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Mostrando postagens de outubro, 2014

A primeira missão para Marte deveria ser feita só por mulheres

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Quantas astronautas mulheres você já teve a oportunidade de presenciar em grandes feitos da humanidade em expedições espaciais? Com certeza, elas existem, mas em muito menos quantidade do que os homens. E, pasme, até mesmo a agência do governo dos Estados Unidos da América acha que elas se saem muito melhor. No ano de 2013, a NASA anunciou sua nova equipe com oito novos recrutas e, pela primeira vez, o número de mulheres astronautas se igualou à quantidade de homens. Agora, são quatro de cada sexo. Esse foi um grande avanço frente a essa profissão antes dominada quase que exclusivamente pelo sexo masculino. A história das mulheres no espaço Esta não é a primeira vez que a NASA teve a oportunidade de enviar um grupo de mulheres para o espaço. Na década de 60, quando os pilotos do programa espacial ainda estavam se preparando, 13 astronautas do sexo feminino passaram pelos mesmos testes físicos e psicológicos que os homens tiveram que passar. Mas antes que qualquer uma de

O que o Philae fará durante a descida até o cometa

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Pouso no cometa Este infográfico resume o trabalho científico que será realizado pelo módulo Philae, que se desprenderá da sonda espacial Rosetta e pousará no cometa 67P . O pouso histórico está previsto para ocorrer às 6h35 da manhã (horário de Brasília) do próximo dia 12 de novembro. Os horários foram fornecidos no fuso internacional GMT - duas horas a mais em relação a Brasília.[Imagem: ESA] A descida do robô Philae deverá durar sete horas, e as medições serão realizadas durante todo o percurso, e continuarão imediatamente após tocar no cometa. Devido à distância, o sinal de confirmação da separação do robô deverá chegar à Terra cerca de 28 minutos mais tarde (7h03). A confirmação da aterragem deverá chegar às 14h00. Se o robô conseguir se firmar corretamente na superfície do cometa, as medições seguirão de forma contínua, com os dados sendo transmitidos para a sonda Rosetta e, de lá, para a Terra. Fonte: Inovação Tecnológica

15 Anos do observatório de raios-X Chandra da NASA

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Essa imagem do Observatório de Raios-X Chandra do aglomerado de galáxias Hydra A foi feita no dia 30 de Outubro de 1999, com o instrumento chamado Advanced CCD Imaging Spectrometer (ACIS) em uma observação que durou cerca de seis horas. Hydra A é um aglomerado de galáxias que está localizado a cerca de 840 milhões de anos-luz de distância da Terra. O aglomerado tem esse nome devido à forte fonte de rádio, Hydra A, que se origina de uma galáxia perto do centro do aglomerado. Observações ópticas mostram algumas centenas de galáxias no aglomerado. As observações em raios-X feitas pelo Chandra revelaram uma grande nuvem de gás quente que se estende através do aglomerado. A nuvem de gás tem alguns milhões de anos-luz de diâmetro e tem uma temperatura de cerca de 40 milhões de graus nas partes mais externas caindo para cerca de 35 milhões de graus na região mais interna. O Observatório de Raios-X Chandra, da NASA foi lançado ao espaço a 15 anos atrás a bordo do Ônibus Espacial Col

Hubble observa "LUZ FANTASMA" de galáxias mortas

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O gigantesco enxame galáctico Abell 2744, também chamado de Enxame de Pandora, fica com uma parecença fantasmagórica quando a luz estelar total é artificialmente colorida em azul nesta imagem do Hubble. Crédito: NASA/ESA/IAC/Equipa do HFF, STScI O Telescópio Hubble da NASA/ESA detectou o brilho ténue e fantasmagórico de estrelas expelidas de galáxias antigas que foram gravitacionalmente rasgadas há vários milhares de milhões de anos atrás. O caos aconteceu a 4 mil milhões de anos-luz de distância, dentro de uma grande colecção de quase 500 galáxias apelidada de "Enxame de Pandora", também conhecido como Abell 2744. As estrelas espalhadas já não estão vinculadas a qualquer uma galáxia, derivam livremente entre galáxias no enxame. Ao observar a luz destas estrelas "órfãs", os astrónomos do Hubble reuniram provas forenses que sugerem que até seis galáxias foram rasgadas em pedaços dentro do enxame ao longo de 6 mil milhões de anos. Os modelos computacionai

Disco de formação planetária é descoberto em sistema estelar binário pelo ALMA

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ALMA examina uma “roda dentro doutra roda” de poeira e gás Com o auxílio do ALMA os astrónomos detectaram, pela primeira vez, uma corrente de gás que flui desde um disco externo massivo até ao interior de um sistema binário de estrelas. Esta configuração, nunca observada até agora, pode ser responsável por manter um segundo disco de formação planetária, mais pequeno, que, de outro modo, teria desaparecido completamente há muito tempo. Metade das estrelas do tipo solar nascem em sistemas binários e, por isso, esta descoberta tem consequências importantes na procura de exoplanetas. Estes resultados são publicados na revista Nature a 30 de outubro de 2014. Um grupo de investigação liderado por Anne Dutrey do Laboratório de Astrofísica de Bordeaux , em França, e CNRS , utilizaram o Atacama LargeMillimeter/submillimeter Array (ALMA) para observar a distribuição de gás e poeira num sistema estelar múltiplo chamado GG Tau-A. Este objeto tem apenas alguns milhões de anos de idade e

Um “Fantasma” na parte oriental da Nebulosa do Véu

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Formas e rostos assustadores são uma marca da época de Halloween. Eles também assombram esta imagem cósmica da parte oriental da Nebulosa do Véu. A Nebulosa do Véu em si é um grande remane scente de supernova, a nuvem de detritos em expansão a partir da explosão mortal de uma estrela massiva. Enquanto o Véu é mais ou menos de forma circular e abrange cerca de 3 graus no céu, na constelação do Cisne (em latim: Cygnus), esta parte oriental abrange apenas meio grau, aproximadamente o tamanho aparente da Lua. Isso significa que tem 12 anos-luz de extensão, à distância estimada da Nebulosa do Véu em cerca de 1.400 anos-luz do planeta Terra. Na composição dos dados de imagem registrados através de filtros de bandas larga e estreita, a emissão dos átomos de hidrogênio no remanescente é mostrado em vermelho, com a forte emissão de átomos de oxigênio em tons de azul e verde. É claro, na parte ocidental do Véu reside outra aparição da temporada, a Vassoura da Bruxa. Fonte: Astronomy Pictu

O Movimento Retrógrado do Planeta Marte

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Por que o planeta Marte , parece se mover para trás? Na maioria das vezes, o movimento aparente do planeta Marte, no céu da Terra ocorre em uma direção, vagaroso, porém constante na frente do fundo estrelado. A cada dois anos aproximadamente, contudo, a Terra passa Marte, enquanto ela orbita o Sol. Durante a mais recente dessas passagens, que começou no final de 2013, Marte, como sempre, pairava grande e brilhante no céu. Também, durante essa época, Marte parecia se mover para trás, no céu, num fenômeno chamado de movimento retrógrado. Acima, pode-se ver, uma série de imagens empilhadas digitalmente, de modo que todas as estrelas de fundo coincidam. Aqui, Marte parece traçar um loop estreito no céu. No centro do loop, a Terra passou Marte e o movimento retrógrado atingiu seu ponto máximo. O movimento retrógrado também pode ser visto para outros planetas no Sistema Solar. Fonte : http://apod.nasa.gov/apod/

A vida pode ter surgido muito antes do que nós imaginávamos

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A vida no universo pode ser muito mais antiga do que se pensava, se formando apenas 15 milhões de anos após o Big Bang. Nesse cenário de início do universo, planetas rochosos nasceram das sobras de massivas estrelas primordiais que teriam sido aquecidas pelo calor de uma radiação que permeava todo o espaço, que era muito mais quente na época do que é agora. Um desses mundos antigos poderia ter água líquida em sua superfície independentemente da sua distância de uma estrela e, portanto, pode ter sido habitável para formas primitivas de organismos, assim como a Terra, explica Avi Loeb, que preside o Departamento de Astronomia de Harvard (EUA).  Com a descoberta de exoplanetas, os cientistas estão começando a considerar seriamente que a vida-como-nós-conhecemos exista em outros lugares. “O que eu estou dizendo é que ela também pode ser estendida a outros tempos, anteriores ao nosso”, explica Loeb. Loeb afirma que, se comprovada, a sua ideia enfraqueceria a teoria do princípio antrópic

Como evitar a colisão fatal de um asteroide com a Terra

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Precisamos Testar Os cálculos indicam que mais de 10.000 asteroides e cometas, dos mais diversos tamanhos, orbitam em faixas que os colocam em risco de colisão com a Terra. E os cálculos também indicam que basta um objeto de 50 metros de diâmetro para destruir uma cidade inteira, ou até mais, dependendo de onde ele cair. Para tentar prevenir desastres desse tipo, a União Europeia criou um grupo de trabalho, chamado NEOShield , para tentar encontrar formas de desviar ou destruir um asteroide ou cometa que decida transformar a Terra em alvo. A equipe selecionou e detalhou três técnicas de deflexão: Projétil Cinético - fazer uma nave trombar com o objeto para mudar seu caminho. Trator de gravidade - usar a força gravitacional entre uma espaçonave e o objeto para alterar o seu curso. Desvio por explosão - utilizar uma bomba nuclear para deslocar ou destruir o objeto. A conclusão da equipe, embora bastante detalhada e descrevendo roteiros de ação, pode ser resumi

Observatório Chandra identifica impacto de caos cósmico no nascimento estelar

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Observações do Chandra dos enxames galácticos de Perseu e de Virgem, que sugerem que a turbulência pode estar a impedir o gás quente de arrefecer, respondendo à questão de longa data do porquê dos grandes enxames galácticos não formarem um grande número de estrelas. Crédito: NASA/CXC/Stanford/I. Zhuravleva et al De acordo com um novo estudo que usa dados do Observatório de raios-X Chandra da NASA, o mesmo fenómeno que faz com que uma viagem de avião seja acidentada, turbulência, pode ser a solução para um mistério de longa data acerca do nascimento das estrelas, ou da sua ausência. Os enxames de galáxias são os maiores objectos do Universo, mantidos juntos pela gravidade. Estes colossos contêm centenas ou milhares de galáxias individuais que estão imersas em gás com temperaturas de milhões de graus. Este gás quente, que é o maior componente dos enxames galácticos sem contar com a matéria escura invisível, brilha em raios-X que o Chandra consegue detectar. Ao longo do tempo

Estudo observa Titã brilha ao anoitecer e ao amanhecer

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Bem alto na atmosfera de Titã, grandes zonas de dois gases brilham perto do pólo norte, no lado do anoitecer da lua, e perto do pólo sul, no lado do amanhecer. As cores mais brilhantes indicam sinais mais fortes dos dois gases, HNC (esquerda) e HC3N (direita); os tons avermelhados indicam sinais menos pronunciados. Crédito: NRAO/AUI/NSF Novos mapas da lua de Saturno, Titã, revelam grandes manchas de gases que brilham perto dos pólos norte e sul. Estas regiões estão curiosamente desviadas dos pólos, para Este ou Oeste, quando o amanhecer surge na região a Sul e enquanto a noite cai na região a Norte. O par de manchas foi descoberto por uma equipa internacional de cientistas que investigavam a composição química da atmosfera de Titã. "Esta é uma descoberta inesperada e potencialmente revolucionária," afirma Martin Cordiner, astroquímico que trabalha no Centro de Voo Espacial Goddard da NASA em Greenbelt, no estado americano de Maryland, autor principal do estudo. "

Físicos revelam indícios de matéria escura

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Uma análise realizada com 12 anos de dados telescópicos encontrou um sinal que alguns físicos acreditam poder ser a primeira detecção de matéria escura. Astrônomos encontraram variações no fluxo de raios-X observados pela Agência Espacial Europeia que se adequam ao que seria esperado se áxions – partículas hipotéticas de matéria escura – estivessem interagindo com o campo magnético da Terra. Análises mais detalhadas são necessárias para confirmar se o Sol de fato está projetando partículas de matéria escura . A matéria escura é o nome dado à substância que se acredita compor cerca de 85% de toda a matéria do Universo. Ela é ‘escura’ porque sua presença pode ser inferida pelo arrasto gravitacional que exerce sobre as estrelas do Universo, mas nenhuma tentativa de detectá-la de maneira convincente funcionou até agora. Se confirmada, a identificação dos áxions seria uma descoberta colossal. O líder do estudo, o astrônomo George Fraser da University of Leicester, no Reino Unido,

O cometa de Marte!

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Crédito: NASA/JPL-Caltech/Cornell Univ/Unmanned Space Flight E aqui estão as primeiras imagens do "raspão" que o cometa Siding Springs deu no planeta Marte ontem, dia 19! As primeiras imagens de um cometa obtidas de outro planeta! As duas imagens foram obtidas pelo jipe Opportunity. A maior delas é uma imagem obtida diretamente do banco de imagens do jipe, sem nenhum tratamento. Vários desses pontinhos brancos são raios cósmicos que atingiram o detector durante a foto, mas também são pixels defeituosos. A imagem da direita foi tratada pelo pessoal do site unmannedspaceflight e o ruído foi quase todo removido. Nas duas imagens o cometa aparece como uma bola difusa, quase como uma nebulosa. Não há evidência de cauda, como muitos supunham que iria acontecer. Isso talvez pela baixa atividade do núcleo, já mencionada pelos astrônomos amadores que estão monitorando o cometa há meses. Por enquanto, somente nessas imagens podemos ver o cometa. O jipe Curiosity envi

Encontradas duas famílias de cometas em torno de estrela próxima

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Maior censo de sempre de exocometas em torno de Beta Pictoris O instrumento HARPS em operação no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, foi utilizado no censo mais completo feito até à data de cometas em torno de outra estrela. Uma equipa de astrónomos franceses estudou quase 500 cometas individuais que orbitam a estrela Beta Pictoris e descobriram que estes objetos pertencem a duas famílias distintas de exocometas: exocometas velhos que fizeram já várias passagens próximo da estrela e exocometas mais jovens que se formaram provavelmente da recente destruição de um ou mais objetos maiores. Os novos resultados serão publicados na revista Nature a 23 de outubro de 2014. A Beta Pictoris é uma estrela jovem situada a cerca de 63 anos-luz de distância do Sol. Tem apenas 20 milhões de anos de idade e encontra-se rodeada por um disco de material enorme - um sistema planetário jovem muito ativo onde o gás e a poeira são produzidos tanto pela evaporação de cometas como pela c

É possível comprovar a aceleração do Universo?

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A observação direta da aceleração do Universo pode ser obtida medindo variações de velocidade em nuvens de hidrogênio intergalácticas.magem: APS/Alan Stonebraker/Wikimedia Commons/Diceman Stephen West] HIPÓTESES NÃO COMPROVADAS Depois dos questionamentos lançados sobre a inflação pós-Big Bang , agora é a vez de os astrofísicos tentarem se livrar dos incômodos ligados à aceleração cósmica. O principal suporte observacional para a teoria da aceleração do Universo vem de dados coletados de supernovas. Em 1998, astrônomos detectaram que algumas supernovas emitem uma luz fraca demais - portanto, estão mais distantes de nós do que seria esperado. Isso implica que o Universo está se acelerando, e não desacelerando, como as interações gravitacionais normais levavam a prever. No entanto, esta conclusão pressupõe tanto a validade da relatividade geral de Einstein, quanto uma hipótese não comprovada - a de que o Universo seria homogêneo - a fim de derivar equações que relacionam a

Fatos que você deveria saber sobre a energia escura

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1. É usada para explicar porque o universo está se expandindo; 2. Mas, na verdade o nosso universo não vai apenas continuar se expandindo. Ele também está acelerando nessa expansão; 3.   Uma vez que nosso universo está ficando maior e mais pesado, a atração gravitacional deve desacelerar a expansão e o Universo voltará a ser um ponto super-mega-ultra denso e poderá explodir de novo, criando um novo Big Bang; 4.   Se o processo de expansão do Universo não parar, daqui bilhões de anos só restará frio e escuridão; 5. Então, nós usamos essa energia escura. E dizem que essa energia está em todo o espaço; 6. A energia escura deve compor mais de 68% de tudo que existe no Universo; 7. As curvas da rotação da galáxia, o teorema virial e a análise das anisotropias da radiação cósmica de fundo em micro-ondas são coisas que mostram que a energia escura tem que existir, só precisamos achar um jeito de encontrá-la; 8. Acredita-se que também existe algo chamado matéria escura, que compõe 22

Descobertas as primeiras rochas que formaram a Terra

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Blocos de pedra em Samoa são da época da origem do sistema solar Descobertos os primeiros "tijolos" que deram origem ao planeta Terra. Segundo publicação da revista Nature, um estudo liderado pelo geoquímico Matthew Jackson descobriu blocos de pedras que estavam presos no manto terrestre e que remontam à época da formação do sistema solar. As pedras foram encontradas nas Ilhas Samoa, na Polinésia, local de constante pesquisa para descobrir a origem da Terra. De acordo com o estudo, esses primeiros tijolos são fósseis do novíssimo sistema solar e nasceram da agregação de pó da nebulosa onde se originou o Sol. Em um tipo de espiral espacial, esses blocos rochosos foram encontrados e assentados para dar forma ao nosso planeta e aos outros planetas rochosos da nossa família planetária. Na lava de alguns vulcões, é possível individualizar as formas desses tijolos, que agora estão sepultados na profundidade do manto terrestre. Por isso, a região das Ilhas Samoa é tão imp

Exoplanetas em WASP-94 A e B: Júpiteres quentes primos em um sistema binário

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O consórcio WASP (Wide Angle Search for Planets) apresentou uma descoberta interessante: dois exoplanetas da classe Júpiter, cada um orbitando sua estrela mãe em um sistema estelar binário. Ambos os exoplanetas são “Júpiteres quentes”, uma categoria de corpos bastante suscetíveis de serem descobertos tanto através do método de trânsito com também pela técnica de velocidade radial. O consórcio WASP utiliza dois observatórios robóticos, um em La Palma (Ilhas Canarias) e o outro na África do Sul. O programa WASP tem um consistente acervo de descobertas, tendo encontrado mais de 100 exoplanetas desde 2006. Os exoplanetas encontrados orbitando as estrelas WASP-94A e WASP-94B, como todos os candidatos do WASP, foram confirmados pela técnica de velocidade radial através da colaboração com o Observatório de Genebra. Ambas as estrelas do sistema binário WASP 94 residem a 600 anos luz na direção da constelação do Microscópio (Microscopium). Neste caso especifico, o time do WASP-S

Hubble encontra galáxia extremamente distante através de lente gravitacional

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Espiando através de uma lupa cósmica gigante, o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA detectou uma galáxia pequena e ténue - uma das galáxias mais distantes já observadas. O pequeno objecto está a uma distância estimada em mais de 13 mil milhões de anos-luz. Esta galáxia fornece um olhar sobre os anos mais jovens do Universo e pode ser apenas a ponta do iceberg. O gigantesco enxame galáctico Abell 2744 é tão maciço que a sua poderosa gravidade curva a luz de galáxias ainda mais distantes, tornando estes objectos de outra forma invisíveis maiores e mais brilhantes. Crédito: NASA, J. Lotz, STScI "Esta galáxia é um exemplo do que se suspeita ser uma população abundante e subjacente de objectos extremamente pequenos e ténues que existiam cerca de 500 milhões de anos após o Big Bang, o início do Universo," explica o líder do estudo Adi Zitrin do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena, no estado americano da Califórnia. "A descoberta diz-nos que galáxi

Lua de Saturno parecida com a “Estrela da Morte” pode ter oceano subterrâneo

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Mimas , a lua de Saturno que se parece com a Estrela da Morte de Star Wars, pode conter água subterrânea, segundo cientistas. O satélite apresenta uma espécie de tremor, semelhante a um movimento de oscilação, o que vem intrigando os cientistas. Esse tremor é duas vezes o esperado para uma lua de estrutura sólida, segundo a Nasa, a Agência Espacial dos EUA. Mimas está sendo estudado por um grupo de pesquisadores norte-americanos, franceses e belgas. O primeiro estudo saiu na revista Science e foi baseado em dados da sonda Cassini. Mimas tem cerca de 400 km de diâmetro e é quatro vezes menor que a nossa Lua. Depois de examinar diversos pontos da superfície, os cientistas identificaram tremores em seus polos. Essas oscilações fazem a lua “balançar”, o que é bem incomum em astros desse tupo. A principal razão para esses movimentos estranhos de Mimas é que ela tenha um oceano gigantesco localizado em seu subsolo. Outra possibilidade é que a lua tenha um formato de bola de rugby, o

Nova galáxia poderia ajudar a explicar a origem da primeira luz do universo

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Algumas centenas de milhões de anos após o Big Bang , durante o período chamado de Época de Reionização, o gás existente no universo deixou de ser quase completamente neutro e passou a ser quase completamente ionizado. Os cientistas acreditam que esse evento está intimamente ligado a muitas questões fundamentais da cosmologia e da estrutura de formação e evolução do mundo. Nova galáxia e primeira luz Para lançar luz sobre a física complexa do processo de reionização, a astrônoma Dra. Sanchayeeta Borthakur da Universidade Johns Hopkins (EUA) e seus colegas decidiram buscar no céu uma galáxia de formação estelar densa que emitisse enormes quantidades de radiação UV. Eles encontraram essa galáxia observando os raios UV que escapavam de sua cobertura de nuvens de poeira e hidrogênio neutro.  A regiões de formação estelar em galáxias são cobertas com gases frios de modo que a radiação não pode sair. Se pudermos descobrir como a radiação fica fora da galáxia, podemos aprender