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O que são estrelas variáveis?

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                                                               As estrelas T Tauri são um tipo de estrelas variáveis São estrelas que variam de brilho ao longo do tempo, de forma periódica ou não. A variação de brilho ocorre basicamente por dois motivos:   1) Variações decorrentes de fatores relacionados à própria estrutura física das estrelas, como contrações e expansões de suas camadas mais externas, com o conseqüente aumento e diminuição da superfície irradiadora. Outras estrelas variam de brilho em decorrência de erupções e explosões ocorridas em suas cromosferas. De forma geral, as estrelas que apresentam um destes mecanismos de variabilidade são conhecidas como variáveis intrínsecas. 2) Variações decorrentes de fatores externos à constituição física estelar, como eclipses parciais ou totais ocorridos em sistemas estelares binários ou múltiplos. Uma estrela com grandes manchas em sua cromosfera pode apresentar-se também como variável, à medida que sua rotação axial nos mostra

Disco gigante de gás quente em NGC 1700

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Crédito: NASA/Ohio U./T.Statler. Telescópio: Chandra. Esta imagem da galáxia NGC 1700 obtida pelo satélite Chandra mostra um estrutura oval de gás quente a milhões de graus Celsius. Estas e outras observações permitiram descobrir, no interior desta nuvem de gás quente, um disco de gás com cerca 90000 anos-luz de diâmetro, fazendo dele o maior disco de gás conhecido. Análises do disco revelaram que este se encontra a arrefecer e em rotação. Estes dados levam a crer que NGC 1700 se terá formado devido à colisão de uma galáxia espiral em rotação com uma galáxia elíptica contendo gás quente. Fonte:portaldoastronomo.org

50 horas para resolver um esconde-esconde de estrelas

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Mesmo depois de estudar várias e várias vezes uma região é preciso olhar mais uma vez para se ter certeza. Nesse caso só olhar de novo não basta, precisa de um raio X. A Nebulosa da Roseta é um berçário de estrelas de alta massa – aquelas que têm pelo menos 10 vezes a massa do Sol – e tem sido estudada há várias décadas. Sabemos que em seu centro está o aglomerado NGC 2244, mas logo ao seu lado está também o aglomerado de estrelas NGC 2237. Situada na Constelação de Monoceros (o unicórnio) a 5 mil anos-luz de distância, essa nebulosa é uma referência quando se estuda a formação de estrelas massivas. O aglomerado central da nebulosa possui dezenas de estrelas de alta massa e este fato por si só já a faz um alvo bem interessante. É relativamente raro encontrar corpos desse tipo. Além disso, há ventos estelares muito fortes, que influenciam toda a região próxima às estrelas. O fato de várias delas estarem aglomeradas multiplica essa ação na sua vizinhaça, atuando tanto para formar outra g

Meteorito que caiu na França tem vestígios de supernovas

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                                                        © MNHN (condrito carbonáceo de Orgueil) Um meteorito que caiu na Terra há quase 150 anos parece conter estilhaços microscópicos de uma estrela que explodiu quando surgiu o sistema solar.Os meteoritos oferecem-nos a rara oportunidade de examinarmos compostos orgânicos de origem extraterrestre. De grande interesse para os investigadores da origem da vida são os meteoritos carbonáceos que, como vimos, constituem uma pequena percentagem de todos os meteoritos conhecidos. Chamam-se assim por conterem côndrulos e uma quantidade variável de compostos orgânicos que em alguns casos pode ultrapassar os 5% do peso total da amostra. Um dos mais notáveis condritos carbonáceos é o meteorito de Orgueil que caiu no Sul de França em 14 de Maio de 1864. Cerca de vinte pedras, a maior do tamanho da cabeça de um de um homem, espalharam-se numa área de cerca de 3 Km2, perto da aldeia de Orgueil. Quase 12 quilos foram recolhidos logo após a queda, e

KOI-74b é uma Anã Branca

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                                                                                     (imagem: DiscoveryNews) Em Janeiro passado dei conta nesta notícia da descoberta de duas estrelas invulgares pela equipa da missão Kepler. Designadas de KOI-74 e KOI-81 (KOI = Kepler Object of Interest), as estrelas têm tipos espectrais A1V e B9V, respectivamente, e as curvas de luz obtidas pelo Kepler indicam a presença de trânsitos por corpos do tamanho de Júpiter, com periodicidades de 5.2 e 23.9 dias, respectivamente. A característica mais desconcertante destes corpos, deduzida a partir da observação dos eclipses secundários (quando estes passam por detrás das estrelas hospedeiras), é a sua temperatura elevadíssima: 2250 Kelvin para o KOI-74b e 13500 Kelvin para o KOI-81b. Na altura foi proposta a ideia de que estes corpos poderiam tratar-se de anãs brancas de pequena massa, o que explicaria o seu raio anormalmente grande e as temperaturas elevadas. Uma análise posterior das observações do Kepler

A Grande Galáxia Espiral Barrada

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Créditos: ESO/IDA/Danish 1.5 m/ R. Gendler, J-E. Ovaldsen, C. Thöne, and C. Feron. Localizada a 61 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação de Formax, a NGC 1365 é enorme. Ela possui 200000 anos-luz de comprimento e é uma das maiores galáxias conhecidas pelos astrônomos. Isso somado a a clara definição de uma barra formada por estrelas antigas atravessando sua estrutura é que faz com que ela seja conhecida como a Grande Galáxia Espiral Barrada. Os astrônomos acreditam que a Via Láctea tenha uma aparência bastante similar a essa galáxia, porém com metade do tamanho. O centro brilhante da galáxia é formado por uma grande quantidade de gás super quente ejetado de um anel de material que circula um buraco negro central. Estrelas jovens e luminosas, que nascem nas nuvens interestelares dão aos braços uma proeminente aparência e uma coloração azulada. A barra e os braços espirais possuem um movimento de rotação onde uma volta completa leva aproximadamente 350 milhões de ano

Estrelas Jovens em NGC 7129

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Jovens estrelas como o Sol ainda estão dentro da empoeirada NGC 7129, localizada a aproximadamente 3.000 anos-luz de distância do Sol na direção da constelação de Cepheus. Essas estrelas estão em uma idade relativamente nova, com somente alguns milhões de anos de vida, o nosso Sol provavelmente se formou em um berçário estelar parecido a aproximadamente 5 bilhões de anos atrás. O que é mais notável nessa imagem detalhada é a presença de nuvens de poeira azuladas que refletem a luz da juventude estelar, além disso pode-se observar também formas crescentes pequenas e avermelhadas que são marcadores de estrelas jovens e energéticas. Conhecida como objetos Herbig-Haro, sua forma e cor são características marcantes do gás hidrogênio brilhante que é atravessado por jatos emitidos de estrelas recém nascidas. Ao final do processo, todo o gás e poeira na região irá desaparecer, as estrelas começam a sofrer uma deriva a medida que o aglomerado orbitar o centro da galáxia. Na distância estima