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Uma Visão Perfeita da Lua

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Vamos aproveitar essa bela imagem da Lua, para mostrar, por exemplo, uma estratégia que pode ser utilizada pelos astrônomos amadores para observar o nosso belo satélite. Essa com certeza é uma das imagens mais belas que se pode ver através de uma ocular de um telescópio. É sempre bom começar observando uma imagem da Lua como essa com uma ocular de não muita potencia e assim consegue-se observar todo o disco lunar. Após uma primeira observação geral pode-se colocar uma ocular mais potente e assim observar detalhes como o que acontece no terminador da Lua. Depois pode-se partir para uma análise mais detalhadas das regiões brilhantes, com o objetivo de se observar feições que se apresentam de forma magnífica quando se tem uma iluminação de aproximadamente 30% como nessa imagem. Finalmente pode-se vasculhar outras feições como os mares que aparecem mais escuros na imagem. Então pode-se trocar novamente a ocular e buscar por outros detalhes, ou aprender sobre o contexto onde estão as feiçõ

Cassini Quase Em Tempo Real - Nova Imagem de Encélado

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                                                           Crédito da imagem: NASA / JPL / Space Science Institute Essa imagem N00165288.jpg foi feita no dia 30 de Novembro de 2010 e recebida na Terra no dia 1 de Dezembro de 2010. A câmera da sonda Cassini estava apontando na direção de Encélado a uma distância de aproximadamente 88882 quilômetros. A imagem foi feita usando os filtros CL1 e CL2. Essa imagem não validada nem calibrada. Esse procedimento só acontecerá em 2011. Os jatos de vapor expelidos pelo satélite são claramente observados nessa imagem da Cassini. A sonda realizou um sobrevoo sobre o satélite, passagem essa que os cientistas irão utilizar para entender melhor os fenômenos que acontecem nessa lua de Saturno. Fonte: http://saturn.jpl.nasa.gov/photos/raw/rawimagedetails/index.cfm?imageID=230067

Ondas Brilhantes

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                                   Essa impressionante imagem do Hubble da nebulosa planetária IC 4634 revela duas ejeções brilhantes em forma de S que parecem nascer na estrela moribunda. Essa estrela, inundada por um material brilhante no centro da imagem, infla à medida que ela lança suas camadas externas para o espaço. O núcleo exposto e extremamente quente da estrela, tem emitido intensa radiação ultravioleta nessas conchas perdidas de gás, fazendo com que ela brilhe em muitas cores.Esse processo está longe de ser calmo ou ordenado, contudo, contudo como revelado por essa imagem, ondas separadas se propagam pelo gás.  A que está mais distante foi soprada primeiro, seguida por uma ejeção mais recente de matéria que deu a forma de um S. O resultado é impressionantemente simétrico em ambos os lados da estrela central. A Wide Field Planetary Camera 2 do Telescópio Espacial Hubble capturou essa imagem da IC 4634, que está localizada a mais de 7500 anos-luz de distância da Terra na

Descoberta pode triplicar o número de estrelas no Universo

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Total de anãs vermelhas em galáxias elípticas vinha sendo subestimado, aformam pesquisadores Ilustração de estrela anão vermelha com planeta em sua órbita/Divulgação/Nasa Astrônomos determinaram que uma população de estrelas pequenas e de luz fraca, as chamadas anãs vermelhas, é muito maior do que se imaginava. Os novos dados indicam que o total de estrelas do Universo pode ser três vezes maior do que se imaginava. Por serem tão fracas, as anãs vermelhas dificilmente são detectadas fora da Via-Láctea e de galáxias próximas. Por conta disso, a participação dessa população no total de estrelas das galáxias em geral era desconhecido. Agora, usando instrumentos do observatório Keck do Havaí, astrônomos detectaram sinais de anãs vermelhas em oito galáxias elípticas localizadas entre 50 milhões e 300 milhões de anos-luz. Eles descobriram uma abundância muito maior que a esperada. "Ninguém sabia quantas dessas estrelas existiam", disse, em nota, Pieter van Dokkum, astrônomo da Unive

IC 443 - Nebulosa da Alforreca

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                                               Crédito: Johannes Schedler (Observatório Panther) Normalmente ténue e elusiva, a Nebulosa da Alforreca é apanhada na rede desta espectacular imagem telescópica. Flanqueada por duas estrelas amareladas na base de dois gémeos celestiais - Mu e Eta Geminorum - a Nebulosa da Alforreca é o arco mais brilhante de emissão com os seus tentáculos para a direita do centro. A alforreca cósmica faz parte do resto de supernova em forma de bolha IC 443, os detritos nebulares de uma estrela que explodiu há uns 5,000 anos atrás. Também na imagem, a nebulosa de emissão IC 444 preenche o campo para cima e para a esquerda, salpicada por pequenas nebulosas de reflexão azuis. Tal como o seu primo em águas astrofísicas, a Nebulosa do Caranguejo, sabe-se que IC 443 contém uma estrela de neutrões, o núcleo colapsado de uma estrela massiva que explodiu há mais de 30,000 anos atrás. Fonte: http://www.ccvalg.pt

Região da NGC602 e Além

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Próximo aos subúrbios da Pequena Nuvem de Magalhães, a somente alguns 200 mil anos-luz de distância, abriga 5 milhões de anos de jovem estrelas no aglomerado NGC602. Circundada por gás e poeira primitivo, a NGC602 é apresentada nessa maravilhosa imagem do Telescópio Espacial Hubble. Cadeias fantásticas e formas varridas sugerem fortemente que a radiação energética e as ondas de choque geradas pelas estrelas jovens e massivas da NGC602 estão erodindo o material empoeirado e disparando uma progressão de formações de estrelas que se movem para longe do centro do aglomerado. Numa distância estimada da Pequena Nuvem de Magalhães, a imagem se espalha por mais ou menos 200 anos-luz, além disso, uma série de galáxias podem ser vistas em segundo plano nessa límpida imagem do Hubble. As galáxias nesse plano de fundo estão localizadas a centenas de milhões de anos-luz além da NGC602. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap100403.html

Vales de Erosão nas Paredes de Uma Cratera Lunar

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Um grande número de vales de erosão são observados na parede interior da Moore F no lado distante da Lua. A cratera mede 23.7 quilômetros de diâmetro e é relativamente jovem, como fica evidenciado pela brilhante ejeção e pela morfologia pura. Numerosos vales são observados se estendendo na parede interior da cratera. A feição mostrada aqui é mais nova ainda com um assoalho suave composto de material brilhante. Os vales possuem aproximadamente 810 metros de comprimento, possuindo largura variável, em torno de 140 metros próximo do topo, se estreitando até 105 metros na parte intermediária e então se alargando mais na base até 200 metros. Alguns outros vales mais velhos, ocorrem ao longo da parede da cratera na direção norte e sul da feição. Todos eles parecem começar aproximadamente no mesmo nível da parede da cratera, uma área marcada pelo que parece ser afloramentos descontínuos de embasamento. As feições mais antigas são mais escuras, com um albedo similar ao do terreno ao redor, e

Mars Express captura fotos de Fobos a misteriosa lua marciana

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A lua de Marte Fobos capturada pela Mars Express da ESA. Crédito: G. Neukum (FU Berlin) et al., Mars Express, DLR, ESA; Peter Masek Leia a matéria completa em : http://eternosaprendizes.com/2010/12/01/mars-express-captura-fotos-de-fobos-a-misteriosa-lua-marciana/ Créditos: http://eternosaprendizes.com

Analisada Primeira Atmosfera de Super-Terra

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 Esta impressão artistica mostra o exoplaneta super-Terra orbitando a estrela próxima GJ 1214. É o primeiro super-Terra que a sua atmosfera analisados. O exoplaneta, que orbita uma estrela pequena de apenas 40 anos-luz de distância de nós, tem uma massa cerca de seis vezes a da Terra. O planeta GJ 1214b parece estar cercado por uma atmosfera que seja dominada pelo vapor ou coberta por nuvens espessas ou neblinas. O planeta aparece como um grande crescente no primeiro plano com sua estrela vermelha para trás. A atmosfera de um exoplaneta do tipo super-Terra foi analisada pela primeira vez por uma equipa internacional de astrónomos utilizando o Very Large Telescope do ESO. O planeta, conhecido como GJ 1214b, foi estudado à medida que passava em frente da sua estrela hospedeira e alguma da radiação estelar atravessava a atmosfera do planeta. Sabemos agora que a atmosfera é composta essencialmente por água, ou sob a forma de vapor ou dominada por nuvens espessas ou névoas. Os resultados

Lista de Exoplanetas Descobertos Atinge o Número Histórico de 500

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Foi somente um pouco mais de um ano depois da descoberta do planeta extrasolar de número 400 ser confirmada, mas nesse caso o tempo voa principalmente quando se fala na descoberta de novos exoplanetas. O dia 19 de Novembro de 2010 marcou a data da descoberta do exoplaneta de número 500 catalogado na Enciclopédia de Planetas Extrasolares. Pensado como sendo apenas um número para celebrar, o fato é que já foram confirmadas a existência de mais de 500 exoplanetas desde a descoberta inicial ocorrida há 20 anos atrás e isso sim merece uma celebração. A descoberta dos exoplanetas se desenvolveu de forma espetacular nos últimos anos graças em parte ao satélite COROT da ESA, aos telescópios espaciais Hubble e Spitzer, ao interferômetro do Observatório Keck e a melhoria nas técnicas de observação utilizadas para descobrir e confirmar exoplanetas. A sonda Kepler da NASA tem mais de 700 candidatos para exoplanetas. Porém somente 7 planetas foram confirmados após terem sido descobertos

ESO registra imagem de galáxias que se fundiram

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      A galáxia NGC 520 é uma das mais brilhantes existentes e surgiu de colisão entre outras duas galáxias/Foto  ESO/Divulgação A NGC 520, também conhecida como Arp 157, parece ser uma galáxia no meio de uma explosão. Na realidade é exatamente o oposto. Duas enormes galáxias espirais estão se colidindo uma com a outra, se fundindo e formando um novo conglomerado de estrelas. Isso acontece bem lentamente, por mais de milhões de anos, o processo como um todo começou a aproximadamente 300 milhões de anos atrás. O objeto possui aproximadamente 100000 anos-luz de comprimento e está agora no meio do processo de fusão, à medida que os dois núcleos ainda não se fundiram, mas os dois discos já. As feições de fusões são uma cauda de poeira e proeminente linha de poeira. A NGC 520 é uma das galáxias em interação mais brilhante no céu e localiza-se na direção da constelação de Pisces (o Peixe), e está a uma distância aproximada de 100 milhões de anos-luz da Terra. A imagem aqui reproduzida foi

Cientistas simulam colisão entre um buraco negro grande e um pequeno

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Quando dois buracos negros se fundem, teorizou-se uma enorme quantidade de energia que é liberada na forma de ondas gravitacionais. Mas como dois buracos negros de massas muito diferentes interagem? Astrofísicos conseguiram simular a colisão mais radical entre dois buracos negros até hoje: um buraco negro centena de vezes mais massivo do que o outro. Quando dois buracos negros colidem em cenários realistas da astrofísica, eles não têm o mesmo tamanho. Colisão de galáxias seria o tipo de cenário em que buracos negros com massas muito diferentes, ou seja, com relações de massa desde dois para um até um milhão para um, cairiam uns sobre os outros conforme vazassem grandes quantidades de energia orbital através da emissão de ondas gravitacionais. Porém, até cinco anos atrás, cientistas disseram que colisões tão massivas não poderiam ser reproduzidas. Naquela época, simulações de colisão entre buracos negros de massas iguais chegaram até fusões de um buraco negro 10 vezes mais massivo. As