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Os Exoplanetas habitáveis podem ser classificados em quatro tipos, quais são

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Concepção artística de um exoplaneta. Dividir mundos potencialmente habitáveis em quatro categorias poderá ajudar os astrônomos a estabelecer prioridades em suas pesquisas. Crédito: NASA/JPL-Caltech A origem da vida e a capacidade de sustentação da mesma (habitabilidade) em outros mundos são dois dos maiores mistérios que a Ciência enfrenta hoje. Muitas pesquisas têm sido dedicadas a estes temas, mas ainda permanecem várias lacunas a serem preenchidas com respostas definitivas. Um exemplo disso é Jan Hendrik Bredehöft da Open University no Reino Unido. Bredehöft tem estudado a habitabilidade em outros mundos. “Eu sou um daqueles sujeitos que pega um pedaço de meteorito, tritura-o e descobre qual química orgânica está presente ali”, disse Bredehöft.  Baseando-se nesses tipos de estudos, Bredehöft sugere que os mundos habitáveis podem ser classificados em quatro categorias, cada uma com distintas potencialidades para hospedar organismos extraterrestres. Este estudo tem um bom potencial

Telescópio Espacial Herschel Descobre Tubo de Gás Denso Contorcido no Centro da Via Láctea

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Novas observações feitas com o Observatório Espacial Herschel mostra um anel denso de gás bizarro e contorcido no centro da Via Láctea . Somente poucas porções do anel, que se estende por mais de 600 anos-luz de distância eram conhecidas antes. A imagem do Herschel revela o anel inteiro pela primeira vez, e um estranho elo que tem feito os astrônomos esfregarem as mãos. “Nós já olhamos para essa região no centro da Via Láctea muitas vezes antes na luz infravermelha”, disse Alberto Noriega-Crespo do Infrared Processing and Analysis Center no California Institute of Technology em Pasadena, na Califórnia. “Mas quando nós observamos essa região nas imagens de alta resolução usando os comprimentos de onda sub-milimétricos do Herschel a presença do anel ficou muito clara”. O Observatório Espacial Herschel é uma missão liderada pela Agência Espacial Europeia com importantes contribuições da NASA. Ele observa a radiação infravermelha e sub-milimétrica emitida pelos astros, radiação ess

Nuvens Noctilucentes Sobre Edmonton

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Créditos e direitos autorais : Greg Scratchley(RASC Edmonton) Algumas vezes é noite no solo mas é dia no ar. Isso ocorre em um eclipse total do Sol, por exemplo. Outras vezes ainda pode-se ver o brilho do Sol, mesmo depois do Astro Rei já ter se escondido no horizonte. Principalmente se existirem determinados tipos de nuvens o brilho do Sol pode ser visto nessas nuvens. Sob essas circunstâncias um belo pôr-do-Sol pode ser acompanhado, porém em situações não tão comuns onde se conta com a presença de nuvens do tipo noctilucent, ou nuvens mesosféricas polares, muito altas, o brilho do Sol pode ser visto mesmo depois de já se ter escurecido em um determinado local. Normalmente, essas nuvens são muito apagadas para serem visíveis, mas elas podem se tornar visíveis no pôr-do-Sol, durante o final do verão quando são iluminados pelo Sol por baixo. Nuvens mesosféricas polares são as nuvens mais altas que se tem conhecimento. A foto acima foi feita no começo do mês de Julho de 2011, e pode-se

NGC 7635: A Nebulosa da Bolha Abriga Uma Estrela 100000 Vezes Mais Luminosa e 45 Vezes Mais Massiva Que o Sol

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Crédito de imagem: Brad Ehrhorn / Adam Block / NOAO / AURA / NSF A Nebulosa da Bolha , ou NGC 7635 é um objeto que tem 10 anos-luz de diâmetro e está localizado a somente 11000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação da Cassiopeia, próximo de uma nuvem molecular gigante que contém a expansão da bolha. Acima e a direita do centro da bolha está uma estrela quente do tipo O, que é 100000 vezes mais luminosa e aproximadamente 45 vezes mais massiva que o Sol. Ventos estelares fortíssimos e a intensa radiação emitida pela estrela tem varrido a estrutura do gás brilhante contra o material mais denso nos entornos da nuvem molecular. Fonte: http://www.dailygalaxy.com

Astrônomos encontram superbolha cósmica

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As estrelas jovens quentes do aglomerado estelar NGC 1929 estão emitindo radiação ultravioleta extremamente intensa, o que faz com que o gás em sua volta brilhe.[Imagem: ESO/Manu Mejias] Superbolha no espaço O Very Large Telescope do ESO capturou esta imagem extraordinária da nebulosa que envolve o aglomerado estelar NGC 1929 , situado na Grande Nuvem de Magalhães , uma galáxia vizinha da Via Láctea. Esta maternidade estelar é dominada pelo que os astrônomos chamam de uma superbolha. Este objeto está sendo esculpido tanto pelos ventos ejetados pelas estrelas brilhantes jovens como pelas ondas de choque originárias das explosões de supernovas. Em 2010, o Telescópio Espacial Hubble fotografou uma bolha espacial ainda mais inusitada, mesmo sendo 10 vezes menor. Nuvens de estrelas A Grande Nuvem de Magalhães é uma pequena galáxia vizinha da Via Láctea, havendo especulações de que ela seja uma vizinha passageira. Ela possui muitas regiões onde nuvens de gás e poeira estão formando n

Eclipse alienígena revela super-Terra

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Exoplaneta é duas vezes maior que a Terra, nove vezes mais pesado e está a 'apenas' 40 anos-luz de distância Concepção artística do planeta 55 Cancri E, orbitando sua estrela a 40 anos-luz da Terra (PD-USGOV-NASA) Um grupo de astrônomos liderado por um professor no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) descobriu um eclipse extraplanetário em uma estrela a 40 anos luz de distância — ali do lado, astronomicamente falando — revelando uma super-Terra. O planeta, nomeado 55 Cancri E, é duas vezes maior que a Terra e quase nove vezes mais pesado. Os cientistas acreditam que o exoplaneta é formado por matéria rochosa, similar à Terra, misturada com elementos mais leves, como água e hidrogênio. A temperatura na superfície do Cancri é muito mais alta do que aqui: perto de 2.700 graus Célsius. O mundo alienígena leva apenas 18 horas para dar uma volta ao redor de sua estrela, chamada 55 Cancri A. Josh Winn, professor do MIT e chefe da pesquisa, alerta que as

Sonda Juno Pronta Para Seguir Viagem

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Técnicos utilizam uma ponte rolante para diminuir a sonda Juno em um suporte de abastecimento de Facility Astrotech de Processamento perigosas em Titusville, na Flórida. crédito: NASA / KSC O trabalho com a sonda da NASA Juno continua, agora, a sonda está sendo inserida em seu compartimento desde ontem, dia 18 de Julho de 2011. O compartimento funcionará como um casulo protetor que irá ser o escudo da Juno durante os 205 segundos de ascensão da sonda em sua órbita. O processo de encapsular a sonda deve demorar aproximadamente 4 dias. Na última sexta-feira, dia 15 de Julho de 2011, a equipe da Juno usou um processo chamado de radiografia de raios-gama para inspecionar a solda das conexões dos dois principais instrumentos que viajarão com a sonda, ou seja, dois magnetômetros. Os resultados dessa inspeção indicaram que existe uma boa quantidade de solda conectando os cabos e fios o que permitirá que os instrumentos da Juno operem bem durante toda a missão. A sonda Juno carrega dois magne

NGC 1132: Uma Gigantesca Galáxia Elíptica Que é Considerada Como Um Fóssil Cósmico

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Essa estranha galáxia elíptica , conhecida como NGC 1132 , possui pouca quantidade de gás e poeira e aparece como uma galáxia grande e isolada na direção da constelação de Eridanus, o Rio, com pouca formação recente de estrelas e fascinantes galáxias no plano de fundo que são observadas a distância. A mega galáxia é mais conhecida como um fóssil cósmico, o momento posterior a um enorme empilhamento de múltiplas galáxias onde a sequência de colisão construiu uma gigantesca galáxia elíptica gigante e difusa muito mais brilhante que as galáxias típicas. Nessa composição feita em cores falsas, a luz visível aparece em branco, enquanto que radiação raio-X aparece em azul e indica a pouco comum presença de gás extremamente quente. A radiação raio-X também provavelmente traça a localização da matéria escura. Uma hipótese para a geração da NGC 1132 é que ela seja o resultado de uma série de fusões galácticas numa região que uma vez possuía um pequeno grupo de galáxias. A NGC 1132 está localiz

Os grandes mistérios de Júpiter

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O planeta Júpiter tem um nome justo, em homenagem ao rei dos deuses na mitologia romana: sendo o maior planeta do sistema solar, se todos os outros objetos (com exceção do sol) fossem esmagados juntos, iriam caber dentro de sua esfera. Adequar o tamanho do gigantesco Júpiter é apenas um dos muitos desafios científicos que cercam o planeta. No início de agosto, a NASA vai lançar uma missão até Júpiter, chamada “Juno”, uma nave espacial que vai chegar ao planeta em 2016 e ajudar a desvendar seus maiores mistérios, que incluem: Faixas de nuvens e tempestades Júpiter parece um ovo de Páscoa (e não estamos falando daquele de chocolate, mas os tradicionais ovinhos pintados) cuidadosamente tingido. Tons mais leves, chamadas zonas, e tons mais escuros, chamados cintos, alternam-se no mundo maciço. Quão profundas essas características são, no entanto, é totalmente incerto. “Não sabemos se as zonas e cintos são apenas uma característica de superfície, e por dentro, Júpiter está rotando

Por que Vênus e Urano giram em sentido contrário ao dos outros planetas do Sistema Solar?

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Com alguma licença poética, poderíamos dizer que foi por causa de um trauma de infância. Há cerca de 4,5 bilhões de anos, quando o Sistema Solar ainda era um disco de gás e poeira girando em torno do Sol, as nuvens que dariam origem a Vênus e a Urano sofreram turbulências particulares que modificaram para sempre sua rotação. "O motivo foram as colisões entre os pedaços que formaram esses dois planetas", afirma o astrônomo Roberto Dias da Costa, da USP. Assim, a rotação dos dois astros pode, de fato, ser considerada uma anomalia, já que a dos outros sete planetas do nosso sistema acompanha a rotação do Sol antes mesmo de terem nascido. "Isso acontece porque aquele imenso disco de gás e poeira girava junto com a estrela central. Aí, a maior parte dos planetas continuou naturalmente no mesmo sentido", diz Roberto. Essa rotação contrária significa que um astronauta que fosse a Vênus veria o Sol nascer no oeste e se pôr no leste. Já em Urano isso não aconteceria. Como o

Sonda Dawn Envia Imagens a Partir de Órbita de Vesta

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Sonda Dawn da NASA obteve esta imagem a 17 de Julho de 2011. Foi obtida a uma distância de 15.000 quilómetros. Cada pixel na imagem corresponde aproximadamente a 1,4 km.Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA A sonda Dawn da NASA enviou as primeiras imagens de órbita do gigante asteróide Vesta . No sábado, dia 16, a NASA tornou-se na primeira sonda a entrar em órbita de um objecto na cintura principal de asteróides entre Marte e Júpiter . A imagem capturada para propósitos de navegação mostra Vesta no seu melhor detalhe até agora. Quando Vesta capturou a Dawn para órbita, estava aproximadamente a 16.000 quilómetros do asteróide. Os engenheiros estimam que a captura orbital tenha tido lugar por volta das 6 da manhã de dia 16. Vesta mede 530 km em diâmetro e é o segundo objecto mais massivo na cintura de asteróides. Telescópios terrestres e espaciais há já quase dois séculos que obtêm imagens de Vesta, mas a sua superfície nunca tinha sido observada com tanto detalhe.  "Esta

A Galáxia IC 755 Hospeda Explosão de Supernova

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Créditos:ESA / Hubble & NASA O Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA registrou uma imagem de um fluxo alongado de estrelas , gás e poeira chamado de IC 755 , que na verdade é uma galáxias espiral que nós observamos de lado. Em 1999, uma estrela localizada dentro da IC 755, foi vista explodindo como uma supernova e denominada então de supernova SN 1999an . A supernova foi descoberta pelo Beijing Astronomical Observatory Supernova Survey e três anos depois o Hubble foi usado para estuar o ambiente onde a explosão ocorreu. A inclinação da galáxia fez com que a observação da supernova fosse um desafio a parte, à medida que uma grande quantidade de outros objetos obscurecem a visão. Dados valiosos foram obtidos e sugerem que antes da detonação a estrela tinha por volta de 20 vezes a massa do Sol e isso provavelmente dava a ela uma idade de 14 milhões de anos. Supernovas como a SN 1999an são classificadas como do Tipo IIs e elas são eventos dramáticos que marc

Família de Astéroides

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Crédito de imagem: NASA / JPL-Caltech / JAXA / ESA Composição de imagens que mostra os tamanhos comparativos de nove asteroides. Até o momento, o Lutetia, um asteroide com diâmetro de 130 quilômetros era o maior asteroide já visitado por uma sonda, essa visita aconteceu em um sobrevoo. Pode-se ver na imagem que o asteroide Vesta domina a família fazendo com que os outros pareçam asteroides anões. O Vesta já é o maior asteroide visitado por uma sonda de origem humana, ele é considerado um protoplaneta devido ao seu tamanho gigantesco, com 530 quilômetros de diâmetro. Além disso, a sonda Dawn, não somente está visitando o asteroide como entrou em sua órbita e além disso, posteriormente ela visitará um asteroide ainda maior, o Ceres, o maior asteroide do cinturão principal de asteroides. Fonte : http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_2010.html

Rússia enviará nave espacial para Marte em novembro

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Viagem inicial, marcada para 2009, foi adiada para reduzir os riscos da missão Nave partiria de Baikonur, no Cazaquistão, e levaria 11 meses para chegar à órbita marciana A Rússia enviará em novembro para Marte a nave Fobos-Grunt, que deve instalar uma estação automática em um satélite do planeta vermelho, segundo anunciou nesta segunda-feira Víctor Jartov, desenvolvedor chefe da Associação de Produção Científica Lavochkin. A Fobos-Grunt será transportada para a base de Baikonur em setembro para iniciar os preparativos do voo e deve ser lançada entre os dias 3 e 5 de novembro. O lançamento espacial foi adiado em setembro de 2009 para reduzir riscos e aumentar a confiabilidade da missão interplanetária. Segundo o plano inicial, o aparelho devia partir desde Baikonur propulsado por um foguete Zenit-2SB e alcançar a órbita marciana 11 meses depois. Depois, um módulo da nave aterrissaria em Fobos, a lua marciana - que, segundo alguns cientistas, foi um asteroide capturado pela força de g

Vista de Vesta

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Créditos e direitos autorais : NASA, JPL-Caltech, UCLA, MPS, DLR, IDA O que faz a superfície do asteroide Vesta ter essa aparência? O asteroide mais brilhante do Sistema Solar e o objeto que abriga 10 por cento de toda a massa do cinturão principal de asteroides nunca tinha sido visto com esse grau de detalhes antes. Nas últimas semanas, contudo, a sonda robótica Dawn da NASA tornou-se a primeira sonda a se aproximar do Vesta. Alguns dias atrás, pouco depois de ter entrado na órbita do asteroide, a sonda Dawn fez a imagem acima. Imagens anteriores mostram o Vesta como um velho e castigado mundo, coberto por crateras, bulbos, rochas e desfiladeiros. O estudo do Vesta pode fornecer pistas sobre a época de formação do Sistema Solar, e sobre como um mundo nada comum pode ser um dos maiores protoplaneta remanescentes dessa época. Após um ano estudando o Vesta, a sonda Dawn deixará a sua órbita, e em 2015, se aproximará do único objeto no cinturão de asteroides que é maior que o Vesta, o gi

Rotação da galáxia pode explicar disparidade entre matéria e antimatéria

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Violação da paridade de carga Um físico da Universidade de Warwick, no Reino Unido, produziu uma solução de dimensões galácticas para explicar um dos mais desafiadores quebra-cabeças da física atual. E a solução ainda deixa uma porta aberta para explicar o enigma do "desaparecimento" da antimatéria que deve ter sido criada no surgimento do nosso Universo. A rotação da nossa galáxia tem um efeito de torção no nosso espaço local que é um milhão de vezes mais forte do que a causada pela rotação da Terra, o que poderia explicar vários "efeitos estranhos" detectados na física das partículas. [Imagem: University of Warwick/Mark A Garlick] Os físicos adorariam um universo bem-comportado, onde as leis da física fossem tão universais que cada partícula e sua antipartícula se comportassem da mesma maneira. No entanto, nos últimos anos, observações experimentais de partículas conhecidas como kaons e mésons B revelaram diferenças significativas na forma como a

Rússia lança radiotelescópio espacial

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A coordenação da antena do Speckt-R com os radiotelescópios terrestres permitirá a construção de um telescópio virtual maior do que a própria Terra.[Imagem: NPO Lavochkin] Radiotelescópio espacial A Rússia lançou na madrugada de hoje o radiotelescópio espacial Spectrum-R, ou Spektr-R, resultado de uma colaboração internacional de mais de 20 países. O principal objetivo da missão Spektr-R será estudar a estrutura e a dinâmica das fontes de rádio, dentro e fora da Via Láctea. Os cientistas esperam aprender mais sobre alguns dos problemas fundamentais da astrofísica e da cosmologia, incluindo a estrutura das galáxias, formação das estrelas, buracos negros, matéria escura e sobre o espaço interestelar. Telescópio maior do que a Terra A colocação de um radiotelescópio no espaço permitirá a criação de um gigantesco telescópio virtual, graças à conjunção da antena no espaço com as antenas dos radiotelescópios terrestres. Devido aos longos comprimentos de onda das ondas de rádio, os refle

M 16 - Nebulosa da Águia

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Crédito: Rui Tripa.Telescópio: TMB 130mm f/6Instrumento: Atik ATK-16 M16 é um enxame aberto na constelação da Serpente, mas é mais conhecido entre os astrónomos como a nebulosa da Águia, devido à nebulosidade associada ao enxame. Na realidade, o enxame aberto está catalogado como NGC 6611, enquanto a nebulosidade é referenciada como IC 4703, mas independentemente da nomenclatura, este é um dos objectos mais espectaculares que existem nos céus do hemisfério norte. A forma característica da sua nebulosidade tornou-se famosa quando o Telescópio Espacial Hubble fotografou em detalhe uma zona que passou a ficar conhecida como os Pilares da Criação, devido à sua forma característica estar associada a formação de estrelas. M16 foi descoberto em 1745 ou 1746 por Philippe Loys de Chéseaux como enxame aberto, enquanto a nebulosidade foi descoberta mais tarde por Charles Messier em 3 de Junho de 1764, que independentemente redescobriu todo o conjunto. Messier descreveu o objecto como “Um enxame

Sucessor do Hubble pode ser novo fracasso bilionário da ciência

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A finalização do telescópio James Webb , programado para substituir o já "ancião" telescópio Hubble , está sob forte ameaça do governo dos Estados Unidos que deseja cortar as verbas previstas para a Nasa para o próximo ano. O James Webb está em construção desde 2004, já consumiu mais de US$ 3 bilhões, estourou os prazos de conclusão e custaria quase três vezes mais do que o previsto inicialmente. Ele seria lançado após o fim das operações do telescópio Hubble, em órbita há 21 anos, mas agora corre o risco de nunca sair do solo terrestre e terminar como mais um projeto bilionário descartado pelos EUA no meio do caminho. O telescópio é um dos projetos mais complexos já concebidos pelos engenheiros da agência espacial dos EUA, e orbitaria a milhões de quilômetros de distância da Terra, com o objetivo de responder perguntas a respeito das estruturas do cosmos. Entretanto, a má administração de recursos fez com que o projeto atrasasse anos e que seu orçamento aumentasse de US$ 1

PSR J0357 : Um Pulsar e a Sua Cauda Misteriosa

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Uma estrela de nêutrons em rotação está amarrada a uma misteriosa cauda, ou pelo menos é o que parece. Astrônomos usando o Observatório de Raios-X Chandra da NASA descobriram que esse pulsar conhecido como PSR J0357+3205, ou para simplificar, PSR J0357, aparentemente tem uma longa e brilhante cauda de raios-X que parece ser ejetada dele mesmo.  Essa imagem composta mostra dados do Chandra em azul e do Digitized Sky Survey em amarelo. O pulsar está localizado no final da cauda na parte superior direita da imagem. As duas fontes brilhantes localizadas próximas da parte final inferior esquerda da cauda são pensadas como estando relacionadas a objetos de fundo localizados fora da nossa galáxia. O PSR J0357 foi originalmente descoberto pelo Telescópio Espacial de Raios Gamma Fermi da NASA em 2009. Os astrônomos calcularam que o pulsar estava localizado a aproximadamente 1600 anos-luz de distância da Terra e tinha aproximadamente meio milhão de anos de idade, o que faz dele um pulsar

Duas anãs marrons encontradas em vizinhança solar

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Imagem em cor falsa mostra as duas estrelas do tipo anã marrom descobertas recentemente em verde brilhante. A posição dessas estrelas há 10 anos atrás também é marcada, mostrando que elas possuem um alto movimento próprio e estão localizadas perto de nós. Imagem: AIP,NASA/IPAC Infrared Science Archive. Duas anãs marrons ultra frias localizadas a somente 15 e 18 anos-luz de distância do Sol foram descobertas usando a missão Wide-field Infrared Survey Explorer, ou WISE da NASA. As anãs marrons foram descobertas por astrônomos no Leibniz Institute for Astrophysics Potsdam (AIP) usando o WISE.  A dupla chamada de WISE J0254+0223 e WISE J1741+2553, localizam-se a 18 e 15 anos-luz de distância respectivamente. Enquanto que a anã marrom mais próxima do Sol já identificada está a apenas 12 anos-luz de distância, a descoberta das duas novas vizinhas poderia significar que nós estamos circundados por essas estrelas falhas, e que a estrela anã vermelha Proxima Centauri localizada a 4.2 a

Sonda Dawn entra na órbita do asteroide Vesta

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© NASA/Dawn (asteroide Vesta) A sonda espacial Dawn entrou na órbita de Vesta , um dos maiores asteroides do sistema solar. A Dawn, que se encontra a 188 milhões de km da Terra, deve passar a cerca de 16.000 km de Vesta para estudar sua superfície. "Foram necessários cerca de quatro anos desde o lançamento da Dawn para atingirmos esta meta", disse Robert Mase, diretor da missão de 466 milhões de dólares, no Jet Propulsion Laboratory da NASA. Após um ano de observações e medições em torno de Vesta, a Dawn se dirigirá para seu segundo destino, o planeta anão Ceres, em julho de 2012. A sonda será a primeira nave a orbitar dois corpos do Sistema Solar além da Terra. O principal objetivo da missão de oito anos da Dawn é comparar e contrastar estes dois corpos gigantes, o que ajudará os cientistas a desvendar os segredos dos primórdios de nosso Sistema Solar. Os instrumentos científicos da Dawn medirão a composição da superfície, a topografia e a textura. Além disso, a sonda espa