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Tempo Estelar

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Estudo pode ajudar cientistas a determinar idade das estrelas As estrelas não estão preocupadas com a idade, pois mesmo as muito antigas frequentemente podem passar por mais jovens. Esse é o problema para muitos astrônomos em busca de planetas habitáveis que orbitam estrelas distantes, porque a idade das estrelas está relacionada às formas de vida que elas podem manter.  “Estudando nosso planeta descobrimos que se uma estrela e seu planeta tiverem cerca de 1 bilhão de anos, só poderá abrigar uma forma de vida microbiológica mais primitiva”, sugeriu Søren Meibom, do Centro Harvard-­Smithsonian de Astrofísica na reunião de maio da Sociedade Astronômica Americana, em Boston. “Mas, e se tiver 4,6 bilhões de anos? Neste caso podemos ter um planeta fervilhando de vida complexa e inteligente.”  Mas, como explica Meibom, “estrelas não têm certidão de nascimento”. E muitas características visuais delas permanecem durante a maior parte de sua vida. Um aspecto, no entanto, realmente muda: a

Neutrinos mais rápidos que a luz foram resultado de experiência falha

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Falha na conexão de um computador com um aparelho de GPS teria sido responsável pelo surpreendente resultado do experimento europeu Os resultados da experiência Ópera, que sacudiu o mundo científico no final de setembro ao revelar neutrinos com velocidade superior a da luz, foram provocados por uma má conexão, afirmou nesta quarta-feira o site da revista "Science".  "Uma má conexão entre um GPS e um computador é, sem dúvida, a origem do erro", garante a revista americana, que cita "fontes ligadas à experiência". No final de setembro, os especialistas da equipe Ópera anunciaram que neutrinos percorreram os 730 km entre a Cern (Organização Europeia de Pesquisa Nuclear), em Genebra, e o laboratório subterrâneo de Gran Sasso, na Itália, em velocidade superior a da luz. A maioria dos especialistas não acreditou que uma partícula elementar da matéria tivesse superado a velocidade da luz, considerada um "limite insuperável" na relatividade gera

Sonda revela atividade geológica recente na Lua

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Esta imagem mostra a maior fossa tectónica descoberta nas terras altas do lado oculto da Lua. Mede cerca de 500 metros de comprimento e imagens obtidas pela LRO indicam que têm quase 20 metros de profundidade.Crédito: NASA/Goddard/Universidade Estatal do Arizona/Instituto Smithsonian Novas imagens da sonda LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter) da NASA mostram que a crosta da Lua está a ser esticada, formando vales minúsculos em áreas muito pequenas da superfície lunar. Os cientistas teorizam que esta actividade geológica ocorreu há menos de 50 milhões de anos atrás, o que é considerado recente em comparação com a idade da Lua, mais de 4,5 mil milhões de anos. Uma equipa de investigadores que analisavam imagens de alta-resolução obtidas pela câmara da LRO observou trincheiras pequenas e estreitas tipicamente com um comprimento muito maior do que a sua largura.  Isto indica que a crosta lunar está a ser separada nestes locais. Estes vales lineares, conhecidos como "graben&q

Spitzer da NASA Encontra Buckyballs Sólidas no Espaço

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Astrônomos usando os dados obtidos pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA, descobriram pela primeira vez descobertas às chamadas buckyballs em estado sólido no espaço. Antes dessa descoberta, as esferas microscópicas de carbono tinham sido encontradas somente na forma gasosa no espaço. Normalmente chamadas de buckministerfullerene, as buckyballs, foram denominadas em homenagem à semelhança que elas têm com os domos geodésicos feitos pelo arquiteto Buckminter Fuller. Elas são compostas por 60 moléculas de carbono arranjadas em uma esfera oca, como uma bola de futebol. Suas estruturas pouco comuns fazem delas as candidatas ideais para aplicações elétricas e químicas na Terra, incluindo os materiais supercondutores, para a medicina, para purificação de água e outras aplicações. Na última descoberta, os cientistas usaram o Spitzer para detectar pequenos pedaços de matéria, ou partículas, consistindo de buckyballs empilhadas. Eles encontraram as partículas ao redor de um par de es

Uma Paisagem Celeste Zodiacal

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Créditos e direitos autorais : Jack Fusco Vênus e Júpiter são os planetas mais brilhantes nos céus durante esse mês. Pouco depois do Sol se pôr no dia 20 de Fevereiro de 2012 eles dominavam o céu acima do horizonte oeste nessa paisagem coberta por neve. No céu claro e transparente sobre o Parque Estadual de Cherry Springs na Pensilvania, EUA, os planetas puderam ser vistos também imersos na Luz Zodiacal. A Luz Zodiacal é o brilho difuso e triangular causado pela dispersão da luz do Sol na poeira localizada ao longo do plano da eclíptica. Mais brilhante perto do horizonte, o brilho da Luz Zodiacal sobe e primeiro invade o planeta Vênus e depois Júpiter. Quanto mais longe do horizonte, mais apagado é o brilho da Luz Zodiacal, mas nesse local e nessas condições ela ainda teve forças para invadir o amável aglomerado de estrelas das Plêiades localizado perto do topo da imagem. Com o passar dos dias a Lua crescente fará companhia para os dois planetas no horizonte oeste. Os dois brilha

Colisão entre galáxias gera redemoinho de estrelas

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Novas simulações sugerem que enormes redemoinhos de estrelas ao redor de galáxias distantes se formam quando duas galáxias de mesmo tamanho se chocam. A galáxia, denominada NGC 5907, está localizada a 50 milhões de anos-luz de distância na constelação do Draco (Dragão). Seus laços e correntes contêm estrelas, gás e poeira distribuídos em um diâmetro de 150.000 anos-luz. Os pesquisadores, estudando esses redemoinhos, pensavam antes que eles eram formados quando uma galáxia relativamente pequena se chocava com uma galáxia maior e uma parte se separava do objeto maior formando tais redemoinhos. Mas num novo estudo, uma massiva simulação de computador mostrou que seria impossível para uma galáxia muito pequena produzir as correntes observadas. Para produzir tais aspectos, a situação mais provável seria a colisão de duas galáxias de tamanho parecido que ocorreu a aproximadamente 8 ou 9 bilhões de anos atrás. A simulação também mostrou que as galáxias precisavam ser muito ricas em gás pa

Nasa descobre buraco negro com ventos de 32 mi km/h

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 (ilustração de um sistema binário com um buraco negro) Créditos da Imagem: NASA/CXC/M.Weiss Novas observações feitas com o observatório de raios X Chandra da NASA mediram o vento mais rápido já observado sendo soprado do disco ao redor de um buraco negro de massa estelar. A imagem acima mostra um sistema contendo um buraco negro com massa estelar chamado de IGR J17091-3624 ou IGR J17091. A forte gravidade do buraco negro, na parte esquerda do desenho, está puxando o gás de sua estrela companheira à direita. Esse gás forma um disco de gás quente ao redor do buraco negro e o vento é expulso desse disco. Os buracos negros de massa estelar nascem quando estrelas extremamente massivas colapsam e normalmente possuem massa entre 5 e 10 vezes da massa solar. O vento está soprando à incrível velocidade de 32 milhões de quilômetros por hora, ou algo em torno de 3% da velocidade da luz. Isso é aproximadamente dez vezes mais rápido do que o vento mais rápido anteriormente medido e se ajusta

Telescópio Hubble descobre nova classe de planeta

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A 40 anos-luz, GJ 1214b é maior do que a Terra e menor do que Urano. Mundo alienígena é formado por uma espessa atmosfera de vapor de água Concepção artística do GJ 1214b: uma super-Terra orbitando uma estrela anã vermelha a 40 anos-luz. Novas observações do Hubble mostram que o planeta é formado por vapor de água e uma espessa e fumegante atmosfera. Ele representa um novo tipo de planeta, nunca antes observado. (NASA, ESA, e D. Aguilar) O telescópio espacial Hubble , das agências espaciais americana e europeia, descobriu uma nova classe de planeta: um mundo de água coberto por uma atmosfera espessa e fumegante, menor do que Urano, mas maior do que a Terra. O trabalho foi aceito para publicação no periódico Astrophysical Journal. Esse tipo de planeta nunca havia sido observado. GJ 1214b foi descoberto em 2009, mas só agora os cientistas conseguiram confirmar detalhes sobre a atmosfera do planeta. Em 2010, outro grupo de cientistas realizou medições e descobriu que ela pode

Por que gastar tanto para ir a Marte?

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São muitas as semelhanças entre a Terra e o vizinho vermelho. Elas podem ajudar a explicar nosso planeta ou até a construir um lar substituto para a humanidade Não é de hoje que a humanidade se pergunta sobre a existência de vida naquele ponto avermelhado do céu que conhecemos como o planeta Marte. A recente missão norte-americana a nosso vizinho de sistema solar mostrou que as especulações são muito mais sérias do que fariam supor as fantasias terráqueas envolvendo homenzinhos verdes. Há fortes indícios de vida em Marte, e é basicamente à procura desses sinais que a Terra insiste em enviar missões de reconhecimento para lá. Situado a 56 milhões de quilômetros da Terra, quando em sua distância mínima, Marte é o planeta vizinho com que temos mais afinidade.  Vênus fica mais "perto" (menor distância: 42 milhões de quilômetros), mas a temperatura chega a 500º C, o que virtualmente inviabiliza qualquer coisa semelhante à vida. Marte, apenas à primeira vista, não parece

Quais foram as descobertas mais importantes do Hubble?

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O Hubble demorou dez dias para produzir essa imagem, a mais profunda já obtida do espaço. Foto: Robert Williams and the Hubble . Deep Field Team (STScI) and NASA. Em 2009, o telescópio Hubble completou 19 anos de atividades como uma das missões mais bem sucedidas da NASA. Durante esse período, fez 88.ooo observações de 29.000 corpos celestes. O telescópio produz essas imagens enquanto orbita a Terra a uma velocidade de 8km/s. Sem a interferência da atmosfera, ele pode enxergar o universo de uma maneira que um telescópio terrestre não conseguiria. Através das imagens produzidas pelo Hubble, os astrônomos comprovaram teorias e formularam novos conceitos. Acompanhe quais foram as cinco descobertas mais importantes do telescópio: 1 - Energia escura Resultados obtidos pelo telescópio Hubble ao longo dos anos 90 proporcionaram uma das descobertas científicas mais importantes das últimas décadas. Desde os anos 20, os astrônomos sabem que o Universo está em expansão. Porém, acredi