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Titã, uma das luas de Saturno, revela pistas sobre o início da vida na Terra

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Uma nova pesquisa revelou que a lua Titã, a maior do planeta Saturno, pode ter fornecido muito do material para a construção da vida na Terra.  Em Paris, cientistas construíram uma simulação da atmosfera de Titã em uma câmara especial. Eles descobriram que o satélite pode criar moléculas complexas, incluindo aminoácidos e bases de nucleotídeos, muitas vezes chamado de “tijolos da vida”. Essa descoberta tem impacto sobre as teorias sobre o início da vida na Terra. Os pesquisadores simularam o efeito da energia solar na atmosfera de Titã. As reações produziram aerossóis, que afundaram na câmara. Estudando-os, os cientistas encontraram algo que nunca esperavam: todas as bases de nucleotídeos que compõem o código genético de toda a vida na Terra, e mais da metade dos 22 aminoácidos que formam as proteínas. Eles são os primeiros pesquisadores a mostrarem que é possível criar essas moléculas sem água, sugerindo que Titã abriga grandes quantidades de substâncias precursoras da vida em sua at

Uma Caracterização Completa em Infravermelho da Galáxia do Sculptor

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A galáxia do Sculptor é aqui mostrada em diferentes cores infravermelhas, nesse novo mosaico feito pelo Wide Field Infrared Survey Explorer, o WISE da NASA. A imagem principal é a composição da luz infravermelha capturada pelos quatro detectores diferentes do telescópio. A imagem em vermelho no canto inferior direito mostra o lado ativo da galáxia. Estrelas na sua infância estão esquentando seus casulos, particularmente no núcleo da galáxia, fazendo com que a a galáxia do Sculptor brilhe com intensidade na luz infravermelha. Essa luz – codificada com a cor vermelha nesse caso – foi capturada usando o detector de 22 mícrons que mede o maior comprimento de onda a bordo do WISE. A explosão de poeira das estrelas é tão intensa no centro que isso gera picos de difração. Picos de difração são artefatos que acontecem em telescópios, normalmente vistos somente ao redor de estrelas muito brilhantes. A imagem em verde no centro a direita revela as estrelas jovens que estão emergindo da galáxia,

Astrônomos encontram estruturas gigantescas do início do Universo

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Olhando para o passado quando o nosso Universo tinha metade da idade atual, os astrônomos estão descobrindo o aglomerado de galáxias mais massivo já observado a uma distância tão grande. Os pesquisadores dizem que se pudéssemos ver ele como ele aparece hoje, ele seria um dos mais massivos aglomerados de galáxias do universo. O aglomerado modestamente apelidado de SPT-CL-J0546-5345, tem o peso de aproximadamente 800 trilhões de sóis, e aglomera centenas de galáxias. “Esse aglomerado de galáxias vence com facilidade o título de super pesado”, diz Mark Brodwin do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics.  “Esse aglomerado é cheio de galáxias velhas, significando que ele se formou bem no início da história do universo – dentro dos primeiros dois bilhões de anos”. Usando o novo South Pole Telescope, Brodwin e seus colegas estão pesquisando por aglomerados de galáxias gigantescos usando o efeito Sunyaev- Zel’dovich – uma pequena distorção na radiação de microondas cósmica de fundo, o bri

Estudo: asteroide criaria superburaco na camada de ozônio

Um modelo criado pelo Instituto de Ciência Planetária de Tucson, no Arizona, Estados Unidos, indica que, se um asteroide de tamanho médio (entre 500 m e 1 km de diâmetro) atingisse um oceano na Terra, o resultado seria um buraco na camada de ozônio maior do que aquele que foi descoberto sobre o Polo Sul. As informações são do site da revista New Scientist. Segundo o modelo gerado em computador, além de um tsunami, o asteroide levaria a uma grande evaporação de água que, aliada ao sal do mar, danificariam a camada de ozônio, o que aumentaria a níveis alarmantes a radiação ultravioleta, maiores do que o ser humano suportaria. De acordo com o site, já foram descobertos 818 asteroides relativamente próximos a Terra e que tem pelo menos 1 km de diâmetro, mas as chances de impacto com o nosso planeta são minúsculas. Contudo, as descobertas constantes desses corpos indicam que existem muitos outros que ainda não vimos e não sabemos as chances deles nos atingirem. Durante o experimento, o tim

Surge a dúvida sobre a existência de planeta extra-solar habitável

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Recentemente , astrônomos anunciaram a descoberta de um planeta extra-solar potencialmente habitável. Porém, esta semana dúvidas foram levantadas sobre a existência deste planeta. Para encontrar o planeta, cientistas analisaram 122 medições de velocidade radial a partir de um telescópio e 119 medições a partir de outro telescópio. As medidas foram tomadas durante um período de onze e quatro anos, respectivamente. O planeta potencialmente habitável orbitaria a estrela Gliese 581, por isso foi chamado de Gliese 581g ou planeta ‘g’. Ele deve ter cerca de três vezes a massa da Terra, o que significa que é um planeta rochoso, não um gigante de gás como Júpiter. Ele deve ter um período orbital de apenas 37 dias. Apesar de uma órbita muito próxima aos padrões do nosso sistema solar, a Gliese 581 não é tão luminosa quanto o nosso sol, por isso sua zona habitável deve ser muito menor. Como o planeta orbita muito perto de sua estrela, ele deve estar “preso”, ou seja, sempre o mesmo lado do p

Cordas Cósmicas São Rachaduras Ultra-Finas e Ultra-Massivas no Universo

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Cordas cósmicas são linhas de falhas teóricas no universo, elas fazem a ligação entre diferentes regiões do espaço criados nos momentos depois do Big Bang. Porém elas podem deixar o campo da teoria em breve, quasares distantes têm mostrado impressões digitais dessas cordas.  Comparado com as cordas cósmicas os buracos negros parecem objetos absolutamente sensatos. Essas cordas – nenhuma relação com as cordas subatômicas da física teórica – são objetos unidimensionais, o que significa que elas têm comprimento, mas não têm altura ou largura.  Elas são na verdade defeitos de fábrica do universo, um subproduto do resfriamento do universo instantes depois do Big Bang. A maneira mais fácil de pensar sobre essas cordas é vê-las como o equivalente cósmico de fraturas no gelo de um lago congelado. Logicamente é muito complicado capturar todas as complexidades da unidimensionalidade dessas feições.  Como as cordas não tem largura nem altura, elas são extremamente estreitas de modo que até um fó

Estrela morre sufocada por poeira em galáxia distante

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A Supernova liberou mais energia do que nosso Sol poderia produzir em sua vida inteira  Astrônomos utilizando o telescópio Spitzer, da Nasa - a agência espacial americana, descobriram que uma estrela gigante em galáxia remota morreu sufocada por sua própria poeira. Pesquisadores suspeitam que este evento, o primeiro do tipo visto por astrônomos, era mais comum no começo do universo. A galáxia está localizada a cerca de 3 bi de anos luz da Terra. Segundo os cientistas, é uma dica do que veríamos caso a estrela mais brilhante da Via Láctea explodisse, evento conhecido por supernova, maneira mais comum de morte das estrelas. Os astrônomos estavam procurando dados de atividades de núcleos galáticos em buracos negros no centro de galáxias. Fonte: TERRA

Crescimento Lento de Galáxias

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Novas Observações do Very Large Telescope do ESO forneceram, pela primeira vez, provas directas de que as galáxias jovens podem crescer ao incorporarem gás frio que se encontra ao seu redor, utilizando-o como combustível na formação de muitas estrelas novas. Nos primeiros milhares de milhões de anos depois do Big Bang a massa das galáxias típicas aumentou dramaticamente e compreender porque é que isto aconteceu é um dos actuais problemas da astrofísica moderna. Os resultados saem no número desta semana da revista Nature. Impressão artistica mostra uma galáxia jovem, cerca de dois bilhões de anos apos o Big Bang, acreção de material a partir do hidrogênio ao redor e gás hélio e formando muitas jovens estrelas.  As primeiras galáxias formaram-se quando o Universo tinha menos de um milhar de milhões de anos de idade e era muito mais pequeno do que os sistemas gigantes - incluindo a Via Láctea - que observamos actualmente. Por isso, o tamanho da galáxia média aumentou à medida que o Unive

Hubble vê vestígios de colisão entre asteroides no espaço

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O objeto, chamado P/2010 A2, foi avistado percorrendo o cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter O Telescópio Espacial Hubble fez as primeiras imagens de uma colisão entre asteroides, diz artigo publicado na edição desta semana da revista Nature. As fotos mostram um objeto em forma de "X" à frente de uma cauda semelhante á de um cometa. Em janeiro, quando as imagens foram divulgadas pela primeira vez, astrônomos começaram a rastrear o objeto, acreditando que se tratava de uma colisão recente, mas os dados obtidos desde então mostram que o choque ocorreu no início de 2009. Imagem captada pelo telescópio espacial Hubble mostra os restos de uma possível colisão entre asteroides, batizada de P/2010 A2. Quando a imagem foi feita, o objeto estava a 150 milhões de quilômetros da Terra. Crédito: NASA, ESA, D. Jewitt (University of California, Los Angeles), LINEAR MIT (Massachussets Institute of Tecnology) "Esperávamos que o campo de destroços se expandisse dramaticamente, c

EV Lacertae

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Satélite Swift da NASA detectou e registou uma explosão estelar, no dia 25 de Abril de 2008, a 16 anos-luz da Terra. Esta foi o equivalente a milhares de erupções solares. Isso já seria surpreendente por si só, pois o Swift é um satélite projetado para detectar explosões de raios gama do universo distante e detectar uma explosão tão violenta de uma estrela nunca esteve em seus planos. Entretanto, este fato se tornou ainda mais surpreendente quando se descobriu que a estrela que estava em um dia ruim era EV Lacertae. EV Lacertae é uma anã vermelha, o tipo de estrela mais abundante no universo. Ela tem apenas um terço da massa do Sol e brilha com apenas um centésimo da luminosidade dele. Pode ser vista apenas com telescópios com um brilho de magnitude 10 no céu. EV Lac é um dos nossos vizinhos mais próximos, a apenas 16 anos luz de distância. Com isso tudo, não haveria muito a se dizer desta estrela — ela é relativamente jovem, com algumas centenas de milhões de anos e gira uma vez a c