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Núcleo gira mais rápido do que superfície em estrelas mais velhas

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Diferença na velocidade de rotação é de cerca de dez vezes. Fenômeno ocorre com as chamadas gigantes vermelhas. Recorte de uma gigante vermelha (Foto: Paul Beck/KU Leuven) Um estudo publicado na edição desta quinta-feira (8) da revista científica “Nature” mostra que o núcleo de uma gigante vermelha gira cerca de dez vezes mais rápido do que a sua superfície. A equipe de Paul Beck, da Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, afirma que a pesquisa vai ajudar na compreensão da evolução das estrelas. Uma gigante vermelha é uma estrela já na fase final de sua evolução. É chamada de gigante devido a seu volume, mas a massa não é muito grande – chega a ser, no máximo, dez vezes maior que a do Sol. O inchaço da fase final da vida de uma estrela acontece quando ela consome todo o hidrogênio presente no núcleo. A região central diminui, enquanto a crosta se expande e fica mais fria. Como uma forma de compensar essa diferença, o núcleo precisa girar mais rápido que a parte externa, afirma o

'Descoberta conduz a um novo mistério', afirma Nobel de Física de 2011

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O astrônomo Saul Perlmutter disse que agora o desafio é 'descobrir o que está acontecendo, saber por que o universo está fazendo uma coisa tão louca' A Descoberta de que o Universo se expande cada vez mais depressa, contrariamente ao que se pensava, não só rendeu o Prêmio Nobel de Física deste ano, mas abriu uma porta para novos mistérios, segundo os ganhadores. Os professores americanos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess, agraciados com o Nobel de Física de 2011 por suas descobertas sobre a "expansão acelerada do universo através da observação de supernovas distantes", explicaram nesta quinta-feira à Agência Efe a implicações das pesquisas. Na realidade, a descoberta foi inesperada e surpreendente, visto que as duas equipes que "competiam" na mesma investigação, sendo uma comandada por Perlmutter e a outra por Schimdt, o que realmente estavam estudando era a expansão cada vez mais lenta do universo, que era a crença geral até 1998. Perlmutt

Nasa diz ter prova definitiva de que houve água em Marte

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Jipe-robô encontrou um veio de gesso, mineral depositado pela água, projetando-se a partir de uma rocha antiga Imagem feita pelo jipe Opportunity comprovaria que já existiu água em Marte- Foto: Nasa/Divulgação Irene Klotz Um jipe da Nasa encontrou a prova mais convincente até agora de que Marte teve água no passado - um veio de gesso, mineral depositado pela água, projetando-se a partir de uma rocha antiga. O jipe Opportunity e seu "gêmeo" Spirit chegaram em 2004 a lados opostos do planeta. Com o auxílio de sondas orbitais, eles ofereceram ao longo dos anos várias pistas convincentes de que o planeta nem sempre foi tão frio e seco quanto hoje. A maior dessas provas, apresentada nesta semana na conferência da União Geofísica Americana, em San Francisco, é um fino veio de gesso numa rocha da beirada da cratera Endeavour, que tem 154 km de diâmetro. O gesso geralmente se forma pelo fluxo de água dentro de rochas. "É a observação mais 'à prova de balas' que acho qu

Locais que formam estrelas podem contar como surgiu o universo

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Há algumas décadas, os astrônomos reconhecem a importância de se compreender as radiações espaciais, provenientes de vários pontos da Via Láctea, para entender como as estrelas se formaram em nossa galáxia. E as respostas, ao que parece, não serão dadas por um equipamento espacial recente ou ainda por lançar, e sim por uma das sondas mais antigas ainda em operação. Lançadas há mais de 34 anos no espaço e ainda operando até os dias de hoje, as sondas Voyager 1 e 2, da NASA, são os objetos espaciais mais longe da Terra ainda em operação. Atualmente, elas se encontram nas bordas do sistema solar, depois de passar recolhendo dados essenciais sobre todos os planetas a partir da Terra. Da distância em que estão, as sondas Voyager detectam um tipo especial de radiação, chamada de “linha de Lyman-Alpha”. Tal radiação, composta basicamente de hidrogênio ionizado, já foi observada por astrônomos em outras galáxias, mas nunca na Via Láctea. O motivo é a própria radiação solar, que “ofusca” nossa

Alinhamento universal: o cosmo têm direção?

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O universo não tem centro, nem aresta, nem regiões especiais inseridas entre galáxias e luz. Não importa onde você olhe, é a mesma coisa – tal como o pensamento dos físicos. Este princípio cosmológico, um dos fundamentos da compreensão moderna do Universo, entrou em questão recentemente, no momento em que astrônomos encontraram evidências – sutis, mas crescentes – de uma direção especial no espaço. O primeiro e mais bem estabelecido dado vem da radiação cósmica de fundo em micro-ondas (CMB), a chamada luminescência do big bang. Como esperado, a luminescência não é perfeitamente estável – como manchas quentes e frias localizadas no céu. Recentemente, porém, os cientistas descobriram que essas manchas não são distribuídas tão aleatoriamente como quando apareceram pela primeira vez. Elas alinham-se em um padrão que aponta para uma direção especial no espaço. Cosmologistas, de forma teatral, apelidaram isso de “eixo do mal”.  Mais sugestões de uma seta cósmica vêm a partir de estudos d

Buraco negro devorando uma anã branca

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Novos resultados obtidos pelo telescópio espacial de raios-X Chandra da NASA e o telescópio Magellan do Observatório Las Campanas sugerem que um denso remanescente estelar foi rompido por um buraco negro com milhares de vezes a massa do Sol na NGC 1399, uma galáxia elíptica cerca de 65 milhões de anos luz da Terra. A imagem em raios-X captada pelo Chandra são mostrados em azul e são sobrepostas em uma imagem óptica do telescópio espacial Hubble.  “Nós pensamos que estas assinaturas incomuns podem ser explicadas por uma anã branca, que se aproximou muito de um buraco negro e foi destruída pelas forças extremas de maré”, disse Joel Bregman da Universidade de Michigan. As observações do Chandra mostram que esse objeto é uma fonte de raios-X ultraluminosas (ULX). As fontes ULXs emitem mais raios-X que estrelas, porém menos do que quasares. Sua natureza exata permanece um mistério, mas uma sugestão é que algumas ULXs são buracos negros com massas entre cerca de uma centena de vezes e

Alguns exoplanetas podem ser feitos de diamante

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O universo é mais chique do que pensávamos. Pesquisadores afirmam que alguns planetas alienígenas podem ser feitos em grande parte de diamante. Estes potenciais planetas gigantes, cujo interior pode ser até 50% de diamante, são apelidados de “super Terras de carbono”. Eu sei o que você deve estar pensando: que lindo! Sim, esse lugar pode parecer bonito, mas você não gostaria de visitá-lo. Segundo os cientistas, um planeta de diamante muito provavelmente seria desprovido de vida e incapaz de suportar seres vivos como nós. “Um planeta de diamante deve ser um lugar muito frio e escuro”, disse a cientista Wendy Panero, líder do estudo.  Os diamantes são muito bons em transferência de calor, de modo que um interior de carbono congelaria rapidamente conforme todo seu calor escapasse. Sem calor em seu núcleo, como a Terra possui, um planeta de diamante não teria energia geotérmica, o que significa que ele não teria placas tectônicas, campo magnético e atmosfera – tudo o que torna a Terra

Astrônomos descobrem 18 planetas fora do sistema solar

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Astrônomos descobriram 18 novos planetas fora do sistema solar. Todos eles são gigantes de gás do tamanho de Júpiter que circundam estrelas maiores que o sol. Essa descoberta aumenta em 50% o número de planetas que orbitam estrelas massivas semelhantes ao sol. O tamanho dos planetas deve ajudar os astrônomos a entender melhor como eles se formam e crescem em sistema solares. A nova descoberta veio poucos meses depois que uma equipe diferente de pesquisadores anunciou a descoberta de 50 novos mundos fora do sistema solar, incluindo um planeta rochoso que poderia ser um bom candidato para a existência de vida. A lista de planetas conhecidos fora do sistema solar está agora em bem mais de 700 e crescendo rápido. Os cientistas utilizaram o Observatório Keck, do Havaí, para pesquisar cerca de 300 estrelas e descobrir a massa dos 18 planetas. As estrelas são pelo menos 1,5 vezes mais massivas que o sol. Todos os 18 planetas orbitam relativamente longe de suas estrelas, a uma distância de

Planeta “dá cambalhota” sobre seu próprio eixo, obrigando os vizinhos a participarem da brincadeira

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A cerca de 40 anos-luz da Terra, está em andamento um fenômeno espacial muito pouco estudado. Um planeta, quatro vezes maior do que Júpiter, modifica completamente o seu eixo de rotação ao longo de milhões de anos, dando uma “cambalhota” em torno de si mesmo. E a força desse distúrbio leva outros quatro planetas a fazer o mesmo em suas órbitas. Isso acontece na constelação de Câncer, na qual se encontra uma estrela chamada de “55 Cancri A”. Em torno dessa estrela, que tem tamanho e massa muito semelhantes às do nosso sol, orbitam cinco planetas, ordenados da letra “b” à letra “f”. O maior desses planetas, que orbita a uma maior distância da estrela, é o “55 Cancri d”. Através de observações telescópicas e mais de 450 simulações feitas por computador, astrônomos mapearam o passado de milhões de anos do sistema solar da estrela “55 Cancri A”. Conforme apuraram nas observações, não houve mudanças significativas na órbita dos planetas ao longo desse período, mas sim no eixo deles. Uma

Ilustração Mostra Aglomerado Estelar Arches da Via Láctea

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Nós podemos ver o aglomerado de estrelas Arches desde as profundezas do centro da nossa galáxia na ilustração acima. Esse gigantesco aglomerado de estrelas contém aproximadamente 2000 estrelas, e é a coleção de jovens estrelas mais densa na Via Láctea. Ele está localizado a aproximadamente 25000 anos-luz de distância da Terra e está escondido da nossa visão direta. A ilustração acima foi gerada com base nos dados infravermelhos de telescópios baseados em Terra e do Telescópio Espacial Hubble, que podem ver através da poeira que domina o coração da nossa galáxia. Algumas das estrelas azuis mais brilhantes têm uma massa de cerca de 130 vezes a massa do Sol e estão entre as estrelas mais massivas já descobertas pelo Telescópio Espacial Hubble. O objeto brilhante avermelhado que aparece na parte superior direita da imagem é o centro da Via Láctea que fica a uma distância aproximada de 100 anos-luz do aglomerado de estrelas Arches. Fonte: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=22708

Estrela vampiro morde companheira com delicadeza

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A "mordedura" da estrela vampiro não é tão forte como se imaginava. Na verdade, ela nem parece sugar a matéria da outra diretamente.[Imagem: ESO/PIONIER/IPAG] Telescópio virtual Astrônomos obtiveram as melhores imagens já feitas de uma estrela que perdeu a maior parte da sua matéria devido a uma companheira vampira. Ao combinar a luz captada por quatro telescópios instalados no Observatório do Paranal do ESO, os astrônomos criaram um telescópio virtual de 130 metros de diâmetro, capaz de observar o céu com uma nitidez 50 vezes superior à Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA. "Podemos agora combinar a radiação captada pelos quatro telescópios VLT e criar imagens extremamente nítidas muito mais depressa do que antes," diz Nicolas Blind (IPAG, Grenoble, França), o autor principal do artigo científico que apresenta estes resultados. "As imagens são tão nítidas que podemos não apenas observar as estrelas orbitando em torno uma da outra, mas também medir o taman

Por que as pesquisas de galáxias longínquas deixam de detectar 90% de seus alvos?

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Esta é a imagem composta do campo GOODS-do-Sul, alvo da pesquisa do ESO, para entender porque 90% das galáxias distantes escapam da detecção nas pesquisas. Note, na foto, a presença das galáxias avermelhadas. Os astrônomos têm notado há algum tempo que em muitas pesquisas sobre objetos do Universo longínquo uma grande fração da radiação intrínseca total não tem sido capturada. Agora, graças a um rastreamento profundo executado com dois dos quatro telescópios gigantes (8,2 metros cada) do sistema Very Large Telescope do ESO (VLT), usando um filtro de alta qualidade, os astrônomos determinaram as razões porque uma enorme fração das galáxias, cuja luz demorou 10 bilhões de anos para chegar até nós, não foi descoberta. Esta nova pesquisa ajudou a encontrar algumas das galáxias menos luminosas já vistas nos confins do Universo. Os astrônomos freqüentemente utilizam a impressão digital forte característica da radiação emitida pelo hidrogênio, conhecida como linha espectral de Lyman-α (Lyman

Novo planeta é tão quente que derrete até ferro

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Astrônomos encontraram um planeta não muito maior do que a Terra, mas tão absurdamente quente que a vida como a conhecemos não tem chance nenhuma por lá. O exoplaneta, chamado de Kepler-21b, é apenas 1,6 vezes maior do que o nosso, sendo conhecido como “super Terra”. Mas ele orbita tão próximo de sua estrela mãe que os especialistas estimam que a temperatura em sua superfície seja de 1.627 graus Celsius – o suficiente para derreter ferro. Ele foi encontrado através do telescópio espacial Kepler, da NASA, que procura planetas alienígenas usando o método de trânsito – a baixa na luminosidade de uma estrela causada por um planeta que circula em sua frente, bloqueando um pouco de sua luz. O planeta foi posteriormente confirmado com a ajuda do telescópio do Observatório Nacional Kitt Peak, no Arizona. O Kepler-21b está localizado há 352 anos-luz da Terra. Sua massa é 10 vezes maior que a da Terra, mas ele está a apenas seis milhões de quilômetros de sua estrela mãe, levando 2,8 dias para co

Sonda Voyager 1 atinge limite do Sistema Solar e pode sair da heliosfera

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De acordo com a Nasa, ela deverá chegar ao espaço interestelar desconhecido em alguns meses A Voyager 1 já percorreu quase 18 bilhões de quilômetros no espaço A sonda espacial Voyager 1, construção humana que se encontra mais afastada da Terra neste momento, entrou na fronteira de nosso Sistema Solar e pode chegar ao desconhecido espaço interestelar em questão de meses, informou na noite desta última segunda-feira, 5, a agência espacial americana Nasa. Os cientistas esperam conhecer novos dados emitidos da Voyager 1 para confirmar o momento no qual a sonda, lançada em 1977, sairá da heliosfera, região aonde chegam as partículas energéticas emitidas pelo Sol e que protege os planetas das radiações do espaço exterior. A Voyager já percorreu quase 18 bilhões de quilômetros e, segundo o comunicado da Nasa, poderia superar a barreira da heliosfera e a influência de seu campo magnético em "alguns poucos meses ou anos".  "Descobrimos que o vento solar é lento nesta região e so

Via Láctea pode ter várias Super Terras feitas de diamantes

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Planetas, que teriam alta taxa de carbono em sua composição, são possíveis mas inabitáveis Ilustração mostra como seria um planeta com o manto e núcleo feito de um gigantesco diamante Reprodução Imagine um planeta que é como um gigantesco diamante. Por mais tentador que isso possa parecer, ele não será um bom lugar para se viver, mas a nossa galáxia, a Via Láctea, pode estar povoada destes estranhos objetos. É o que indica estudo da Universidade Estadual de Ohio, nos EUA, que provou que eles são possíveis e consequência natural na formação de planetas do tipo “super-terra” e ricos em carbono. Os pesquisadores recriaram em laboratório as temperaturas e pressões encontradas no interior da Terra para tentar entender o que acontece com o carbono dentro do nosso e de outros planetas. Além disso, eles queriam saber se objetos formados em outros sistemas solares mais ricos em carbono do que o nosso seriam feitos basicamente de diamante.  É possível que planetas com cerca de 15 vezes a massa

Físicos do CERN terminam ano em busca da 'partícula divina'

Os cientistas do Centro Europeu para Pesquisas Nucleares (CERN) terminaram as últimas semanas do ano analisando com entusiasmo uma enorme quantidade de dados obtidos pelo Grande Colisor de Hádrons, e com isso esperam encontrar a partícula "divina" que até hoje nunca foi vista. Os pesquisadores acreditam que em breve terão os primeiros resultados das investigações. "A análise dos dados anda bem. Estamos verificando as fontes que poderiam ocasionar erros sistêmicos", explicou à Agência Efe Javier Cuevas, professor de Física Atômica da Universidade de Oviedo e pesquisador do CERN encarregado de descobrir a partícula Bóson de Higgs. O entendimento deste elemento explicaria as interações entre as partículas e as forças que atuam entre elas, o que possibilitaria entender a origem da massa. Só há um pequeno problema: nenhum cientista até hoje viu esta partícula, cuja existência foi descoberta por Peter Higgs em 1964. Para tentar observá-la e chegar o mais próximo da m

Planck Revela O Grande Arco Vermelho

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Imagens obtidas pelo observatório espacial Planck da Agência Espacial Europeia revelaram as forças que guiam a formação das estrelas e deram aos astrônomos uma maneira de entender a complexa física que molda o gás e a poeira na nossa galáxia. Onde telescópios terrestres ópticos observam somente um espaço escuro, os olhos sensíveis às micro ondas do Planck revelam uma miríade de estruturas brilhantes de poeira e gás. © Planck (Laço de Barnard em torno de Órion) Os astrônomos usaram essa capacidade do Planck para pesquisar a região de Orion, uma região rica em formação de estrelas, localizada a aproximadamente 1500 anos-luz de distância da Terra. A imagem cobre uma grande parte da constelação de Orion. A nebulosa é o ponto brilhante abaixo do centro da imagem. O ponto brilhante à direita do centro é a região ao redor da famosa Nebulosa da Cabeça do Cavalo, assim chamada pois seus grandes pilares de poeira lembram a forma de uma cabeça de cavalo. O gigantesco arco vermelho do Laço de Ba

Cientistas delimitam massa da matéria escura

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Físicos definiram o limite mais preciso até agora para a massa da matéria escura, o misterioso recheio do universo que deve formar 98% de toda a matéria do mundo. Os pesquisadores usaram dados do Telescópio Fermi, da NASA, para definir parâmetros da massa das partículas de matéria escura. Eles calcularam a média com que elas colidem com suas parceiras de antimatéria e se aniquilam, em galáxias que orbitam nossa Via Láctea. Savvas Koushiappas, professor assistente de física na Universidade Brown, e o físico Alex Gereinger-Sameth, descobriram que as partículas de matéria escura devem ter uma massa maior do que 40 giga-elétrons volts (GeV) – aproximadamente 42 vezes a massa de um próton. “O que descobrimos é que se a massa é menor do que 40 GeV, então não pode ser uma partícula de matéria escura”, afirma Koushiappas. Os resultados colocam dúvidas em achados recentes, de experimentos alternativos, que afirmavam ter conseguido detectar a matéria escura. Eles alardearam terem encontrado par

Ástronomas portuguesas detetam galáxias raras

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Uma equipa de investigadores, maioritariamente do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP), detetaram um tipo raro de galáxias ativas (AGNs), simultaneamente com características de AGNs jovens e de antigas. Julga-se que esta aparente discrepância será devida ao reacendimento da atividade do buraco negro central. A equipa, composta essencialmente por astrónomas portuguesas, partiu de um catálogo de mais de 13 mil enxames de galáxias na banda rádio, à procura da ligação entre galáxias ativas e os respetivos enxames de galáxias. A astrónoma do CAUP e investigadora principal do projeto, Mercedes Filho, comentou o acaso da descoberta:   “O nosso projeto inicial era estudar rádio galáxias em enxames. Por sorte, encontramos oito fontes rádio com estruturas extensas (com jatos e lóbulos visíveis na banda rádio) que não apareciam na banda do visível, o que estranhamos. Decidimos por isso largar o projeto inicial e seguir o rasto destas estranhas rádio galáxias.”  Para obter

Água da Terra pode ter vindo, em parte, de cometas

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O Cometa Hartley 2 contém mais água parecida com a encontrada na Terra do que qualquer outro cometa que conhecemos. Um estudo utilizando o telescópio espacial Herschel mediu a fração de deutério, um tipo raro de hidrogênio, presente na água do cometa. Assim como os nossos oceanos, a água tinha a metade da quantidade de deutério visto em outros cometas. O resultado dá a ideia de que grande parte da água da Terra poderia ter vindo de impactos com cometas. E haja cometa! Alguns milhões de anos após sua formação, a Terra primitiva era rochosa e seca. O mais provável é que algo tenha trazido a água que cobre a maior parte do planeta hoje. A água tem uma espécie de impressão digital molecular a partir da quantidade de deutério que ela contém, e a medição desse elemento foi feita em apenas cerca de meia dúzia de cometas – e todas eles têm demonstrado uma fração de deutério que é o dobro dos oceanos. Asteroides dão origem à meteoros e meteoritos que chegam à Terra, o que faz com que seja mais