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Supernova no fim de seu ciclo

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A Agência Espacial Norte-Americana (ESA, na sigla em inglês ) identificou uma supernova que está no fim da vida. Localizada na constelação da Águia, a cerca de 10 mil anos-luz de distância, a W44 já sofreu uma grave explosão de estrelas e eliminou todas as suas camadas. Nos restos do seu disco galáctico (emissões roxas), sobra apenas um pulsar, estrela de nêutrons superdensa e mais massiva que o Sol (ponto luminoso azul), com cerca de 20 mil anos. Fonte: Uol

NASA vai construir Estação Espacial Lunar

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Nave Orion no ponto EML-2. A estação lunar deverá usar laboratórios similares aos da Estação Espacial Internacional e poderá ser usada para controlar robôs na superfície da Lua.[Imagem: Lockheed Martin] Estação Espacial Lunar Com a eleição de Barack Obama para um segundo mandato, aumentaram os rumores de que a NASA construirá uma Estação Espacial Lunar. O posto espacial deverá ficar a 60.000 quilômetros além da Lua, com vista para o lado do satélite que não é visto da Terra - literalmente, onde nenhum humano jamais foi antes. A estação deverá ficar em um ponto conhecido como Ponto de Lagrange Terra-Lua 2, ou EML-2. Este é um dos pontos onde a gravidade da Terra e da Lua se equilibram, permitindo que uma estação espacial "flutue" sobre a Lua sem gastar combustível. Esse espaçoporto poderá ser importante em missões tripuladas de exploração de um asteroide ou de Marte - ambas listadas por Obama em suas prioridades para a NASA. Exploração da Lua A construção da E

Um ciclo bizarro

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O Sol é uma estrela de um tipo bem comum na nossa galáxia. Como ele, deve haver algo em torno de 1 bilhão de outras estrelas muito parecidas, se não iguais. É claro que ele é especial, pois é nossa maior fonte de energia e sustenta a vida em nosso planeta. Acompanhando o Sol diariamente, não notamos nenhuma alteração e temos a ideia de que ele esteja sempre estável e “tranquilo”. Bom, desde que nossa estrela começou a transformar hidrogênio em hélio no seu núcleo através de fusão nuclear, ela está sim em atividade estável, mas longe de ser uma vida tranquila. O Sol tem um ciclo de atividade magnética com período aproximado de 11 anos. Nesse intervalo de tempo o Sol passa por um máximo de atividade, evidenciado pelo grande número de manchas solares, explosões e eventos de ejeção de massa. Depois de passar por esse máximo de atividade, o número de manchas solares, as tempestades e explosões solares que as acompanham vai diminuindo gradativamente, até que algum tempo depois ating

As Cinco Marcas do Curiosity em Rocknest

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A imagem acima mostra as cinco escavadas feitas pelo rover Curiosity do Mars Science Laboratory, no já famoso local de pesquisa conhecido como Rocknest, no Planeta Vermelho. Essa imagem foi feita no dia 9 de Novembro de 2012, o nonagésimo terceiro dia de trabalho do Curiosity em Marte, também conhecido como Sol 93. A quinta e última escavada foi feita no mesmo dia e é a segunda da esquerda para a direita. Cada uma dessas escavadas tem aproximadamente 5 cm de largura. Mas por que o rover Curiosity da NASA escavou 5 vezes esse terreno? As primeiras duas escavadas e parte da terceira foram usadas para calibrar a superfície interna do mecanismo de amostragem manual. A terceira, quarta e quinta escavada foram feitas para recolher amostras que foram analisadas no Sample Analysis at Mars, ou SAM. O SAM, é um conjunto de instrumentos responsável por fazer análises químicas e mineralógicas no interior do rover. Fonte: http://cienctec.com.br/wordpress/index.php/36500/

Rara imagem de ´´Super Jupiter´´ lança luz sobre a formação de planetas

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Imagem infravermelha do sistema k And, gerada a partir de dados recolhidos em Julho de 2012 com o Telescópio Subarua no Hawaii. Quase toda a luz da estrela, no centro da imagem, foi removida através de processamento digital; a estrela-mãe está coberta por um disco escuro gerado por software. O padrão salpicado em redor da máscara no centro representa os resíduos da subtracção da luz estelar. O super-Júpiter k And b é claramente visível para cima e para a esquerda da estrela. Tem uma separação projectada de 1,8 vezes a distância entre Neptuno e o Sol. Crédito: NAOJ/Subaru/J. Carson (Universidade de Charleston)/T. Currie (Universidade de Toronto) Dos cerca de 850 exoplanetas - planetas que orbitam outras estrelas que não o Sol - actualmente conhecidos, apenas uma minúscula fracção foi capturada em imagens astronómicas reais. A grande maioria das detecções baseia-se em métodos indirectos. A razão para esta discrepância: as estrelas são muito mais brilhantes do que os seus planeta

9 incríveis exoplanetas descobertos pelo telescópio espacial Kepler

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O telescópio espacial Kepler foi criado para examinar estrelas parecidas com o sol, e buscar planetas que estejam dentro da “zona cachinhos dourados”, ou “zona habitável” dessa estrela, que seria a região do espaço em que a radiação emitida por ela permite que o planeta seja frio o suficiente para que a água não seja apenas vapor, mas não tão frio que esteja congelada. Periodicamente, ele espia cerca de 156.000 estrelas nas constelações do Cisne e da Lira em busca de pequenas variações em sua luminosidade, o que indicaria um planeta passando em frente da estrela. Quase todos os planetas identificados pelo Kepler levam o seu nome e fazem parte do catálogo gerado pelo telescópio. Depois do nome, há um número referente à estrela que foi examinada, e uma letra com inicial minúscula: o planeta mais próximo da estrela recebe a letra “b”, o seguinte, a letra “c”, e assim por diante (a estrela seria o objeto “a”). Confira alguns dos planetas descobertos por Kepler: Kepler-10b Este é

Os Companheiros Gelados do APEX

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Créditos:ESO/B. Tafreshi (twanight.org) O telescópio Atacama Pathfinder Experiment (APEX) – capturado nesta bela imagem obtida pelo Embaixador Fotográfico do ESO Babak Tafreshi – é uma das ferramentas utilizadas pelo ESO para espreitar para lá do reino da luz visível. Situa-se no Planalto do Chajnantor a uma altitude de 5000 metros. Podemos observar grupos de penitentes brancos no primeiro plano da fotografia. Os penitentes são um interessante fenômeno natural, que se observa em regiões de elevada altitude, tipicamente a mais de 4000 metros acima do nível do mar. São finos picos de neve endurecida ou gelo, que apontam na direção do Sol, atingindo alturas que podem ir de alguns centímetros até vários metros. O APEX é um telescópio de 12 metros que observa radiação nos comprimentos de onda do milímetro e submilímetro. Os astrônomos que observam com o APEX podem ver fenômenos que seriam invisíveis a comprimentos de onda mais curtos. O telescópio permite-lhes estudar nuvens mole

Novo mapa mostra como era o universo 11 bilhões de anos atrás

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Estamos essencialmente medindo as sombras criadas por nuvens de gás em uma série de linhas, cada um com bilhões de anos-luz de comprimento”, disse Will Percival, um professor da Universidade de Portsmouth (Reino Unido). “O truque é combinar todos estes mapas unidimensionais. É como tentar reconhecer um objeto a partir de uma foto que foi pintada nos espinhos de um ouriço. Ele está se referindo ao mapa do universo, em sua forma de 11 bilhões de anos atrás. Logo após o Big Bang, o universo entrou em expansão; essa expansão, no entanto, começou a desacelerar por causa da gravidade até que, cerca de 3 bilhões de anos atrás, a energia escura começou uma nova aceleração da expansão. O mapa, resultado do trabalho de 63 cientistas de nove países, foi compilado usando uma nova técnica que estuda a luz intensa de 50.000 quasares distantes conforme ela atravessa nuvens de hidrogênio em seu caminho para a Terra. É como usar milhares de lanternas para iluminar um nevoeiro. Tecnicamente fal

Em quantos anos o Universo acabará?

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Felizmente, nós já conseguimos sobreviver a vários hipotéticos fins do mundo, inclusive a teoria do fim do mundo prevista pelo calendário maia (bom, melhor não falar isso tão cedo, afinal 2012 ainda não acabou. Pra ajudar, Nostradamus, famoso profeta francês popular por suas previsões certeiras, também disse que não passaríamos de 2012). Mas não adianta ter a falsa ideia de imortalidade, porque, como um dos grandes físicos e cosmólogos de todos os tempos já disse, o universo teve um começo (Big Bang), então também terá um fim. Só pra constar, esse cara é Stephen Hawking. E não só ele, mas muitos outros cientistas, apesar de não poderem dizer exatamente como o Universo vai terminar, acreditam que um Universo infinito é impossível, porque as leis da física não o permitem. Como será seu fim, então? Tirando da jogada teorias religiosas, filosóficas e outras (poderíamos, por exemplo, destruir toda a Terra com uma guerra nuclear), o que a ciência tem a dizer? De uns anos para cá, d

Vaga-lumes Galácticos

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Galáxias luminosas brilham como vaga-lumes na noite escura nessa imagem registrada pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA. A galáxia central nessa imagem é uma gigantesca galáxia elíptica, designada por 4C 73.08. Uma galáxia proeminente espiral vista de cima brilha na parte inferior da imagem, enquanto que exemplos de galáxias vistas de lado também populam essa paisagem cósmica. Na luz óptica e na luz infravermelha próxima utilizada para montar essa imagem, a 4C 73.08 não aparece em toda a sua fúria. Mas quando vista em comprimentos de onda mais longos, a galáxia assume uma aparência bem diferente. As ondas de rádio, por exemplo, revelam plumas emanando de seu núcleo, onde um buraco negro supermassivo expele jatos gêmeos de material. A 4C 73.08 é classificada como uma rádio galáxia, como um resultado dessa característica atividade na parte de rádio do espectro eletromagnético. Os astrônomos precisam estudar objetos como a 4C 73.08 em múltiplos compri