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Galáxias Dançantes – Arp 271

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As galáxias NGC 5426 e a NGC 5427 são espirais de tamanho similar e que estão atualmente dançando juntas no universo. Não é certo que essa interação entre as galáxias irá terminar em uma colisão e finalmente em uma fusão entre as duas, embora as galáxias já estejam bastante afetadas com a proximidade. Juntas elas são conhecidas como Arp 271, e estão dançando assim pelo menos nos últimos dez milhões de anos, como conseqüência disso existe a criação novas estrelas que nada mais é que o resultado da atração gravitacional mútua entre as galáxias, o efeito dessa força pode ser visto na ponte de estrelas que conecta essas duas ilhas cósmicas.  Localizado a 90 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Virgem o conjunto Arp 271 tem aproximadamente 130 000 anos-luz de comprimento. Esse par de galáxias foi descoberto originalmente por William Herschel em 1785. É bem provável que nos próximos cinco bilhões de anos a nossa galáxia experimente algo parecido com a galá

Cientistas detectam potássio na atmosfera de 2 planetas distantes

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Ambos os planetas são gigantes gasosos e têm temperaturas extremamente altas As observações foram realizadas no Gran Telescopio Canarias (GTC), actualmente o maior telescópio do mundo com 10.4 metros de diâmetro, utilizando um instrumento denominado OSIRIS capaz de realizar fotometria e espectroscopia de elevada precisão. Duas equipes de astrônomos, da Universidade da Flórida (EUA) e da Universidade de Exeter (Reino Unido), informam ter encontrado sinais do elemento químico potássio na atmosfera de dois planetas de fora do Sistema Solar, HD 80606 b, a 190 anos-luz, e XO-2b, a 485 anos-luz. Ambos os planetas são gigantes gasosos e têm temperaturas extremamente altas, de 1.200º C e 926º C, respectivamente. Essa calor é suficiente para vaporizar o potássio, que na Terra é um metal prateado que se oxida rapidamente e reage de forma violenta com a água. Íons de potássio são fundamentais para a vida na Terra. Modelos teóricos já previam a presença de potássio vaporizado na atmosfera de gig

Observatório capta colisão entre agrupamentos de galáxias

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    Colisões de galáxias são consideradas os acontecimentos mais enérgicos desde o Big Bang   Foto: Divulgação O Observatório Chandra , da Universidade de Harvard e da Nasa, nos Estados Unidos, divulgou imagem de uma colisão entre agrupamentos de galáxias menores ocorrida no agrupamento de galáxias Abell 1758, localizada a 3,2 bilhões de anos-luz da Terra. Em azul, dados do Chandra mostram gás quente no agrupamento e, em rosa, dados do Telescópio Gigante de Ondas Métricas (GMRT, na sigla em inglês), na Índia, halo gerado por partículas e campos magnéticos em alta escala. O estudo deste agrupamento e de 31 outros com utilização do Chandra e do GRMT mostram que ondas magnéticas são geradas durante colisões entre galáxias agrupadas. Isso significa que galáxias que não emitem essas ondas não acumulam grande quantidade de material, diferentemente aos agrupamentos que as emitem. Também significa que elétrons são acelerados pela turbulência gerada pela fusão de galáxias. Agrupamentos de

Johann Franz Encke

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Johann Franz Encke (Hamburgo, 23 de setembro de 1791 — Spandau, 26 de agosto de 1865) foi um astrônomo alemão, cujo nome é associado ao 2P/Cometa Encke, o cometa com período mais curto que se conhece. Nasceu em 1791, estudou matemática e astronomia em Göttingen tendo como o professor Carl Friedrich Gauss. Em 1812 tornou-se o professor em Kassel até 1813 quando lutou no exército contra as forças de Napoleão Bonaparte. Em 1814 começou a trabalhar no observatório de Seeberg próximo a Gota. No final de 1818, Jean Lois Pons descobriu um cometa fraco, o qual já havia sido observado por Pierre Mechain em 1786 e em 1795 por Caroline Herschel, Enkce se encarregou da tarefa de calcular a órbita deste objeto e descobriu que tem um período orbital de apenas 3.29 anos. Até esse momento os períodos os mais curtos conhecidos eram em torno de 70 anos, com afélio um pouco mais distante do que a órbita de Urano, o mais famoso deles é o cometa 1P/Halley, com um período de 76 anos. É importante saber que

Cometa Encke

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O Cometa Encke oficialmente denominado de 2P/Encke , tem seu afélio próximo a órbita de Júpiter. O periélio esta dentro da órbita de Mercúrio. Foi o segundo cometa periódico descoberto, após o cometa Halley. Este cometa tem o menor período de translação conhecido, aproximadamente 3,31 anos. Em razão da sua inusitada órbita não-parabólica, as tentativas iniciais de calcular seus elementos esbarraram em dificuldades. O cometa Encke é um asteróide antigo, escuro e aparentemente rígido. Destaca-se por apresentar um brilho menor a cada nova orbitação em torno do Sol. Seria um corpo celeste que se encontra em transição de cometa para asteróide. Devido a sua trajetória ser de período muito curto, com suas freqüêntes passagens junto ao Sol, este cometa já teria perdido a maior parte de seu material volátil. O cometa foi descoberto em 17 de Janeiro de 1786 por Pierre Méchain em Paris, França, quando ele pesquisava por cometa na região de Aquário. Méchain afirmou na época que o cometa apresenta

Jato de Buraco Negro se Espalha por 100000 Anos-Luz

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Uma nova imagem dos telescópios espaciais da NASA Hubble, Chandra e Spitzer mostram um gigantesco jato de partículas que tem sido ejetado da vizinhança de um tipo de buraco negro supermassivo chamado de quasar. O jato é enorme, se espalha por mais de 100000 anos-luz de comprimento no espaço, um tamanho comparável a toda a extensão da Via Láctea. O jato aqui amostrado é ejetado do primeiro quasar conhecido, chamado de 3C273, descoberto em 1963. Um caleidoscópio de cores representa os comprimentos de onda presentes no jato. Os raios-X, com mais alta energia, são mostrados em azul na porção esquerda da imagem. Os quasares estão entre os objetos mais brilhantes do universo. Eles consistem na verdade de buracos negros envoltos por material turbulento que é aquecido a medida que cai em direção ao buraco negro. Esse material quente brilha então de forma intensa, e algumas partes desse material são sopradas para o espaço formando esses poderosos jatos. Os astrônomos foram capazes de usar

O Centro Galáctico

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O céu na direção do centro da nossa galáxia é preenchido com uma grande variedade de maravilhas celestes, muitas das quais são visíveis em um local escuro com binóculos comuns. Entre as constelações localizadas próximo do centro galáctico pode-se incluir Sagitarius, Libra, Scorpius, Scutum e Ophiuchus. Entre as nebulosas pode-se citar os objetos Messier M8, M16, M20 bem como a as Nebulosas da Popa e da Pata de Gato. entre os aglomerados abertos de estrelas pode-se citar M6, M7, M21, M23, M24 e M25, enquanto que o aglomerado globular M22 também é visível. Um buraco na poeira na direção do centro galáctico revela uma região brilhante preenchida com estrelas distantes conhecida como Janela de Baades que é visível entre a M7 e a M8. Uma versão anotada da imagem é encontrada no site de origem da imagem. Créditos : http://apod.nasa.gov

Avistada nova cratera em Marte que possui água congelada

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Algumas das últimas fotos tiradas por uma poderosa nave espacial da NASA mostram uma cratera em Marte que escondia água congelada. A imagem colorida mostra claramente um pedaço de gelo de água em Marte, no fundo de uma cratera de 6 metros de largura, na superfície. A jovem cratera está no hemisfério norte do planeta. Os cientistas suspeitam que se formou recentemente, entre abril de 2004 e janeiro deste ano. A cratera de gelo fica mais ao sul do que alguns outros avistamentos de água congelada enterrada. Ela apareceu em uma das centenas de fotos de Marte feitas entre 6 de junho e 7 de julho deste ano. O caminho de gelo cobre uma área de até dois metros quadrados. Deve ter a mesma profundidade e origem semelhante a outras crateras escavadas no planeta, pois esse caso não foi o primeiro. Uma nave da NASA pousou no ártico de Marte em maio de 2008 e encontrou evidências de água congelada logo abaixo da superfície usando um braço robótico, e então uma nave espacial em órbita avistou gelo p

Atividade solar influencia a densidade da atmosfera da Terra

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Segundo um novo estudo, conforme a energia do Sol sobe e desce, a atmosfera da Terra vai junto. Estas flutuações da energia do Sol explicam o recente colapso da atmosfera superior da Terra, que antes havia intrigado os cientistas. A queda acentuada dos níveis de radiação ultravioleta foi o que provocou o colapso. Os pesquisadores também descobriram que o ciclo magnético solar, que produz diferentes números de manchas solares ao longo de um ciclo de aproximadamente 11 anos, pode variar mais do que se pensava anteriormente. O ciclo não só varia na escala típica de 11 anos, mas também pode variar de um mínimo solar para o outro. As descobertas podem ter implicações para satélites em órbita, bem como para a Estação Espacial Internacional. Durante o colapso, a camada da atmosfera superior, conhecida como termosfera, fica encolhida e menos densa, portanto os satélites podem mais facilmente manter suas órbitas. Ainda assim, o colapso indica que o lixo espacial e outros objetos que apres

Buraco negro no lugar do Sol

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O que aconteceria se o Sol se tornasse um buraco negro? Acontece que a chance de isso ocorrer é praticamente nula. Na verdade, o centro do Sol não é suficientemente grande para se tornar um buraco negro. Os cientistas acreditam que, quando o Sol morrer, daqui a aproximadamente 5 bilhões de anos, ele crescerá, tornando-se uma gigante vermelha. Quando isso acontecer, ele aumentará de tamanho e provavelmente consumirá Mercúrio e Vênus, e possivelmente a Terra. Por fim, milhões de anos depois, o Sol ficará literalmente sem energia.   Então, será formada uma nebulosa planetária, deixando para trás um centro muito denso, composto principalmente por carbono, do tamanho aproximado da Terra. A essa altura, o Sol será uma anã branca. Conforme sua temperatura esfria, ele será, por fim, uma anã negra. Agora, apenas para argumentar, suponha que o Sol tenha se tornado mesmo um buraco negro, e a Terra e outros planetas tenham conseguido sobreviver a essa transformação. Como o Sol é uma estre

Som das estrelas ajuda na busca por planetas habitáveis

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A sismologia estelar poderá abrir caminho para a observação da atividade magnética de centenas de estrelas, ajudando a avaliar novos sistemas solares com potencial de abrigar vida.[Imagem: Institute of Astrophysics of the Canaries (IAC)] Sismologia estelar Em uma tentativa de elucidar questões ainda misteriosas sobre o Sol, incluindo os impactos do seu ciclo de 11 anos sobre a Terra, uma equipe internacional de cientistas decidiu sondar uma estrela bem mais distante. Ao monitorar as ondas sonoras emitidas pela estrela, a equipe observou um ciclo análogo ao ciclo magnético do Sol. "Essencialmente, a estrela está tocando como um sino," diz Travis Metcalfe, coautor da pesquisa. A equipe examinou as oscilações acústicas da estrela usando uma técnica chamada "sismologia estelar". Os cientistas estudaram uma estrela conhecida como HD49933, que está localizada a 100 anos-luz da Terra, na constelação do Unicórnio. Eles detectaram a assinatura de "manchas e

Galáxia Como Marcador de Distância

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A galáxia espiral NGC 4921 está localizada a uma distância estimada de 320 milhões de anos-luz. Essa imagem aqui reproduzida foi feita pelo Telescópio Espacial Hubble e devido a sua nitidez e resolução está sendo usada para identificar marcadores fundamentais para se medir distâncias estelares como as estrelas variáveis Cefeidas. A espetacular espiral NGC 4921 tem sido formalmente chamada de anêmica pelo fato de possuir uma baixa taxa de formação de estrelas e um também baixo brilho superficial. O que se pode observar na imagem é um núcleo brilhante, uma barra brilhante central um proeminente anel de poeira, aglomerados azuis de estrelas recentemente formadas, algumas pequenas galáxias companheiras, galáxias ainda não catalogadas do universo distante e estrelas não catalogadas da Via Láctea. Créditos:Ciência e Tecnologia

Sonda CONTOUR

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A sonda CONTOUR ou Comet Nucleus Tour era uma missão não-tripulada da NASA, lançada em 3 de Julho de 2002, por um foguete Delta II modelo 7425, que tinha por objetivo a exploração de dois cometas, com a possibilidade de explorar um terceiro cometa. Os dois cometas que seriam visitados eram o Encke e o Schwassmann-Wachmann 3, e o terceiro cometa seria o d'Arrest. Mas perdeu-se contato com a sonda em 15 de Agosto, seis semanas após o seu lançamento e a missão foi posteriormente considerada perdida. A missão CONTOUR era gerenciada pela NASA através do Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory, da cidade de Laurel, no estado de Maryland. Depois de uma extensiva investigação, foram identificadas quatro prováveis causas para a falha da sonda, mas se chegou a conclusão que era mais provavel que o problema se deveu uma falha estrutural na sonda devido ao aquecimento da nave quando do acionamento de seu foguete de propelente sólido, para pôr a sonda em uma outra órbita a fim de a

Afloramento Comanche em Marte Indica Passado Propício a Vida

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Poderia a vida uma vez ter sobrevivido em Marte? Hoje, nem a vida animal nem a vida vegetal como conhecida na Terra poderia existir por muito tempo em Marte, principalmente devido a ausência de um ingrediente fundamental – água em estado líquido – que é uma falta essencial na superfície do planeta vermelho. Embora existam evidências coletadas pelas sondas que lá estão indicando que há muito tempo atrás Marte pode em algum momento ter tido água líquida em sua superfície, essa água pode ter sido muito ácida para que as formas familiares de vida tenham existido. Recentemente contudo, novas análises detalhadas de uma rocha aflorada incomum e do solo feitas pela sonda Spirit desde 2005 tem descoberto uma pista indicando que nem toda a superfície do planeta foi sempre tão ácida. O pedaço de rocha em questão, chamado de Afloramento Comanche e visível próximo ao topo da imagem aqui reproduzida, parece conter altas concentrações de elementos como magnésio, ferro e carbono. A imagem aqui

O Meio Interestelar Local

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As estrelas não vagam sozinhas pelo universo. No disco da nossa Via Láctea aproximadamente 10% da matéria visível é formada por gás, chamado de meio interestelar (MIS). O MIS não é uniforme, e mostra-se em pedaços mesmo próximo do Sol. O MIS é muito difícil de ser detectado pois ele é muito tênue e emite muito pouca luz. Ele é formado na sua maioria por gás hidrogênio, contudo, absorve algumas cores muito específicas que podem ser detectadas na luz de estrelas próximas. O mapa ilustrado e aqui reproduzido do MIS local mostra uma região com 10 anos-luz de extensão e tem como base as observações e os avanços mais recentes. Essas observações mostram que o nosso Sol está se movendo através da Nuvem Interestelar Local à medida que essa nuvem flui da região de formação de estrelas conhecida como Associação de Scorpius-Centaurus. O nosso Sol pode deixar a Nuvem Interestelar Local, também chamada de “Penugem Local” numa tradução livre nos próximos 10000 anos. Muitos detalhes sobre o MIS a

A Beleza Fantasmagórica da Morte de Uma Estrela Massiva

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Essa morte de uma estrela é violenta mesmo para os padrões de um universo violento que vivemos. Se o Sol pudesse se tornar uma supernova, o que não pode acontecer devido as suas características, o céu da Terra ficaria coberto com a luz de um Sol que de repente ficou 10 bilhões de vezes mais brilhante. A inundação de energia seria breve igual a qualquer outra estrela na Via Láctea e iria vaporizar qualquer observador na Terra antes que esses pudessem registrar esse fenômeno. A remanescente de supernova E0102 é o detrito de uma estrela muito massiva que explodiu nas vizinhanças da Via Láctea, mas precisamente na nossa galáxia vizinha a Pequena Nuvem de Magalhães. A E0102 tem um grande interesse pois nós a observamos como ela parece somente 2000 anos depois da explosão e isso pode fornecer pistas sobre como uma supernova funciona e quais materiais são dispersados por ela no meio interestelar . Créditos:Ciência e Tecnologia

Caroline Herschel

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Caroline Lucretia Herschel (Hannover, 16 de março de 1750 - Hannover, 9 de janeiro de 1848) foi uma astrônoma inglesa. Nasceu em uma família de músicos alemães. Em 1772 ela se mudou para a Inglaterra para ficar com seu irmão, o astrônomo William Herschel. Depois de aprender astronomia sozinha e matemática com a ajuda de seu irmão, ela se tornou sua assistente. Mais tarde, em 1787, Herschel foi nomeada assistente do Astrônomo da Corte, tendo sido a primeira mulher a ocupar esse cargo. Herschel tornou-se reconhecida em toda a Europa como uma grande astrônoma. Tanto em importante colaboração com seu irmão como sozinha, ela descobriu muitos cometas novos. Recebeu uma série de prêmios por seu trabalho, incluindo a Medalha de Ouro da Real Sociedade Astrônomica, em 1828. Ela era uma astrônoma autodidata. Seu sucesso ajudou a abrir o campo da astronomia para outras mulheres de sua época. Fonte:Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Um Buraco no Sol

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Essa sinistra forma negra se espalhando através da face do Sol é um buraco coronal – uma região de baixa densidade que se estende acima da superfície onde o campo magnético solar se abre livremente ao espaço interplanetário. Estudada de forma exaustiva desde os anos de 1960 tanto na luz ultravioleta como através de raios-X, os buracos coronais são conhecidos como sendo a fonte de ventos solares de alta velocidade, átomos e elétrons que fluem ao longo de linhas abertas do campo magnético. Durante os períodos de baixa atividade, os buracos coronais normalmente cobrem as regiões acima do pólo solar. Mas esse buraco coronal extensivo domina o hemisfério norte do Sol e foi registrado através de sua emissão extrema no ultravioleta pelas câmeras a bordo do Solar Dynamics Observatory. Os jatos de vento solar provenientes desse buraco coronal foram os responsáveis por auroras ocorridas no planeta Terra. Créditos:Ciência e Tecnologia

A Misteriosa Cratera Alongada de Marte

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A Orcus Patera é uma enigmática depressão elíptica localizada próximo do equador marciano, no hemisfério leste do planeta. Localizada entre os vulcões Monte Elysium e Monte Olympus, essa formação ainda é um mistério. Muitas vezes sendo registrada de maneira geral, essa depressão bem definida se estende por aproximadamente 380 km de comprimento por 140 km de largura na direção NNE-SSW. Ela possui um anel que se ergue 1.800 m acima das planícies ao redor, enquanto que o assoalho da depressão localiza-se entre 400 m e 600 m abaixo do terreno ao redor. O termo ‘patera’ é utilizado para designar algo profundo, complexo ou crateras vulcânicas com formas irregulares como a Hadriaca Patera e a Tyrhena Patera na margem nordeste da bacia de impacto Hellas, apesar do nome e o fato dela estar posicionada próximo de vulcões, a verdadeira origem da Orcus Patera ainda não é esclarecida. Além do vulcanismo existem várias outras possíveis origens. A Orcus Patera pode ser uma grande e originalmente ci

Dois dos objetos mais escuros do Universo podem gerar ´`Lus ivisivèl``

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                                                            © NASA (galáxia Centauro A) Dois dos objetos mais escuros no Universo podem estar produzindo luz invisível (radiação). Quando jatos liberados pelo buraco negro supermaciço existente no centro de uma galáxia colidem com matéria escura, eles podem produzir raios gama detectáveis na Terra, evidência indireta da existência da tão falada matéria escura. Os jatos de partículas são liberados de buracos negros a velocidades próximas a da luz. Eles estariam relacionados a pedaços de matéria escura que teriam caído no buraco negro. O pesquisador Stefano Profumo, da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, e sua equipe calcularam como elétrons em um desses jatos interagiriam com a matéria escura circundante. Eles focaram especificamente nos tipos de partículas de matéria escura previstas por duas grandes teorias: a superssimetria, que propõe que cada partícula ordinária possui um parceiro, e outra teoria que assume a existência de um