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A outra face da Lua

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Porque é que a Lua nos mostra sempre a mesma face? Qualquer observador da Lua repara rapidamente que esta nos mostra sempre a mesma cara. Para os mais distraídos isto até pode parecer natural, pois afinal de contas a Lua só é Lua quando tem a cara conhecida e por isso mesmo outra cara seria impensável! No entanto, se pensarmos um pouco mais na sua natureza física e pusermos de parte o nosso senso comum, vemos que a Lua é um planeta como qualquer outro e, como tal, deve possuir uma rotação própria. Na realidade é exactamente isso que acontece, a Lua roda tal como a Terra em torno de um eixo imaginário. Mas assim sendo, porque razão não vemos nós o disco da Lua variar? A resposta a esta pergunta não é complicada, devendo-se ao facto de o tempo que esta demora a completar uma rotação sobre si própria - período de rotação - coincidir exactamente com o tempo que esta leva a completar uma volta em torno do nosso planeta - período de translação. Sempre que se observa na Natureza uma tamanh

À descoberta de exoplanetas

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Decorre até fins de Maio o Projecto Exoplanetas coordenado pelo professor João Vieira da escola D. Maria II. Apesar de se tratar de um projecto de escola, a detecção da estrela variável a Estrela Variável FX Dra, no dia 19 de Abril de 2010, teve direito a publicação internacional edição nº 37 do B.R.N.O. e também nos prestigiados jornais para profissionais da IBVS – Information Bulletin on Variable Stars e ainda no OEJV – Open European Journal on Variable Stars. Desta equipa fazem parte 4 alunos que foram responsáveis directos pela esta detecção: o José Pedro Lopes (nº 16 12º D) o Lino Fernandes (nº 17 12º D), a Ana Raquel Machado (nº30 11ºA) e a Ana Catarina Carvalho (nº30 11ºC). Os dados foram enviados pelo professor João Vieira para o B.R.N.O no passado dia 10 de Abril. A Escola Secundária D. Maria II – Braga e a ORION – Sociedade Científica de Astronomia do Minho estão em estreita colaboração a desenvolver um projecto na área da detecção de Exoplanetas. O projecto a concurso pela

ESO libera imagem de campo profundo que mostra o aglomerado Abell 315 e um mar de galáxias

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Imagem de campo profundo liberada pelo ESO mostra o aglomerado Abell 315 e um exame de galáxias. Clique na imagem para ver as versões em alta resolução no site do ESO. Crédito: ESO/J. Dietrich Abell 315 ESO divulgou nova imagem de largo campo que revela milhares de galáxias longínquas, entre as quais se encontra um grande grupo pertencente a um aglomerado de galáxias de grande massa Abell 315. Embora nos pareça bem denso em sua composição de objetos, este aglomerado de galáxias é apenas uma “ponta de iceberg”, por que Abell 315 é dominado pela matéria escura. Assim, a gigantesca quantidade de massa de Abell 315 desvia a luz emitida pelas galáxias de fundo, distorcendo ligeiramente seus formatos, aos nossos olhos. Quando nós observamos o céu sem instrumentos, a olho nu, vemos basicamente algumas estrelas mais próximas da nossa Via Láctea e eventualmente algumas pertencentes às galáxias anãs vizinhas. As galáxias mais distantes são bem pouco luminosas para puderem ser vistas sem tele

Telescópio europeu Herschel revela descobertas no universo profundo

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Informações mudam a compreensão que astrônomos tinham da origem das estrelas e a evolução das galáxias BRUXELAS - Herschel, o telescópio maior já lançado ao espaço, começou a fornecer dados surpreendentes sobre o universo profundo, que estão mudando a compreensão que os astrônomos tinham até agora da origem das estrelas e a evolução das galáxias.   Herschel revela o lado oculto de uma estrela em nascimento (Imagem: ESA)     Engenheiros e cientistas da Agência Espacial Europeia (ESA) apresentaram nesta quinta-feira, 6, em Noordwijk, na Holanda, os primeiros resultados obtidos da análise de seus dados, quando está prestes a completar um ano do lançamento deste observatório, fruto da cooperação de mais de 20 países europeus. As gêneses de uma estrela "impossível", a descoberta de distâncias inimagináveis de vapor de água ionizado - o chamado "quarto estado" -, ou a constatação que o ritmo de formação de estrelas se arrefeceu, são alguns dos resultados debatidos nesta s

Telescópio europeu flagra incubação de estrela

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     Imagem do telescópio europeu Herschel mostra a bolha galáctica RCW 120 (azul); embaixo na bolha, uma estrela em      gestação. O telescópio espacial europeu Herschel flagrou a rara imagem de uma "pérola" galáctica: uma estrela oito vezes mais maciça do que o Sol sendo incubada no interior de uma "concha" de matéria. A tal concha atende pelo nome pouco simpático de RCW 120. Trata-se de uma bolha de poeira e gás, produzida pelo brilho de uma estrela embrionária gigante, que se desenvolve há 2,5 milhões de anos. Essa estrela não pode ser vista na imagem, captada em raios-X. Mas ela tem empurrado tanta matéria para fora que a casca dessa concha gigantesca, em azul na imagem, já começa a agregar material suficiente para formar outras estrelas. Na parte de baixo da casca já é possível observar uma delas, o ponto brilhante no meio do azul -- a "pérola" espacial. Ela já tem pelo menos oito vezes a massa do Sol, mas continua crescendo. Afinal, as observações

Os Canais de Marte

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As sondas espaciais enviadas em direcção ao planeta Marte, mostram-nos paisagens que apesar de serem muito belas, são de facto desertas e áridas. Nossa imagem em relação ao planeta Marte foi mudando ao longo do tempo, pois ainda há algumas décadas atrás, imaginávamos que poderíamos encontrar uma civilização neste nosso planeta vizinho. Vamos recuar no tempo, até 1877, quando o astrónomo italiano Giovanni Schiaparelli observou o planeta Marte aproveitando a aproximação deste ao planeta Terra, sendo que o planeta vermelho chegou a estar a “apenas” 56 milhões de km de distância. Este astrónomo foi desenhando à medida que observava a superfície de Marte criando um mapa deste planeta. Giovanni Schiaparelli desenhou uma complicada rede de linhas que cruzavam a superfície. A essas linhas este astrónomo chamou de canalis que em italiano significa "canais", "leitos de rios” ou “sulcos”, ou seja, seriam estruturas de origem natural. Porém, a palavra “canalis” foi mal traduzi

IC 2944

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Crédito: Hubble Heritage Team (STScI/AURA) Ricos campos de estrelas e hidrogénio brilhante formam densas e opacas nuvens de gás interestelar, vistos aqui neste grande plano de IC 2944, pelo Telescópio Espacial Hubble. É uma brilhante região de formação estelar em Centauro, a 5,900 anos-luz de distância. O maior destes glóbulos escuros, vistos pela primeira vez pelo astrónomo da África do Sul A. D. Thackeray em 1950, deve ser na realidade duas nuvens sobrepostas, cada uma com mais de um ano-luz de comprimento. Combinadas, as nuvens contêm material equivalente a 15 vezes a massa do Sol, mas irão elas colapsar e formar estrelas massivas? Em conjunto com outros dados, as detalhadas imagens do Hubble indicam que os glóbulos de Thackeray são fracturados e são resultado de intensa radiação ultravioleta proveniente de jovens e quentes estrelas já energizando e aquecendo a brilhante nebulosa de emissão. Estes e outros glóbulos escuros similares associados com outras regiões de formação estelar

Estrela de Neutrões

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Quando uma estrela com uma massa cerca de oito vezes maior que a do Sol atinge o fim da sua vida, esgotando o combustível usado na reacção termonuclear de fusão, a transformação de matéria em energia cessa abruptamente. O astro deixa de poder manter o precário equilíbrio entre a força expansiva dos fotões e a acção gravidade. A estrela entra subitamente em colapso e, durante esse processo, a energia cinética de biliões de átomos é transformada em energia térmica, provocando uma imensa explosão. Durante algumas semanas, o brilho ofuscante de uma supernova pode ser tão intenso quanto o de mil milhões de estrelas. Neste estertor de morte, grande parte da massa original é expulsa para o espaço, originando uma nebulosa; a matéria remanescente aglomera-se num núcleo com uma massa equivalente a uma vez e meia a do nosso Sol, e que se contrai pela força gravítica, suficientemente forte para que o colapso não seja detido pela pressão de degenerescência dos electrões. Os átomos deixam de ter nu

Bolha Cósmica

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© Keith B. Quattrocchi (Bolha de Cisne) Dois grupos de astrônomos , trabalhando de forma independente, "co-descobriram" um corpo celeste inusitado e sem precedentes. O novo objeto, que se parece com uma gigantesca bolha de sabão cósmica, foi catalogado como uma nebulosa planetária. Apesar do nome, nebulosas planetárias são formadas quando uma estrela com uma massa equivalente a até oito vezes a massa do Sol ejeta suas camadas externas na forma de um gás luminoso. O novo objeto foi batizada de PN G75.5+1.7, mas já está sendo chamado de Bolha de Cisne, em referência à constelação onde ela se encontra, a 11 anos-luz da Terra. A bolha de sabão cósmica pode ser um cilindro, do qual estaríamos vendo apenas uma das extremidades. Existem nebulosas de diversos formatos, sendo que a maioria é elíptica. Quando a estrela ejeta seus gases a partir dos pólos, a nebulosa formada pode ter um aspecto cilíndrico. Contudo, a Bolha de Cisne tem uma simetria muito grande, o que aumenta a

Planeta Binário

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Um planeta binário é um sistema composto por dois planetas que interagem mutuamente e orbitam um ponto livre e comum no espaço, normalmente um planeta principal e uma lua que orbita o centro de massa no sistema, tendo essa lua um tamanho considerável em relação ao planeta principal. No Sistema Solar existe somente um planeta binário. Plutão - Caronte : Tradicionalmente, Plutão era visto como um dos nove planetas do Sistema Solar, e Caronte como um de seus satélites naturais, porém Plutão foi rebaixado de planeta para planeta anão. Mas a translação de Caronte em torno de Plutão ocorre de tal forma que ambos, na verdade, giram em torno de um eixo imaginário comum (ou seja, o satélite não gira em torno do planeta, mas ambos giram em torno de um centro onde não há nenhum outro corpo celeste) Assim, surge uma corrente na Astronomia que tende a classificar Plutão e Caronte não como um planeta e seu respectivo satélite, mas sim como um sistema planetário duplo. Origem: Wikipédia, a encicl

DISCOS PROTOPLANETÁRIOS NA NEBULOSA DE ORIONTE

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Localização, dentro de M42, de alguns dos discos protoplanetários descobertos. Crédito: NASA/ESA e L. Ricci (ESO) Uma colecção de 30 imagens, nunca-antes-vistas, de sistemas planetários embriónicos na Nebulosa de Orionte, são o ponto alto do projecto mais longo do Hubble já dedicado ao tópico da formação estelar e planetária. Também conhecidos como discos protoplanetários, estes modestos "borrões" rodeiam estrelas bebés e ajudam os astrónomos a perceber o mecanismo por trás da formação planetária. Apenas o Telescópio Hubble da NASA/ESA, com a sua altíssima resolução e sensibilidade, é capaz de obter imagens tão detalhadas de discos circunstelares em comprimentos de onda visíveis.     Parecida com uma graciosa aquarela, a Nebulosa de Orionte é um dos objectos mais fotogénicos do céu e um dos alvos favoritos do Hubble. À medida que estrelas recém-nascidas surgem da mistura de gás e poeira da nebulosa, discos protoplanetários, também conhecidos como "proplyds", fo

Remanescente de supernova G292.0+1.8

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O telescópio de raios-X Chandra da NASA captou esta imagem de G292.0+1.8, um remanescente jovem de supernova rico em oxigénio com um pulsar no seu centro. Com uma idade estimada de 1600 anos, G292.0+1.8 é um dos três remanescentes de supernova ricos em oxigénio conhecidos na nossa Galáxia. Este tipo de remanescentes de supernovas é de grande importância, porque eles são uma das principais fontes de elementos pesados necessários à formação de planetas e ao desenvolvimento de vida. A imagem mostra uma camada de gás com cerca de 36 anos-luz de extensão em rápida expansão. No interior desta nuvem a milhões de graus de temperatura encontra-se um pulsar, uma estrela de neutrões em rápida rotação, o resultado da esplosão de uma estrela maciça sob forma de supernova. Fonte: NASA/CXC/Rutgers/J.Hughes. Telescópio: Chandra.

A jovem galáxia I Zwicky 18

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A nossa galáxia é uma galáxia espiral comum, velha, com cerca de 12 mil milhões de anos de idade. O nosso próprio Sistema Solar já tem também 4.5 mil milhões de anos. No entanto, todas as estrelas da galáxia anã I Zwicky 18 são muito mais jovens. Com base em observações realizadas com o Telescópio Espacial Hubble, foi possível concluir que as primeiras estrelas desta galáxia se formaram há apenas 500 milhões de anos atrás, fazendo dela a galáxia mais jovem conhecida. Esta jovem galáxia minúscula tem pouco mais de 3000 anos-luz de extensão e situa-se a apenas 45 milhões de anos-luz de distância. Crédito: Y. Izotov (Main Astronomical Obs., Ukraine),  T. Thuan (Univ. Virginia), ESA, NASA. Telescópio: Hubble Space Telescope (HST).

Galáxia espiral Arp 188

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Nesta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble é visível a galáxia espiral Arp 188 contra um fundo impressionante de centenas de outras galáxias. Arp 188 encontra-se a cerca de 420 milhões de anos-luz de distância, na constelação do Dragão. A forma inicial desta galáxia espiral terá sido distorcida devido à passagem de uma galáxia vizinha, dando origem à cauda espectacular que se vê na imagem. Esta cauda tem cerca de 280 anos-luz de comprimento e está cravejada de enxames de estrelas azuis de massa elevada. As forças de maré resultantes do encontro das duas galáxias terão sido de tal forma intensas que muitas estrelas, muito gás e muita poeira da galáxia terão sido dela arrancados, dando origem à sua cauda actual. A galáxia intrusa foi capturada e aprisionada, encontrando-se, agora, por detrás da galáxia Arp 188, a cerca de 300 000 anos-luz de distância, sendo visível na parte esquerda, em cima, da imagem. Crédito: ACS Science & Engineering Team, NASA. Telescópio: H

Nebulosa do Pelicano (M20)

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A nebulosa do Pelicano é uma nebulosa de emissão e reflexão situada a cerca de 5000 anos-luz de distância na constelação do Sagitário. Estrelas jovens quentes ionizam o gás envolvente a partir do qual se formaram e fazem-no emitir. É uma das nebulosas mais jovens que se conhece, com uma idade estimada de 300000 anos. Na imagem vê-se parte desta nebulosa, sendo visíveis inúmeras zonas escuras, algumas com formas bem peculiares e características. Estas zonas são regiões de grande concentração de poeira que obscurecem a luz das estrelas. É do colapso gravitacional destas regiões que se formam mais estrelas novas. Crédito: Adam Block/NOAO/AURA/NSF. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=2999

Asteroide Eros

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433 Eros é um asteroide cujo nome foi dado em homenagem ao deus da mitologia grega Eros. É um asteroide de "tipo S" com dimensões de aproximadamente 13 × 13 × 33 km. É o segundo maior asteroide que passa próximo à Terra depois de 1036 Ganymed, ambos pertencentes ao grupo Amor. É um asteroide do tipo "Mars-crosser", pois foi o primeiro a ser identificado em órbita próxima a Marte. É um dos poucos asteroides com órbita também próxima à Terra com diâmetro maior que 10 km. Acredita-se ser maior do que o que caiu na península de Yucatán formando a cratera de Chicxulub à qual é atribuída a causa da extinção dos dinossauros. O 433 Eros foi visitado pela sonda espacial NEAR Shoemaker que entrou em sua órbita em 15 de fevereiro de 2000 e aterrissou em sua superfície em 12 de fevereiro de 2001. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Tamanho aparente do Sol no afélio e no periélio

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Todos os anos , no início de Janeiro, a Terra passa no seu ponto mais próximo do Sol, designado por periélio. Da mesma forma, no início de Julho, a Terra passa pelo ponto mais afastado, designado afélio. Embora esteja mais afastada do Sol em Julho, nesta altura os habitantes do hemisfério norte estão no Verão. Em Janeiro estão a atravessar o Inverno, embora a Terra esteja mais próxima do astro-rei. A explicação reside no facto de as estações do ano serem ditadas, não pela distância maior ou menor ao Sol, mas sim pela inclinação do eixo de rotação da Terra. Em Janeiro, apesar de mais próximos do Sol, os habitantes do hemisfério norte recebem menos luz solar devido à inclinação da Terra na direcção contrária ao Sol. Desta forma, a variação da distância à nossa estrela é pouca e não define as estações do ano. No entanto ela existe, como se pode neste conjunto de duas imagens obtidas em 2005 por Anthony Ayiomamitis (http://www.perseus.gr/ ), onde se nota, de forma clara, a diferença de tam

Exploração espacial de Saturno

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Visto da terra, Saturno aparece como um objeto amarelado, um dos mais brilhantes no céu noturno. Observado através de telescópio, o anel A e o B são vistos facilmente, no entanto, os anéis D e E são vistos somente em ótimas condições atmosféricas. Com telescópios de grande sensibilidade situados na Terra pode distinguir a névoa gasosa que envolve Saturno, dos pálidos cinturões e das estruturas de faixas paralelas ao equador. Três naves espaciais norte-americanas ampliaram enormemente o conhecimento do sistema de Saturno: a sonda Pionner 11, a Voyager 1 e a 2, que sobrevoou o planeta em setembro 1979, novembro de 1980 e em agosto de 1981, respectivamente. Estas naves espaciais levaram câmeras e instrumentos para analisar as intensidades e as polarizações das radiações nas regiões visíveis, ultravioletas, infravermelhas e do spectrum eletromagnético. Foram equipados também com os instrumentos para o estudo dos campos magnéticos e para a detecção de partículas carregadas e grãos

Nebulosa escura

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 Presumivelmente a mais famosa nebulosa escura a Nebulosa cabeça de cavalo Uma nebulosa escura é uma grande nuvem molecular, as quais se apresentam como regiões pobres em estrelas onde a poeira do meio interestelar parece estar concentradas. Nebulosas escuras podem ser vistas quando elas obscurecem parte de uma nebulosa de reflexão ou uma emissão (por exemplo a nebulosa cabeça de cavalo) ou se elas bloqueiam estrelas de fundo (por exemplo a Nebulosa do Saco de Carvão). As maiores nebulosas escuras são visíveis a olho nu, elas aparecem como caminhos escuros contra o fundo brilhante da Via Láctea.                               Astrofísica da nebulosa escura O hidrogênio destas nuvens escuras opacas existe na forma de hidrogênio molecular. A maior nebulosa deste tipo, a chamada nuvem molecular gigante (NMG), é mais do que um milhão de vezes a massa do Sol. Ela contém mais massa do que o meio interestelar, e quase 150 anos-luz de comprimento, e tem uma densidade média de 100 a 300 mol

Galáxia NGC 1097

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Galáxia NGC 1097 , buraco negro cercado de estrelas é fotografado por teléscópio espacial. A imagem capturada pela agência espacial americana impressiona por sua semelhança a um grande olho estelar. Trata-se, na verdade, de uma galáxia localizada a 50 milhões de anos luz da Terra. Sua forma espiral é como a da nossa Via Láctea, e o “olho” ao centro é, na verdade, um gigantesco buraco negro cercado por um anel e longos braços de estrelas. Nomeada de NGC 1097, a galáxia foi fotografada pelo telescópio espacial Spitzer. Na imagem, feita em infravermelho, a luz com menor comprimento de onda é capturada em azul, enquanto as mais longas aparecem vermelhas. Os braços em espiral da galáxia e os raios agitados vistos entre eles, todos na cor vermelha, mostram poeira aquecida pelo nascimento de novas estrelas. Populações mais antigas de estrelas espalhadas pela galáxia são azuis. Segundo a NASA, o anel em volta do centro está borbulhando com a formação de novas estrelas a uma taxa basta