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Astrônomos da UFRGS descobrem novo satélite na Via Láctea

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Segundo pesquisadores, descoberta é inédita entre astrônomos brasileiros. Objeto está ligado ao processo de formação da nossa galáxia Aglomerado estelar Balbinot 1 é composto pela concentração de estrelas bem tênues, vistas ao centro da imagem (Foto: Divulgação/Canada France Hawaii Telescope/UFRGS) Pesquisadores do Departamento de Astronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia (LIneA) fizeram uma descoberta rara. Eles encontraram um novo satélite na Via Láctea. Trata-se de um aglomerado de estrelas situado no halo da galáxia, a uma distância de 108 mil anos-luz do Sistema Solar. Segundo os astrônomos, é o primeiro satélite nos confins do halo estelar cuja descoberta teve como protagonistas astrônomos brasileiros. "É uma descoberta bem rara, identifica um objeto que está se dissolvendo. Nossa galáxia é composta da dissolução de corpos como esse. Descobrimos um resquício de um dos objetos que ajudou a fo

Via Láctea: Um buraco negro no meio de tudo

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Um mapa detalhado do centro da nossa galáxia, a Via Láctea, sugere que lá se esconde um gigantesco buraco negro, o astro mais denso que pode existir no Universo. Não há certeza, mas as evidências recentes indicam que ele existe mesmo . Imagem divulgada pela Nasa do buraco negro supermassivo Sagitário A, que fica no centro da Via Láctea Situado na periferia da Via Láctea , o Sol é uma estrela relativamente solitária. Num raio de 4 anos-luz não há nenhuma outra estrela além dele. Em comparação, a região central da galáxia parece um vespeiro, um lugar apertado e violento, repleto de matéria e energia. Lá, num espaço equivalente ao que cerca o Sol (quase 40 trilhões de quilômetros), existe não uma, mas pelo menos 1 milhão de estrelas. Foi por isso, em parte, que há pouco mais de vinte anos a comunidade astronômica aceitou bem a sugestão inusitada de dois cientistas ingleses, Donald Lynden-Bell e Martin Rees. Em 1971, observando o brilho que vem do coração da galáxia, eles propus

Auroras sobre o Planeta Terra

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Crédito da imagem: NASA, NOAA, GSFC, Suomi NPP, Earth Observatory,processando por Jesse Allen e Robert Simmon A América do Norte a noite é fácil de ser reconhecida nessa imagem feita da órbita do nosso planeta pelo satélite Suomi-NPP no dia 8 de Outubro de 2012. As espetaculares ondas de luz visível que aparecem rolando sobre as províncias canadenses de Quebec e Ontário na metade superior da imagem, são as luzes do norte, ou auroras boreais. Circulando os polos da Terra e se estendendo até latitudes mais baixas, as impressionantes auroras registradas durante esses últimos dias se devem a fortes tempestades geomagnéticas. Essas tempestades, por sua vez, foram geradas por uma ejeção de massa coronal ocorrida entre 4 e 5 de Outubro de 2012, e que impactou a magnetosfera da Terra, três dias depois. As cortinas de luz brilham a aproximadamente 100 quilômetros acima da superfície e são formadas por partículas carregadas e aceleradas na magnetosfera de modo a excitar os átomos de oxigê

Surpreendente estrutura espiral descoberta pelo ALMA

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Imagem foi captada por equipamento do Observatório Europeu do Sul. Estrela R Sculptoris libera gases que ajudam na criação de corpos estelares. Registro das antenas do Alma mostram uma espiral ao redor da gigante vermelha R Sculptoris. Essa estrutura nunca havia sido registrada. Ao redor dela, é possível ver uma concha (que aparece na imagem como um anel) de poeira é gás.Foto: Alma (ESO/NAOJ/NRAO)/Divulgação Os astrónomos descobriram uma estrutura em espiral totalmente inesperada na matéria que circunda a estrela velha R Sculptoris, com a ajuda do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA). Esta é a primeira vez que uma tal estrutura, juntamente com uma concha esférica exterior, é encontrada em torno de uma estrela gigante vermelha. É também a primeira vez que os astrónomos conseguem obter informação completa a três dimensões de uma tal espiral. A estranha forma foi provavelmente criada por uma estrela companheira escondida, que orbita a gigante vermelha. Este traba

O que é o Voorwerp de Henny?

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Créditos e direitos autorais : Galaxy Zoo Project, ING Hanny’s Voorwerp , o termo em holandês para o Objeto de Hanny, é enorme, tem aproximadamente o tamanho da nossa Via Láctea. Esse objeto brilha fortemente com uma luz esverdeada produzida pelos átomos de oxigênio ionizado e está localizado abaixo da galáxia espiral IC 2497 nessa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble. Ambos os objetos localizam-se a uma distância de 650 milhões de anos-luz na apagada constelação de Leo Minor. De fato, a enorme nuvem verde é agora suspeita de ser parte de uma cauda de maré de material iluminado por um quasar que habita o centro da galáxia IC 2497. Energizado por um buraco negro massivo, o quasar se desligou de maneira repentina, deixando somente a galáxia e o voorwerp visível para telescópios que captam os comprimentos de onda ópticos. A imagem detalhada do Hubble também resolve uma região de formação de estrelas no voorwerp, observado em amarelo ao e próximo da IC 2497. Essa região foi

Galáxias

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A descoberta de galáxias com baixa luminosidade e grande quantidade de matéria escura indica que nós, da Via Láctea, somos minoria no Universo Via Láctea A Via Láctea , nosso endereço galáctico, é uma parte infimamente pequena do que o homem já desvendou no Universo . Descobrimos que somos ainda menores em 1999, quando astrônomos americanos e australianos comprovaram a existência de galáxias “fantasmas”. Elas são quase invisíveis, mesmo para os mais poderosos telescópios, porque produzem pouquíssima luz e possuem grande quantidade de matéria escura. Os astrônomos John Kormendy, da Universidade do Havaí, e Kenneth Freeman, do observatório australiano de Mount Stromlo, examinaram cerca de 40 galáxias com luminosidade bem inferior à das galáxias já catalogadas. Eles acreditam que esses conjuntos de estrelas sejam mais pesados e existam em maior número do que as galáxias luminosas, como a nossa Via Láctea. Conclusão: nós somos minoria no Universo, mas ainda não sabemos para o qu

Objeto brilhante no solo de Marte desperta curiosidade de robô da Nasa

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Objeto pode ser pedaço do próprio robô; Curiosity pousou no planeta no dia 6 de agosto Perto da beira inferior os cientistas distinguiram um pequeno objeto brilhante.Nasa/Divulgação   Um pequeno objeto brilhante, visível em uma das fotografias enviadas à Terra desde Marte pelo robô Curiosity, despertou a curiosidade dos cientistas, informou nesta terça-feira, 9, a Nasa. No dia marciano 61 de sua missão, Curiosity, que pousou sobre Marte em 6 de agosto, levantou uma porção de areia e pó em sua bandeja de 4,5 x 7cm e a expôs perante seus câmeras. Em algumas das imagens, perto da beira inferior das fotografias transmitidas desde Marte, os cientistas distinguiram um pequeno objeto brilhante que poderia ser um pedaço do próprio robô. No dia marciano 62, que foi concluído às 04h23 (horário de Brasília) de terça-feira, os técnicos do Laboratório de Propulsão em Pasadena, Califórnia, que dirigem a missão de dois anos, suspenderam o uso do braço do robô e se dedicaram a obter mai

Telescópio ganha robô de 24 braços para registrar galáxias

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Equipamento tem 24 braços robóticos que funcionam a -200°C. Foto: STFC/Divulgação O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) recebeu no Chile um novo instrumento criado em Edimburgo por pesquisadores do Reino Unido e Alemanha. O Espectrômetro de Multi-Objeto em Banda K (KMOS) será capaz de registrar diversas galáxias simultaneamente. Até agora, os espectrômetros tinham de identificar cada galáxia individualmente para obter informações, um processo que levava anos. O "Banda K" no nome se refere a uma área específica do espectro eletromagnético. Segundo o Conselho de Ciência e Tecnologia do Reino Unido, o equipamento utiliza 24 braços robóticos criogênicos (que operam a -200°C), com espelhos de ouro nas extremidades, que podem se mover para apontar com precisão para a luz vinda de galáxias distantes. Isso permite que o espectrômetro registre em dois meses a mesma quantidade de informações que outro equipamento levaria anos. "O KMOS representa

Grandes Missões da Nasa - Sondas Espaciais

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J á se foi o tempo das imagens granuladas em preto e branco, transmitidas para a Terra por sondas planetárias ao longo de vários dias. A tecnologia se desenvolveu exponencialmente nas cinco décadas desde a criação da NASA. Há apenas 30 anos, computadores ocupavam salas inteiras, processando meros kilobits de dados de um punhado de imagens. Hoje, as sondas enviam imagens coloridas tridimensionais em alta definição, que revelam não apenas traços estratigráficos da superfície, mas outros detalhes incríveis sobre ela. Estas imagens proporcionam uma maior compreensão do Sistema Solar e do nosso lugar nele. SOL Muitos estudos já foram realizados sobre o Sol, já que sua atividade gera efeitos significativos sobre a vida na Terra e além dela. O Skylab foi construído com a tecnologia gerada pelos projetos Gemini e Apollo . Foi a primeira estação especial experimental dos EUA, projetada para que os humanos pudessem viver e trabalhar no espaço por longos períodos. Era um laboratório c

Agências russa e européia lançarão sonda e robô a Marte em 2016 e 2018

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Primeira sonda deverá se concentrar na exploração da atmosfera de Marte, em particular os gases estufa Financiamento do projeto europeu já foi aprovado pelo governo russo As agências espaciais russa e europeia lançarão conjuntamente em 2016 e 2018 uma sonda e um robô motorizado para explorar o planeta vermelho no marco do projeto ExoMars, informou nesta quinta-feira, 4, o Instituto de Pesquisa Espacial (IIE) da Rússia. "Em 2018, a Rússia não só garantirá o lançamento do aparelho, mas também todos os instrumentos técnicos e científicos", afirmou Lev Zelenni, diretor do instituto pertencente à Academia de Ciências da Rússia. O cientista russo também explicou que em 2018 "a aterrissagem em Marte (do robô motorizado europeu Pasteur) será efetuada com meios russos". Segundo Zelenni, a agência espacial russa Roscosmos já deverá ter construído uma plataforma de aterrissagem no planeta vermelho até a data prevista. Além disso, o cientista adiantou que o fi