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Sonda a lua de Marte representa avanço espacial para Rússia

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Missão Phobos-Grunt deve durar três anos e pretende compreender como os planetas do sistema solar foram formados A Rússia espera acabar com uma ausência frustrante de duas décadas do espaço profundo com o lançamento, na quarta-feira, de uma missão ambiciosa de três anos para trazer uma amostra do solo de Phobos, uma lua de Marte. Os cientistas russos sonham em estudar o satélite em forma de batata desde o auge das pioneiras incursões soviéticas ao espaço na década de 1960. A poeira de Phobos, dizem, irá conter pistas para a gênese dos planetas do sistema solar e ajudar a esclarecer mistérios duradouros de Marte, incluindo se ele é ou já foi adequado para a vida. Mas a missão Phobos-Grunt, que vai custar 5 bilhões de rublos (US$ 163 milhões) está sendo assombrada por memórias de fracassos passados nos esforços de Moscou para explorar Marte e suas luas.  "Marte sempre foi um planeta inóspito para a Rússia. Os Estados Unidos têm tido muito mais sucesso lá", disse Maxim Martynov

Grande asteroide chegará muito perto da Terra nesta terça

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Imagem do asteroide YU 55 gerada a partir de dados obtidos em abril de 2010 pelo Telescópio Arecibo, em Porto Rico Foto: Nasa/Cornell/Arecibo/Divulgação Do tamanho do Pão de Açúcar e mais preto que carvão, um grande asteroide passará nesta terça-feira bem perto da Terra, a uma distância inferior à da Lua. A passagem é incomum, já que, a maioria dos asteroides deste tamanho não passa próximo ao nosso planeta. O YU 55 tem cerca de 400m de diâmetro e é possivelmente composto de materiais à base de carbono e algumas rochas de silicato. Segundo cientistas da Nasa, agência espacial americana, a pedra chegará às 21h28 (horário de Brasília) a meros 323,5 mil km do nosso planeta. A passagem tão próxima do nosso planeta não é tão rara. Segundo o astrônomo Alexandre Cherman, da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro, asteroides dos mais variados tipos e tamanhos se aproximam com frequência da Terra. "Passar a uma distância menor do que a distância Terra-Lua é realmente mais incomum

O Primeiro Aglomerado Globular Fora da Via Láctea

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 ESA / Hubble & NASA O objeto mostrado nessa bela imagem do Hubble é chamado de Messier 54, ou M54, e poderia ser apenas mais um aglomerado globular, mas esse denso grupo apagado de estrelas de fato é o primeiro aglomerado globular descoberto fora da nossa galáxia. Descoberto pelo famoso astrônomo Charles Messier em 1778, o Messier 54 pertence à galáxia satélite da Via Láctea chamada de Galáxia Elíptica Anã de Sagittarius. Messier não tinha ideia do significado de sua descoberta quando ela foi realizada, e na verdade até dois séculos depois, em 1994, foi quando os astrônomos descobriram que o Messier 54 fazia parte de uma galáxia miniatura e não da nossa. As estimativas atuais indicam que a galáxia anã de Sagittarius, e juntamente o aglomerado estão situados a 90000 anos-luz de distância, uma distância três vezes maior do que a distância entre o nosso Sistema Solar e o centro da Via Láctea. Ironicamente, mesmo apesar desse aglomerado globular ser agora entendido como estando lo

LHC fará colisões pesadas em busca do Big Bang

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Esta é uma imagem de uma colisão real de núcleos de chumbo, captada pelo experimento ALICE. Os traços representam o caminho das partículas, os "cacos" que voam para todos os lados depois da colisão.[Imagem: Cern]   Colisões de prótons O LHC Large Hadron Collider terminou sua tarefa de coletar dados em busca do cada vez mais elusivo Bóson de Higgs. Mas descobrir o que dá massa à matéria é apenas um dos interesses do maior experimento científico do mundo. Agora ele vai se voltar para o início do Universo, recriando as condições que se acredita estivessem presentes logo após o Big Bang. Para procurar o Bóson de Higgs, o LHC colidiu pares de prótons, até produzir 6 femtobarns inversos de dados, cerca de três vezes mais do que as caçadas anteriores. Colisões de íons de chumbo Nesta nova etapa, em busca do início do Universo, o LHC vai começar a colidir íons de chumbo. Essas colisões produzem aglomerados de matéria muito densa e quente, recriando as condições

A Nebulosa Gigante NGC 3603

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Crédito de imagem : NASA , ESA, e do Património Hubble Milhares de jovens estrelas brilhantes se imbricam dentro da grande nebulosa conhecida como NGC 3603. Essa caixa de jóia estelar é um dos aglomerados estelares jovens mais massivos na Via Láctea. A NGC 3603 é uma região de formação de estrelas proeminente no braço espiral Carina da Via Láctea, localizada a aproximadamente 20000 anos-luz de distância da Terra. Essa imagem mostra um jovem aglomerado estelar envolto por uma vasta região de poeira e gás. A imagem revela estágios no ciclo de vida das estrelas. A nebulosa foi descoberta primeiro por Sir John Herschel em 1834. A imagem acima se espalha por aproximadamente 17 anos-luz. Fonte: http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery

Imagem Telescópica da Galáxia NGC 3628

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Créditos e direitos autorais:Stephen Leshin Imagens telescópicas nítidas da impressionante galáxia espiral que é vista de lado desde a Terra, a NGC 3628 mostra um disco galáctico inchado dividido por linhas escuras de poeira. A cena tentadora lembra para muitos astrônomos o apelido dessa galáxia, A Galáxia do Hambúrguer. Com aproximadamente 100000 anos-luz de diâmetro e localizada a aproximadamente 35 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação do Leo, o Leão, a NGC 3628 compartilha sua vizinhança no universo local com duas outras grandes galáxias espirais, formando assim um grupo conhecido como A Trinca de Leão. Interações gravitacionais com as vizinhas cósmicas são provavelmente responsáveis pela extensão e distorção do seu disco espiral, disco esse que é populado com aglomerados de estrelas jovens azuis e por regiões rosadas de formação de estrelas. Também como um resultado de encontros galácticos anteriores, uma cauda de maré apagada de material é visível se es

Antigas estrelas anãs brancas

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Créditos de imagem : NASA e H. Richer (University of British Columbia) Levando ao limite o seu poder de visualização o Telescópio Espacial Hubble da NASA, descobriu as mais velhas estrelas da Via Láctea nessa imagem que foi feita em 2002. Essas estrelas extremamente velhas e apagadas, fornecem uma leitura completamente independente da idade do universo sem considerar as medidas de expansão do universo. As antigas estrelas do tipo anã branca, como vistas pelo Hubble, têm entre 12 e 13 bilhões de anos de vida. Pelo fato de observações anteriores do Hubble mostrarem que as primeiras estrelas se formaram a menos de 1 bilhão de anos depois do nascimento do universo no big bang, encontrar as estrelas mais velhas do universo coloca os astrônomos bem dentro do alcance de calcularem a idade absoluta do universo. Embora pesquisas anteriores feitas com o Hubble tenham definido a idade do universo entre 13 e 14 bilhões de anos com base na taxa de expansão do espaço, o nascimento do universo

Nasa monitora asteroide que se aproxima da Terra

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Agência espacial afirma que não há risco de colisão do 2005 YU55 com o planeta   Imagem do asteroide 2005 YU55 captada por telescópio Arecibo, em Porto Rico. Foto: NASA/Cornell/Arecibo Um enorme asteroide passará perto da Terra na próxima terça-feira (8), em uma aproximação rara que não representa risco de impacto para o planeta, afirmaram esta semana cientistas dos Estados Unidos, que esperam ansiosos a oportunidade de observá-lo. "Não é potencialmente perigoso, é apenas uma boa oportunidade para estudar um asteroide", garantiu o astrônomo da Fundação Nacional de Ciências (NSF, na sigla em inglês), Thomas Statler. O asteroide circular, chamado 2005 YU55, tem 400 metros de largura e ficará mais perto da Terra do que a Lua, a 325.000 km de distância, informou a agência espacial americana. Segundo previsões, o horário em que o asteroide estará mais próximo da Terra será às 21h28 de terça-feira, hora de Brasília. A aproximação será a maior de um asteroide deste tamanho em mai

Vida em Marte provavelmente existia abaixo da terra, diz Nasa

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A Nasa colheu dados da superfície marciana por mais de cinco anos.Foto: Nasa/Divulgação Um novo estudo realizado pela Nasa sugere que se Marte já possuiu vida, ela provavelmente existia abaixo da superfície do planeta vermelho. A agência espacial americana analisou dados recolhidos ao longo dos últimos anos em mais de 350 locais de Marte e constatou que o planeta só teve água na superfície por breves períodos de tempo, mas que houve maior presença de água subterrânea. A conclusão se deve aos padrões de formação de minerais tipicamente presentes na argila e no barro. Os rastros de água são encontrados na camada subterrânea em quase toda a extensão de Marte, mas rastros na superfície são raros. As novas descobertas devem mudar o rumo das pesquisas da Nasa no planeta vermelho. De acordo com Bethany Ehlmann, coordenadora do estudo, os cientistas se dedicarão a buscar mais material para análise no subsolo marciano. Fonte: TERRA

O pulsar de milissegundo mais jovem, 100 pulsares atè a data

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Esta imagem mostra as posições de nove novos pulsares (magenta) descobertos pelo Fermi e um pulsar de milissegundo invulgar (verde) que os dados do Fermi revelaram ser o pulsar mais jovem conhecido. Com esta nova fornada de descobertas, o Fermi já detectou mais de 100 pulsares de raios-gama.Crédito: NASA/DOE/Fermi   Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu, com a auxílio do telescópio Fermi , o pulsar de milissegundo mais brilhante detectado até agora dentro de um grupo de centenas de milhares de estrelas que orbita nossa galáxia. O professor Paulo Freire, do departamento de radioastronomia do Instituto Max Planck em Bonn (Alemanha), e sua equipe detectaram o pulsar J1823-3021A localizado no aglomerado globular NGC 6624 situado na constelação de Sagitário, a aproximadamente 27 mil anos-luz da Terra. O pulsar é uma estrela formada por nêutrons que emite radiação periódica e possui um campo gravitacional até um bilhão de vezes maior que o campo gravitacional terres

Acelerador de partículas LHC já alcançou os objetivos de 2011

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Centro de pesquisas afirmou que colisor permitiu reunir mais dados que o esperado após 400 trilhões de colisões próton-próton As operações com prótons referentes a 2011 do acelerador de partículas LHC, do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), foram concluídas nesta segunda-feira, 31, depois que 400 trilhões de colisões próton-próton permitiram reunir mais dados que o esperado. O Cern destacou que o experimento superou seus objetivos operacionais pelo segundo ano consecutivo, devido ao aumento regular do ritmo com o qual o acelerador produz resultados. O diretor do Cern para aceleradores e tecnologia, Steve Myers, afirmou que ao término das operações para este ano o acelerador de partículas "alcançou sua velocidade de cruzeiro". Com isso, a taxa atual de produção de dados é quatro milhões de vezes superior comparada com o primeiro período de exploração em 2010, e 30 vezes superior à registrada no início deste ano. A meta traçada pelos cientistas para 2011 foi

As formas fantasmagóricas da Labareda de Cepheus

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O Dia das Bruxas já passou, mas as formas fantasmagóricas não tem um único dia para lhe assombrar. Essas da foto acima, por exemplo, parecem assombrar constantemente a vastidão estrelada, à deriva durante a noite, na constelação real de Cepheus. As formas fantasmagóricas da imagem são nuvens de poeira cósmica ligeiramente visíveis na luz vagamente refletida das estrelas. Longe de sua própria vizinhança – o planeta Terra -, elas se escondem na borda do complexo de nuvens moleculares conhecido como Labareda de Cepheus, cerca de 1.200 anos-luz de distância. Com mais de 2 anos-luz, a nebulosa fantasmagórica e o relativamente isolado glóbulo Bok, também conhecido como 141 ou vdb Sh2-136, surgem no centro do campo na foto. O núcleo da nuvem escura à direita está em colapso e é provavelmente um sistema estelar binário nos estágios iniciais de formação. Fonte: NASA

Três Novos Planetas e Um Objeto Misterioso Descoberto Para Lá Do Nosso Sistema Solar

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  Um planeta prestes a ser consumido pela sua estrela gigante moribunda.Crédito: Mark Garlik/HELAS Três planetas -- cada orbitando a sua própria estrela gigante moribunda -- foram descobertos por uma equipa internacional de cientistas. Usando o Telescópio Hobby-Eberly, astrónomos observaram as estrelas dos planetas -- HD 240237, BD +48 738, e HD 96127 -- a dezenas de anos-luz do nosso próprio Sistema Solar. De acordo com o líder da equipa, Alex Wolszczan, da Universidade Estatal da Pennsylvania, EUA, uma das estrelas tem um outro objecto misterioso em órbita. A nova pesquisa fornece mais dados sobre a evolução de sistemas planetários em torno de estrelas à porta da morte. Também ajuda os astrónomos a melhor compreender como o conteúdo metálico influencia o comportamento das mesmas. A pesquisa será publicada na edição de Dezembro da revista Astrophysical Journal. Os três recém-descobertos sistemas planetários são mais evoluídos que o nosso próprio Sistema Solar. "Cada

Erupção em Urano excita astrônomos

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Entre todos os planetas do nosso sistema solar, Urano pode parecer desinteressante, sem muitas novas descobertas animadoras. Planetas mais próximos costumam despertar mais o interesse de astrônomos amadores, mas isso pode estar prestes a mudar, pois algo bastante interessante aconteceu nesse distante planeta. Uma imagem feita pelo cientista planetário Larry Sromovsky com o telescópio Gemini, de 8.1 metros, mostra uma mancha brilhante no planeta que se acredita ser uma erupção de metano congelado na atmosfera. A compreensão dessa macha é importante para os cientistas. A razão pela qual eles se preocupam com as nuvens sobre Urano é que elas parecem ser sazonalmente dirigidas. A rotação de Urano, tombada para o lado, dá origem a mudanças bruscas de luz solar com o progresso das estações. As mudanças são, portanto, muito mais dramáticas do que em outros planetas. Urano fornece uma visão única sobre o balanço de energia em uma atmosfera planetária. É quase como um sistema meteorológico em

Observações VLT de explosão de raios gama revelam ingredientes surpreendentes em galáxias primordiais

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Impressão de artista mostra duas galáxias no Universo primitivo. A explosão brilhante à esquerda é uma explosão de raios gama. A luz da explosão viaja através de ambas as galáxias em seu caminho para a Terra (fora do quadro à direita). Análise das observações da luz a partir desta explosão de raios gama feitas usando o Very Large Telescope do ESO têm mostrado que estas duas galáxias são muito ricas em elementos mais pesados.crédito:ESO / L. Calçada   Uma equipe internacional de astrônomos utilizou a breve e brilhante luz de uma explosão de raios gama distante para investigar a composição de galáxias muito distantes. As informações obtidas com o Very Large Telescope (VLT), do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), revelaram duas galáxias no Universo primordial mais ricas em elementos pesados que o Sol. Os novos resultados apoiam também a ideia de que as explosões de raios gama podem estar associadas a formação estelar intensa. As observações do VLT mostram que a l

Uma estrela com braços em espiral

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Há mais de 400 anos que os astrónomos usam telescópios para estudar a grande variedade de estrelas que fazem parte da nossa galáxia. Milhões de ‘sóis’ distantes estão já catalogados. Existem estrelas anãs, estrelas gigantes, estrelas mortas, estrelas que explodem, binários de estrelas... poderíamos supor que todos os tipos de estrelas da Via Láctea já eram conhecidos, mas na realidade uma recente descoberta revelou algo surpreendente: uma estrela com braços em espiral!  Investigadores usaram o telescópio de 8,2 metros Subaru, que é operado pelo Observatório Astronómico Nacional do Japão, e se encontra no topo do vulcão Mauna Kea, no Hawaii (E.U.A.), para observar o disco de gás e poeira que envolve a estrela SAO 206462, que é uma estrela jovem, que se encontra a 400 anos-luz da Terra, na direção da constelação do Lobo. Com a ajuda do instrumento HiCIAO a equipa de investigadores encontrou braços em espiral no disco circumestelar, que tem um diâmetro de 22,5 mil milhões de quilómetros,

As Nebulosas IC 59 e IC 63 na Constelação da Cassiopeia

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Créditos e direitos autorais: Ken Crawford (Rancho Del Sol Obs.) Esses anéis brilhantes e as formas fluídas sugerem algo como um sorvete derretendo só que em escala cósmica. Olhando na direção da constelação da Cassiopeia, a paisagem colorida acima destaca as nuvens varridas em forma de cometa da IC 59 (à esquerda) e da IC 63 (à direita). Localizadas a aproximadamente 600 anos-luz de distância as nuvens não estão derretendo de verdade, mas elas estão sim se dissipando lentamente, sob a influência da radiação ultravioleta ionizante da estrela quente e luminosa gamma Cass. A estrela gamma Cass está fisicamente localizada entre 3 e 4 anos-luz de distância das nebulosas, um pouco fora do quadro no canto superior direito da imagem acima. Na verdade localizada um pouco mais perto da estrela gamma Cass, a IC 63 é dominada pela luz vermelha emitida pelo H-alfa à medida que os átomos ionizados de hidrogênio se recombinam com elétrons Mais distante da estrela, a IC 59 mostra uma emissão proporc

Estudo traz análise inédita do asteroide Lutetia 21

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Dados obtidos pela sonda espacial Rosetta mostram que o Lutetia 21 é provavelmente um precursor dos planetas atuais A Agência Espacial Europeia divulgou nesta quinta-feira um extenso estudo do asteroide Lutetia 21, visitado pela sonda espacial Rosetta em julho de 2010. Os dados mostraram características únicas do corpo celeste, diferentes de todos os pequenos asteróides já conhecidos. Segundo a pesquisa, o Lutetia 21 é aparentemente um fragmento de um asteróide maior ou um planetesimal (pedaços de asteróides que podem ser responsáveis pela formação dos planetas). “Lutetia é importante, pois não foi destruído por impactos desde sua acreção [adição de partes menores mediante colisão]. É provavelmente um planetesimal remanescente dos primeiros dias do Sistema Solar”, afirmou ao iG Holger Sierks, do Instituto Max Planck, na Alemanha, principal autor do trabalho publicado nesta quinta-feira (27) no periódico científico Science. Com os dados captados pela Rosetta, Sierks e colegas estimaram

As Auroras De Outubro Iluminam os Céus dos EUA

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Créditos: Malcolm Park À medida que as noites no hemisfério norte vão ficando cada vez maiores, Outubro se torna um bom mês para se registrar auroras, ou mesmo outras estranhas aparições no céu depois que o Sol se põe. Essa semana o céu noturno e suas surpresas não desapontou os observadores. No dia 24 de Outubro de 2011, uma ejeção de massa coronal se chocou com a magnetosfera do planeta Terra disparando a aparição de fantásticas auroras. Nessa noite, essa dramática imagem com cores vermelha profunda cortinas verdes de uma luz brilhante foi registrada próxima à cidade de Whitby em Ontario no Canadá. Essas auroras foram tão espetaculares, que mesmo estados no sul dos EUA como Alabama, Kansas e Oklahoma, estados localizados em latitudes que raramente têm a chance de observar uma aurora, relataram a aparição das luzes dançantes nos céus. Bem acima dos 100 quilômetros nas altitudes mais elevadas infundidas pelo brilho das auroras, a cor vermelha que foi característica desse evento, vem d

Mare Exemplum da Lua

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Imagem de: Lunar & PLanetary Institute (illumination from left) As crateras na Lua se formam por impacto, e elas são modificadas, algumas vezes até desaparecendo, por meio de impactos subsequentes. Há aproximadamente 45 anos atrás o lendário Don Gault e seus colegas usaram o Ames Vertical Gun para fazer um experimento sobre as consequências de gerações de impactos. A arma usada nesse experimento atirava pequenas partículas dentro de uma caixa de areia, criando assim dezenas de milhares de crateras de seis diferentes diâmetros. Os maiores tinham 17 cm de diâmetro e existiam dez vezes menos crateras para cada diâmetro menor, assim, se existisse somente um grande impacto, existiriam 10 outros impactos com um diâmetro menor, 100 com diâmetro 3 vezes menor, 1000 com diâmetro 4 vezes menor, 10000 para o diâmetro 5 vezes menor e 100000 para o menor dos diâmetros. O grupo de Gault chamou a superfície criada pelo experimento de Mare Exemplum, pois ele era um exemplo de como a sucessão de c