‘Super-Terra’ não poderia transferir matéria para outros corpos de seu sistema solar
Em 2007 , pesquisadores ficaram estupefatos com a descoberta de um planeta fora do Sistema Solar muito parecido com o nosso: o Gliese 581 c (a imagem acima é uma concepção artística de como seria o planeta. Crédito: ESO). Três vezes maior do que a Terra, ele orbita uma estrela anã vermelha a uma distância que permite a existência de água líquida em sua superfície, temperaturas amenas e atmosfera. Em outras palavras: o local é potencialmente habitável. O que tornaria o seu entorno, a 20 anos-luz de nós, também propício à vida. Ao menos na teoria. Mas as coisas não são bem assim. O maior enigma de todos os tempos é saber de onde e como a vida surgiu. Acredita-se que os blocos primordiais capazes de dar origem a organismos estiveram espalhados pelo universo e, dadas as condições ideais – como a explosão de uma estrela, por exemplo -, se uniram para formar estruturas mais complexas. Assim, os primeiros microorganismos podem ter se formado em um ambiente extraterrestre, pegando carona em