Astrônomos acham três planetas em órbita parecida à do Sistema Solar
Três planetas fora do Sistema Solar – chamados exoplanetas ou planetas
extrassolares – que orbitam uma estrela-mãe em situação semelhante à da
Terra estão descritos na edição desta semana da revista científica
“Nature”.
Essa observação lança uma nova luz sobre as condições que determinam a arquitetura de um sistema planetário.
No caso da Via Láctea, o equador do Sol e o plano orbital dos planetas
estão praticamente alinhados, o que seria consequência da formação dos
corpos em um único disco giratório gasoso. Isso permite, por exemplo,
que possa haver luz e vida em uma extensa área do planeta, como ocorre
com a Terra.
Muitos sistemas de exoplanetas, porém, não apresentam esse mesmo arranjo. Corpos gigantes e quentes, semelhantes a Júpiter – o maior planeta do Sistema Solar –, estão muitas vezes desalinhados. Alguns têm até órbitas retrógradas, ou seja, giram na direção contrária à rotação de sua estrela principal. Os cientistas suspeitam que grandes inclinações nas órbitas são resultado das mesmas interações dinâmicas que produzem planetas parecidos com Júpiter. Desta vez, o astrofísico Roberto Sanchis-Ojeda e colegas analisaram o trânsito dos planetas Kepler-30b, Kepler-30c e Kepler-30d ao observarem manchas sobre a estrela Kepler-30, de massa e raio semelhantes aos do Sol, só que mais jovem e com rotação mais rápida que a da nossa maior estrela.
Os pesquisadores mostram que a órbita dos três planetas desse sistema está alinhada com o equador estelar. Além disso, a órbita do trio está alinhada uns com os outros, em uma configuração parecida com a nossa. Nesse sistema, não há nenhum “Júpiter” quente e gasoso. Os dados foram obtidos pelo telescópio Kepler, da agência espacial americana (Nasa), captados durante dois anos e meio, em 27 trânsitos dos planetas pela estrela.
Fonte: G1 Muitos sistemas de exoplanetas, porém, não apresentam esse mesmo arranjo. Corpos gigantes e quentes, semelhantes a Júpiter – o maior planeta do Sistema Solar –, estão muitas vezes desalinhados. Alguns têm até órbitas retrógradas, ou seja, giram na direção contrária à rotação de sua estrela principal. Os cientistas suspeitam que grandes inclinações nas órbitas são resultado das mesmas interações dinâmicas que produzem planetas parecidos com Júpiter. Desta vez, o astrofísico Roberto Sanchis-Ojeda e colegas analisaram o trânsito dos planetas Kepler-30b, Kepler-30c e Kepler-30d ao observarem manchas sobre a estrela Kepler-30, de massa e raio semelhantes aos do Sol, só que mais jovem e com rotação mais rápida que a da nossa maior estrela.
Os pesquisadores mostram que a órbita dos três planetas desse sistema está alinhada com o equador estelar. Além disso, a órbita do trio está alinhada uns com os outros, em uma configuração parecida com a nossa. Nesse sistema, não há nenhum “Júpiter” quente e gasoso. Os dados foram obtidos pelo telescópio Kepler, da agência espacial americana (Nasa), captados durante dois anos e meio, em 27 trânsitos dos planetas pela estrela.
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