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China começa a construir maior radiotelescópio do mundo

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O maior e mais famoso do mundo radiotelescópio - o Observatório de Arecibo, em Porto Rico - estrela de vários filmes e grande aliado dos caçadores de extraterrestres, está prestes a ser destronado. Em uma parte remota da província de Guizhou, no sul da China, começou a construção de mais uma obra gigantesca de engenharia, bem ao gosto dos chineses . O FAST terá um único disco, medindo 500 metros de diâmetro, ocupando o interior de um relevo que lembra uma cratera. [Imagem: Physicsworld.com] Radiotelescópio de 500 metros - Prometendo transformar a radioastronomia, começou a ser construído o FAST - Five-hundred-metre Aperture Spherical radio Telescope) - radiotelescópio de abertura esférica de quinhentos metros. Será um único disco medindo, conforme expresso em seu nome, 500 metros de diâmetro, ocupando o interior de um relevo que lembra uma cratera. Um conjunto de grandes motores será capaz de alterar a forma de sua superfície reflexiva, permitindo que o FAST faça varreduras de grand

LHC recria matéria que existiu no início do universo

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Pesquisadores do Grande Colisor de Hádrons identificaram plasma quark-gluon, o material mais denso já observado Detector ALICE identificou a matéria mais densa já observado.Foto: Cern/Aurélien Muller   Uma substância superquente que apareceu recentemente no Grande Colisor de Hádrons (LHC no acrônimo em inglês) é a forma mais densa de matéria já observada anunciaram cientistas em maio. Conhecido como o plasma quark-gluon , ele é o estado primordial da matéria. Ou seja: logo após o Big Bang o universo era feito inteirinho dele. Esta matéria exótica é mais de 100 mil vezes mais quente que o centro do Sol e mais densa que uma estrela de nêutrons – um dos objetos mais densos do universo. “Além dos buracos negros não há nada mais denso do que o que estamos criando aqui”, afirmou David Evans, físico da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, líder da equipe do detector ALICE (parte do LHC) que observou o plasma quark-gluon.  “Se você tivesse um centímetro cúbico deste ma

Nave espacial descobre 122 pares de estrelas gêmeas

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Dois satélites da NASA construídos para estudar o sol acabaram fazendo uma descoberta interessante sem relação alguma com o astro-rei: eles encontraram 122 conjuntos de estrelas gêmeas até então desconhecidas dos cientistas. Uma equipe do Reino Unido utilizou o observatório solar “Terrestrial Relations”, ou “Stereo”, da NASA para detectar as estrelas emparelhadas. O Stereo foi o responsável por notar o escurecimento que ocorre quando uma das estrelas passa na frente de outra. Desde o seu lançamento em 2006, as duas naves espaciais Stereo, que são quase idênticas, já registraram quase 900 mil imagens de estrelas. Ambos os satélites possuem equipamentos específicos para captar as erupções liberadas pelo sol. Porém, além disso, eles também coletam informações sobre as estrelas que rotineiramente atravessam o campo de visão dos instrumentos.  “Nós usamos as estrelas para calibrar os equipamentos”, explica a pesquisadora Danielle Bewsher. “Sabíamos que poderíamos posteriormente estudar as

As Linhas do Campo Magnético de Mercúrio

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Crédito: NASA / Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory / Carnegie Institution of Washington Como resultado da assimetria norte-sul do campo magnético interno de Mercúrio , a geometria das linhas do campo magnético é diferente nas regiões polares norte e sul de Mercúrio. Em particular, a calota polar magnética onde as linhas do campo se abrem para o meio interplanetário são muito maiores perto do polo sul do planeta. Essa geometria implica que a região polar sul é muito mais exposta que a região polar norte para as partículas carregadas aquecidas e aceleradas pelo vento solar devido a interações magnetosféricas. O impacto dessas partículas carregadas na superfície de Mercúrio contribuem tanto para a geração da tênue atmosfera do planeta como para o intemperismo espacial dos materiais da superfície, ambos os efeitos devem ter uma assimetria norte-sul, assimetria essa que gera diferentes configurações do campo magnético nos dois polos de Mercúrio. Fonte: http://cienctec.c

Cassini envia imagem recente da lua Helene de Saturno

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A espaçonave Cassini da NASA obteve esta imagem não processada da lua Helene de Saturno em 18 de Junho de 2011. Crédito: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute. A nave espacial Cassini da NASA aproximou-se da lua de gelo Helene de Saturno pela segunda vez, capturando imagens cruas na sexta-feira passada, à distância aproximada de sete mil quilômetros da superfície lunar. A Cassini passou do lado da noite de Helene para seu lado iluminado. Capturou também imagens da face iluminada lunar voltada para Saturno, uma região que estava iluminada apenas pela luz solar refletida pelo planeta em aproximação anterior da espaçonave, em março de 2010. As imagens recentes ajudarão os cientistas a concluir um mapa global de Helene para entender melhor a história dos impactos ocorridos nesta lua e as formações parecidas com fossas vistas em voos anteriores. O encontro mais próximo do veículo com Helene foi em março de 2010, a uma distância de 1820 quilômetros. Fonte: http://cienciadiaria.com.

Galáxia Espiral Messier 81

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Créditos:NASA/JPL-Caltech/S. Willner (Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics)   Os impressionantes braços espirais da galáxia próxima Messier 81 são destacados nessa imagem obtida pelo Telescópio Espacial da NASA Spitzer. Localizada na constelação do norte da Ursa Major, essa galáxia é facilmente visível através de binóculos ou pequenos telescópios. A M81 é considerada próxima pois está localizada a uma distância de 12 milhões de anos-luz da Terra. Devido a sua proximidade, a M81 fornece aos astrônomos a grande oportunidade de estudar a anatomia de uma galáxia espiral em detalhe. A resolução espacial sem precedentes e a sensibilidade do Spitzer aos comprimentos de onda do infravermelho mostram na imagem acima a clara separação entre alguns dos principais elementos que formam a galáxia: as estrelas velhas, a poeira interestelar aquecida pela atividade de formação de estrelas e os locais onde ocorrem massivas formações de estrelas. A imagem infravermelha também permite f

O Regolito Do Asteroide Eros

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Créditos:NEAR Project, JHU APL, NASA A partir de uma distância de 50 km acima do asteroide Eros, a superfície dentro de uma das maiores crateras parece coberta com uma substância incomum: o regolito. A espessura e a composição da poeira da superfície que é remanescente do regolito ainda é um tópico de muita pesquisa. A maior parte do regolito no asteroide 433 Eros foi criado provavelmente por numerosos pequenos impactos ocorridos durante a sua longa história. Nessa visão representada de forma colorida feita pela sonda robô NEAR-SHOEMAKER que orbitou o asteroide Eros em 2000 e 2001, as áreas em marrom indicam o regolito que tem sido alterado pela exposição ao vento solar durante os micro impactos sofridos pelo asteroide. As áreas em branco acredita-se que tem estado menos tempo em exposição. Os pedaços de rochas visíveis dentro da cratera aparecem na cor marrom, indicando que eles tem idade suficiente para ter a superfície exposta ao vento solar, ou que eles foram de alguma forma cober

Desvendando os maiores mistérios de Mercúrio

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O planeta Mercúrio é coadjuvante no sistema solar. Nem tão badalado quanto o vizinho Marte ou Saturno e seus aneis, Mercúrio possui ainda um empecilho geográfico que o impede de ser mais conhecido por nós: em virtude de ser o planeta mais próximo do sol, tem sido difícil estudá-lo ao longo dos séculos. Telescópios têm de lidar com o brilho do sol, enquanto as sondas espaciais – puxadas pela gravidade do sol – precisam gastar muito combustível para retardar sua velocidade e conseguir mais dados do que uma simples fotografia borrada. Tudo isso contribui para que tenhamos várias dúvidas sobre esse planeta. Porém, o estabelecimento da nave Messenger no planeta, em março deste ano, pode ajudar a responder alguns desses mistérios. Confira: Alta densidade Mercúrio é o segundo planeta mais denso do sistema solar, apenas um pouco atrás da Terra. Os cientistas acreditam que Mercúrio tenha um núcleo gigante, o correspondente a dois terços de sua massa. Na Terra, o núcleo corresponde a

Como funciona o ciclo solar?

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Essa linda estrela de fogo pode estar a 149 milhões de quilômetros de distância de nós, mas tudo o que ela faz tem consequências na Terra, razão pela qual os cientistas estudam as mudanças na atividade solar. O sol tem ciclos: seu temperamento varia a cada 11 anos. Normalmente, leva cerca de 5 anos e meio para a estrela mais próxima de nós passar do período silencioso do “mínimo solar” para o mais turbulento “máximo solar”. Uma das maneiras de controlar o ciclo solar é estudar a superfície do sol. Nela, pode-se encontrar manchas escuras, chamadas manchas solares. Essas manchas de curta duração são causadas por intensa atividade magnética e tendem a se agrupar em faixas nas latitudes médias acima e abaixo do equador. Uma vez que os telescópios foram inventados, um censo de manchas solares tem sido relativamente constante. Em 1849, astrônomos do Observatório de Zurique começaram a observar as manchas diariamente. Hoje, centros na Bélgica e nos EUA acompanham de perto a atividade solar.

Cientistas estudam anãs brancas para prever o fim do sistema solar

Pesquisadores querem entender o processo que poderá levar o sistema solar ao colapso Pesquisadores da Universidade de Leicester, no Reino Unido, querem entender como o sistema solar pode morrer, isso partindo de estudos sobre anãs brancas, a última fase do ciclo da vida de estrelas como o nosso Sol. Um estudante do Departamento de Física e Astronomia, Nathan Dickinson, está pesquisando a composição química das anãs brancas para o seu trabalho de doutorado com particular interesse nos elementos pesados dentro e em volta delas, que são compostas principalmente por hidrogênio e hélio.  "Sendo este o estágio final do ciclo da vida da maioria das estrelas, as anãs brancas estão entre os corpos celestes mais antigos da galáxia, então elas podem nos dizer o que havia nos antigos sistemas solares. Sendo que o Sol irá acabar como uma anã branca, isso nos mostraria o que poderia acontecer com o nosso sistema solar," explica Nathan.  Uma das questões que Nathan espera conseguir respond

Gandhi em Marte?

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O Google Mars (Google Marte) já está dando o que falar. Ele é um aplicativo que reúne diversas fotos do planeta vermelho e anda alimentando a imaginação de curiosos por aí. Um deles é o italiano Matteo Ianneo que declarou ter encontrado a face de Gandhi de perfil, localizada nas coordenadas 33°12’29.82″N e 12°55’51.21″O em Marte, além de jurar ter visto sinais de vegetação, entrada de túneis subterrâneos e ruínas de cidades no planeta. Para ajudar a esclarecer o que Ianneo estava observando, o pesquisador Jonathan Hill da Universidade do Arizona pegou a imagem, que está em baixa resolução no site, procurou uma em alta resolução do mesmo acidente geográfico, tirada por uma câmera melhor da NASA, e desmascarou a ilusão. “Como você pode ver, na verdade estamos olhando para uma cova, e não para um monte como aparenta a imagem do Google Marte”, disse Hill. A explicação para esse fenômeno é a pareidolia, fenômeno psicológico que envolve um vago e aleatório estímulo (em geral uma imagem ou s

NGC 6210: O Mundo Fantasmagórico de Uma Estrela Moribunda

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A nebulosa planetária incrivelmente bela, NGC 6210 , é uma complexa nuvem de gás produzida nos estágios finais de vida de uma estrela um pouco mais massiva que o Sol. Essa nebulosa localiza-se a 6500 anos-luz de distância da Terra na Constelação de Hércules. Nessa imagem, da NGC 6210, pode-se ver as múltiplas conchas de gás ejetadas pela estrela que está morrendo, e que são sobrepostas umas em relação às outras em diferentes orientações, dando à nebulosa essa forma estranha. Essa imagem extraordinária mostra a região interna da nebulosa planetária com um nível de detalhe nunca antes visto, onde a estrela central é circundada por uma fina bolha azulada que possui uma delicada estrutura de filamentos, sobreposta sobre um complexo de gás avermelhado e assimétrico onde buracos, filamentos e pilares são claramente visíveis. A vida de uma estrela termina quando todo o seu combustível necessário para o seu motor termonuclear funcionar acaba. A vida estimada para uma estrela como o Sol é de 1

NASA mostra super painéis solares da sonda espacial Juno

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Esta será a primeira vez na história que uma nave espacial usará energia solar tão longe no espaço - Júpiter é cinco vezes mais distante do Sol do que a Terra. Imagem: NASA/JPL-Caltech/KSC Sonda solar - Os três enormes painéis solares que fornecerão energia para a sonda espacial Juno durante sua missão a Júpiter viram seus últimos fótons de luz antes de sua missão. Depois de testados, eles foram dobrados e já estão prontos para serem colocados no foguete de lançamento. Da próxima vez que esses três enormes painéis solares forem novamente estendidos, a sonda Juno estará se distanciando da Terra a uma velocidade de sete quilômetros por segundo. Esta será a primeira vez na história que uma nave espacial usará energia solar tão longe no espaço - Júpiter é cinco vezes mais distante do Sol do que a Terra. Sol distante -  Para aproveitar a luz de um Sol tão distante, foi necessário construir painéis solares do tamanho de uma carreta - eles medem 8,9 metros de comprimento por 2,7 metros de