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NGC 1365: Uma Magnífica Ilha no Universo

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A galáxias espiral barrada NGC 1365 é verdadeiramente uma magnífica ilha no universo com 200000 anos-luz de comprimento. Localizada a meros 60 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Formax, a NGC 1365 é o membro dominante da família de galáxias do aglomerado de galáxias de Formax. Essa imagem aqui reproduzida mostra impressionantes detalhes coloridos como as regiões de formação de estrelas no fim da barra e ao longo dos braços espirais e os detalhes das linhas de poeira que cruzam a galáxia através de seu centro brilhante. No centro dessa galáxia localiza-se um buraco negro supermassivo. Os astrônomos acreditam que a proeminente barra da NGC 1365 tem um papel crucial na evolução da galáxia, fornecendo gás e poeira para o sistema de formação de estrelas além de alimentar o buraco negro central. Fonte: http://antwrp.gsfc.nasa.gov/apod/ap100820.html

A aurora de Saturno pulsa em sintonia com as emissões de rádio do planeta

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Cientistas descobriram que a aurora de Saturno, um brilho fantasmagórico ultravioleta que ilumina a atmosfera superior perto dos pólos do gigante de gás, pulsa em sintonia com as emissões de rádio do planeta. A pulsação da aurora ocorre uma vez a cada 11 horas. Segundo os cientistas, esta é uma descoberta importante por duas razões: primeiro, por ser o elo que faltava entre as ondas de rádio do planeta e as emissões da aurora, e segundo, porque adiciona uma ferramenta fundamental para diagnosticar a causa da pulsação ( a agitação) irregular de Saturno. Como todos os planetas magnetizados, Saturno emite ondas de rádio para o espaço a partir de suas regiões polares. Em 1977, cientistas acreditavam que a sincronia dos pulsos representava o período de rotação do planeta. Mas, as observações ao longo dos anos mostraram que a pulsação das emissões de rádio variam, o que confundiu os especialistas, uma vez que a rotação de um planeta não pode facilmente mudar de velocidade. Também tem gerado

Planeta Marte é ideal para plantações

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Não é de hoje que pessoas na Terra estão reclamando de falta de espaço para a agricultura. Também não é tão recente a iniciativa dos programas espaciais de aterrissar em Marte e descobrir mais sobre o nosso planeta vizinho. Pois cientistas da Universidade de Sydney (Austrália) descobriram algo que pode fazer a humanidade matar esses dois coelhos com uma cajadada só: o ambiente marciano é perfeito para praticar a agricultura. Para chegar a essas conclusões, os cientistas simularam um modelo de crescimento vegetal em marte para comparar. No caso, as plantas teriam que se desenvolver dentro de cápsulas hidropônicas, e não totalmente ao ar livre. Os cientistas afirmam que o solo vermelho do planeta é ideal para o crescimento de espécies vegetais, e a gravidade reduzida de Marte irá exigir menos água e adubo do que aqui na Terra. É que o solo sob gravidade marciana é capaz de armazenar mais água, portanto perde menos com a evaporação. Este aumento de eficiência significa que nós poderíamos

A Lua pode estar encolhendo

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                                                             © NASA (escarpa lunar) O raio da Lua provavelmente perdeu cerca de 100 metros em algum momento do último bilhão de anos, e é possível que o satélite ainda venha a encolher mais, diz o pesquisador Thomas Watters, do Smithsonian Institution, baseado na análise de imagens produzidas pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da Nasa.Em órbita lunar desde junho de 2009, a LRO encontrou, espalhados pela Lua, novos exemplares de um tipo especial de elevação avistado anteriormente por três missões Apollo - 15, 16 e 17 -, mas exclusivamente na região do equador. Watters descreve essas formações como estruturas "principalmente lineares, que se parecem com um degrau baixo na paisagem". Têm menos de 100 metros de altura, e poucos quilômetros de extensão. Essas elevações, ou escarpas, descobertas pela LRO encontram-se em áreas da Lua afastadas da zona equatorial onde os exemplos iniciais tinham sido vistos pelas três Ap

Energia de buraco negro impede formação de estrelas

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                                                                  © Chandra/VLA (galáxia M87) A uma distância de 50 milhões de anos luz, M87 está relativamente próxima da Terra e fica no centro do aglomerado de Virgem, que contém milhares de galáxias. A localização de M87, combinada ao longo período de atividade do Chandra, fez com que a galáxia fosse um excelente alvo de observação. "Nossos resultados mostram em grande detalhe como o buraco negro supermassivo tem um controle surpreendentemente bom sobre a evolução da galáxia onde vive", disse Norbert Werner, do Instituto Kavli de Astrofísica de partículas e Cosmologia da Universidade Stanford e do Laboratório Nacional de Acelerador SLAC. O aglomerado ao redor da M87 brilha em luz de raios X, que é captada pelo Chandra. À medida que se resfria, o gás pode cair na direção do centro da galáxia, onde poderia continuar a se resfriar ainda mais e formar novas estrelas. No entanto, observações de rádio feitas pelo VLA indi

Seria a Lua Encélado de Saturno Propensa Para a Vida?

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Na pequena lua congelada de Saturno chamada Encélado , “a principal descoberta foi feita no Pólo Sul”, diz Carolyn Porco em sua palestra na Universidade de Haravard. Porco é diretora de operação de vôos e líder da equipe de imageamento da sonda Cassini que orbita o planeta Saturno. Seu trabalho envolve obter imagens detalhadas no espaço, imagens que ofereçam novas idéias sobre a natureza do universo, e sinais de vida em algum lugar no sistema solar. Ela descreveu as descobertas da Cassini de temperaturas elevadas na região polar da lua bem como a enorme pluma de partículas congeladas que são emitidas pelo satélites a distâncias de dezenas de milhares de quilômetros no espaço sideral. A análise dos rastros dessas partículas que inclui estudar o vapor d’água e a quantidade reduzida de materiais orgânicos como metano, dióxido de carbono e propano, sugerem que ele é abastecido por gêisers que tem sua erupção originada de um pacote de água salgada dentro da lua. As descobertas, notou Porco

Astrônomos Dão Passo Para Revelar o Maior Mistério do Universo

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Uma equipe internacional de astrônomos usando observações de lentes gravitacionais feitas pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA deram um importante passo para tentar resolver o mistério sobre a energia escura, um fenômeno que misteriosamente parece acelerar a expansão do universo. Os resultados obtidos pelos cientistas aparecem na edição de 20 de Agosto da revista Science. E o artigo original pode ser baixado aqui: http://tecnoscience.squarespace.com/arquivo/lente-gravitacional-no-aglomerado-de-galaaxias-abell-1689/   A matéria dita como normal que é encontrada nas estrelas, planetas e nuvens de poeira somente faz parte de uma pequena fração da massa-energia contida no universo. Ela é então completada por uma enorme quantidade da chamada matéria escura – que é invisível mas pode ser detectada pela sua força gravitacional. Por sua vez, a matéria negra no universo é preenchida por uma energia negra difusa que permeia todo o universo. Os cientistas acreditam que a pressão exe

Nebulosa Boomerang

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     Crédito: J. Biretta (STScI), Hubble Heritage Team, (STScI/AURA), ESA, NASA.      Telescópio: Hubble Space Telescope (HST). A nebulosa Boomerang parece ter sido formada a partir de um vento de alta velocidade de gás e poeira que emana de uma estrela central velha. O que confina este vento, que parece atingir velocidades da ordem de 600000 km/h, é ainda um mistério. Poderá ser a existência de um disco central denso ou a existência de fortes campos magnéticos. Pensa-se que esta nebulosa está a evoluir para a fase de nebulosa planetária, estágio final de evolução de determinadas estrelas quando esgotam o "combustível" que lhes permite brilhar. A nebulosa Boomerang estende-se por mais de 1 ano-luz e situa-se a cerca de 5000 anos-luz de distância, localizada na constelação de Centauro. A nebulosa Boomerang é um dos objetos peculiares do universo. Em 1995, utilizando o Telescópio Submilimétrico do European Southern Observatory, descobriu-se que a temperatura da nebulosa é de

Um Close-up da Nebulosa do Pelicano

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A proeminente feição de emissão destacada nessa imagem intensamente colorida é designada como IC 5067. Parte de uma nebulosa de emissão maior com uma forma distinta e popularmente chamada de A Nebulosa do Pelicano, a feição em forma de cadeia se espalha por 10 anos-luz e segue a curva da cabeça e do pescoço do pelicano cósmico. Formas negras fantásticas que aparecem na imagem são nuvens de gás frio e poeira esculpidas pela radiação energética de calor das estrelas massivas. Mas as estrelas também estão se formando no interior das formas negras. De fato, jatos gêmeos emergindo da parte central são sinais de uma protoestrela catalogada como Herbig-Haro 555. A Nebulosa do Pelicano por si só é também conhecida como IC 5070 e está localizada a uma distância de aproximadamente 2000 anos-luz. Para encontrá-la no céu, olhe a nordeste da estrela brilhante Deneb na constelação do Cisne (Cygnus). Créditos:http://apod.nasa.gov

Supernovas podem estar controlando o desenvolvimento de vida no Universo

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Segundo um novo estudo , as enormes explosões estelares podem estar por trás do desenvolvimento da vida no nosso planeta (e, possivelmente, em outros mundos). Uma propriedade especial das moléculas orgânicas da Terra pode ter sido causada pela explosão de uma supernova. Isso sugere que as bases para a formação da vida não foram criadas em nosso planeta, mas em outro lugar no cosmos. Os cientistas acreditam que isso aconteça porque as bases da vida, como açúcares e aminoácidos, têm formato quiral. Isso quer dizer que, se dividirmos eles ao meio, cada metade seria a imagem espelhada da outra (coloque suas mãos uma do lado da outra e você verá o que é quiralidade). Na química, a quiralidade significa que as moléculas não podem ser sobrepostas. Elas são consideradas canhotas ou destras dependendo da forma com que seus átomos são organizados. Na Terra, as bases da vida tendem a ser canhotas, assim como no resto do Universo (pelo menos é o que suspeitam astrônomos que analisaram meteoritos).