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Como a busca por outros planetas revolucionará a vida na Terra

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Em algum lugar das nossas mentes está uma pergunta que gostaríamos muito de ter a resposta: o que á a vida e como ela surgiu? O astrofísico Dimitar Sasselov argumenta que estamos no limiar de conseguir responder essa pergunta, e seu entusiasmo é contagiante. Sasselov cita duas evoluções principais. A primeira não é surpresa para os leitores do Hype: a descoberta de planetas fora do nosso sistema solar. O total já está além dos 700, e aumenta a cada dia. Raramente, na história da ciência, um campo avançou tão rápido. E crucial para responder a pergunta misteriosa é certo tipo de exoplaneta: a super Terra. Nós nunca suspeitamos de sua existência porque, em nosso sistema solar, com seus planetas rochosos e gigantes de gás, esses corpos são ausentes. Para Sasselov, essas super Terras são a chave. Elas são ainda mais atraentes para a vida do que nosso planeta. Elas têm uma superfície relativamente pequena para a média de volume, o que permite armazenar melhor o calor. Isso as torna m

Galáxia Espiral Contorcida ESO 510-13

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Créditos de Imagem: Hubble Heritage Team ( STScI / AURA ), C. Conselice ( U. Wisconsin / STScI ) et al., NASA Como a galáxia espiral ESO 510-13 teve sua forma distorcida? Os discos de muitas espirais são finos e achatados, mas não são sólidos. Os discos espirais são conglomerados de bilhões de estrelas e de gás difuso orbitando de forma gravitacional o centro da galáxia. Acredita-se que um disco achatado seja criado pela colisão de grandes nuvens de gás nos estágios iniciais de formação das galáxias. Discos contorcidos não são tão incomuns, e acredita-se que até mesmo a nossa galáxia, a Via Láctea, tenha uma pequena contorção. As causas das contorções das galáxias espirais ainda estão sendo investigadas, mas acredita-se que algumas dessas contorções seja o resultado de interações ou mesmo de colisões entre galáxias. A ESO 510-13 mostrada acima teve sua imagem digitalmente tratada para ficar mais nítida, ela localiza-se a 150 milhões de anos-luz de distância da Terra e tem aprox

Sim, as estrelas piscam. Que mudem as teorias

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O piscar das estrelas, uma impressão produzida pela atmosfera terrestre - e isto continua sendo uma impressão - mostrou ser um fato real no caso das estrelas-bebês, ainda em processo de gestação. [Imagem: ESA/PACS/NASA/JPL-Caltech/IRAM] Região de formação de estrelas - Uma equipe de astrônomos detectou, através dos telescópios espaciais Herschel, da ESA e Spitzer da NASA, mudanças surpreendentemente rápidas no brilho de estrelas embrionárias dentro da bem-conhecida Nebulosa de Órion. As imagens obtidas pelo detector de infravermelho do Herschel, e por dois instrumentos do Spitzer, trabalhando em comprimentos de onda mais curtos, mostram uma imagem mais detalhada das estrelas em formação no coração deste que se tem como um dos objetos mais estudados pelos astrônomos. A 1.350 anos-luz da Terra, esta é uma das poucas nebulosas visíveis a olho nu. Ela contém a região de formação de grandes estrelas mais próxima da Terra, com uma luz ultravioleta intensa proveniente das estrelas jove

Aglomerado de galáxias, em fusão, Abell 520

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Aglomerado de galáxias, em fusão, Abell 520 - Crédito: NASA, ESA, CFHT, CXO, M.J. Jee (University of California, Davis), and A. Mahdavi (San Francisco State University) A imagem composta mostra a distribuição da matéria escura, as galáxias e o gás quente no centro do aglomerado de galáxias em fusão Abell 520, resultante de uma violenta colisão de aglomerados massivos de galáxias, a 2,4 biliões de anos-luz de distância. As galáxias aparecem em cor natural captadas pelo Telescópio Espacial Hubble e Telescópio Canadá-França-Havaí, no Havaí. A imagem tem, também, sobrepostos e em cor falsa, mapas sobre a concentração de luz, gás quente e matéria escura no aglomerado. A luz das galáxias está em cor laranja e as regiões verde-escuro mostram o gás quente, detectado pelo Observatório de raios X Chandra, da NASA, e que evidencia que aconteceu uma colisão. As áreas em cor azul identificam a localização da matéria escura que constitui a maior parte da massa do aglomerado, mas também grande

Sonda Cassini detecta oxigênio em lua de Saturno

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Esta imagem captada pela Cassini mostra detalhes das falhas e crateras de Dione, um mundo gelado que mostra sinais claros de atividade geológica. [Imagem: NASA/JPL/Space Science Institute] Difícil de respirar A sonda espacial Cassini encontrou traços de oxigênio ao redor da gelada lua Dione, de Saturno. O oxigênio encontrado não seria suficiente nem mesmo para o menor organismo da Terra, mas é uma importante confirmação de uma tênue atmosfera em Dione - chamada exosfera. Os cálculos indicam que o oxigênio molecular encontrado equivale a um átomo - na realidade, um íon - em cada 11 centímetros cúbicos de espaço. Extrapolando para a superfície de Dione, a "concentração" de oxigênio chegaria a 90.000 átomos de oxigênio em cada metro cúbico de espaço. Isso equivale à concentração de oxigênio encontrado a 480 km de altitude na Terra. Prova de não-vida "Nós agora sabemos que Dione, ao lado da lua Rhea e dos anéis de Saturno, é uma fonte de moléculas de oxigê

Cientistas indicam que rotação de Vênus está mais lenta

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Dia venusiano perdeu seis minutos por causa do movimento da atmosfera Astrônomos descobriram o desvio quando analisaram os mapas gerados pela sonda europeia Venus Express (ESA)   A rotação do planeta Vênus ficou mais vagarosa, revela um estudo realizado na França. O dia venusiano ganhou mais de seis minutos. O desvio parece ser pequeno porque a duração do dia em Vênus equivale a 243 dias terrestres. "Mas este desvio é importante em escala astronômica", explicou Pierre Drossart, diretor do Laboratório de Estudos Espaciais e de Instrumentação em Astrofísica, vinculado ao Centro Nacional de Pesquisas Científicas francês e ao Observatório de Paris, que analisou os últimos dados fornecidos pela sonda europeia Venus Express. A sonda recentemente mapeou a superfície do solo venusiano e os cientistas tiveram uma surpresa. Eles descobriram um desvio entre seus mapas e aqueles feitos nos anos 1990 pelo satélite americano Magellan (Magalhães), com diferenças que podiam chega

Telescópio Spitzer descobre Jatos Escondidos

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Créditos de Imagem: NASA/JPL-Caltech O Telescópio Spitzer da NASA fez essa imagem de uma estrela bebê expelindo dois jatos idênticos (as linhas verdes emanando da estrela difusa). O jato na direita já havia sido visto antes em imagens feitas com a luz visível, mas o jato à esquerda, gêmeo idêntico do primeiro jato, só poderia ser visto em detalhe com os detectores infravermelhos do Spitzer. O jato da esquerda estava escondido atrás de uma nuvem escura, a qual o Spitzer pode ver através. Os jatos gêmeos, no sistema chamado de Herbig-Haro 34, são feitos de nós idênticos de gás e poeira, ejetados um após o outro de áreas ao redor da estrela. Estudando o espaçamento desses nós, e conhecendo a velocidade com a qual os jatos são expelidos de estudos anteriores, os astrônomos são capazes de determinar que o jato da direita esteja ejetando material, 4.5 anos depois do contra jato. Os novos dados também revelam que a área de onde os jatos se originam está contida dentro de uma esfera ao

Novo modelo explica como os planetas se formaram

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Americanos desafiam teoria vigente, segundo a qual o Sistema Solar teria se formado a partir de nuvem achatada e quente de gás A nova proposta afirma que o Sistema Solar não poderia ter se formado a partir de um disco quente formado após o aparecimento do Sol, como o mostrado na imagem (Nasa) Um novo estudo , que será publicado na edição de março do periódico Planetary and Space Science, propõe que os planetas nasceram ao mesmo tempo que o Sol, a partir de uma nuvem de gás fria. A ideia é contrária ao modelo mais aceito atualmente — uma variação da hipótese nebular, segundo a qual planetas resultam de colisões que ocorrem depois da formação da estrela a partir de uma nuvem quente e achatada, na forma de um disco, conforme a figura acima. Embora dominante, esta teoria não consegue explicar diversas características do Sistema Solar, daí o interesse por novas hipóteses. De acordo com os autores do estudo, Anne Hofmeister e Robert Criss, ambos da Washington University em St.

Astrônomos descobrem nova técnica para detectar vida no Universo

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Astrônomos encontraram evidências de vida no planeta Terra ao observar a Lua com o Very Large Telescope, utilizando uma técnica inovadora Foto: ESO/Divulgação Astrônomos encontraram evidências de vida no planeta Terra ao observar a Lua com o Very Large Telescope (VLT), do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês). A informação não é nova e parece óbvia, mas a técnica utilizada por uma equipe internacional para detectar a vida terrestre pode levar a descobertas de vida em outros locais do Universo. O trabalho será publicado amanhã na revista Nature.  "Usamos uma técnica chamada observação da luz cinérea para observar a Terra como se esta fosse um exoplaneta", diz Michael Sterzik, autor principal do artigo científico que descreve estes resultados. "O Sol ilumina a Terra e essa radiação é refletida para a superfície da Lua. A superfície lunar atua como um espelho gigante e reflete a radiação terrestre de volta à Terra - é essa radiação que observamos com o

Vênus Multicolorido

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Créditos de Imagem e Direitos Autorais:Sean Walker (SkyandTelescope.com, MASIL Astro-Imaging) O brilhante planeta Vênus brilha agora no céu crepuscular do horizonte oeste. Visto como uma proeminente estrela no céu noturno, o planeta é um feixe de luz tentador até mesmo para observadores casuais. Embora seja brilhante e espetacular a olho nu, ao telescópio Vênus oferece uma visão menos deslumbrante ao ser observado por telescópios. O planeta é coberto por uma imensa cobertura de nuvens refletivas que aparecem de forma brilhante e sem apresentar qualquer feição quando observada ao telescópio. Ainda assim, se observarmos o planeta através de uma série de filtros coloridos como é mostrado na imagem acima, podemos começar a ver algumas feições não relacionadas à superfície do planeta, mas sim às feições atmosféricas. As imagens acima foram registradas no início de Fevereiro de 2012 a partir de um observatório montado num jardim numa casa em Machester, no estado norte-americano de New

Eu quero tirar a primeira foto de um buraco negro

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Este é o logotipo do Telescópio Horizonte de Eventos, ilustrando artisticamente aquilo que os astrônomos esperam obter experimentalmente.[Imagem: Event Horizon Telescope] Telescópio Horizonte de Eventos Uma imagem de um buraco negro poderia testar a Teoria da Relatividade Geral. Mais importante ainda, afirma o astrônomo Dan Marrone, uma imagem poderia provar que os buracos negros realmente existem. Um buraco negro, por definição, é absolutamente preto. Então, como é que se pode tirar uma foto de um? Supondo que eles realmente existam, e que as teorias estejam corretas, se você olhar diretamente para um buraco negro ele deverá parecer mesmo bastante escuro, já que pouquíssima radiação escapa dele. Mas exatamente em torno da borda será possível ver um anel brilhante, devido aos fótons que por pouco não caem no buraco negro e surfam pela sua borda uma ou duas vezes. Esta luz é o que Marrone e um time internacional de astrônomos acreditam que será detectado pelo Telescópio Horiz

Até ao Polo Norte da Lua

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Imagem por Avani Soares , anotado por Ronald Hentzel Star-hopping é uma antiga e tradicional técnica de se encontrar determinadas estrelas no céu, uma técnica que existe há muitos anos bem antes dos software tipo planetário e dos telescópios equipados com os sistemas automáticos de busca. O astrônomo amador Ron propôs fazer algo semelhante para se encontrar o polo norte lunar. Primeiro ele procurou e achou uma excelente imagem da Lua e depois ele foi adicionando a essa imagem pontos ligando cratera a cratera começando na grande cratera W. Bond que é facilmente encontrada oposta ao Mare Frigoris a partir da Plato. A partir daí pode-se encontrar a Barrow e então a gigantesca Meton, todos esses três primeiros passos passam por antigas crateras preenchidas com material ejetado da Bacia Imbrium. Depois disso ele seguiu uma pequena cratera na borda da Meton que o levou à jovem cratera Scoresby. Depois estão as crateras gêmeas Chalis e Main que sempre podem ser observadas como apon

A Lua e Os Planetas Sobre a Catalunha

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Créditos de Imagem e Direitos Autorais:Juan Carlos Casado (TWAN) Vênus e Júpiter aparecerão bem próximos um do outro no céu durante o próximo mês. A conjunção planetária será facilmente visível para qualquer um a olho nu, pois Vênus aparecerá mais brilhante no céu do que qualquer outra estrela, e Júpiter também estará bem brilhante e próximo a Vênus. Para ver esse alinhamento planetário basta olhar para o lado oeste do horizonte após o pôr-do-Sol. No ponto mais próximo dessa conjunção que deve acontecer no dia 15 de Março de 2012, os dois planetas estarão a apenas 3 graus de separação. No espaço, na verdade, os planetas não estão nada perto um do outro, o que está acontecendo é que nesse momento Vênus está passando quase na frente de Júpiter para um observador na Terra. A imagem acima foi feita na semana passada desde a Catalunha, na Espanha, onde uma Lua crescente aparece à direita de Vênus, enquanto que Júpiter aparece perto da parte superior da imagem. As distantes esferas ilu

Galáxia anã põe em causa atuais modelos de formação de galáxias

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 Imagem composta por 3 filtros, maioritariamente na banda do visível, da região I Zw 18. No canto superior direito pode ainda ver-se a galáxia anã azul, I Zw 18 C. (Papaderos et al., 2012) O astrónomo Polychronis Papaderos , do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP), usou o telescópio espacial Hubble (HST) para obter observações extremamente precisas da galáxia I Zw 18. A sua investigação levou-o a concluir que esta enigmática galáxia anã poderá levar à correção dos atuais modelos de formação de galáxias. A galáxia anã I Zw 18 é uma das mais estudadas de sempre, pois entre as que apresentam uma forte atividade de formação estelar, é das mais pobres em elementos pesados. Além disso, a proximidade desta galáxia à Terra, conjugada com um tempo total de observação de quase 3 dias, permitiu obter dados com uma resolução e sensibilidade sem precedentes. A análise destes dados revelou que esta galáxia tem um extenso halo de gás, sem qualquer estrela, cerca de 16 vezes ma

Cientistas americanos querem missão a Marte em 2018

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Com 700 milhões de dólares, especialistas esperam construir orbitador para coletar dados sobre a atmosfera do planeta para futura missão tripulada Cientistas estão 'quebrando a cabeça' para pensar em missões a Marte com o orçamento reduzido (Nasa) Depois de lançar o Mars Science Laboratory (MSL), em novembro do ano passado, cientistas da agência espacial americana, a Nasa, anunciaram planos de lançar uma nova missão a Marte em 2018. O anúncio foi feito durante o encontro anual do Grupo de Análise do Programa de Exploração de Marte, em Washington, nos Estados Unidos. Mas, enquanto o MSL tem como objetivo estudar as origens e características de Marte, a nova missão deve se concentrar em formas de facilitar a ida do homem ao planeta. A notícia veio duas semanas depois que o governo americano anunciou cortes drásticos no orçamento da Nasa e uma mudança de prioridades. A partir de agora, a agência deve se concentrar em desenvolver tecnologias que vão enviar o homem além d

Astrônomos de olho em supernovas do passado e do futuro

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Hubble acompanha explosão detectada há 25 anos e evolução de estrela agonizante Supernova em ação: astrônomos acompanham evolução de explosão detectada em 1987   Há pouco mais de 25 anos, em 23 de fevereiro de 1987, uma nova estrela no céu chamou a atenção de astrônomos de todo o mundo. Era a supernova 1987A, a mais brilhante em quase 400 anos de observações astronômicas. Localizada a 160 mil anos-luz da Terra, ela também foi a primeira que pôde ser acompanhada de perto pelos poderosos instrumentos modernos. Um destes instrumentos foi o telescópio espacial Hubble, que entre 1994 e 2009 acompanhou a dispersão dos restos da estrela destruída rumo a um anel de material de um ano-luz de diâmetro anteriormente expelido por ela.   Unidas no vídeo acima, as imagens do Hubble mostram como a onda de choque da explosão, movendo-se a velocidades próximas de 60 milhões de quilômetros por hora, aqueceu e fez brilhar este material, fornecendo novas pistas sobre a dinâmica destes evento

Quando a água fluiu em Marte: fotos coloridas mostram vales esculpidos pelas enchentes antigas

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Essas fotos são versões incrivelmente detalhadas em 3D feitas pela Agência Espacial Europeia da região Vallis Tiu, na superfície do planeta Marte. A região erodida é um vale no quadrângulo de Oxia Palus. Sua extensão é de 1.720 quilômetros e seu nome vem da palavra “Marte” em inglês antigo (germânico ocidental). O mosaico da região foi codificado por cores (que indicam as áreas mais e menos elevadas) e destaca a geografia espetacular da área, que teria sido criada por inundações altamente energéticas do rugido da água que um dia existiu em toda a superfície do planeta. As imagens geradas com dados do sistema de câmera estéreo de alta resolução da nave Mars Express mostram modelos digitais de terreno do que a topografia da superfície poderia ser derivada. Cores foram atribuídas a diferentes elevações na paisagem. As imagens foram capturadas em 10 órbitas da nave e mostram uma área de aproximadamente 380 quilômetros de comprimento. A agência disse que fica claro que o Tiu Vallis e as ma

Fluxos ultra-rápidos ajudam buracos negros supermassivos a esculpir as suas galáxias

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correlação curiosa entre a massa de um buraco negro central de uma galáxia e a velocidade das estrelas numa estrutura vasta e aproximadamente esférica conhecida como "bojo" tem intrigado os astrónomos durante anos. Uma equipa internacional liderada por Francesco Tombesi do Centro Aeroespacial Goddard da NASA em Greenbelt, no estado americano de Maryland, identificou um novo tipo de escoamento conduzido por buracos negros que parece ser suficientemente poderoso e comum para explicar esta ligação. Leia a matéria completa em: http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2012/02/28_buraco_negro_galaxia.htm

As Duas Caudas Opostas Do Cometa Garradd

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Crédito de imagem e direitos autorais: Robert Pölzl Por que o cometa Garradd tem duas caudas? Visível à esquerda está a cauda de poeira do Cometa Garradd que é composta de gelo e poeira que segue o cometa em sua órbita ao redor do Sol. Visível à direita, está a cauda de íon do Cometa Garradd que é composta de gás ionizado que é soprada diretamente contra o Sol pelo vento solar. A maioria dos cometas mostram duas caudas, embora não seja comum que elas apareçam em direções opostas. O Cometa Garradd atualmente mostra caudas opostas devido a uma visão angular intermediária oportuna da Terra. Tonalidades sutis mostradas na imagem acima, registrada na última semana, mostra a cauda de poeira com um brilho levemente amarelo já que seus grandes grãos refletem a luz do Sol de forma acromática, enquanto que a cauda de íon brilha com uma tonalidade levemente azul já que os íons de monóxido de carbono refletem a luz do Sol de forma mais eficiente. No centro, ao redor do núcleo do cometa, está a

A Onda de Choque da Supernova 1997 A

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Créditos da Imagem:Hubble Space Telescope, NASA, ESA; Video compilation: Mark McDonald Há vinte cinco anos atrás a supernova mais brilhante dos tempos modernos foi registrada. Com o passar dos anos, os astrônomos têm observado esse objeto e esperando pela expansão de detritos originados dessa tremenda explosão estelar até o seu choque como material anteriormente expelido. Um resultado claro dessa colisão de material é demonstrado no vídeo acima, gerado a partir de imagens obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble entre os anos de 1994 e 2009. O vídeo mostra a colisão de uma onda de choque se movendo para fora da supernova com um anel pré-existente de um ano-luz de largura. A colisão ocorreu a uma velocidade de 60 milhões de quilômetros por hora ema onda de choque ao atingir o anel aquecendo-o causou o seu brilho. Os astrônomos continuam a estudar a colisão à medida que ela ilumina o interessante passado da SN 1987 A, fornecendo assim pistas sobre a origem dos misteriosos anéis da supern