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LHC revela indícios de uma nova física

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O LHCb é um experimento particularmente adequado para examinar o que é chamado de "violação de carga-paridade".[Imagem: CERN]   Nova física - Cientistas do LHC (Large Hadron Collider) apresentaram nesta segunda-feira o que pode ser o primeiro indício de uma "nova física" - fenômenos além da nossa compreensão atual do Universo, o que exigirá a elaboração de novas teorias da física. Partículas chamadas mésons-D parecem decair de uma forma ligeiramente diferente de suas antipartículas, segundo relatou o físico Matthew Charles, do experimento LHCb, um dos grandes detectores do LHC. O resultado pode ajudar a explicar porque vemos muito mais matéria do que antimatéria no Universo.   A equipe salienta que uma análise mais aprofundada será necessária para sustentar o resultado - os dados para isso já foram em grande parte coletados, mas ainda não deu tempo para analisá-los. No momento, eles estão reivindicando uma certeza estatística de "3,5 sigmas"

Chuva de meteoros Leônidas é vista da Terra hoje

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Conforme a Terra se move ao redor do sol em sua órbita anual, passa através de detritos espaciais deixados para trás por cometas e asteroides. Caminhando por estas nuvens de poeira e areia do tamanho de partículas, a Terra as “varre”, e elas são aquecidas até a candescência pelo atrito com a atmosfera do planeta, causando riscos de luz brilhantes no céu noturno, conhecidos pelos cientistas como meteoros – e por nós como estrelas cadentes. Quando a Terra passa através de uma nuvem de escombros, às vezes produz exibições conhecidas como chuvas de meteoros. Uma chuva de meteoro anual famosa conhecida como Leônidas deve atingir seu pico hoje a noite (17). Ao contrário de pancadas de chuva, chuvas de meteoros não são concentradas. Normalmente, significam ver 10 ou 20 meteoros por hora. Na maioria das vezes, Leônidas são chuvas bastante calmas, mas a cada 33 anos, são conhecidas como tempestades de meteoros. A última ocorreu em 1999, quando mais de mil meteoros por hora foram observados.

Química galáctica revela composição e idade das estrelas

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As nebulosas, conhecidas como berços de estrelas, têm também fenômenos ainda não totalmente elucidados, como uma estranha erupção de raios gama detectada na Nebulosa do Caranguejo.[Imagem: NASA] Química das galáxias Assim como o vento sopra a poeira na Terra, os ventos estelares sopram matéria para fora das estrelas ao longo da vida desses astros. O vento estelar interessa aos astrônomos porque é um fenômeno preliminar do que vai ocorrer no fim da vida da estrela. Esse vai-e-vem dos elementos no meio interestelar compõe uma área de estudos conhecida como evolução química das galáxias. Esse estudo, de como os elementos químicos mudam com o tempo e com a posição dentro das galáxias, é o tema de interesse de um grupo de pesquisadores brasileiros, coordenado pelo professor Walter Maciel, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP. O foco do projeto são as estrelas centrais das nebulosas planetárias.  "As mudanças vão depender da evolução com o

Pesquisa Descobre Reservatório de Água Milhares de Vezes Maior Que Os Oceanos da Terra Ao Redor da Estrela TW Hydrae

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A estrela TW Hydrae, localizada a aproximadamente 150 anos-luz da Terra, tem somente 10 milhões de anos de vida, e está atualmente no estágio de formação de planetas. Pelo fato da TW Hydrae estar relativamente próxima e ser relativamente brilhante e pelo fato de rodar com o seu polo apontado diretamente na direção da Terra, os cientistas podem ver o disco de material da estrela quase que de frente para assim poder estudar o que está acontecendo. Um quebra-cabeça extraordinário é como planetas rochosos como a Terra podem ter capturado água. A maior parte dos cenários propostos argumenta que a água na Terra chegou posteriormente via cometas provenientes do Sistema Solar externo. Desse modo um foco da astronomia recente é estudar a composição das partes externas do jovem disco estelar. O astrônomo do CfA Gary Melnick um especialista em água no espaço, juntou-se a uma equipe de colegas para usar o novo Observatório Espacial Herschel para observar traços de água ao redor da TW Hydrae. Com

Os Aglomerados das Plêiades e das Hyades

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Créditos e Direitos Autorais: Rogelio Bernal Andreo A cena cósmica reproduzida acima se estica por quase 20 graus através da gentil constelação do Leão. A cena acima começa nas Plêiades e termina nas Hyades, dois dos mais bem conhecidos aglomerados estelares que podem ser vistos nos céus do planeta da Terra. À esquerda está o amável aglomerado estelar das Plêiades que se localiza a aproximadamente 400 anos-luz de distância da Terra. Na sua visão mais familiar, esse aglomerado brilha através de nuvens empoeiradas que espalham a luz azul das estrelas. À direita, a forma em V das Hyades mostra que esse aglomerado é mais espalhado se comparado com a forma compacta das Plêiades, além de se localizar muito mais perto, a apenas 150 anos-luz de distância da Terra.  O aglomerado das Hyades parece estar ancorado pela brilhante estrela gigante vermelha Aldebaran que aparece no céu com seu brilho característico amarelado. Mas a estrela Aldebaran localiza-se a somente 65 anos-luz de distância da T

Estudo: lua de Júpiter pode esconder grandes lagos sob o gelo

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Europa, além de ser nome de um continente e desta lua em Júpiter, é uma deusa enganada e sequestrada por Zeus (o equivalente grego de Júpiter)Foto: Nasa/Divulgação Europa , uma brilhante e enigmática lua de Júpiter, pode esconder um corpo hídrico do tamanho dos Grandes Lagos da América do Norte, anunciaram astrônomos nesta quarta-feira em estudo publicado na revista científica Nature. A descoberta, se for confirmada por uma aguardada missão com robôs, é animadora, já que a água é um dos componentes considerados chave para a vida. Uma missão para explorar o satélite está na lista de candidatas a futuras missões da Nasa. Com sua cobertura branca e gelada refletindo o distante Sol, Europa é o segundo satélite mais próximo de Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar. Fotos dela, enviadas pela nave Galileu durante exploração feita entre 1995 e 2003, mostram uma superfície castigada, marcada por rachaduras e gelo remexido. Tentando compreender como uma topografia tão incomum se desenvo

Campo magnético serve de ‘âncora’ para berçários estelares

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Formação dessas áreas do espaço é mistério para cientistas. Estudo foi feito a partir de observações da galáxia M33. A galáxia M33, observada pelos cientistas. Os braços da espiral estão repletos de áreas formadoras de estrelas (Foto: Thomas V. Davis ) Um grupo de cientistas na Alemanha acredita ter decifrado um pedaço do quebra-cabeça que é a formação dos chamados “berçários estelares” – áreas do espaço ricas em jovens estrelas. A equipe de Hua-bai Li e Thomas Hanning observou a galáxia M33, que tem formato de espiral, como a nossa Via Láctea. Segundo o grupo, os braços da espiral eram repletos de “nuvens” do gás que forma estrelas. E mais: essas nuvens seguiam a mesma direção dos braços. De acordo com eles, isso indica que o campo magnético da galáxia serve de “âncora” para o berçário estelar, fazendo com que ele mantenha sua posição. O trabalho foi publicado nesta quarta-feire (16) na edição desta semana da revista "Nature". Fonte: G1

Diferença Despercebida

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Imagem da placa 63 da Atlas Kaguya da Lua Sirsalis é uma cratera relativamente nova na Lua que empresta o seu nome para o maior canal reto existente no nosso satélite. Ela fornece para nós muito mais do que isso, ela também é responsável pelo material ejetado que cobre o canal, e mesmo a cratera mais nova, a Sirsalis F se afunda no canal e adiciona a ele mais detritos. A Sirsalis, por si só, é considerada uma cratera dupla. No lado do canal a parede foi colapsada com escorregamentos que quase formaram terraço. À oeste da parede está o anel para o interior escarpado. Mas por que existe essa diferença? Por esse ponto de vista, a cratera é muito velha para ter preservado raios que possam nos dizer se ela se formou com um impacto oblíquo, o que poderia nesse caso ser responsável pelas diferenças observadas na morfologia do anel. Mas essa visão em direção ao limbo obtida pela sonda Kaguya mostra algo que obviamente não pode ser visto em imagens verticais, ou seja, o anel oeste é aparentemen