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As Gomas mai"O"res do Universo!

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O Universo no que toca à variedade de estrelas que contém é como uma loja de gomas. Imagem: ESO/L. Calçada/S.E. de Mink A cor de uma estrela, dá aos astrónomos informações sobre a massa e a temperatura da sua superfície. As estrelas mais quentes e de maior massa são azuis, enquanto as mais frias e leves são vermelhas. (Este é o oposto de como usamos azul e vermelho para quente e frio no nosso quotidiano, tal como nas torneiras da água e previsões do tempo.) Desde a mais quente para mais fria, as estrelas são colocadas num dos seguintes grupos: O, B, A, F, G, K e M . O nosso Sol é uma estrela mediana do tipo- G. Como se pode reparar, a ordem destes grupos não é alfabética. Para ajudar a lembrar a ordem há um truque fácil em Inglês: a frase "Oh Be A Fine Girl / Guy, Kiss Me". (Sê um/uma bom/boa rapaz/rapariga beija-me.) Recentemente, uma equipa internacional de astrónomos, observou 71 estrelas do tipo -O, as gomas gigantes da loja de doces do Universo. A partir da s

O Belo Grupo de Planetas

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Três planetas do Sistema Solar estão dando um verdadeiro show nos céus da Terra, nesse final do mês de Maio de 2013. A foto acima mostra os três reunidos durante a noite do dia 26 de Maio de 2013 durante o crepúsculo sobre a Baía Georgian em Ontário. Vênus é o planeta mais brilhante e mais baixo, Júpiter está à esquerda e acima de Vênus e Mercúrio está acima e a direita de Vênus. A foto acima foi feita com uma câmera Canon 50D DSLR, com uma lente EF 24-105 mm, em 73 mm, e f/5 e ISSO 200, com uma exposição de ¼ de segundos no dia 26 de Maio de 2013, às 21:43, hora local na Baía Georgian, em Ontário no Canadá. Fonte: http://www.astronomy.com

NGC 6960: A Nebulosa da Vassoura da Bruxa

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Crédito de imagem e direitos autorais: Martin Pugh Há dez mil anos atrás antes do surgimento da história humana registrada, uma nova luz teria repentinamente aparecido nos céus e apagado depois de algumas semanas. Hoje, nós sabemos que essa luz foi de uma supernova, ou de uma estrela que explodiu, e registrou a nuvem de detritos em expansão como a Nebulosa do Véu, uma remanescente de supernova. Essa imagem telescópica detalhada é centrada no segmento oeste da Nebulosa do Véu catalogado como NGC 6960, mas conhecido menos formalmente como a Nebulosa da Vassoura da Bruxa. Gerada por uma explosão cataclísmica, a onda de choque interestelar vagou pelo espaço varrendo e excitando o material interestelar que encontrava pelo caminho. Imageada com filtros de banda estreita, os filamentos brilhantes são como longas ondas em um lençol vistas quase que totalmente de lado, separando de forma espetacular o gás atômico de hidrogênio (vermelho) e oxigênio (azul esverdeado). A remanescente de

Fusões de Buracos Negros

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Os buracos negros possuem poucas origens. Eles podem nascer das explosões mais violentas do universo, as Hipernovas, ou de uma colisão entre duas estrelas de nêutrons ( pulsares ). Só que esses eventos criam buracos negros com só algumas dezenas de massas solares. Como explicar os buracos negros supermassivos que existem no centro de galáxias.? É impossível tentar imaginar uma estrela com 10 milhões de massas solares. Vai totalmente contra as leis da física que conhecemos.! Mesmo as estrelas de primeira geração – as primeiras criadas depois do Big Bang – não teriam como ter essa quantidade de massa tão absurda. Já estrelas de nêutrons conseguem criar buracos negros com, no máximo, 5 massas solares.  Então os astrônomos abriram a hipóteses de que os buracos negros também poderiam gerar fusões ao se colidirem. Mas esta colisão é completamente diferente de colisões de outros corpos celestes. Eles não criam uma dança cósmica, e nem discos de acreção. Por outro lado, eles se chocam

Poeira da Lua coletada pela missão Apollo 11 é encontrada mais de 40 anos depois

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Os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin , os primeiros homens a pisar na superfície da Lua, coletaram algumas amostras de poeira lunar quando fizeram parte da missão Apollo 11, em 1969, e mais de 40 anos depois, os vidros com a poeira do satélite foram encontrados por uma pesquisadora. As amostras estavam armazenadas em um setor de artefatos do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos Estados Unidos. A notícia saiu no Mashable .   "Nós não sabemos como ou quando elas foram parar no armazenamento do laboratório", afirmou Karen Nelson, responsável pela descoberta. A pesquisadora se deparou com 20 frascos com rótulos escritos a mão e datados de 24 de julho de 1970, embalados em uma jarra a vácuo. Junto com os frascos, um artigo científico publicado na revista Proceedings of Second Lunar Science Conference de 1971, intitulado 'Estudos de compostos de carbono na Apollo 11 e Apollo 12 retornaram com amostras lunares', também foi encontrado.  

NASA procura por planetas habitáveis perto da Terra

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A NASA está se preparando para lançar o Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS) em 2017. O TESS é um projeto de telescópio espacial liderado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) para o programa de pequena exploração da NASA. O telescópio foi escolhido para realizar um programa de dois anos de pesquisa ao longo de todo o céu para explorar exoplanetas potencialmente habitáveis ao redor de estrelas próximas. O projeto vai permitir que os pesquisadores estudem detalhadamente qualquer exoplaneta encontrado. Em entrevista para o Universe Today, o principal pesquisador do TESS, George Ricker, disse que o projeto do telescópio irá realizar o primeiro levantamento do trânsito espacial, cobrindo um ambiente 400 vezes mais do céu do que qualquer missão anterior. "Ele vai identificar milhares de novos planetas na vizinhança solar, com um foco especial em planetas comparáveis em tamanho à Terra", explica o pesquisador. Após o lançamento do TESS, será a vez de ou

M87: Galáxia Elíptica com Jato

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Créditos e direitos autorais : Adam Block , Mt. Lemmon SkyCenter , U. Arizona   Nas galáxias espirais, majestosos braços espiralados contendo jovens estrelas, gás e poeira giram em um disco plano em torno do bojo do núcleo galáctico. Mas as galáxias elípticas parecem ser mais simples. Como não possuem gás ou poeira para formar novas estrelas, seu enxame flutuante de estrelas mais velhas lhes dá um formato elipsóide (oval). Ainda assim, as galáxias elípticas podem ser muito grandes. Ocupando o centro desta vista telescópica e com diâmetro acima de 120.000 anos-luz, maior que a nossa Via Láctea, a galáxia elíptica M87 (NGC 4486) é a galáxia dominante do Aglomerado de Galáxias de Virgem . A cerca de 50 milhões de anos-luz de distância, M87 é provavelmente o lar de um supermassivo buraco negro responsável por um jato de partículas de alta energia que emerge da região central da galáxia gigante. Nesta imagem bem processada, o jato de M87 está próximo da posição

Afinal o que é matéria escura e energia escura?

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A matéria escura e a energia escura são soluções propostas para explicar alguns fenômenos gravitacionais, e, até onde sabemos, são coisas distintas. Embora juntas respondam por mais de 95% do nosso universo, só sabemos de sua existência por meios indiretos, observando seus efeitos sobre o universo e tentando deduzir suas propriedades a partir deles.   Matéria escura A matéria escura foi proposta nos anos 1930 por Fritz Zwicky para explicar a diferença entre a massa gravitacional e a massa luminosa de aglomerados de galáxias (Fritz Zwicky estava trabalhando com curvas de rotação de galáxias). A massa gravitacional de um objeto é determinada pela medida da velocidade e raio da órbita de seus satélites, um processo igual à medição da massa do sol usando a velocidade e distância radial dos planetas. A massa luminosa é determinada pela soma de toda luz e convertendo este número em uma estimativa de massa, baseado na nossa compreensão sobre como as estrelas brilham. Esta comparaçã

Medição precisa de distância resolve grande mistério astronómico

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Impressão de artista do binário SS Cygni. Crédito: Bill Saxton, NRAO/AUI/NSF   Os astrónomos resolveram um grande problema na sua compreensão de uma classe de estrelas que sofrem erupções regulares, medindo com precisão a distância de um famoso exemplo do género. Os cientistas usaram o VLBA (Very Long Baseline Array) do NSF (National Science Foundation) e a EVN (European VLBI Network) para localizar com precisão um sistemas variáveis dos mais observados do céu - uma estrela dupla chamada SS Cygni - a 370 anos-luz da Terra. Esta nova medição da distância significa que a explicação para as explosões regulares deste género de objecto, que se aplica para pares semelhantes, também se aplica para SS Cygni.   "Este é um dos sistemas mais bem estudados do seu tipo, mas de acordo com a nossa compreensão de como funcionam, não devia ter surtos explosivos," afirma James Miller-Jones, do Centro Internacional para Pesquisa em Radioastronomia de Perth, Austrália, ligado à Uni

E o maior mistério do universo é…

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São 15 anos a coçar a cabeça, desde que percebemos que algum agente misterioso está empurrando o universo para longe. Nós ainda não sabemos o que é. Ele está em toda parte e não podemos vê-lo.   Reponde por mais de dois terços do universo, mas não temos ideia de onde vem ou de que é feito. “A natureza não está pronta para nos dar alguma pista ainda”, diz Sean Carroll, físico teórico do Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena (EUA). Um nome já lhe foi dado: energia escura. Agora, a busca é sobre o que realmente é. Ainda este ano, os astrônomos irão começar um novo levantamento do céu para procurar sinais do material entre as explosões de estrelas e antigos aglomerados de galáxias. Um pacote de missões espaciais e gigantescos telescópios baseados na Terra em breve se juntarão à missão. Até o momento, nosso conhecimento é bastante escasso. Ele é limitado a, talvez, três coisas. Primeiro, sabemos que a energia escura empurra.    Em 1998, observaram-se inesperada

Poderemos encontrar 10 planetas habitados em uma década?

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Planetas habitados: não é mais "se", é "quantos". [Imagem: Sara Seager] Uma tradicional ferramenta usada na busca de vida extraterrestre acaba de receber uma renovação completa. Apesar da lamentável perda do telescópio espacial Kepler , a "reinicialização" da ferramenta pode significar que poderemos encontrar sinais de vida em planetas extrassolares dentro de uma década. E a ferramenta não é nenhum novo telescópio ou ferramenta de observação - é uma equação matemática.   Equação de Drake   Em 1961, o astrônomo Frank Drake criou sua agora famosa equação para calcular o número de civilizações detectáveis na Via Láctea. A equação de Drake inclui uma série de termos que, na época, pareciam ser impossíveis de se conhecer - como a existência dos planetas fora do nosso sistema solar. Mas, nas duas últimas décadas, temos visto exoplanetas aparecerem como ervas daninhas, particularmente nos últimos anos, graças, em grande parte, ao tel

A Grande Nuvem de Magalhães

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Créditos da Imagem e Direitos Autorais: L. Comolli , L. Fontana, G. Ghioldi & E. Sordini O navegador do século 16 Fernão de Magalhães e sua tripulação tiveram um certo tempo para estudar o céu do hemisfério sul da Terra, durante a primeira circum-navegação do nosso planeta. Como resultado, dois objetos difusos parecidos com nuvens facilmente visíveis para os observadores do hemisfério sul são conhecidos como as Nuvens de Magalhães, agora entendidas como sendo galáxias satélites da nossa galáxia muito maior, a Via Láctea. Localizada a aproximadamente 160000 anos-luz de distância na constelação de Dorado, a Grande Nuvem de Magalhães, conhecida do inglês como LMC, é vista na imagem acima impressionantemente profunda, colorida e que pode ser vista totalmente anotada abaixo. Se espalhando por aproximadamente 15000 anos-luz, ela é a galáxia satélite mais massiva da Via Láctea e é o lar da supernova mais próxima da Terra já descoberta na era moderna, a SN 1987A. A parte proemine

O segredo de M32

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M32 ou NGC 221 é uma das galáxias satélites da nossa enorme vizinha Andrômeda. Podemos classificá-la como uma galáxia elíptica e também como uma galáxia anã. Elíptica, por conter, uma forma esférica ou elipsoidal, e por não parecer um espiral como, por exemplo, a Galáxia do Cata-Vento. E anã por ser pequena comparada à grande maioria. Na sua parte mais longa possui 8 mil anos-luz. Muito pouco comparado aos 220 mil anos-luz da Andrômeda. Apesar de pequena, M32 é uma galáxia bem densa. A grande maioria das suas estrelas são gigantes vermelhas e amarelas. Estrelas de pouca massa e de temperaturas relativamente baixas. A falta de gás na galáxia impede a formação de estrelas novas e massivas. Isso acontece em quase todas as galáxias satélites. As gigantes galáxias que elas orbitam roubam o gás dessas galáxias impedindo-as de formarem regiões de maternidades.   Mas há indícios de uma explosão na população de estrelas em um passado recente. A causa ainda é incerta, mas o que se sabe

Asteroide equivalente a nove navios deve passar pela Terra nesta sexta

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1998 QE2 vai se aproximar do nosso planeta às 17h59 de Brasília. Apesar de não representar perigo, objeto será alvo de estudos científicos. Asteroide 1998 QE2 vai se aproximar da Terra nesta sexta, às 17h59 de Brasília (Foto: Nasa/JPL-Caltech)   Um asteroide deve passar pela Terra nesta sexta-feira (31) e ficar no máximo a 5,8 milhões de quilômetros daqui, o equivalente a uma distância de 15 vezes entre o nosso planeta e a Lua. Apesar de não representar perigo, o 1998 QE2 pode ser um objeto interessante de estudo, entre esta quinta-feira (30) e o dia 9 de junho, para os astrônomos que tiverem um telescópio de radar de pelo menos 70 metros de comprimento. Esse corpo celeste tem 2,7 quilômetros de diâmetro, o tamanho de nove navios transatlânticos Queen Elizabeth 2.   A aproximação máxima do asteroide será às 17h59 (horário de Brasília) desta sexta. Esse será o ponto que ele chegará mais perto de nós pelos próximos dois séculos, pelo menos. Esse objeto foi descoberto em 19

O que é a Matéria?

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A matéria compõe tudo o que pode ver: as estrelas, a Terra... até mesmo os seres humanos! Imagem: NAOJ   A matéria em si é composta por muitos e muitos diferentes tipos de partículas minúsculas ligadas entre si. Algumas dessas partículas são chamadas átomos. Estes podem ter muitas formas e tamanhos — como o hidrogénio, o hélio e entre os átomos mais importantes encontra-se o carbono. O carbono é o segundo material mais comum no corpo humano (depois do oxigénio). Para lhe dar uma ideia da pequenez de um átomo: seria necessário alinhar 1 milhão de átomos para igualar a espessura de uma folha de papel!   Esta estranha imagem mostra-nos um conjunto de moléculas, que são grupos de dois ou mais átomos ligados entre si. As moléculas são tão pequenas que ninguém consegue vê-las exceto com microscópios extremamente poderosos. As moléculas em forma de bola de futebol como as desta foto são constituídas por 60 átomos de carbono, daí seu nome "C60". O carbono é um element

Sinais de desgaste nas rodas da Curiosity

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Recentes fotografias divulgadas pela NASA deixaram algumas pessoas preocupadas no que diz respeito à vida útil da sonda Curiosity Créditos da imagem:NASA     A aterrisagem da sonda Curiosity em Marte completará nove meses em agosto. De lá para cá, o jipe-robô percorreu pouco menos de um quilômetro de solo marciano, mas essa pequena distância parece ter sido o suficiente para que as rodas do veículo já começassem a mostrar alguns sinais de desgaste. Em um artigo publicado no site Discovery News, o pesquisador Ian O’neill comenta sobre as últimas fotos da Curiosity divulgadas recentemente pela NASA, que mostram em detalhes algumas imperfeições encontradas nos aros do robô. É possível perceber alguns arranhões, trechos retorcidos e até mesmo pequenas perfurações em algumas das seis rodas que movimentam a sonda – nada muito grave, mas que já começou a preocupar algumas pessoas no que diz respeito à longevidade do veículo (que tem a missão de percorrer várias milhas pelos próxi

A Magnífica Anti-Cauda do Cometa PanSTARRS

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Crédito de imagem e direitos autorais: Joseph Brimacombe , À medida que o planeta Terra se aproxima do plano da órbita do Cometa PanSTARRS (C/2011 L4) em 23 de Maio de 2013, os observadores de cometa foram surpreendidos com essa visão da magnífica anti-cauda do cometa. A longa e estreita anti-cauda se estica para a direita através do frame acima por aproximadamente 4 graus, ou o equivalente a aproximadamente 8 vezes o tamanho angular da Lua Cheia. A poeira forma a anti-cauda do cometa ao longo de sua órbita enquanto ele deixa o Sistema Solar interno para trás. Uma visão em perspectiva quase que totalmente de lado de um ponto perto do plano orbital do cometa realça a visão da anti-cauda e faz ela parecer apontar na direção do Sol, aparentemente contrário ao comportamento das caudas de poeira dos cometas que são empurradas para fora pela pressão da luz do Sol. Viajando para longe no norte, no céu do planeta Terra, o cometa está visível por toda a noite para a maior parte do hem

Rara fusão revela segredos da evolução galáctica

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Um encontro raro entre duas galáxias ricas em gás, avistado pelo observatório espacial Herchel da ESA, indica uma solução para um problema pendente: como é que as galáxias grandes se formaram no início do Universo? Um par de galáxias em fusão no Universo jovem descobertas com o Herschel (painel à esquerda) e capturadas em maior resolução no infravermelho e no rádio (painel à direita).Crédito: ESA/NASA/JPL-Caltech/UC Irvine/STScI/Keck/NRAO/SAO   A maioria das grandes galáxias enquadram-se numa de duas categorias principais: espirais como a nossa Via Láctea, repletas de gás e activamente formando estrelas, ou elípticas, pobres em gás, habitadas por antigas estrelas vermelhas e que mostram poucos sinais de formação estelar em curso. Assumiu-se durante muito tempo que as grandes galáxias elípticas vistas no Universo hoje em dia foram construídas gradualmente ao longo do tempo através da aquisição gravitacional de muitas galáxias mais pequenas ou anãs. A teoria considera que o gá

Universo: pistas de um passado sombrio

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Alguma vez acordou de manhã e viu lá fora uma intensa neblina com aspeto sombrio, mas de repente o Sol rompe e, rapidamente, tudo fica límpido? Bom, algo de muito parecido sucedeu ao universo quando era muito jovem. Quando se formaram as primeiras estrelas e galáxias , o universo estava cheio de um nevoeiro muito denso de hidrogénio gasoso que travou a luz estelar na sua viagem pelo espaço. A imagem em cima, mostra através de um desenho elaborado em computador, a visão de um artista de como seriam estas primeiras galáxias. As primeiras estrelas do universo eram gigantes. “Cerca de 100 vezes mais massivas que o Sol,” segundo o astrónomo Eros Vanzella. Estas estrelas emitem uma luz muito forte no UV (conhecemos a luz UV como a responsável por nos bronzearmos). Esta forte luz UV em determinado momento limpou a neblina e permitiu que a la luz estelar viajasse sem obstáculos pelo espaço.   Recentemente, os astrónomos utilizaram um telescópio chamado “Very Large Telescope”, que es

A história de antes do Big Bang

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Segundo cientistas, o Universo apresenta “ecos” de eventos que aconteceram antes do Big Bang. Essas marcas podem ser vistas nas microondas de radiação que preenchem o Universo. O cosmologista Roger Penrose afirma que os eventos parecem como “anéis” ao redor de aglomerados de galáxias. Ele criou o termo “aeon” para se referir a uma era do universo, como diferentes eras da história. Segundo Penrose, houve aeons antes do nosso, que culminaram no evento Big Bang e que deram início ao nosso aeon.   Para chegar a essa conclusão, Penrose e Vahe Gurzadyan (cientista da Universidade Yerevan, da Armênia) analisaram as temperaturas praticamente uniformes que preenchem os espaços vazios do Universo. Eles pesquisaram quase 11 mil lugares, especialmente galáxias que se fundiram e criaram buracos negros enormes. Quando esses buracos negros são criados, há uma enorme liberação de energia.    Se os mesmos eventos se repetem em diferentes aeons, ou seja, as mesmas coisas acontecem em d