"Estrelas da morte" em Orionte destroem planetas até mesmo antes de estes se formarem
A Nebulosa de Orionte é o lar de centenas de estrelas jovens e até mesmo proto-estrelas ainda mais novas conhecidas como "proplyds". Muitos destes sistemas emergentes vão continuar a desenvolver planetas, enquanto outros terão a sua poeira e gás que forma planetas expelidos pela intensa radiação ultravioleta emitida por estrelas massivas do tipo-O que se escondem nas proximidades. Uma equipa de astrónomos do Canadá e dos Estados Unidos usou o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) para estudar a relação muitas vezes mortal entre as estrelas altamente luminosas do tipo-O e proto-estrelas próximas na Nebulosa de Orionte. Os seus dados revelam que as proto-estrelas até 0,1 anos-luz (cerca de 946 mil milhões de quilómetros) de uma estrela do tipo-O estão condenadas a ter os seus casulos de gás e poeira arrancados em apenas alguns milhões de anos, muito mais rápido do que os planetas se conseguem formar. "As estrelas do tipo-O, que são realmente monstros q