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Explosões gigantescas enterradas em poeira

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Conceção artística do meio em torno de GRB 020819B, baseada em observações ALMA. Créditos:ESO Observações obtidas com o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) permitiram aos astrónomos mapear diretamente, e pela primeira vez, o gás molecular e poeira nas galáxias onde ocorrem explosões de raios gama - as maiores explosões no Universo. Surpreendentemente, observou-se menos gás e muito mais poeira do que o esperado, fazendo com que estas explosões pareçam “explosões escuras”. Este trabalho será publicado na revista Nature a 12 de junho de 2014. Trata-se do primeiro resultado científico do ALMA relativo a explosões de raios gama, evidenciando assim o potencial do telescópio no estudo deste fenómeno. As explosões de raios gama são enormes explosões de energia extremamente elevada observadas em galáxias distantes - são os mais brilhantes fenómenos explosivos no Universo. As explosões que duram mais do que alguns segundos são as chamadas explosõ

Fermi da Nasa vê GRB invulgarmente brilhante

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Uma explosão recorde de raios-gama, originária de uma estrela moribunda numa galáxia distante, impressionou os astrónomos de todo o mundo. A erupção, classificada como uma explosão de raios-gama, ou GRB (gamma-ray burst), designada como GRB 130427A, produziu a luz mais energética já detectada a partir de um evento deste género.  "Nós esperámos muito tempo por uma explosão de raios-gama tão chocante e brilhante," afirma Julie McEnery, cientista do projecto do Telescópio Espacial Fermi no Centro Espacial Goddard da NASA em Greenbelt, no estado americano do Maryland. "O GRB durou tanto tempo que um número recorde de telescópios no solo foram capazes de o avistar enquanto as observações espaciais ainda decorriam."   Os mapas nesta animação mostram como o céu é em raios-gama acima dos 100 milhões electrões-volt, centrados no pólo norte galáctico. A primeira "frame" mostra o céu durante um intervalo de três horas antes do GRB 130427A. A segunda "frame&q

GRB 970508

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Luminescência visível de GRB 970508 observada um mês depois da detecção da erupção.      GRB 970508 foi uma erupção de raios gama detectada a 8 de maio de 1997 às 21:42 UTC. Uma erupção de raios gama (GRB nas suas siglas em inglês) é um lampejo de grande luminosidade, associado a uma explosão numa galáxia afastada, com produção de raios gama, a forma mais energética da radiação eletromagnética. Frequentemente são seguidos por uma duradoura luminescência residual de radiação a comprimentos de onda maiores (raios X, radiação ultravioleta, luz visível, radiação infravermelha e radiofrequência). Foi detectado pelo monitor de erupções de raios gama do satélite de astronomia de raios X BeppoSAX, fruto da colaboração entre os Países Baixos e a Itália.  O astrônomo Mark Metzger determinou que GRB 970508 ocorreu a mais de 6 mil milhões de anos luz da Terra, sendo o primeiro GRB do qual se pôde determinar a distância. Até este erupção, os astrônomos não chegaram a um consenso sobre a distância

Um Monstro na Escuridão – A Explosão de Raios Gamma 080607

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Explosões de raios-gamma , ou a sigla em inglês GRBs estão entre os fenômenos mais energéticos que os astrônomos observam regularmente. Esses eventos são disparados por massivas explosões e uma grande quantidade de energia é então focalizada dentro de feixes estreitos que viajam através do universo.  Esses feixes são tão estreitos que eles podem ser vistos através do universo visível e permite aos astrônomos pesquisarem sobre a história do universo. Se um evento dessa magnitude acontece na nossa galáxia e nós estivermos na frente do feixe, os efeitos seriam pronunciados e poderia levar a uma extinção em massa da vida na Terra, tamanha é a energia ali concentrada. Ainda considerado um dos mais energéticos GRBs já registrados até hoje, o GRB 0800607, aconteceu em uma nuvem de gás e poeira diminuindo a explosão por um fator de 20 – 200 dependendo do comprimento de onda analisado. Apesar da sua força, o GRB teve um brilho suficiente para ser detectado por pequenos telescópios ópticos