A corrida para construir o supertelescópio
Representação artística do TMT, que terá um espelho de 30 metros, três vezes maior que o dos grandes telescópios atuais Astrônomos dos Estados Unidos temem ficar para trás na corrida para construir megatelescópios capazes de captar as primeiras estrelas formadas no Universo. Dois projetos norte-americanos, o Thirty Meter Telescope (TMT) e o Giant Magellan Telescope (GMT), disputam o apoio da National Science Foundation (NSF), mas a agência alertou que não conseguirá financiar ambos antes de 2020. Com isso, é provável que o concorrente European Extremely Large Telescope (E-ELT) fique pronto anos antes. “O planejamento supunha que teríamos mais dinheiro do que teremos”, disse à revista Nature Jim Ulvestad, diretor da divisão de astronomia da NSF. A agência está sendo pressionada a escolher um dos dois telescópios. O consórcio do telescópio TMT aposta que tem chance de vencer o rival. Com custo de US$ 1 bilhão, seu espelho principal de 30 metros de diâmetro teria três vezes o tamanho