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Sonda Messenger vai ficar um ano a mais que o previsto em Mercúrio

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Nave estuda o planeta mais próximo do Sol desde março. Nenhuma outra sonda tinha entrado na órbita de Mercúrio antes. Superfície de Mercúrio, em imagem feita pela Messenger (Foto: Nasa/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington) A missão Messenger, lançada pela Nasa para explorar Mercúrio, foi estendida por mais um ano. Ela iria até de 17 de março de 2012, mas agora vai durar pelo menos até 2013. “Ainda estamos acertando detalhes do financiamento, mas estamos felizes por conseguir sustentar a exploração de Mercúrio”, anunciou Ed Grayzeck, cientista do programa. A sonda foi a primeira da história a orbitar o planeta mais próximo do Sol. Suas descobertas revolucionaram as percepções científicas sobre o planeta. Com mais um ano e meio de pesquisas pela frente, os cientistas pretendem responder a mais perguntas, a maioria relativa à topografia de Mercúrio. “Avanços na ciência têm no seu âmago a avaliação de hipóteses à luz de conhecimento novo,

As nuvens frias de Carina

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APEX dá-nos uma nova visão da formação estelar na Nebulosa Carina Nuvens de Carina - créditos:ESO / APEX / T. Preibisch et al. (Submilimétrico); N. Smith, da Universidade de Minnesota / NOAO / AURA / NSF (Optical)   O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou nesta quarta-feira imagem da formação estelar na nebulosa Carina, uma das maiores nebulosas já registradas. Utilizando uma câmera montada no telescópio Apex (sigla em inglês para Atacama Pathfinder Experiment), astrônomos puderam visualizar nuvens de poeira e gás molecular a partir das quais se formam as estrelas. Segundo o observatório, a nebulosa abriga algumas das estrelas de maior massa da nossa galáxia. O telescópio, que captou as imagens a partir do planalto do Chajnantor, nos Andes chilenos, permite aos astrônomos estudar como as estrelas se formam e como é que interagem com as nuvens de poeira que lhes dão origem. As estrelas de grande massa vivem no máximo apenas alguns milhões de anos (um

A galáxia da Baleia

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© Hubble (NGC 4631) O Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA deu uma espiada dentro da NGC 4631, melhor conhecida como Galáxia da Baleia. Aqui, uma profusão de luzes provenientes de estrelas em nascimento acendem o centro da galáxia, revelando bandas de material escuro entre nós e as explosões de estrelas. A atividade da galáxia, ocorre em suas regiões externas onde existem menos estrelas e menos poeira, mas mesmo assim são regiões pontuadas por bolsões de formação de estrelas. A Galáxia da Baleia está localizada a aproximadamente 30 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação de Canes Venatici, os Cães de Caça. A Galáxia da Baleia, é uma galáxia espiral muito parecida com a Via Láctea. Do nosso ponto de vista, contudo, nós estamos vendo a Galáxia da Baleia de lado, vendo desse modo seu centro brilhante através dos braços espirais empoeirados. O bulbo central da galáxia e a aparência assimétrica de seu disco sugeria a forma de uma baleia ou um arenq

O Sol laranja cintilante

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 © Alan Friedman (o Sol laranja cintilante) O nosso Sol está se tornando um lugar bem agitado. Somente na última semana, foram registradas no Sol um grande número de feições interessantes incluindo um dos maiores grupos de manchas solares já registrados, o AR 1339 que pode ser visto na imagem acima à direita. Somente no último ano, o Sol emergiu de um momento pouco comum de calmaria no seu período conhecido como de Mínimo Solar que durou anos. A imagem acima foi registrada em uma única cor de luz chamada de Hidrogênio Alfa, foi invertida e colorida de maneira falsa. Pode-se ver que espículas cobrem grande parte da face do Sol. O gradual aumento de brilho em direção às bordas do Sol é causado pelo aumento na absorção do gás solar relativamente frio e do chamado escurecimento do limbo. Um pouco acima das bordas do Sol, pode-se ver algumas proeminências em destaque cintilando, enquanto que as protuberâncias que aparecem na face do Sol são vistas como listras de luz. Possivelmente os aspe

A NGC 7822 em Cepheus

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Créditos da Imagem:: Manuel Fernández Suarez Estrelas jovens e quentes e pilares cósmicos são vistos povoando o interior da NGC 7822. Na borda de uma gigantesca nuvem molecular localizada na direção da constelação do céu do norte, Cepheus, a brilhante região de formação de estrelas localiza-se a aproximadamente 3.000 anos-luz de distância da Terra. Dentro da nebulosa, bordas brilhantes e formas escuras são destacadas nessa paisagem celeste colorida. A imagem inclui dados de filtros de bandas curtas, mapeando a emissão de oxigênio atômico, hidrogênio e enxofre nas tonalidades azul, verde e vermelho respectivamente. A emissão atômica é energizada pela radiação energética proveniente das estrelas quentes, estrelas as quais vento e radiação também esculpem e causam a erosão das formas mais densas dos pilares. As estrelas poderiam ainda se formar dentro dos pilares pelo colapso gravitacional, mas à medida que os pilares sofrem uma erosão completa, qualquer formação de estrelas será cortada

Primeiro artigo científico submetido do espaço

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Ciência espacial A revista científica Europhysics Letters recebeu um artigo científico histórico: o primeiro a ser submetido do espaço. Embora a exploração Espacial já tenha resultado em uma enormidade de artigos científicos, eles sempre foram elaborados e transmitidos para publicação aqui da superfície. Na última semana, Sergey Alexandrovich Volkov, que está na Estação Espacial Internacional, submeteu um manuscrito que descreve um experimento realizado na própria Estação. Embora a Exploração Espacial já tenha resultado em uma enormidade de artigos científicos, eles sempre foram elaborados e transmitidos para publicação aqui da superfície. [Imagem: University of Colorado Boulder] O experimento analisou as propriedades de plasmas complexos em condições de microgravidade. A pesquisa é fruto da colaboração de 29 missões individuais, realizadas ao longo dos últimos 10 anos, por pesquisadores da Alemanha e da Rússia, sempre a bordo da Estação Espacial. Velocidade do som em plasmas compl

Meteorito raro encontrado por fazendeiro americano vale 6 milhões de reais

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Em 2006, um fazendeiro encontrou um meteorito enterrado em uma colina em uma cidade de Missouri, nos EUA. No entanto, só agora o valor dessa descoberta foi revelado. O geoquímico Randy Korotev, da Universidade de Washington, identificou a rocha espacial como um tipo raro de meteorito palasito que vale cerca de 6 milhões de reais. Apenas 19 outros palasitos já foram encontrados nos EUA até hoje. O meteorito percorreu um longo caminho até chegar nas mãos de Korotev. Os pesquisadores acreditam que este meteorito era parte de um asteroide que orbitava o sol no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. Em algum momento, este fragmento se bateu com uma órbita que cruzava o caminho da Terra, e foi puxado para o nosso planeta pela gravidade. Os cientistas não têm certeza de quando o meteorito atingiu a Terra, mas ele foi descoberto em 2006, quando um agricultor, que pediu para permanecer anônimo, encontrou uma pedra muito pesada em uma colina. Embora a pedra parecesse normal por fora, qua

Começa simulação de missão em Marte

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Seis astronautas voluntários, da China, Rússia e outros países da Europa, vão passar os próximos 520 dias fingindo que estão em Marte. É a mais nova e inusitada missão da Agência Espacial Europeia, que vai tentar simular uma situação o mais semelhante possível a uma viagem tripulada ao Planeta Vermelho. O projeto, chamado de Mars500, custará 26 milhões de reais aos cofres da entidade espacial. O que vai acontecer, de maneira geral, é uma temporada de mais de 17 meses, sem interrupção, com seis cosmonautas presos na escotilha de uma base aérea de Moscou (Rússia,) como se estivessem a caminho de Marte. O ambiente e as condições de uma viagem como essa serão imitados no maior número possível de detalhes: em um espaço de 550 metros cúbicos, mais ou menos o tamanho de uma sala média. Tirando a ausência de peso e a radiação solar, as outras condições físicas de uma missão como essa serão simuladas. O traje dos astronautas pesa 32 quilos, e a comunicação da cápsula com o mundo exterior terá

O gás primordial do Universo

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© Science (ilustração do gás numa galáxia em formação) Astrônomos encontraram pela primeira vez nuvens formadas pelos primeiros gases que se formaram no Universo. A teoria do Big Bang diz que, assim que aconteceu a explosão, somente o hidrogênio e o hélio, elementos mais leves da tabela periódia, foram formados. Centenas de milhões de anos se passaram até que esses gases se condensassem e dessem origem às primeiras estrelas. Até agora, nunca havia sido encontrado nada no Universo que não fosse formado por metais. “É a primeira vez que é encontrado gás puro, não contaminado por elementos mais pesados gerados pelas estrelas”, afirma Jason Xavier Prochaska, da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, um dos coautores do estudo. As duas nuvens do chamado gás puro foram detectadas pelo telescópio Keck, no Havaí, com a análise da luz emitida por quasares localizados nas constelações de Leão e Ursa Maior, a cerca de 12 bilhões de anos-luz da Terra . Conseguimos ver as linhas de absorção no

Sistema solar pode ter tido cinco planetas gigantes em sua origem

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Estudo afirma que quinto planeta gigante teria sido expulso do sistema solar em período de instabilidade, há 600 milhões de anos Ilustração mostra quinto planeta gigante, que teria sido expulso do sistema solar. Foto: Southwest Research Institute O sistema solar pode ter tido em suas origens um planeta gigante a mais além dos quatro atuais, que foi ejetado por uma mudança de órbita de Júpiter, de acordo com um estudo divulgado nesta sexta-feira (11) pela revista "The Astrophysical Journal Letters". O artigo, escrito por David Nesvorny, do Southwest Research Institute, descreve o sistema solar há 600 milhões de anos como um lugar caótico no qual os planetas e as luas provocavam deslocamentos entre si devido a órbitas instáveis. Nesvorny desenvolveu simulações de computador baseadas em uma análise do conjunto de pequenos corpos conhecidos como Cinturão de Kuiper e das crateras da lua. O dinamismo em transformação das órbitas dos planetas gigantes e dos corpos pequenos fez com