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Detectado restos de supernova que explodiu

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© Chandra (supernova  SN 1957D na galáxia M83) Há mais de cinquenta anos atrás, uma supernova foi descoberta na M83, uma galáxia espiral localizada a aproximadamente 15 milhões de anos-luz de distância da Terra. Os astrônomos usaram o Observatório de Raios-X Chandra da NASA para fazer a primeira detecção dos raios-X emitidos pelos detritos dessa explosão. Denominada de SN 1957D, pois foi a quarta supernova descoberta no ano de 1957, ela é uma das poucas localizadas fora da Via Láctea que é detectável tanto em comprimentos de onda de rádio como em comprimentos de onda ópticos, décadas depois de que a explosão foi observada. Em 1981, os astrônomos viram a parte remanescente da estrela que explodiu em ondas de rádio, e então em 1987 eles detectaram a parte remanescente da explosão em comprimentos de onda ópticos, anos depois da luz da explosão por si só ter se tornado indetectável. Uma observação relativamente curta, com aproximadamente 14 horas de duração, feita com o Observatór

Universo pode ter singularidade não prevista por Einstein

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Um corpo de grande massa pode não ser a única forma de distorcer o tecido do espaço-tempo. [Imagem: NASA] Curvatura do espaço-tempo - A teoria da relatividade geral de Einstein estabelece que corpos de grande massa curvam o tecido do espaço-tempo, sendo essa curvatura um efeito que conhecemos como força da gravidade. Isso significa que Einstein considerava que o tecido do espaço-tempo é originalmente plano em um dado local. Mas pode não ser bem assim. - É o que propõem Moritz Reintjes e Zeke Vogler (Universidade de Michigan) e Blake Temple (Universidade da Califórnia, em Davis). Segundo eles, há uma outra forma de criar ondulações no tecido do espaço-tempo.  "Nós demonstramos que o espaço-tempo não pode ser localmente plano em um ponto onde duas ondas de choque colidem," explicou Temple. "Isto representa um novo tipo de singularidade na relatividade geral". Singularidade - Os físicos chamam de singularidade o núcleo de um buraco negro, onde a curvatur

A Nebulosa da Tulipa na Constelação do Cisne

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  Enquadrando uma região de emissão brilhante, essa imagem telescópica tem uma visada ao longo do plano da nossa Via Láctea em direção à rica constelação de Cygnus, o Cisne. Popularmente chamada de Nebulosa da Tulipa, a nuvem de gás e poeira brilhantes é também encontrada no catálogo de 1959 construído pelo astrônomo Stewart Sharpless como o objeto Sh2-101. Localizada a aproximadamente 8000 anos-luz de distância, a nebulosa é compreendida não somente como uma nuvem que evoca a imagem familiar de uma flor. A complexa e bela nebulosa é mostrada na imagem acima numa composição que mapeia a emissão de enxofre ionizado, hidrogênio e átomos de oxigênio, respectivamente nas cores, vermelho, verde e azul. A radiação ultravioleta da jovem e energética estrela do tipo O, conhecida como HDE 227018 ioniza os átomos e energiza a emissão da Nebulosa da Tulipa. A estrela HDE 227018, é a estrela brilhante bem perto do arco azul no centro da imagem. Fonte:  http://apod.nasa.gov/apod/ap1

Qual é o cheiro do espaço? NASA está trabalhando para reproduzi-lo

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É uma questão que há muito tempo intriga os cientistas – qual seria o possível cheiro do espaço? Graças a um astronauta em órbita, agora podemos saber a resposta e talvez seja mais estranha do que você imagina.Os astronautas dizem que o cheiro único a bordo da Estação Espacial Internacional é uma reminiscência de dois odores: mistura de carne com metal. Alguns afirmam que o cheiro é de bife grelhado, outros dizem se aproximar de metal quente ou solda. Tony Antonelli, disse: “ Definitivamente é um cheiro diferente de qualquer coisa ”. Thomas Jones disse ao retornar do ISS: “ Parece um odor diferente do ozônio, é como um cheiro sulfuroso ”, em declaração ao DailyMail. A NASA está tentando reproduzir esse cheiro para fins de treinamento e contratou o químico Steve Pearce, especialistas em flavorizantes, para recriá-lo em laboratório e em grande escala. Parte de sua inspiração virá das descrições do astronauta Don Pettit. Segundo ele, o cheiro fica impregnado

Novo sensor não conseguiu detectar matéria escura, tornando sua existência questionável

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O mistério da matéria escura acaba de ficar um pouco mais “obscuro”, após as partículas misteriosas não terem sido detectadas com novo sensor. As partículas teóricas, que acredita-se compor 83% de toda a matéria do Universo, nunca foram detectadas diretamente, o que faz com que alguns cientistas coloquem em dúvida se a matéria escura realmente exista. O enorme Xenon 100, uma experiência gigante que utiliza líquidos super-resfriados no subsolo de uma mina no Gran Sasso, Itália, não conseguiu demonstrar nenhuma detecção de WIMPS, um tipo de partícula teórica da matéria escura. As WIMPS possuem fraquíssima interação com partículas maciças – uma das formas que os cientistas acreditam que a matéria escura possa tomar.  Novos detectores foram instalados no Gran Sasso com sensores 3,5 vezes mais poderosos do que os usados anteriormente. O resultado da busca do novo sensor foi exatamente o mesmo: absolutamente nada! Nem um pingo de resquício de matéria escura. “ Nós essencialm

Astrônomos acham três planetas em órbita parecida à do Sistema Solar

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Três planetas fora do Sistema Solar – chamados exoplanetas ou planetas extrassolares – que orbitam uma estrela-mãe em situação semelhante à da Terra estão descritos na edição desta semana da revista científica “Nature”. Essa observação lança uma nova luz sobre as condições que determinam a arquitetura de um sistema planetário. No caso da Via Láctea, o equador do Sol e o plano orbital dos planetas estão praticamente alinhados, o que seria consequência da formação dos corpos em um único disco giratório gasoso. Isso permite, por exemplo, que possa haver luz e vida em uma extensa área do planeta, como ocorre com a Terra. Muitos sistemas de exoplanetas, porém, não apresentam esse mesmo arranjo. Corpos gigantes e quentes, semelhantes a Júpiter – o maior planeta do Sistema Solar –, estão muitas vezes desalinhados. Alguns têm até órbitas retrógradas, ou seja, giram na direção contrária à rotação de sua estrela principal. Os cientistas suspeitam que grandes inclinações nas órb

Estudo sugere um novo tipo de ligação química em estrela

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Todo mundo aprende na escola que átomos podem se ligar de dois modos: cedendo (e recebendo) ou compartilhando elétrons. Agora, um grupo de cientistas faz uma descoberta que obriga a uma revisão dos livros didáticos, ao demonstrar a existência de um terceiro método. Detalhe: isso só acontece em ambientes submetidos a campos magnéticos extremos. Nada que possa se dar na Terra, ou mesmo no Sol, mas só em objetos muito densos, que produzem copiosa intensidade de magnetismo. É o caso das anãs brancas e das estrelas de nêutrons. Ambas são cadáveres estelares, por assim dizer --objetos que um dia foram estrelas convencionais, mas esgotaram seu combustível e tiveram seu núcleo esmagado pela gravidade, compactando sua matéria ao extremo. Simulando em computador o que aconteceria com átomos nas vizinhanças desses objetos, compondo sua atmosfera, o quarteto liderado pelo norueguês Trygve Helgaker, da Universidade de Oslo, constatou que eles podem se ligar em moléculas. Mas o

O que são galáxias ultraluminosas?

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Observadas pela primeira vez na década de 1980, as galáxias ultraluminosas infravermelhas (ULIRGs, na sigla em inglês) são, como o nome sugere, o tipo mais luminoso de galáxia conhecido. Tais estruturas despertam a curiosidade dos astrônomos até hoje. Como se formaram, afinal? Duas hipóteses foram criadas pouco depois da descoberta: a primeira, de 1988, sugere que essas galáxias seriam uma fase evolutiva de quasares (corpos astronômicos de alta energia, muito maiores que estrelas, mas menores do que galáxias); a segunda, de 1998, propõe que são fruto da fusão de várias galáxias. Observações mais recentes reforçam esta última hipótese. Usando equipamentos específicos, astrônomos analisaram a galáxia ultraluminosa Arp 220 e encontraram um par de “caudas” (formadas por estrelas e gases interestelares) com 50 mil anos-luz de comprimento. Estudando as propriedades luminosas dessa estrutura, eles concluíram que Arp 220 é resultado da fusão de pelo menos quatro outras galáxias