefeito, formando estrelas e galáxias. Mas as ondas que se propagavam no gás primordial deixaram vestígios na distribuição das galáxias no Cosmo. As galáxias tendem a se acumular mais em regiões que um dia foram as cristas dessas ondas, chamadas de oscilações acústicas bariônicas. O espaçamento regular entre essas cristas cria uma régua cósmica

Bombas atômicas contra asteroides

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Concepção artística da nave nuclear que destruiria asteroides ameaçadores É um dos maiores terrores do mundo moderno: a ameaça de que um asteroide colida com a Terra e acabe conosco. Agora, um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual do Iowa, nos Estados Unidos, propõe combater essa ameaça com outro horror contemporâneo: armas atômicas. Bong Wie, líder da equipe do Centro de Pesquisa de Deflexão de Asteroides, apresentou a pesquisa no começo do mês, em um encontro promovido pela Nasa na Universidade Stanford, Califórnia. E agora ele quer testá-la numa missão espacial de verdade. O pesquisador diz que sua estratégia pode impedir que asteroides de grande porte (até 2 km de diâmetro) prejudiquem a vida na Terra, mesmo que o alerta de impacto seja dado com pouco tempo. Até então, todas as estratégias discutidas pelos cientistas para desviar um bólido celeste que pudesse estar em rota de colisão conosco exigiam um aviso prévio de mais de 10 anos. SOLUÇÃO NUCLEAR

Vida pode ter surgido dez bilhões de anos antes do que pensávamos

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50 anos atrás, dois jovens astrônomos do Bell Laboratories apontaram sua antena de 6 metros em forma de chifre para o céu sobre Nova Jersey (EUA), com objetivo de medir a Via Láctea, galáxia que abriga o planeta Terra. Para sua perplexidade, Robert W. Wilson e Arno A. Penzias ouviram um assobio insistente de sinais de rádio vindo de todas as direções e de além da Via Láctea. Demorou um ano inteiro de testes para que eles e um outro grupo de pesquisadores da Universidade de Princeton (EUA) explicassem o fenômeno: foi descoberta a radiação cósmica de fundo em micro-ondas, um resíduo da explosão primordial de energia e matéria que deu origem ao universo, cerca de 13,8 bilhões de anos atrás. Os cientistas haviam finalmente encontrado evidências que confirmavam a teoria do Big Bang, proposta inicialmente por Georges Lemaître em 1931. Avi Loeb era apenas uma criança em uma fazenda em Israel quando Wilson e Penzias começaram a investigar esses sinais misteriosos. Hoje, ele é colega de

Sonda caçadora de exoplanetas terá 34 telescópios

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Em vez de uma única lente ou espelho, o observatório espacial usará um conjunto de 34 telescópios montados em uma plataforma única. [Imagem: ESA] Visão Cósmica A missão PLATO venceu a seleção feita pela Agência Espacial Europeia (ESA) dentro do seu programa Visão Cósmica 2015-2025. O observatório PLATO ( Planetary Transits and Oscillations , oscilações e trânsitos planetários) tem um projeto inédito, congregando nada menos do que 34 pequenos telescópios na mesma nave. O principal objetivo da missão será a busca por exoplanetas e o estudo de suas atmosferas. O observatório múltiplo vai monitorar estrelas relativamente próximas de nós, procurando oscilações pequenas e regulares de brilho à medida que os planetas passam à sua frente, bloqueando uma pequena fração da luz da estrela. Telescópio múltiplo A missão PLATO tem um projeto inédito em relação aos demais telescópios espaciais: em vez de uma única lente ou espelho, ela usará um conjunto de telescópios montados

Estamos a viver dentro de um buraco negro?

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O nosso universo pode residir dentro de um grande buraco negro. Veja porque alguns astrofísicos acreditam que o nosso universo se originou num buraco negro maciço. Vamos voltar atrás o relógio. Antes dos seres humanos existirem, antes da formação da Terra, do sol se acender, antes das galáxias surgirem, antes da luz poder brilhar, houve o Big Bang. Isso aconteceu há 13,8 bilhões de anos atrás.  Mas o que aconteceu antes disso? Muitos físicos dizem que não há antes disso. O tempo começou a funcionar, insistem, no instante em que ocorreu o Big Bang, e ponderar sobre algo anterior não é do reino da ciência. Nós nunca vamos entender qual era a realidade pré-Big Bang, ou do que ela era formada, ou porque ela explodiu para criar o nosso universo. Tais noções estão para além da compreensão humana. Mas alguns cientistas não convencionais discordam dessa visão. Esses físicos teorizam que, um momento antes do Big Bang, toda a massa e energia do universo emergente estava compa

Onda de choque de uma estrela veloz

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Estrelas fugitivas podem ter um granse impacto na região ao seu redor à medida que elas vagam pela Via Láctea. Suas altas velocidades se chocam de encontro com a galáxia, criando arcos, como o visto nessa imagem recém-lançada do Telescópio Espacial Spitzer. Nesse caso, a estrela em alta velocidade é conhecida como Kappa Cassiopeiae, ou HD 2905 pelos astrônomos. Ela é uma estrela supergigante, massiva e quente que se move a cerca de 2.5 milhões de milhas por hora com relação à sua vizinhança, 1100 quilômetros porsegundo. Mas o que realmente faz a estrela se destacar nessa i agem é o material que brikha intensamente na cor vermelha ao redor. Essas estruturas são agora chamadas de ondas de choque, e elas podem ser frequentemnte observadas em frente das estrelas mais rápidas e mais massivas da galáxia. As ondas de choque se formam onde o campo magnético e o vento de partículas fluem para fora da estrela e colidem com o difuso e incomumente invisível, gás e poeira que preenche o e

Nemesis - A teoria da estrela da morte companheira do sol

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Nemesis é uma estrela anã teórica que se imagina ser uma companheira do nosso sol. A hipótese foi postulada para explicar um ciclo percebido de extinções em massa na história da Terra. Os cientistas especularam que uma estrela poderia afetar a órbita de objetos num sistema solar distante exterior, enviando-os em rota de colisão com a Terra. Porém pesquisas astronômicas recentes, não conseguiram encontrar qualquer evidência de que Nemesis (que recebeu o apelido de estrela da morte) realmente exista. Os argumento para a existência da estrela da morte – Nemesis No início de 1980, os cientistas notaram que as extinções na Terra pareciam cair em um padrão cíclico. As extinções em massa parecem ocorrer com mais freqüência a cada 27 milhões de anos. O longo período de tempo fez com que eles se voltassem para os eventos astronômicos como uma explicação, começa então a teoria de Nemesis a estrela da morte. Em 1984, Richard Muller, da Universidade da Califórnia  sugeriu que u

Pela primeira vez, viu-se uma galáxia a rodar sobre si própria

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Foi possível observar o movimento de rotação real das estrelas na Grande Nuvem de Magalhães. A velocidade aparente de rotação das estrelas na Grande Nuvem de Magalhães é representada pelas setas vermelhas NASA/ESA Uma equipe de astrónomos utilizou o telescópio espacial Hubble das agências espaciais norte-americana NASA e europeia ESA para medir precisamente, pela primeira vez, a velocidade de rotação de uma galáxia com base na visualização da rotação de estrelas individuais em torno do centro galáctico, anunciou a NASA em comunicado. A galáxia escolhida por Roeland van der Marel, do Instituto de Ciência do Telescópio Espacial, e de Nitya Kallivayalil, da Universidade da Virgínia (ambos nos EUA) – que publicaram os seus resultados na revista Astrophysical Journal  – foi a Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da nossa Via Láctea, em forma de disco, situada a 170 mil anos-luz de distância. Conclusão: aquela galáxia completa uma rotação sobre si própria em cada 250 m

Astrônomos examinam núcleo de uma estrela antes de explodir

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Um grupo de cientistas conseguiu pela primeira vez na História penetrar no coração de uma estrela minutos antes de sua explosão, levantando o véu de um dos maiores mistérios da Astronomia, presente na origem da matéria e da vida.  As observações feitas com o telescópio de raios-X NuSTAR, lançado pela Nasa em 2012, permitiram recriar o mapa de ondas de choque que provavelmente causaram a morte de uma estrela em 1671 para dar origem à supernova Cassiopeia, que está a 11.000 anos-luz da Terra.  Os vestígios dessa estrela foram fotografados por muitos telescópios, ópticos, infra-vermelhos e de raios-X, mas as imagens obtidas até agora não têm precedentes, explicaram os autores da descoberta, publicado na revista britânica "Nature".  As imagens mostram como os vestígios estelares entram em colisão na onda de choque com o gás e a poeira circundante e se aquecem no processo.  O telescópio NuSTAR foi capaz de recriar a primeira emissão de raios-X de alta energia proveniente de

Conjunto de 34 telescópios espaciais vai procurar exoplanetas parecidos com a Terra

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A agência espacial europeia ESA acaba de dar luz verde a uma missão pioneira, baptizada PLATO, de procura de planetas extra-solares potencialmente habitáveis. O lançamento em 2024 de um inovador observatório espacial, cujo objectivo é descobrir quão comuns são no Universo os planetas como a Terra para depois determinar se possuem condições para o aparecimento de vida, acaba de ser aprovado pela agência espacial europeia ESA, anunciaram em comunicado o Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP) e o Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa (CAAUL), que participam neste projecto.  A missão, baptizada PLATO (PLAnetary Transits and Oscillations of stars – ou, em português, “trânsitos planetários e oscilações estelares”), está integrada no programa Visão Cósmica de exploração do Universo da ESA.  O PLATO é composto por 34 pequenos telescópios, montados numa plataforma dentro de um satélite e equipados com câmaras e sensores de tecnologia de topo. Os telesc

As Várias faces da Galáxia do Redemoinho

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A galáxia do Redemoinho, também conhecida como M51, ou NGC 5194, é um dos exemplos mais espetaculares do que é uma galáxia espiral. Com dois braços espirais circulando um ao outro, essa galáxia abriga mais de cem bilhões de estrelas e está atualmente se fundindo com a sua companheira, a galáxia menor, conhecida como NGC 5195. Localizada a aproximadamente 30 milhões de anos-luz de distância da Terra, a Galáxia do Redemoinho, é perto o suficiente para ser facilmente registrada com binóculos. Usando os melhores telescópios disponíveis tanto no solo como no espaço, os astrônomos podem escrutinizar sua população de estrelas com um detalhes extraordinário. Nessa imagem, as observações realizadas em três diferentes comprimentos de onda com os telescópios espaciais Herschel e XMM-Newton da ESA, são combinadas para revelar como três gerações de estrelas coexistem na Galáxia do Redemoinho. A luz infravermelha coletada pelo Herschel – mostrado em vermelho e amarelo – revela o brilho da

Diamantes na cauda do Escorpião

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O brilhante aglomerado estelar Messier 7, também conhecido por NGC 6475. Facilmente observado a olho nu próximo da cauda da constelação do Escorpião, este objeto é um dos aglomerados abertos mais proeminentes do céu e um importante alvo de investigação.[Imagem: ESO] Aglomerados abertos Uma nova imagem obtida no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, mostra o brilhante aglomerado estelar Messier 7.  Facilmente observado a olho nu, próximo da cauda da constelação do Escorpião, este objeto é um dos aglomerados abertos mais proeminentes do céu, o que o torna um alvo importante da investigação astronômica.  Também conhecido por NGC 6475, Messier 7 é um aglomerado brilhante com cerca de 100 estrelas, situado a aproximadamente 800 anos-luz de distância da Terra. Nesta nova imagem, o objeto aparece sobre um fundo de centenas de milhares de estrelas mais tênues, situadas na direção do centro da Via Láctea. Com cerca de 200 milhões de anos de idade, Messier 7 é um aglomerado

Um coração na escuridão

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Essa imagem do Observatório de Raios-X Cahndra do jovem aglomerado estelar NGC 346, destaca uma nuvem em forma de coração aquecida a 8 milhões de graus Celsius na região central. Evidências de rádio telescópios, ópticos e ultravioletas, sugerem que a nuvem quente, que tem cerca de 100 anos-luz de diâmetro, é a parte remanescente da explosão de uma supernova que aconteceu a milhares de anos atrás. A progenitora poderia ter sido uma companheira de uma estrela jovem massiva que é responsável pela brilhante fonte de raios-X na parte superior central da imagem. Essa estrela jovem, a HD 5980, uma das mais massivas conhecida, tem sido observada, passando por dramáticas erupções observadas durante a última década. Um modelo alternativo para a origem da nuvem quente é que as erupções da HD 5980 ocorridas a muito tempo atrás produziram a nuvem de gás quente, de uma maneira similar ao que acontece com a nuvem de gás observada ao redor da massiva Eta Carinae. Observações futuras serão n

Poderia um acelerador de partículas “turbinado” destruir a Terra?

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O acelerador de partículas chamado Colisor Relativístico de Íons Pesados (RHIC, na sigla em inglês), do Laboratório Nacional Brookhaven, Estados Unidos, é o segundo maior do mundo, atrás apenas do Grande Colisor de Hádrons (LHC), na Suíça. Quando construído, o plano era usá-lo por 10 anos. Agora, 5 anos depois do “fim do prazo de validade”, ele vai receber uma atualização que vai permitir que aumente em 20 vezes o número de colisões além do que foi projetado, operando a uma luminosidade 18 vezes maior. A luminosidade, neste caso, é a razão entre interações detectadas em relação ao diâmetro da região de reações. Em outras palavras, ele será capaz de detectar 18 vezes mais interações. Parece uma coisa boa, mas nem todo mundo pensa assim. O professor de direito Eric E. Johnson, da Universidade da Dakota do Norte (EUA), e Michael Baram, outro professor de direito na Universidade de Boston (EUA), acham que os físicos deveriam analisar se o colisor continuará sendo seguro após a atualiza