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Galáxia Circinus:Chandra Examina Buracos Negros Grandes e Pequenos em galáxia vizinha

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                                                    Créditos: NASA/Penn State/F.Bauer et al. Essa imagem de raios-X do Chandra mostra a parte interna da Galáxia Circinus, com o norte para cima da imagem e o leste para a esquerda. Em termos de energia de raios-X, a cor vermelha representa a baixa energia, verde a energia intermediária e a azul a maior energia observada. A emissão é resolvida em um número certo de componentes distintos, muitos deles associados com um buraco negro central. Uma fonte brilhante e compacta está presente no centro da imagem. Essa fonte nuclear é circundada por um halo difuso de raios-X que se estende por algumas centenas de anos-luz. Os raios-X que são emitidos diretamente para noroeste do núcleo aparecem em vermelho indicando predominantemente energias suaves, enquanto que os raios-X para sudeste são azuis indicando somente fortes energias.Pelo fato das baixas energias de raios-X serem absorvidas pelo gás mais facilmente do que as altas energias, o contras

A Nebulosa da América do Norte em Infravermelho

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       Crédito: NASA, JPL-Caltech, L. Rebull (SSC, Caltech); Rollover Óptica: DSS, D. De Martin    A Nebulosa da América do Norte pode fazer do que a maioria dos americanos não podem – formar estrelas. Precisamente onde na nebulosa essas estrelas estão se formando são regiões que estão na sua maior parte obscurecida por algumas das mais espessas nuvens de poeira da nebulosa que conseguem tornar-se completamente opaca para a luz visível. Contudo, uma nova visão da Nebulosa da América do Norte na luz infravermelha feita pelo Telescópio Espacial Spitzer em órbita da Terra conseguiu espiar através de grande parte da poeira e descobrir milhares de novas estrelas em formação. Abaixo pode-se ver a imagem feita na luz óptica da mesma região para comparação.  Os novos dados infravermelhos capturam as jovens estrelas em muitos estágios de sua formação, desde estrelas ainda mergulhadas em densos nós de gás e poeira até estrelas que já possuem um disco e emitem jatos já fora de seus casulos. A Ne

Sol acorda e produz maior explosão de raios-x dos últimos 4 anos

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O grupo de manchas solares 1158. A explosão ocorre quando a energia aprisionada magneticamente sobre as manchas solares é repentinamente liberada.Créditos: NASA/Solar Dynamics Observatory (SDO) / SWPC (Centro de Previsão de Clima Espacial dos EUA) / Apolo11.com   Eram exatamente 23h56 pelo horário de Brasília quando os satélites que monitoram o ambiente espacial deram o aviso. Depois de quase quatro anos sem qualquer manifestação mais intensa, finalmente o Sol deu o ar da graça e disparou contra a Terra a primeira forte emissão de raios-x do atual Ciclo Solar 24. A emissão eletromagnética foi produzida por uma forte explosão ocorrida junto ao grupo de manchas solares 1158, apontadas diretamente na direção do nosso planeta. Além da radiação, a explosão provocou uma espécie de tsunami que "chacoalhou" a atmosfera da estrela e produziu uma grande ejeção de massa coronal que nos próximos dias deverá atingir a alta atmosfera da Terra. Essa massa de partículas é composta de bilhões

Nasa tira fotos de cometa do tamanho de meia Manhattan

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                  Ilustração mostra como foi a aproximação da sonda Stardust-NExt e o cometa Tempel 1/AP/Nasa A Nasa (agência espacial americana) cumpriu sua missão de fotografar o Tempel 1 na última segunda-feira --data do Dia dos Namorados nos EUA (o Valentine's Day). O cometa, de tamanho equivalente a meia Manhattan, centro de Nova York, estava a uma velocidade de 3.8624 km/h e, em determinado momento, ficou a apenas 180 km de distância da sonda Stardust-NExt --mais perto do que os cientistas calcularam.  A previsão inicial era de que 72 fotos seriam feitas, mas os controladores da missão em terra ficaram mesmo intrigados com a ordem das imagens, que deu errado. As primeiras seriam cinco closes do núcleo do Tempel 1. No lugar, surgiram fotos do cometa como se fosse somente um minúsculo ponto no espaço.  "Nós ainda não entendemos completamente por que isso não funcionou da maneira que planejamos", disse Chris Jones, diretor associado do Jet Propulsion Laboratory, que

OS Contínuos Mistérios do Sol

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                                                             O Sol, visto pelos olhos da SOHO. Crédito: SOHO - EIT O Sol situa-se no coração do nosso Sistema Solar, mas ainda esconde muitos segredos da Ciência. A descoberta destes mistérios poderá trazer alguma luz sobre a misteriosa actividade vista em outras estrelas e até mesmo salvar vidas. Uma estrela explosiva O Sol está literalmente explodindo de energia, expelindo violentamente proeminências solares, ejecções de massa coronal e outros tipos de erupções na ordem das centenas de vezes por ano. O número de explosões e manchas solares que o Sol liberta tende a aumentar e a diminuir ao longo de um "ciclo solar" com a duração aproximada de 11 anos, ciclo este que permanece ainda incerto. Os astrofísicos geralmente concordam que o ciclo solar é conduzido pelo dínamo solar - o gás electricamente carregado dentro do Sol que gere o seu campo magnético - e por flutuações magnéticas que despoletam explosões solares.

Nebulosa do Ovo Podre

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A Nebulosa do Ovo Podre , com nome técnico OH 231.84 +4.22 , é uma protonebulosa planetária situada na constelação de Puppis. Recebe o nome de "Nebulosa do Ovo Podre", pela grande quantidade de compostos sulfurosos presentes nela, o qual produziria esse cheiro. Tem aproximadamente 1,4 anos luz de extensão e encontra-se num aglomerado estelar aberto M46, a cerca de 5000 anos luz de distância. A nebulosa é composta primariamente de gás expulso pela estrela central e posteriormente acelerado em direções opostas. O gás alcançou enormes velocidades de até 1,5 milhões de km/h. A maior parte da massa estelar encontra-se atualmente nestas estruturas bipolares de gás. Uma equipe de astrônomos espanhóis e americanos, usando o Telescópio Espacial Hubble, estudou como o jorro de gás bate contra o material que se encontra no seu redor (a azul na imagem). Devido à grande velocidade do gás, o impacto cria frentes de choque que esquentam o gás. Embora cálculos com computador tivessem predit

Galeria de Imagens - Os Mais Estranhos Planetas Alienígenas

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                                O Menor                 O conceito artistico de Kepler-10b mostra o menor exoplaneta conhecido, anunciado em janeiro de 2011.                                 O ex-campeão  Gliese 581e usado para segurar o título de menor planeta alienígena. No entanto, foi destronado em Janeiro de 2011, com o anúncio de Kepler-10b. Crédito: ESO / L. Calcada                                 O Maior                                            Crédito: Jeffrey Hall, do Observatório Lowell O maior exoplaneta já descoberto é também um dos mais estranhos e, teoricamente, não deveria sequer existir, dizem os cientistas. Apelidado de TrES-4, o planeta é de cerca de 1,7 vezes o tamanho de Júpiter e pertence a uma subclasse dos chamados planetas inchados que possuem densidades extremamente baixas. O planeta está localizado a cerca de 1.400 anos-luz de distância da Terra e gira em torno de sua estrela-mãe em apenas três dias e meio.                           

Qual é o cheiro do espaço?

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No nosso planeta, a variedade de aromas e perfumes é praticamente infinita. Mas você já parou para pensar como é o cheiro do espaço? Segundo pesquisadores da NASA, a fronteira final tem um odor muito parecido com o de uma grande corrida de carros – metal quente, fumaça de óleo diesel e um leve cheirinho de churrasqueira. A fonte? Estrelas morrendo, principalmente. Os subprodutos dessas violentas explosões são chamados de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos. De acordo com os astrônomos, estas moléculas parecem estar em todo o universo, além de flutuar para sempre, aparecendo em cometas, meteoritos e poeira espacial. Não surpreendentemente, os compostos podem ser encontrados no carvão, no petróleo e até mesmo na comida. Porém, não é possível identificar o verdadeiro e puro cheiro do espaço – afinal, a região é um vácuo, e os humanos morreriam tentando. Mas quando os astronautas saem de suas estações espaciais, os compostos ficam em suas roupas e pegam uma carona de volta à estação.

Arredores do local onde a sonda Spirit atolou em Marte

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                                                             Créditos da Imagem:NASA Essa imagem, feita pela câmera panorâmica da sonda da NASA, Mars Exploration Rover Spirit mostra o terreno ao redor do local chamado de Troy, onde a Spirit atolou em um solo fofo durante a primavera de 2009. As centenas de imagens combinadas nessa visão foram feitas começando no dia marciano, ou sol 1906, que equivale a 14 de Maio de 2009 e terminando no sol 1943, ou 20 de Junho de 2009. Próximo ao centro da imagem, está a Colina Husband, onde a Spirit registrou imagens desde o seu cume em 2005. Para se ter uma noção de escala, os rastros paralelos observados na imagem estão separados de 1 metro. O rastro à direita é mais evidente pois a Spirit foi conduzida de ré afundando ali, pois a sua roda dianteira direita não mais girava. O solo brilhante no centro da imagem e em primeiro plano é o material fofo no qual a Spirit atolou após as rodas terem atravessado a camada de solo mais escura. A composição

Tipos de Nebulosas

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A nebulosa de Orion é uma nebulosa emissora. Ela é iluminada e aquecida por quatro estrelas maciças conhecidas como Trapézio, que estão posicionadas perto do centro da imagem. Cortesia da NASA e STScI Nebulosas são nuvens de poeira e gás interestelar que se localizam, na maioria das vezes, no interior das galáxias. Ela só se torna visível se o gás brilha, se uma nuvem reflete a luz das estrelas ou se ela própria encobre a luz dos objetos distantes. A maioria das nebulosas estão em intensa atividade de formação estelar. Os diferentes tipos de nebulosas existentes são: Nebulosas brilhantes por emissão - São nuvens de gás que brilham pela reemissão da energia absorvida de estrelas quentes existentes no meio da nuvem, após alterações no nível de energia interno de seus átomos, tendo assim, um espectro brilhante, diferente do espectro das estrelas que as excita. O brilho avermelhado indica a presença de hidrogénio, enquanto o oxigénio emite radiação esverdeada. Um exemplo

E o vento levou…

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Esta bela imagem de Marte, obtida pela câmera estéreo de alta resolução da sonda Mars Express, mostra um efeito curioso. Retrata o Meridiani Planum, uma planície que fica na borda nordeste das terras altas de Marte e que tem o tamanho aproximado da Ilha de Chipre. Essa planície está a meia distância entre a região vulcânica de Tharsis e as terras baixas de Hellas Planitia. Mesmo em telescópios modestos é possível notar que se trata de uma região estranhamente escura, em comparação com o terreno avermelhado de Marte. A planície foi escolhida para ser a referência geográfica de Marte, ou seja, é como Greenwich na Terra, a referência-zero das longitudes passa nessa região. A foto mostra três grandes crateras de impacto no sentido diagonal, as duas mais abaixo formando até um “8”. O curioso dessas crateras é que as duas mais acima têm uma coloração escura, como resultado de um incêndio. Não foi exatamente um incêndio, mas a coloração representa o acúmulo de materiais compostos basicament

A Nebulosa de nome diferente

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                                                Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech / UCLA Nebulosas são enormes nuvens de poeira e gás que ocupam o espaço entre as estrelas. Algumas tem nomes bonitos que se ajustam à sua aparência, por exemplo a Nebulosa da Rosa, enquanto outras tem nomes mais utilitários do que belos. Esse é o caso da LBN 114.55+00.22 , vista aqui numa imagem feita pelo Wide-field Infrared Survey Explorer da NASA, ou WISE. Denominada depois que o astrônomo publicou um catálogo de nebulosas em 1965, LBN, significa Lynds Bright Nebula. Os números 114.55+00.22 se referem à posição da nebulosa em coordenadas relativas à nossa Via Láctea e serve como um tipo de endereço galáctico. Os astrônomos classificam a LBN 114.55+00.22 como uma nebulosa de emissão. Diferente da nebulosa de reflexão, uma nebulosa de emissão, emite luz. Nebulosas de emissão são normalmente encontradas nos discos de galáxias espirais e são locais onde novas estrelas estão se formando. As cores usad