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Telescópios capturam raros momentos iniciais de supernovas bebé

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O gráfico ilustra uma curva de luz da recém-descoberta supernova do Tipo Ia, denominada KSN 2011b, pelo telescópio Kepler. A curva de luz mostra o brilho de uma estrela (eixo vertical) em função do tempo (eixo horizontal) antes, durante e depois a explosão. O diagrama branco à direita representa 40 dias de observações contínuas do Kepler. Na caixa vermelha, a região azulada é o "aumento" esperado nos dados caso uma estrela companheira esteja presente durante a supernova. As medições permaneceram constantes (linha amarela), concluindo que a causa seja a fusão de duas estrelas em órbita íntima, muito provavelmente duas anãs brancas. A descoberta fornece as primeiras medições diretas capazes de informar os cientistas acerca da cusa da explosão. Crédito: Ames da NASA/W. Stenzel Os astrónomos estão intrigados pelas medições de supernovas recém-nascidas obtidas pelo Kepler e pelo Swift, debruçando-se sobre elas na esperança de melhor compreender o que despoleta estas explo

Um Céu Escuro e Empoeirado

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Créditos de Imagem: Scott Rosen No céu empoeirado na direção da constelação de Taurus e do Braço de Orion da nossa Via Láctea, esse vasto mosaico segue as nebulosas de reflexão escuras e apagadas ao longo da nuvem molecular fértil da região. O campo de visão de seis graus começa com a longa nebulosa escura LDN 1495 e se espalha a partir da parte inferior esquerda, e se estende além da nebulosa parecida com um pássaro conhecida como Nebulosa da Águia Bebê, a LBN 777, na parte inferior direita. Pequenas nebulosas de reflexão azuladas circundam as estrelas espalhadas e mais apagadas de Taurus, aparecem na imagem embora sejam normalmente esquecidas em prol dos espetáculos celestes mais brilhantes e mais conhecidos da constelação. Associada com a jovem estrela variável RY Tau, está a nebulosa amarelada VdB 27 em direção à parte superior esquerda. Localizada a 400 anos-luz de distância, a nuvem molecular de Taurus é uma das regiões de formação de estrelas de pequena massa mais próxim

WISE descobre galáxia mais luminosa do universo

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Impressão de artista da galáxia WISE J224607.57-052635.0. Crédito: NASA/JPL-Caltech Uma galáxia remota que brilha com a luz de mais de 300 biliões de sóis foi descoberta usando dados do WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) da NASA. A galáxia é a mais luminosa já observada até ao momento e pertence a uma nova classe de objetos recentemente descobertos pelo WISE - galáxias infravermelhas extremamente luminosas, ou ELIRGs (extremely luminous infrared galaxies, em inglês). Estamos observando uma fase muito intensa da evolução galáctica," afirma Chao-Wei Tsai do JPL da NASA em Pasadena, no estado americano da Califórnia, autor principal do novo artigo publicado hoje na revista The Astrophysical Journal. "Esta luz deslumbrante pode ser o principal surto de crescimento do buraco negro da galáxia." A galáxia brilhante, conhecida como WISE J224607.57-052635.0, pode ter um buraco negro no seu ventre, empanturrando-se de gás. Os buracos negros supermassivos atraem

A misteriosa estrela Nast 1

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Os astrônomos usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA estão revelando novas pistas surpreendente sobre um robusto e rápido envelhecimento estelar cujo comportamento nunca havia sido visto antes na Via Láctea. De fato, a estrela é tão estranha que os astrônomos a apelidaram de Nasty 1, um trocadilho com seu nome oficial no catálogo que é NaSt1. A estrela pode representar um breve estágio transitório na evolução de estrelas extremamente massivas. Descoberta pela primeira vez a algumas décadas atrás, a Nasty 1, foi identificada como uma estrela Wolf-Rayet, uma estrela de rápido crescimento que é muito mais massiva que o nosso Sol. A estrela perdeu suas camadas externas preenchidas com hidrogênio rapidamente, expondo assim seu núcleo super quente e extremamente brilhante de hélio. Mas a Nasty 1, não parece uma estrela Wolf-Rayet típica. Os astrônomos usando o Hubble esperaram ver lobos gêmeos de gás fluindo dos lados opostos da estrela, talvez, algo similar ao que acontece com a m

Quatro imagens dos mais belos remanescentes de supernovas

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Gigantescas explosões que marcam o fim da vida de estrelas muito maiores que o Sol, as supernovas deixam para trás enormes nuvens de detritos e intensas fontes emissoras de raios-X que aquecem e energizam este material, vistos aqui em combinação de imagens em raios-X pelo observatório espacial Chandra, que acaba de completar 15 anos de operação, e em luz visível pelo telescópio Subaru, instalado no Havaí. 01-Tycho A supernova observada pela primeira vez pelo astrônomo dinamarquês Tycho Brahe há mais de 400 anos deixou uma nebulosa remanescente que leva seu nome e que agora é uma brilhante fonte de raios-X. A explosão gerou uma onda de choque que colidiu e foi parcialmente refletida pelo gás interestelar, em uma dinâmica mostrada em detalhes pelo Chandra. Enquanto a onda de choque para fora produziu uma "casca" de elétrons de alta energia (em azul), o movimento reverso aqueceu o material em expansão a milhões de graus Celsius (em vermelho e verde). 02

A terrível beleza da Medusa

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O Very Large Telescope do ESO, no Chile, capturou a imagem mais detalhada até hoje da Nebulosa da Medusa (também conhecida por Abell 21 e Sharpless 2-274). À medida que a estrela no coração desta nebulosa caminha rumo à aposentadoria, as suas camadas mais externas vão sendo liberadas para o espaço, formando uma nuvem colorida. A imagem pressagia o que acontecerá ao Sol num futuro distante, quando na sua fase final se transformar num objeto desde tipo.Crédito:ESO Com o auxílio do Very Large Telescope do ESO, instalado no Chile, astrônomos capturaram a imagem mais detalhada até hoje da Nebulosa da Medusa. À medida que a estrela no coração desta nebulosa se aproxima de sua aposentadoria, as suas camadas mais exteriores vão sendo libertadas para o espaço, formando uma nuvem colorida. A imagem pressagia o que acontecerá ao Sol num futuro distante, quando na sua fase final se transformar num objeto desde tipo. Esta bonita nebulosa planetária retira o seu nome da terrível criatura

Hubble traça a migração de anãs brancas no exame 47 TUCANAE

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Esta imagem obtida pelo Hubble mostra o enxame globular conhecido como NGC 104 - ou, mais popularmente, 47 Tucanae (pois faz parte da constelação de Tucano no hemisfério sul). Depois de Omega Centauri, é o enxame globular mais brilhante do céu noturno, contendo dezenas de milhares de estrelas. Cientistas usaram o Hubble para observar anãs brancas no enxame. Estas estrelas moribundas migram do centro lotado para a periferia mais despovoada. Embora os astrónomos já conhecessem este processo, nunca o tinha visto em ação, até ao estudo detalhado de 47 Tucanae.  Crédito: NASA, ESA e Equipa de Arquivo do Hubble (STScI/AURA) - ESA/Colaboração Hubble; Reconhecimento: J. Mack (STScI) e G. Piotto (Universidade de Pádua, Itália) Astrónomos usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA recolheram, pela primeira vez, um censo de jovens anãs brancas que começam a sua migração a partir do centro lotado de um antigo enxame estelar para a periferia mais despovoada. Os novos resultados desaf

O Aglomerado globular estelar 47 Tucanae

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Crédito de imagem : NASA, ESA, Hubble equipe da herança (STScI / AURA) Reconhecimento: J. Mack (STScI) e G. Piotto (U. Padova) O aglomerado globular estelar 47 Tucanae é uma caixa de joias do céu do sul. Também conhecido como NGC 104, ele flutua sobre o halo da nossa Via Láctea, juntamente com mais 150 aglomerados globulares estelares. O segundo aglomerado globular mais brilhante (depois do Omega Centauri) como visto da Terra, o 47 Tuc, localiza-se a cerca de 17000 anos-luz de distância e pode ser visto a olho nu perto da Pequena Nuvem de Magalhães na constelação do Tucano. O denso aglomerado é feito de centenas de milhares de estrelas num volume de cerca de 120 anos-luz de diâmetro. Observações recentes mostram que as estrelas anãs brancas do 47 Tuc estão num processo de estarem sendo gravitacionalmente expelidas para as partes mais externas do aglomerado devido a sua massa relativamente baixa. Outras estrelas coloridas de baixa massa incluindo as estrelas gigan