As nuvens frias de Carina
APEX dá-nos uma nova visão da formação estelar na Nebulosa Carina
Nuvens de Carina - créditos:ESO / APEX / T. Preibisch et al. (Submilimétrico); N. Smith, da Universidade de Minnesota / NOAO / AURA / NSF (Optical)
O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou nesta quarta-feira imagem da formação estelar na nebulosa Carina, uma das maiores nebulosas já registradas. Utilizando uma câmera montada no telescópio Apex (sigla em inglês para Atacama Pathfinder Experiment), astrônomos puderam visualizar nuvens de poeira e gás molecular a partir das quais se formam as estrelas. Segundo o observatório, a nebulosa abriga algumas das estrelas de maior massa da nossa galáxia. O telescópio, que captou as imagens a partir do planalto do Chajnantor, nos Andes chilenos, permite aos astrônomos estudar como as estrelas se formam e como é que interagem com as nuvens de poeira que lhes dão origem.
As estrelas de grande massa vivem no máximo apenas alguns milhões de anos (um tempo muito curto quando comparado com os dez bilhões de anos de vida do Sol), mas ao longo das suas vidas influenciam fortemente o meio onde estão inseridas. Quando jovens, estas estrelas emitem ventos estelares fortes e radiação que dão forma às nuvens que as rodeiam, e provavelmente comprimem-nas o suficiente para que se formem novas estrelas.
No final das suas vidas, tornam-se muito instáveis, estando sujeitas a perdas consideráveis de material estelar, até a morte que se dá sob a forma de violentas explosões de supernova. Um bom exemplo desse tipo de estrelas é a Eta Carinae, uma estrela brilhante amarelada situada no centro da imagem (um pouco para cima e à esquerda). Esta estrela possui cerca de 100 vezes mais massa que o Sol e encontra-se entre as estrelas mais brilhantes conhecidas.
No próximo milhão de anos, mais ou menos, a Eta Carinae explodirá como supernova, seguida de mais supernovas com origem em outras estrelas de grande massa que se encontram na região. A nebulosa Carina encontra-se a cerca de 7500 anos-luz de distância na constelação do mesmo nome (Carina ou Quilha). É uma das nebulosas mais brilhantes do céu devido à sua grande população de estrelas de grande massa. Com uma dimensão de aproximadamente 150 anos-luz, é cerca de várias vezes maior que a bem conhecida nebulosa de Orion. Embora se encontre mais afastada de nós que a nebulosa de Orion, o seu tamanho aparente no céu é aproximadamente o mesmo, fazendo com que seja uma das maiores nebulosas no céu.
As estrelas de grande massa vivem no máximo apenas alguns milhões de anos (um tempo muito curto quando comparado com os dez bilhões de anos de vida do Sol), mas ao longo das suas vidas influenciam fortemente o meio onde estão inseridas. Quando jovens, estas estrelas emitem ventos estelares fortes e radiação que dão forma às nuvens que as rodeiam, e provavelmente comprimem-nas o suficiente para que se formem novas estrelas.
No final das suas vidas, tornam-se muito instáveis, estando sujeitas a perdas consideráveis de material estelar, até a morte que se dá sob a forma de violentas explosões de supernova. Um bom exemplo desse tipo de estrelas é a Eta Carinae, uma estrela brilhante amarelada situada no centro da imagem (um pouco para cima e à esquerda). Esta estrela possui cerca de 100 vezes mais massa que o Sol e encontra-se entre as estrelas mais brilhantes conhecidas.
No próximo milhão de anos, mais ou menos, a Eta Carinae explodirá como supernova, seguida de mais supernovas com origem em outras estrelas de grande massa que se encontram na região. A nebulosa Carina encontra-se a cerca de 7500 anos-luz de distância na constelação do mesmo nome (Carina ou Quilha). É uma das nebulosas mais brilhantes do céu devido à sua grande população de estrelas de grande massa. Com uma dimensão de aproximadamente 150 anos-luz, é cerca de várias vezes maior que a bem conhecida nebulosa de Orion. Embora se encontre mais afastada de nós que a nebulosa de Orion, o seu tamanho aparente no céu é aproximadamente o mesmo, fazendo com que seja uma das maiores nebulosas no céu.
Fonte: http://www.eso.org/
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