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Irmãs do céu empoeirado

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Esbarrando em nuvens de poeira cósmica localizadas a aproximadamente 400 anos-luz de distância da Terra estão as amáveis Plêiades ou as Sete Irmãs, um aglomerado de estrelas muito bem conhecido pelo fato de brilhar como uma nebulosa de reflexão azul. No céu empoeirado na direção da constelação de Taurus e no Braço de Orion da Via Láctea, essa impressionante imagem mostra o famoso aglomerado de estrelas no canto superior esquerdo. Mas menos conhecida as nebulosas empoeiradas localizadas ao longo da fértil região da nuvem molecular, dentro de um campo de 10 graus de largura incluindo a imagem da feição em forma de pássaro conhecida como LBN 777, próximo ao centro da imagem. A nebulosa de reflexão azulada VdB 27 no canto inferior direito está associada com a estrela nova e variável RY Tau. Considerando a distância das Plêiades o mosaico se espalha por 70 anos-luz de comprimento. Fonte: http://antwrp.gsfc.nasa.gov/apod/ap101118.html

Hubble detecta nascimento de estrelas em galáxias envelhecidas

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Fusão com galáxias menores rejuvenesce as antigas galáxias elípticas Cientistas costumavam acreditar que galáxias elípticas era relíquias antigas, onde o auge do surgimento de novas estrelas teriam ficado bilhões de anos no passado. No destaque, o núcleo de NGC 4150, com a região de novas estrelas em azul.HST/Nasa-ESA Mas novas observações do Telescópio Espacial Hubble estão ajudando a mostrar que as galáxias elípticas ainda têm algum vigor juvenil, graças ao contato com galáxias menores. Imagens do núcleo da galáxia NGC 4150, feitas na faixa do ultravioleta próximo, revelam fiapos de poeira e gás e aglomerados de jovens estrelas azuis, com bem menos de um bilhão de anos de idade. A evidência indica que o nascimento de estrelas foi desencadeado pela fusão com uma galáxia anã. O novo estudo ajuda a reforçar a ideia de que a maioria das galáxias elípticas tem estrelas jovens. "Acreditava-se que as galáxias elípticas já haviam produzido todas suas estrelas bilhões de anos atrás&quo

Westerlund 1

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O exame aberto Westerlund 1 foi descoberto na Austrália em 1961 pelo astrónomo sueco Bengt Westerlund, o qual foi posteriormente Director do ESO (1970-74). Este enxame encontra-se por trás de uma enorme nuvem interestelar de gás e poeira, que bloqueia a maior parte da radiação visível. O fator de obscurecimento é de mais de 100 000, e é a razão pela qual se demorou tanto tempo a descobrir a verdadeira natureza deste enxame tão particular. Westerlund 1 é um laboratório natural único no estudo da física estelar extrema, ajudando os astrónomos a descobrir como vivem e morrem as estrelas de maior massa da nossa Via Láctea. A partir de observações, os astrónomos concluíram que este enxame extremo deve conter, muito provavelmente, nada menos do que 100 000 vezes a massa do Sol, e todas as suas estrelas se situam numa região com menos de 6 anos-luz de comprimento. Westerlund 1 parece ser assim o enxame jovem de maior massa mais compacto identificado na galáxia da Via Láctea. Todas as estrel

Estrelas Supermassivas

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Após as camadas externas de uma estrela crescerem mais do que cinco massas solares, ela se inchará em uma supergigante vermelha. O núcleo começa a perder para a gravidade e a encolher. Quanto mais ele encolhe, mais se torna quente e denso e uma nova série de reações nucleares começa a ocorrer. Essas reações fundem progressivamente elementos pesados, temporariamente adiando o colapso do núcleo.   As camadas "tais como de uma cebola" de uma estrela massiva próxima do colapso de seu núcleo. (fora de escala) Eventualmente, a estrela prossegue para elementos mais pesados na tabela periódica, fusão silício para ferro-56. Até então, a estrela tinha sido mantida pela energia liberada pelas reações de fusão de elementos mais leves, mas o ferro não pode fornecer energia através da fusão; ao invés disso, a fusão do ferro absorve energia. Uma vez que isto ocorra, não haverá mais o fluxo de energia para se contrapor à enorme força da gravidade, e o interior da estrela colapsa quase ins

Imagem de uma estrela de nêutrons

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                                          A estrela de nêutrons tem o campo magnético mais forte do universo Agência Espacial Européia (ESA) divulgou a imagem de uma estrela de nêutrons que tem o campo magnético mais forte do universo. Segundo a agência Européia, o telescópio espacial XMM-Newton tem descoberto novos dados sobre as explosões que emitem campo magnético. O Magnetar (estrela do nêutrons) tem um campo magnético de 100 trilhões de Gauss e está a 20 mil anos-luz de distância, em direção a constelação de Vulpecula. Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/

Novas Imagens do WISE Revelam Estranha Criatura no Oceano Cósmico

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Essa imagem é uma composição mostrando duas visões da estrela moribunda, ou da nebulosa planetária conhecida como NGC 1514. A visão da esquerda é obtida pelos telescópios baseados na Terra e feita com a luz visível, e a imagem da direita mostra o objeto na luz infravermelha, como vista pelo Wide-field Infrared Survey Explorer ou WISE da NASA. Crédito da Imagem: NASA/JPL – Caltech/UCLA Uma nova imagem feita pelo Wide-field Infrared Survey Explorer da NASA mostra o que parece ser uma água-viva brilhante flutuando no fundo de um mar negro. Na realidade, essa criatura pertence ao universo – ela é uma estrela moribunda que está envolta por um gás fluorescente e dois anéis bem incomuns. Eu me lembrei da exibição de águas-vivas no Monterey Bay Aquarium – belas coisas flutuando na água, exceto por essa que está flutuando no espaço”, disse Edward Wrigth, o principal pesquisador da missão WISE na UCLA, e o coautor de um artigo que relata essa descoberta no Astronomical Journal.   O

Detalhe da Nebulosa do Haltere

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                           Close-Up de M27, a Nebulosa do Haltere. Crédito: NASA / ESA e da equipe do Hubble (STScI / AURA) Uma estrela já velha em seu último suspiro está criando nós brilhantes de gás que parecem estar listrando o espaço nessa imagem detalhada da Nebulosa do Haltere feita pelo Telescópio Espacial Hubble.A Nebulosa do Haltere é uma nebulosa planetária próxima, localizada a 1200 anos-luz de distância da Terra e é o resultado de uma velha estrela que está perdendo suas camadas mais externas e que estão brilhando em diferentes cores. A nebulosa também é conhecida como o objeto Messier 27, ou M27, e foi a primeira nebulosa planetária descoberta pelo astrônomo francês Charles Messier que a registrou em 1764. Fonte: http://spacefellowship.com/news/art23886/picture-of-the-day-close-up-of-the-dumbbell-nebula.html

Cientistas descobrem estrelas duplas que estão prestes a explodir

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Anãs brancas dos sistemas binários descobertos estão a ponto de se fundir em explosões de supernova Ilustração do processo de transferência de massa entre componentes de binária./Divulgação   Pesquisadores que rastreavam estrelas supervelozes que estão escapando da Via-Láctea anunciam que a busca também revelou uma dezena de sistemas de estrelas duplas, metade dos quais pode explodir como supernovas num futuro astronomicamente próximo. Todas as estrelas binárias recém-descobertas consistem em pares de anãs brancas. Uma anã branca é o núcleo que resta depois que uma estrela semelhante ao Sol expele suas camadas externas e morre. Essas estrelas são muito densas, reunindo uma massa próxima à do Sol num volume comparável ao da Terra. "Esses são sistemas bizarros: objetos do tamanho da Terra que orbitam um ao outro a uma distância menor que o raio do Sol", disse o astrônomo Warren Brown, principal autor dos dois artigos científicos que descrevem as descobertas, do Centro de Astr

Constelação Cabeleira de Berenice

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Características da constelação: Uma pequena e fraca constelação adjacente a Boieiro, que foi introduzida por Tycho Brahe por volta de 1602. A constelação é notável pelo número de galáxias que contém, que pertencem aos enxames de galáxias da Cabeleira de Berenice e de Virgem. As estrelas que formam a constelação não são muito interessantes para se olhar, pois são apenas estrelas de 4ª magnitude, incluindo três estrelas de Bayer. No entanto existem uns razoáveis binários, oito objectos de Messier e o enxame da Cabeleira. De Denébola (beta Leonis) desenhe uma linha até à brilhante estrela a sudeste, Arcturo (alpha Bootis). Alpha Comae encontra-se nesta linha mais ou menos a meio. Agora proceda norte de alpha Comae até beta Comae e depois oeste mais ou menos a mesma distância até gamma Comae.  Estas três estrelas formam metade de um rectângulo quase perfeito. Não são muito brilhantes, e precisará de ter um céu bem escuro para as estudar. Alpha Comae, por vezes chamada Diadem, t

Retrato de Família Estelar Leva Técnica de Imagem a Novos Extremos

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Uma imagem extraordinária do ESO revela o enxame estelar jovem Trumpler 14 em todo o seu esplendor. A quantidade de detalhes observados neste retrato, que mostra de forma magnífica a vida de uma grande família de estrelas, deve-se ao instrumento MAD (Multi-conjugate Adaptive optics Demonstrator) montado no Very Large Telescope do ESO. Nunca um pedaço tão grande de céu tinha sido fotografado anteriormente usando a técnica de óptica adaptativa, segundo a qual os astrónomos são capazes de remover a maior parte dos efeitos da atmosfera terrestre que tornam uma imagem turva. Leia a matéria completa em: http://www.eso.org/public/portugal/news/eso0947/ Fonte: http://www.eso.org

A Terra, a Lua e Júpiter Vistos Desde Marte - O Poder da Câmera HiRISE

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O instrumento HiRISE que vasculha o planeta Marte seria um excelente telescópio se estivesse em qualquer lugar na Terra, por esse motivo é possível utilizá-lo para observar outros planetas a partir de Marte, como Júpiter, a Terra e outros.Essa imagem do conjunto Terra e Lua foi adquirida no dia 3 de Outubro de 2007 a uma distância de 142 milhões de quilômetros e que dá a ela uma escala de 142 km/pixel sendo a Terra com um diâmetro de 90 pixels e a Lua com um diâmetro de 24 pixels. O ângulo de fase é de 98 graus o que significa que menos da metade dos discos da Terra e da Lua estavam sendo diretamente iluminados. Só é possível fazer imagens do conjunto Terra/Lua com todo o disco iluminado quando eles estão no lado oposto do Sol a partir de Marte, mas nesse caso a distância é maior e a imagem consequentemente será menos detalhada. No dia que essa imagem foi feita a sonda japonesa Kayuga (Selene) estava cumprindo sua trajetória entre a Terra e a Lua e fez imagens e filmes espetaculares

M 86 - Uma galáxia em aproximação

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Localizada no enxame de galáxias da Virgem, M 86 (ou NGC4406) é uma enorme galáxia elíptica que se move a mais de 5 milhões de km/h através de gás quente difuso que semeia o aglomerado. O movimento supersónico de M 86 faz com que a galáxia perca gás no caminho, formando a cauda espectacular visível na imagem de raios-X obtida com o satélite Chandra. Esta galáxia é peculiar no sentido em que pertence ao pequeno grupo de galáxias que se está a aproximar da Terra, em vez de se estar a afastar devido à expansão do Universo. A expansão está a afastar o enxame da Virgem de nós a uma velocidade de 3 milhões de km/h, mas M 86 está a aproximar-se de nós, vinda do lado mais afastado do enxame, a uma velocidade de cerca 1,5 milhões de km/h. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php

Super telescópio espacial é ameaçado por problemas de gestão

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Ciência boa, administração ruim "Os problemas que estão causando a elevação dos custos e os atrasos no cronograma do Projeto JWST estão associados com problemas de orçamento e de gestão do programa, e não por questões de desempenho técnico."   Um dos objetivos do James Webb será identificar as mais distantes galáxias, que se formaram quando o Universo era muito jovem, e tentar ligar a formação da Via Láctea com o Big Bang. [Imagem: NASA] É assim que começa um relatório independente que revisou o projeto do James Webb Space Telescope (JWST), um super telescópio que deverá substituir, e superar largamente, o telescópio espacial Hubble. A avaliação foi pedida pela senadora Barbara Mikulski, que afirma apoiar a astronomia espacial, mas não que não gosta de orçamentos furados. E ela parecia ter razão. A comissão independente avaliou que a própria NASA não percebeu erros no orçamento original e que tampouco os gerentes do projeto tomaram as medidas adequadas. A NASA r

A força gravitacional da Terra pode ter alterado a superfície da Lua

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Segundo um novo estudo, a Terra pode ter alterado a formação da superfície lunar. Os cientistas afirmam que a atração gravitacional do planeta distorceu a forma da Lua. Isso levou a um “abaulamento” no equador da Lua e pode explicar por que o seu lado escuro (não vísivel) é mais elevado do que o lado visível (o hemisfério voltado à Terra) até hoje. O lado escuro da Lua permanece um mistério em muitos aspectos. Essa área, com muitas crateras e algumas das planícies vulcânicas que caracterizam o lado visível da Lua com o qual os seres humanos estão familiarizados, é muito mais alta, vários quilômetros maior em alguns pontos. Agora, os cientistas acreditam que a culpa disso é da Terra. Mais de quatro bilhões de anos atrás, logo após a Lua ter se formado, mas antes dela solidificar sua essência, sua crosta flutuava sobre um mar de magma. Durante este tempo, a Terra foi capaz de dar um “puxão” nesta crosta flutuante, distorcendo-a, em um processo parecido com os “puxões” que a Lua ex

Imagem em alta definição revela cone de vulcão no Planeta Vermelho

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A imagem em alta definição revela o centro de um pequeno cone ao lado um de um dos grandes vulcões de Marte. Crédito: NASA/JPL-Caltech/Universidade do Arizona. Quem está acostumado a ver imagens da superfície de Marte nos tradicionais tons avermelhados pode se surpreender com essa belíssima imagem, que mostra um pequeno cone ao lado de um dos maiores vulcões do planeta. Num primeiro momento parece que estamos vendo a Terra, tamanha semelhança com nossas paisagens. A imagem divulgada pela agência espacial americana (Nasa) é datada de maio de 2007 e revela algumas camadas de rocha dura que compõem o cone, mas apesar da aparência a maior parte é composta de material relativamente macio. Segundo os cientistas, este parece um exemplo de um cone composto por pedaços de lava lançados durante uma pequena erupção vulcânica. Normalmente, as erupções produzem lava derretida. Esse material pode ter sido resfriado entre a pilha de pedras soltas misturada à lava, resultando no aspecto rochoso da

Sonda coletou em asteroide mineral que não existe na Terra

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A cápsula continha 1.500 partículas de poeira do asteroide Itokawa, a maioria das quais medindo menos do que 10 micrômetros de diâmetro. [Imagem: JAXA] Poeira de asteroide Depois de uma reentrada espetacular na atmosfera da Terra, houve grande decepção quando se descobriu que a cápsula da sonda japonesa Hayabusa estava praticamente vazia. Ela deveria estar cheia de pó de rocha escavada do asteroide Itokawa, sobre o qual a Hayabusa fez um pouso acidentado em 2005.Mas uma análise mais detalhada revelou que a cápsula não estava totalmente vazia. E ela não só continha 1.500 partículas de poeira de asteroide, como algumas dessas partículas contêm pelo menos um mineral que não existe naturalmente na Terra. A maioria das partículas mede menos do que 10 micrômetros de diâmetro, e só foram identificadas com o uso de um microscópio eletrônico. Mineral extraterrestre Mas como os técnicos descobriram que a poeira no interior da cápsula era mesmo do asteroide, e não fruto de contaminação aqui d

Reull Vallis em Marte

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                                              Crédito: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum). Imagem tridimensional do Reull Vallis, em Marte, obtida pela sonda europeia Mars Express a 15 de Janeiro de 2004, a uma altitude de 273 quilómetros. O Reull Vallis está situado a Este da bacia Hellas com latitude 41º Sul e longitude 101º Este. A imagem representa uma área com cerca de 100 quilómetros e a sua resolução é de 12 metros por pixel. O Reull Vallis foi provavelmente formado por água corrente. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org

Sistema solar em formação

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                                Crédito: NASA. Esta visão artística representa um sistema solar em formação. Após a formação da estrela central, os restos deixados para trás da nebulosa inicial fornecerão a matéria prima para a formação de planetas. Estes formam-se a partir da aglomeração de matéria distribuída num disco de poeiras em torno da estrela. O restante material dará origem a asteróides e cometas. Todo este processo dura vários milhões de anos. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php

A Astrobiologia e o Cinturão de Kuiper

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Vamos olhar hoje algumas novidades trazidas pela equipe da New Horizons. É importante lembrar que esta nave espacial, após completar sua passagem pelo sistema Plutão/Caronte em 2015, estará se movendo cada vez mais além, para explorar as profundezas do Cinturão de Kuiper. Assim, a equipe de planejamento desta missão tem a esperança que vai haver oportunidade para um estudo atento de um ou mais KBOs (Kuiper Belt Objects) no futuro. Leia a postagem completa em:   http://eternosaprendizes.com/2010/11/08/a-astrobiologia-e-o-cinturao-de-kuiper/ Créditos: http://eternosaprendizes.com

Arqueólogos querem determinar causa da morte de Tycho Brache

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Tycho Brahe descobriu alguns dos mistérios do Universo no século 16 – e agora, cientistas contemporâneos querem desvendar o mistério de sua morte repentina. Nesta segunda-feira (15/11/2010), uma equipe internacional de pesquisadores abriu seu túmulo em uma igreja de Praga, onde o dinamarquês está enterrado desde 1601. Léia a postagem completa em:   http://mensageirodasestrelas.blogspot.com/2010/11/arqueologos-querem-determinar-causa- da.html Créditos:Mensageiro das estrelas