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Raios X de estrela em formação mostram como o Sol nasceu

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Um autêntico "exame de raios X' cósmico permitiu que os astrônomos observassem uma estrela ainda em gestação.[Imagem: C. Carreau/ESA] Como o Sol nasceu - As observações conjuntas de três telescópios espaciais revelaram o surpreendente comportamento de uma jovem estrela de tipo solar - similar ao nosso Sol - que gira em grande velocidade enquanto expulsa plasma superaquecido. Como se formam as estrelas da classe do nosso Sol - esta é a questão que teve uma parte importante de sua resposta revelada agora pelos telescópios XMM-Newton (ESA), Chandra (NASA) e Suzaku (JAXA). A teoria afirma que estrelas tipo solar nascem a partir de nuvens de gás e pó que, ao colapsar em direção ao seu próprio centro de gravidade, formam uma densa protoestrela, rodeada por um disco de gás e pó. A protoestrela continua a crescer à medida que o material do disco cai em direção a ela, atraído pela gravidade, com velocidades que chegam a alcançar várias centenas de quilômetros por segundo. Uma pe

ESO divulga imagem de 'casulo' que protege estrelas jovens

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Na Terra , os casulos estão associados à vida nova. Também há "casulos" no espaço, mas em vez de protegerem larvas enquanto elas transformam em borboletas, são os locais de nascimentos de novas estrelas. A nuvem vermelha na imagem divulgada nesta segunda-feira pelo Observatório Europeu do Sul (ESO) é um exemplo dessas regiões de formação estelar. Obtida com o instrumento EFOSC2, montado no New Technology Telescope, do ESO, a imagem mostra uma nuvem chamada RCW 88, situada a cerca de dez mil anos-luz de distância e com uma dimensão de cerca de nove anos-luz. Ela é feita de hidrogênio gasoso brilhante, que rodeia as estrelas recém-formadas. As novas estrelas formam-se de nuvens de hidrogênio à medida que estas colapsam sob o efeito da sua própria gravidade. Algumas das estrelas mais desenvolvidas, que já brilham intensamente, podem ser vistas pela nuvem. Estas estrelas jovens e quentes são muito energéticas e emitem enormes quantidades de radiação ultravioleta, o que faz co

As estrelas mais brilhantes não vivem sozinhas

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VLT descobre que a maioria das estrelas mais pesadas são pares em interação Um novo trabalho, que utilizou dados do Very Large Telescope do ESO, revelou que as estrelas mais quentes e mais brilhantes, conhecidas como estrelas do tipo O, vivem geralmente em pares próximos. Muitos destes binários transferem matéria de uma estrela para outra, num tipo de vampirismo estelar, o qual é aqui mostrado. Créditos: ESO/M. Kornmesser/S.E. de Mink Um novo estudo que utilizou o Very Large Telescope do ESO (VLT) mostrou que a maioria das estrelas brilhantes de elevada massa, responsáveis pela evolução das galáxias, não vivem isoladas. Quase três quartos destas estrelas têm uma companheira próxima, o que é muito mais do que o suposto anteriormente. Surpreendentemente, a maior parte destes pares interagem de modo violento, havendo, por exemplo, transferência de massa de uma estrela para a outra. Pensa-se que cerca de um terço destes pares acabará por se fundir, formando uma única estrela. Os

Maiores, mais quentes e mais massivas estrelas são fotografadas por nova câmera do Hubble

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O telescópio espacial Hubble, da NASA, lançado em 1990 para observar e fotografar objetos astronômicos, nos deu a chance de estudar mistérios e belezas do Universo diversas vezes. Com um alcance de 14 bilhões de anos-luz (um ano-luz equivale a 9,5 trilhões de quilômetros), sofreu a primeira reforma em 1993 e desde então vêm se renovando para permitir que nós tenhamos uma melhor compreensão do espaço. Por exemplo, com sua remodelada Wide Field Camera, Hubble registrou em luz visível a região de formação estelar 30 Doradus, na qual fica um enorme aglomerado das maiores, mais quentes e mais massivas estrelas conhecidas. Dentro de uma galáxia vizinha conhecida como Grande Nuvem de Magalhães, localizada no coração da Nebulosa da Tarântula, que recebeu esse nome por causa de seus filamentos brilhantes que lembram as pernas de uma aranha, fica a 30 Doradus.No centro dessa região, que contém milhões de jovens estrelas, podemos ver o aglomerado estelar R136, esculpido com formas alonga

Detectado restos de supernova que explodiu

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© Chandra (supernova  SN 1957D na galáxia M83) Há mais de cinquenta anos atrás, uma supernova foi descoberta na M83, uma galáxia espiral localizada a aproximadamente 15 milhões de anos-luz de distância da Terra. Os astrônomos usaram o Observatório de Raios-X Chandra da NASA para fazer a primeira detecção dos raios-X emitidos pelos detritos dessa explosão. Denominada de SN 1957D, pois foi a quarta supernova descoberta no ano de 1957, ela é uma das poucas localizadas fora da Via Láctea que é detectável tanto em comprimentos de onda de rádio como em comprimentos de onda ópticos, décadas depois de que a explosão foi observada. Em 1981, os astrônomos viram a parte remanescente da estrela que explodiu em ondas de rádio, e então em 1987 eles detectaram a parte remanescente da explosão em comprimentos de onda ópticos, anos depois da luz da explosão por si só ter se tornado indetectável. Uma observação relativamente curta, com aproximadamente 14 horas de duração, feita com o Observatór

Universo pode ter singularidade não prevista por Einstein

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Um corpo de grande massa pode não ser a única forma de distorcer o tecido do espaço-tempo. [Imagem: NASA] Curvatura do espaço-tempo - A teoria da relatividade geral de Einstein estabelece que corpos de grande massa curvam o tecido do espaço-tempo, sendo essa curvatura um efeito que conhecemos como força da gravidade. Isso significa que Einstein considerava que o tecido do espaço-tempo é originalmente plano em um dado local. Mas pode não ser bem assim. - É o que propõem Moritz Reintjes e Zeke Vogler (Universidade de Michigan) e Blake Temple (Universidade da Califórnia, em Davis). Segundo eles, há uma outra forma de criar ondulações no tecido do espaço-tempo.  "Nós demonstramos que o espaço-tempo não pode ser localmente plano em um ponto onde duas ondas de choque colidem," explicou Temple. "Isto representa um novo tipo de singularidade na relatividade geral". Singularidade - Os físicos chamam de singularidade o núcleo de um buraco negro, onde a curvatur

A Nebulosa da Tulipa na Constelação do Cisne

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  Enquadrando uma região de emissão brilhante, essa imagem telescópica tem uma visada ao longo do plano da nossa Via Láctea em direção à rica constelação de Cygnus, o Cisne. Popularmente chamada de Nebulosa da Tulipa, a nuvem de gás e poeira brilhantes é também encontrada no catálogo de 1959 construído pelo astrônomo Stewart Sharpless como o objeto Sh2-101. Localizada a aproximadamente 8000 anos-luz de distância, a nebulosa é compreendida não somente como uma nuvem que evoca a imagem familiar de uma flor. A complexa e bela nebulosa é mostrada na imagem acima numa composição que mapeia a emissão de enxofre ionizado, hidrogênio e átomos de oxigênio, respectivamente nas cores, vermelho, verde e azul. A radiação ultravioleta da jovem e energética estrela do tipo O, conhecida como HDE 227018 ioniza os átomos e energiza a emissão da Nebulosa da Tulipa. A estrela HDE 227018, é a estrela brilhante bem perto do arco azul no centro da imagem. Fonte:  http://apod.nasa.gov/apod/ap1

Qual é o cheiro do espaço? NASA está trabalhando para reproduzi-lo

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É uma questão que há muito tempo intriga os cientistas – qual seria o possível cheiro do espaço? Graças a um astronauta em órbita, agora podemos saber a resposta e talvez seja mais estranha do que você imagina.Os astronautas dizem que o cheiro único a bordo da Estação Espacial Internacional é uma reminiscência de dois odores: mistura de carne com metal. Alguns afirmam que o cheiro é de bife grelhado, outros dizem se aproximar de metal quente ou solda. Tony Antonelli, disse: “ Definitivamente é um cheiro diferente de qualquer coisa ”. Thomas Jones disse ao retornar do ISS: “ Parece um odor diferente do ozônio, é como um cheiro sulfuroso ”, em declaração ao DailyMail. A NASA está tentando reproduzir esse cheiro para fins de treinamento e contratou o químico Steve Pearce, especialistas em flavorizantes, para recriá-lo em laboratório e em grande escala. Parte de sua inspiração virá das descrições do astronauta Don Pettit. Segundo ele, o cheiro fica impregnado

Novo sensor não conseguiu detectar matéria escura, tornando sua existência questionável

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O mistério da matéria escura acaba de ficar um pouco mais “obscuro”, após as partículas misteriosas não terem sido detectadas com novo sensor. As partículas teóricas, que acredita-se compor 83% de toda a matéria do Universo, nunca foram detectadas diretamente, o que faz com que alguns cientistas coloquem em dúvida se a matéria escura realmente exista. O enorme Xenon 100, uma experiência gigante que utiliza líquidos super-resfriados no subsolo de uma mina no Gran Sasso, Itália, não conseguiu demonstrar nenhuma detecção de WIMPS, um tipo de partícula teórica da matéria escura. As WIMPS possuem fraquíssima interação com partículas maciças – uma das formas que os cientistas acreditam que a matéria escura possa tomar.  Novos detectores foram instalados no Gran Sasso com sensores 3,5 vezes mais poderosos do que os usados anteriormente. O resultado da busca do novo sensor foi exatamente o mesmo: absolutamente nada! Nem um pingo de resquício de matéria escura. “ Nós essencialm

Astrônomos acham três planetas em órbita parecida à do Sistema Solar

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Três planetas fora do Sistema Solar – chamados exoplanetas ou planetas extrassolares – que orbitam uma estrela-mãe em situação semelhante à da Terra estão descritos na edição desta semana da revista científica “Nature”. Essa observação lança uma nova luz sobre as condições que determinam a arquitetura de um sistema planetário. No caso da Via Láctea, o equador do Sol e o plano orbital dos planetas estão praticamente alinhados, o que seria consequência da formação dos corpos em um único disco giratório gasoso. Isso permite, por exemplo, que possa haver luz e vida em uma extensa área do planeta, como ocorre com a Terra. Muitos sistemas de exoplanetas, porém, não apresentam esse mesmo arranjo. Corpos gigantes e quentes, semelhantes a Júpiter – o maior planeta do Sistema Solar –, estão muitas vezes desalinhados. Alguns têm até órbitas retrógradas, ou seja, giram na direção contrária à rotação de sua estrela principal. Os cientistas suspeitam que grandes inclinações nas órb

Estudo sugere um novo tipo de ligação química em estrela

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Todo mundo aprende na escola que átomos podem se ligar de dois modos: cedendo (e recebendo) ou compartilhando elétrons. Agora, um grupo de cientistas faz uma descoberta que obriga a uma revisão dos livros didáticos, ao demonstrar a existência de um terceiro método. Detalhe: isso só acontece em ambientes submetidos a campos magnéticos extremos. Nada que possa se dar na Terra, ou mesmo no Sol, mas só em objetos muito densos, que produzem copiosa intensidade de magnetismo. É o caso das anãs brancas e das estrelas de nêutrons. Ambas são cadáveres estelares, por assim dizer --objetos que um dia foram estrelas convencionais, mas esgotaram seu combustível e tiveram seu núcleo esmagado pela gravidade, compactando sua matéria ao extremo. Simulando em computador o que aconteceria com átomos nas vizinhanças desses objetos, compondo sua atmosfera, o quarteto liderado pelo norueguês Trygve Helgaker, da Universidade de Oslo, constatou que eles podem se ligar em moléculas. Mas o

O que são galáxias ultraluminosas?

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Observadas pela primeira vez na década de 1980, as galáxias ultraluminosas infravermelhas (ULIRGs, na sigla em inglês) são, como o nome sugere, o tipo mais luminoso de galáxia conhecido. Tais estruturas despertam a curiosidade dos astrônomos até hoje. Como se formaram, afinal? Duas hipóteses foram criadas pouco depois da descoberta: a primeira, de 1988, sugere que essas galáxias seriam uma fase evolutiva de quasares (corpos astronômicos de alta energia, muito maiores que estrelas, mas menores do que galáxias); a segunda, de 1998, propõe que são fruto da fusão de várias galáxias. Observações mais recentes reforçam esta última hipótese. Usando equipamentos específicos, astrônomos analisaram a galáxia ultraluminosa Arp 220 e encontraram um par de “caudas” (formadas por estrelas e gases interestelares) com 50 mil anos-luz de comprimento. Estudando as propriedades luminosas dessa estrutura, eles concluíram que Arp 220 é resultado da fusão de pelo menos quatro outras galáxias

Determinada a distância de uma galáxia antiga

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Uma equipe internacional de astrônomos liderada por Fabian Walter do Instituto Max Planck para a Astronomia (MPIA) em Heidelberg, na Alemanha, conseguiu pela primeira vez determinar a distância da galáxia HDF850.1. Esta galáxia é uma das mais produtivas na formação estelar no Universo observável. A galáxia está a uma distância de 12,5 bilhões de anos-luz. Assim, a vemos quando o Universo tinha menos de 10% de sua idade atual. Além disso, a HDF850.1 faz parte de um grupo de cerca de uma dúzia de protogaláxias que se formaram nos primeiros bilhões de anos de história cósmica. A galáxia HDF850.1 foi descoberta em 1998. É famosa por produzir novas estrelas a uma taxa extraordinária, mesmo em escalas astronômicas: uma massa acumulada de mil sóis por ano. Para efeito de comparação: uma galáxia comum como a nossa não produz mais do que uma massa solar de novas estrelas por ano. O "Hubble Deep Field", onde HDF850.1 está localizada, é uma região no céu que proporcion

Descoberto novo tipo de ligação química no espaço

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Um fenômeno que aqui na Terra significaria a quebra imediata de uma molécula, nas condições extremas do espaço serve para manter juntos dois átomos, formando uma "molécula magnética". [Imagem: Lange et al./Science]   Reação química espacial Cientistas descobriram a possibilidade de um novo tipo de ligação química, mantida por campos magnéticos extremamente fortes. A reação não poderia ocorrer nas condições naturais da Terra e nem mesmo do Sistema Solar inteiro: ela só ocorre nas proximidades de estrelas de nêutrons ou anãs brancas. Na Terra, os átomos se ligam por ligações covalentes, ou ligações de hidrogênio - quando eles compartilham elétrons - ou por ligações iônicas - quando a atração eletrostática faz com que íons de cargas opostas se juntem. No novo tipo de ligação, que Kai Lange e seus colegas da Universidade de Oslo, na Noruega, chamaram de ligação paramagnética, é o magnetismo que mantém os átomos coesos. Ligação magnética Os campos mag

Rios de Titã, uma das luas de Saturno, possui uma taxa de erosão quase nula

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Pesquisadores do MIT compararam imagens de rios de Titã com modelos de evolução de rios terrestres.  A comparação permitiu descobrir que os rios de metano líquido na maior lua de Saturno criam pouca ou nenhuma erosão.  Benjamin Black analisou as medidas de rios em Titã, através de imagens captadas pela sonda Cassini da NASA, e fez comparações com modelos de rios navegáveis da Terra, encontrando evidências de que os rios dessa lua se parecem com os rios que existiam em nosso planeta nos períodos iniciais de formação.  Isso é relativamente ‘estranho’, pois Titã possui 4 bilhões de anos, de modo que os rios têm desgastado muito pouco a superfície fria da lua. Afinal, o que aconteceu durante todo este período colossal de bilhões de anos? A pergunta faz parte de um mistério de proporções titânicas ainda sem resposta.  Taylor Perron, professor de geologia do MIT, acha que existe sim erosão em Titã, mas em um processo inacreditavelmente lento ou possa ter ocorrido fenômenos recentes que

Achado possível exoplaneta menor que a Terra

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© NASA/JPL-Caltech (ilustração de exoplaneta menor que a Terra)   Um exoplaneta menor que a Terra foi detectado pelo telescópio espacial Spitzer da NASA. O exoplaneta, denominado UCF-1.01, está a uma distância de 33 anos-luz e tem dois terços do tamanho das Terra. "Nós encontramos fortes evidências de um planeta muito pequeno, muito quente e muito próximo", diz Kevin Stevenson, da Universidade da Flórida Central.Os exoplanetas giram em torno de estrelas além do nosso Sol, por isso, poucos menores do que a Terra foram encontrados até o momento. O Spitzer tem realizado estudos de trânsito em exoplanetas conhecidos, mas é primeira vez que o UCF-1.01 foi identificado com o telescópio.O candidato a exoplaneta foi encontrado por acaso nas observações do Spitzer. Os pesquisadores estudavam outro exolplaneta que gira em torno da estrela anã GJ 436. Nos dados do telescópio, os astrônomos notaram mudanças constantes na quantidade de luz infravermelha emitida pela estrela, suge

APEX participa na observação mais precisa de sempre

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Telescópios no Chile, Hawaii e Arizona atingem uma precisão dois milhões de vezes melhor que a da visão humana   Uma equipe internacional de astrônomos observou o coração de um quasar distante com uma precisão sem precedentes. As observações, obtidas ao ligar pela primeira vez o telescópio Atacama Pathfinder Experiment (APEX) com dois outros telescópios situados em continentes diferentes, são um passo crucial em direção ao objetivo científico do projeto “Telescópio de Horizonte de Eventos”: obter imagens de buracos negros de grande massa situados no centro da nossa própria Galáxia e de outras galáxias. Os astrônomos ligaram o APEX, no Chile, com o Submillimeter Array (SMA), no Havaí, EUA e o Submillimeter Telescope (SMT), no Arizona, EUA. Deste modo, conseguiram fazer a observação direta mais precisa até hoje do centro de uma galáxia distante, o quasar brilhante 3C 279, que contém um buraco negro de elevada massa - cerca de um bilhão de vezes a do Sol - e encontra-se

Câmera HiRISE Registra Buraco na Superfície de Marte

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O que criou esse buraco incomum em Marte? O buraco acima foi descoberto por acaso em imagens do talude empoeirado do vulcão Monte Pavonis em Marte feitas pela câmera HiRISE a bordo da sonda Mars Reconnaissance Orbiter que atualmente orbita o planeta Marte. O buraco parece ser uma abertura para uma caverna em subsuperfície, parcialmente iluminado na imagem à direita. A análise dessa e outras imagens que se seguiram revelaram que a abertura tem aproximadamente 35 metros de diâmetro, enquanto que a sombra no interior indica que a caverna subjacente tem aproximadamente 20 metros de profundidade. O por que de existir uma cratera circular ao redor desse buraco ainda é um tópico de muita especulação e pesquisa, bem como a extensão completa da caverna subjacente. Buracos como esse são de particular interesse pois o interior cavado desses buracos é relativamente protegido da superfície de Marte, fazendo com que eles sejam bons candidatos para conter algum tipo de vida marcian

Universo: Teia cósmica tem fios de matéria escura

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Os cálculos indicam que os filamentos que unem os aglomerados de galáxia contêm mais da metade de toda a matéria no Universo. [Imagem: Dietrich et al./Nature]   Eclipse científico - A virtual descoberta do bóson de Higgs praticamente eclipsou uma descoberta igualmente expressiva no campo da cosmologia. Jörg Dietrich e seus colegas da Universidade Observatório de Munique, na Alemanha, afirmam ter detectado componentes de matéria escura entre dois super-aglomerados de galáxias a 2,7 bilhões de anos-luz de distância da Terra. É a primeira vez que se detecta claramente o "esqueleto" de matéria escura que permeia a teia cósmica de matéria no Universo. E, o que é mais interessante, esse esqueleto aparece justaposto com a distribuição de matéria comum, permitindo uma comparação sem precedentes entre as duas fontes de gravidade. Teia cósmica - A matéria comum forma uma teia no espaço, com galáxias e aglomerados de galáxias interligados por filamentos de gases

Rover Curiosity a caminho da aterragem no início de agosto

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Esta impressão de artista mostra o rover Curiosity, um robot móvel que vai investigar a capacidade, passada ou presente, de Marte albergar vida microbiana. Crédito: NASA/JPL-Caltech Segundo a NASA , o rover Curiosity vai cumprir a data de chegada a Marte, planeada para 6 de Agosto, e assim começar uma missão de dois anos em que tentará descobrir se a vida microbiana já existiu no Planeta Vermelho. Pousar o rover, com o tamanho de um Mini, não é claramente uma tarefa fácil, dizem os cientistas da NASA. "A aterragem do Curiosity é o momento mais difícil na história da exploração robótica planetária da NASA," afirma John Grunsfeld, vice-administrador do Directorado de Missões Científicas da NASA em Washington, EUA. "Embora o desafio seja enorme, a capacidade e determinação da equipa dá-me grande confiança numa aterragem bem-sucedida," afirma Grunsfeld num comunicado. O Curiosity, que os cientistas da NASA descreveram como uma "máquina de

Anel de matéria escura é encontrado em grupo de galáxias

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Você provavelmente já sabia que o universo não é só feito de matéria, como nós, mas também de matéria escura, uma misteriosa substância que não pode ser vista, mas que os cientistas sabem que existe porque pode ser detectada através de sua atração gravitacional. Os cientistas estimam que a matéria escura componha cerca de 83% da massa de nosso universo, o que é muito mais do que a matéria e, consequentemente, figura um grande mistério para nós. Recentemente, pesquisadores do Observatório da Universidade de Munique, na Alemanha, detectaram uma gigantesca cadeia de matéria escura entre dois superaglomerados de galáxias – Abell 222 e Abell 223.  Os astrônomos há um bom tempo imaginavam que o espaço entre as galáxias era composto por matéria escura e fria, mas ela nunca havia sido detectada diretamente. Nas observações dos pesquisadores, ela aparece justaposta com a distribuição de matéria comum, o que permite uma comparação sem precedentes entre as duas fontes de gravidade. A

Imagem mostra um show espetacular do gigante Júpiter passando atrás de nossa Lua

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Astrônomos britânicos acordaram hoje antes do amanhecer para vislumbrar o maior planeta do sistema solar passar serenamente atrás da Lua. A ‘ocultação’ rara – um termo astrológico quando um objeto está escondido por outro objeto que passa entre ele e o observador – era claramente visível a olho nu, apesar de Júpiter estar a 600.000.000 de quilômetros de distância de nós. O gigante passou por trás da Lua crescente em torno de três horas. Estas imagens surpreendentes de Júpiter foram registradas por Steve Knight perto de sua casa em Banbury, Oxfordshire. Foi um evento único, pois as luas de Júpiter, Europa, Ganimedes, Io e Calisto foram ocultadas. Júpiter, o quinto planeta após o Sol, é o maior do sistema solar e possui mais de 60 satélites conhecidos (podem existir mais), mas a maioria deles são extremamente pequenos. Ele possui a chamada Grande Mancha Vermelha, uma tempestade atmosférica maior que todo o planeta Terra em extensão e com velocidades que podem a

Seria a Lua o nosso lar futuro? Cientistas afirmam que sua poeira ultrafina é venenosa para humanos

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Viver na Lua ou montar bases de pesquisa por lá é um dos grandes objetivos da humanidade. Mas o nosso vizinho pode não ser tão hospitaleiro assim como pensamos. Cientistas afirmam que a espessa e intacta poeira lunar, com partículas ultrafinas, portanto fáceis de serem inaladas, pode aumentar exponencialmente o risco de desenvolvimento de câncer, semelhante ao que ocorre na Terra quando aspiramos amianto e cinzas vulcânicas. Isso faz com que os cientistas classifiquem a poeira lunar como venenosa aos seres humanos. Pesquisadores da Universidade do Tennessee declararam, referindo-se aos primeiros passos de Neil Armstrong: “ Os astronautas da Apollo relataram efeitos indesejáveis que afetaram a pele, olhos e vias aéreas, que poderiam estar relacionados à poeira que ficou aderida aos trajes espaciais durante suas atividades extraveiculares, posteriormente trazidas para a nave ”.  Com exposição de longo prazo, a equipe diz que a inalação seria prejudicial – mes

Buraco negro ilumina Galáxia

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Um buraco negro supermassivo é o principal suspeito por trás da aparência brilhante da galáxia 3C 305, localizada a cerca de 600 milhões de anos-luz de distância, na constelação Draco (Dragão).Dados compostos do observatório de raios X Chandra e outros telescópios sugerem que o buraco negro pode estar interagindo com o gás interestelar e emitindo raios X. Ou, a radiação luminosa de regiões próximas ao buraco negro pode infundir energia para o gás que o faz brilhar. As estruturas em vermelho e azul claro são imagens em raio X e no óptico do observatório Chandra e do telescópio espacial Hubble, respectivamente. Os dados de emissão óptica é apenas oxigênio e, portanto, toda a extensão da galáxia não é vista. Os dados em rádio são mostrados em azul mais escuro e são do Very Large Array do National Radio Astronomy Observatory (NRAO) no Novo México, bem como Multi-Element Radio-Linked Interferometer Network no Reino Unido. Uma característica inesperada desta imagem em múl