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Por que tudo gira no universo?

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Do micro ao macro, tudo gira no universo: os elétrons em torno de núcleos, luas em torno de planetas, planetas em torno de estrelas, estrelas em torno de galáxias… Por quê? Essa é uma questão que não pode ser respondida sem que voltemos ao início de tudo. Antes do nosso universo ser preenchido com matéria, antimatéria e radiação, estava em um estado de rápida expansão, onde a única energia encontrada no espaço-tempo era a energia intrínseca ao próprio espaço. Este foi o período de inflação cósmica que deu origem a o Big Bang que identificamos com o nascimento do que chamamos de nosso universo . Durante este tempo, tanto quanto podemos dizer, flutuações quânticas foram produzidas, mas não podiam interagir umas com as outras, já que a expansão do espaço era demasiado rápida. Ela também era a mesma em todos os lugares e em todas as direções, sem eixo preferencial de qualquer tipo. Quando a inflação acabou, a energia intrínseca do espaço foi convertida em matéria, antimatéria

Sais de Marte tocam o gelo e produzem água líquida

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Não importa a temperatura congelante de Marte: pequenas quantidades de água líquida podem se formar no planeta vermelho. É o que comprova uma pesquisa coordenada pelo brasileiro Nilton Rennó, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, depois de simulações em câmaras que imitam as condições de Marte . As intrigantes gotas nas pernas da sonda marciana Phoenix, em 2008.[Imagem: NASA] A água líquida é um ingrediente essencial para a vida como a conhecemos e Marte é um dos poucos lugares no sistema solar onde os cientistas viram sinais promissores da sua existência. As experiências são as primeiras a testar teorias sobre a formação de água em um clima tão frio como o de Marte - até agora, ninguém detectou diretamente água líquida em nenhum lugar além da Terra. Sais de Marte Os pesquisadores descobriram que um tipo de sal presente no solo marciano pode, em questão de minutos, derreter o gelo com o qual entra em contato - exatamente o mesmo efeito dos sais usados

Cientistas se reúnem para discutir como defender a Terra em futuras colisões de alto impacto com asteroides

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Os cientistas acreditam que existam cerca de um milhão de asteroides próximos da Terra que poderiam representar uma ameaça para o nosso planeta - mas apenas uma pequena fração deles foi detectada. A ameaça é tão grave que o ex-astronauta Ed Lu a descreve como 'roleta cósmica’ e disse que apenas uma ‘sorte às cegas', salvou a humanidade de um sério impacto, até hoje. Agora, o Comitê das Nações Unidas para o Uso Pacífico do Espaço (Copuos), criou uma equipe de ação especial para lidar com o problema. Apelidada de International Analysis and Warning Network (IAWN), a equipe vai se reunir e analisar informações sobre asteroides para alertar os governos de uma ameaça em potencial. De acordo com Leonard David, em relato ao Space.com, vários grupos já existem para controlar a ameaça de asteroides, mas o IAWN espera reunir todos esses conhecimentos em um só lugar. Outro grupo, chamado de Space Mission Planning Advisory Group (SMPAG), também está disposto a promove

A Via Láctea sobre o parque nacional de Yellowstone

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A Via Láctea não foi criada por um lago em evaporação. A piscina colorida de água, com cerca de 10 metros de diâmetro, é conhecida como Silex Spring e está localizada no Parque Nacional de Yellowstone no Wyoming, EUA. Iluminada artificialmente, as cores são causadas pelas camadas de bactérias que crescem na fonte quente. O vapor sobe da fonte, aquecido por uma câmara de magma localizada abaixo da superfície e conhecida como Yellowstone Hotspot. Sem nenhuma relação com isso, e localizada bem mais distante, a faixa central da Via Láctea se arqueia sobre o local, uma faixa iluminada por bilhões de estrelas. A imagem acima é na verdade uma composição de 16 imagens panorâmicas feitas em Julho de 2014. Se o Yellowstone Hotspot causar outra super erupção vulcânica, como a que aconteceu a 640000 anos atrás, grande parte da América do Norte seria afetada. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap140827.html

Melhor imagem de sempre de galáxias em fusão no Universo longínquo

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Com o auxílio do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), e de outros telescópios instalados no solo e no espaço, uma equipa internacional de astrónomos obteve a melhor imagem de sempre de uma colisão entre duas galáxias quando o Universo tinha apenas metade da sua idade atual. A equipa usou uma lupa do tamanho de uma galáxia para ver detalhes que de outro modo seriam impossíveis de detectar. Este novo estudo da galáxia H-ATLAS J142935.3-002836 mostrou que este objeto complexo e distante se parece com as Galáxias Antena, um sistema local em colisão bem conhecido. O famoso detective Sherlock Holmes usava uma lupa para descobrir as pistas quase invisíveis mas importantes dos seus casos. Do mesmo modo, os astrónomos combinaram o poder de muitos telescópios na Terra e no espaço com uma enorme lupa cósmica para estudar um caso de formação estelar vigorosa no Universo primordial. Embora os astrónomos se encontrem normalmente limitados pelo poder dos seus telescóp

Astrônomos descobrem evidências de estrelas mais antigas do Universo, que podem ter sido centenas de vezes maiores que o Sol

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Astrônomos descobriram a primeira evidência de grandes estrelas, que podem ter sido uma das mais antigas do Universo.  Com massa centenas de vezes maiores que a do Sol, elas existiram por pouco tempo e nenhuma deles existe mais. No entanto, já foi encontrado vestígios de uma delas, e a descoberta potencialmente inovadora poderia render informações fascinantes sobre o início de tudo, do próprio Universo.  A descoberta foi feita usando uma técnica chamada arqueologia estelar, pelo Dr. Wako Aoki e seus colegas do Observatório Astronômico Nacional do Japão, em Tóquio. Eles utilizaram o Telescópio Subaru, em Mauna Kea, no Havaí, de acordo com um relatório divulgado na revista Nature. Esta técnica envolveu a análise da composição química de uma estrela de segunda geração para encontrar provas de uma primeira geração de estrelas que levaram à sua formação. Ao analisar os resultados, Dr. Aoki diz ter descoberto que o grupo de estrelas provavelmente foi formado a partir dos restos de uma

New Horizons passa órbita de Netuno a caminho de encontro histórico com Plutão

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A sonda New Horizons da NASA, a caminho de Plutão, atravessou a órbita de Netuno . Esta é a sua última grande travessia rumo a tornar-se no primeiro objecto feito pelo Homem a ter um encontro com o distante Plutão no dia 14 de Julho de 2015. A sofisticada nave espacial com o tamanho de um piano [de cauda], lançada em Janeiro de 2006, alcançou a órbita de Neptuno - quase 4,43 mil milhões de quilómetros da Terra - num tempo recorde de oito anos e oito meses. A sonda New Horizons, a caminho de Plutão, capturou esta imagem do planeta gigante Neptuno e da sua maior lua, Tritão, no passado dia 10 de Julho, a uma distância de aproximadamente 3,96 mil milhões de quilómetros - mais de 26 vezes a distância entre a Terra e o Sol.  Crédito: NASA/Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins Este marco da New Horizons coincide precisamente com o 25.º aniversário do encontro histórico da sonda Voyager 2 com Neptuno no dia 25 de Agosto de 1989. "É uma coincidência cós

A 25 anos a Voyager 2 capturava imagens de Netuno

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A sonda Voyager 2 da NASA deu a humanidade o primeiro vislumbre de Netuno e de sua lua Tritão no verão (inverno no hemisfério sul) de 1989. Essa imagem de Netuno foi produzida das últimas imagens completas do planeta feitas através dos filtros laranja e verde da câmera de ângulo restrito da sonda Voyager 2. As imagens foram feitas no dia 20 de Agosto de 1989, a uma distância de 4.4 milhões de milhas do planeta, 4 dias e 20 horas antes do maior encontro entre a sonda e o planeta ocorrido no dia 25 de Agosto de 1989. A imagem acima mostra a Grande Mancha Escura e as suas companheiras mais brilhantes, no limbo oeste as feições brilhantes que representam o movimento rápido do planeta, e que foram apelidadas de Scooter e a Pequena Mancha Escura, podem ser vistas. Essas nuvens persistiram por todo o tempo em que as câmeras da Voyager as imageava. Ao norte delas, uma faixa de nuvem brilhante similar à feição polar sul pode ser vista. No verão de 2015 (inverno no hemisfério sul),

Entre a alma e o coração, o belo cometa Jacques

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No dia 13 de Julho de 2014, um bom lugar para observar o Cometa Jacques , foi o planeta Vênus. O então recém descoberto visitante (C/2014 E2) ao sistema solar interno passou a uma distância de 14.5 milhões de quilômetros do nosso planeta irmão. Quando estiver de saído do sistema solar interno o cometa passará a 84 milhões de quilômetros do planeta Terra, no dia 28 de Agosto de 2014, mas mesmo assim, já é um alvo interessante para binóculos e telescópios. A dois dias atrás, a coma esverdeada do Jacques e a reta e fina cauda de íons foram capturadas nessa bela imagem telescópica, uma simples imagem de longa exposição de 2 minutos com uma câmera digital modificada. O cometa é visto ladeado pela IC 1805 e pela IC 1848, também conhecidas como as Nebulosas do Coração e da Alma da Cassiopeia. Se você estiver no planeta Terra nesse final de semana, pode tentar procurar o cometa Jacques no céu noturno, ou observar Vênus, Júpiter e a Lua crescente que formarão um belo triângulo no céu

Telescópio capta nuvem de cores na explosão de supernova

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Imagem feita a partir de uma supernova captada pela Nasa e pela Agência Espacial Europeia mostra nuvem de poeira colorida. Informação em infravermelho do fotômetro de imagem do telescópio Spitzer, da Nasa, em ondas de 24 e 70 microns surgem em vermelho e verde e raios X do XMM-Newton em um alcance de 0.3 a 8 kiloelectron volts em azul.  Os resultados destrutivos da explosão de uma poderosa supernova aparecem revelados nesta mistura delicada de raios infravermelhos e raios X. A imagem divulgada pela Nasa (Agência especial americana) nesta quinta-feira (21) foi feita pelo telescópio espacial Spitzer em conjunto com o Observatório de Raios X Chandra e pelo Centro de Operações XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia.  Em sua descrição, a Nasa referiu-se à nuvem como "uma onda de choque irregular, gerada por uma supernova que teria ocorrido há 3.700 anos na Terra. O material restante, chamado Puppis A, está a aproximadamente 7.000 anos-luz daqui e a onda de choque a dez anos