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Caça ao planeta nove revela novos objetos extremamente distantes no sistema solar

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Na corrida para descobrir o nono planeta proposto no nosso Sistema Solar, Scott Sheppard (Instituto Carnegie) e Chadwick Trujillo (Universidade do Norte do Arizona) observaram vários objetos nunca antes vistos a distâncias extremas do Sol no nosso Sistema Solar. Sheppard e Trujillo já apresentaram as suas descobertas mais recentes ao Centro de Planetas Menores da União Astronómica Internacional para denominações oficiais. Um artigo sobre as descobertas foi também aceite para publicação na revista The Astronomical Journal. Quantos mais objetos forem encontrados a distâncias extremas, melhores as hipóteses de restringir a localização do novo planeta que Sheppard e Trujillo previram existir bem para lá de Plutão (ele próprio desclassificado como planeta) em 2014. A colocação e órbitas destes pequenos e denominados objetos trans-neptunianos extremos poderá ajudar a determinar o tamanho e a distância ao Sol, porque a gravidade do planeta influencia os movimentos de objetos mais peq

Primeiras estrelas formaram-se mais tarde do que se pensava

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O satélite Planck da ESA revelou que as primeiras estrelas do Universo começaram a formar-se mais tarde do que as observações anteriores da Radiação Cósmica de Fundo indicavam. Esta nova análise também mostra que essas estrelas foram as únicas fontes necessárias para explicar a reionização dos átomos no cosmos, tendo completado metade deste processo quando o Universo tinha atingido os 700 milhões de anos.   Impressão de artista de uma porção da linha temporal do Universo, por volta da "época da reionização" - o processo que ionizou a maioria do material no cosmos. A ilustração começa com a libertação da Radiação Cósmica de Fundo (esquerda), a luz mais antiga da história do cosmos, que data até 380.000 anos após o Big Bang, e continua até à direita, com a formação das primeiras estrelas e galáxias do Universo.Crédito: ESA - C. Carreau Com a grande quantidade e variedade de estrelas e galáxias que habitam o Universo atual, é difícil imaginar quão diferente o nosso cosmos de

Estrela enigmática pode apenas... estar nascendo

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[Imagem: ESA/Herschel/PACS/Hi-GAL Project/KU Leuven] Estrela sem idade No centro desta imagem, capturada pelo telescópio espacial Herschel, da ESA, está um objeto cósmico verdadeiramente peculiar: uma estrela, chamada IRAS 19312+1950. Localizada a mais de 12.000 anos-luz de nós, esta estrela tem sido um enigma para os astrônomos desde sua descoberta por mostrar sinais conflitantes que indicam, ao mesmo tempo, que ela pode ser extremamente velha e extremamente nova. Os observatórios detectaram sinais de emissão normalmente associados com estrelas velhas do tipo tardio: masers de óxido de sílica e hidroxilas - o equivalente a micro-ondas de um laser de luz visível. Mas detectaram também características observadas em estrelas do tipo mais jovem, como uma nuvem envolvente rica em compostos químicos geralmente observados em torno de estrelas jovens e em regiões de formação de estrelas. Embrião de estrela Novas observações em infravermelho do Herschel e do telescópio espacial

Estrelas intergalácticas – estrelas fora das galáxias

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As estrelas intergalácticas são estrelas solitárias que não pertencem a nenhuma galáxia em particular. As galáxias são enormes aglomerados de estrelas e de muitos outros tipos de corpos celestes. Durante muito tempo acreditou-se que as estrelas localizavam-se apenas nas galáxias. Hoje sabemos que tal não é assim. As primeiras estrelas intergalácticas foram descobertas em 1997 no Aglomerado de Virgem, um aglomerado de galáxias que deverá de ter mais de 2.000 galáxias. O estudo das estrelas intergalácticas no Aglomerado de Virgem levou à estimativa que a massa dessas estrelas deverá de rondar 10% de toda a massa do aglomerado, o que equivaleria a aproximadamente 1 trilião de estrelas solitárias. Atualmente existem estimativas que apontam para que entre 30% a 50% de todas as estrelas, são estrelas “errantes” que não estão localizadas em nenhuma galáxia.   Existem duas teorias que tentam explicar as estrelas intergalácticas.   A teoria mais aceite defende que quando se dá a coli

Aglomerado Globular ou Enxame Globular

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Um aglomerado globular (também conhecido como enxame globular) é um grupo de estrelas ligadas gravitacionalmente entre si, grupo esse bastante denso, com forma esférica, e que orbita ao redor de uma galáxia. Os aglomerados globulares geralmente possuem algumas centenas de milhares de estrelas, podendo mesmo chegar a possuir vários milhões de estrelas. Este tipo de aglomerado de estrelas pode ter algumas centenas de anos-luz de diâmetro. A região central de um aglomerado globular é muito mais denso em termos de estrelas que as regiões periféricas. Vejamos o caso do enxame globular Omega Centauri , o maior enxame globular da nossa galáxia, a Via Láctea . Omega Centauri tem cerca de 10 milhões de estrelas e um diâmetro de aproximadamente 150 anos-luz. O número de aglomerados globulares varia de galáxia para galáxia. Por exemplo, a Via Láctea tem mais de 150 aglomerados globulares. Já a Galáxia de Andrómeda (também designada por M31), poderá ter por volta de 500. Fonte: Site Astronom

Tão azul...porque?

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Apesar da cor azul ter muitas associações na vida corrente como, por exemplo, frio, tristeza, serenidade, a verdade é que para os astrónomos esta cor tem um significado muito diferente, como é demonstrado por esta galáxia em espiral vista de perfil, a Messier 98. Messier 98, também conhecida por NGC 4192, situa-se aproximadamente a 50 milhões de anos-luz de distância na constelação de Coma Berenices . Nesta bela imagem obtida pelo New Technology Telescope (NTT) do ESO, a periferia da galáxia, cheia de gás e poeira, encontra-se pontilhada de bolsas de luz azulada. Estas regiões estão repletas de estrelas muito jovens, tão quentes que resplandecem num tom azul brilhante. Estas estrelas jovens têm temperaturas tão elevadas que emitem intensa radiação, queimando algum do material denso que as rodeia. Pensa-se que, no total, a Messier 98 contém cerca de um bilião de estrelas! O NTT é um telescópio de 3,58 metros instalado no Observatório de La Silla , pioneiro no uso da óptica ativa

O que tem dentro de Ceres?

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Lembra de Ceres? Ceres é o planeta anão mais próximo da Terra, fica logo ali no Cinturão de Asteroides. Aliás, ele foi o primeiro asteroide a ser descoberto em 1801, quando uma equipe de astrônomos europeus procurava por mais um planeta. Assim, logo que foi descoberto, Ceres foi classificado como planeta e permaneceu nessa categoria por quase 50 anos, até que a avalanche de outros asteroides descobertos na mesma região forçou a reclassificá-lo como um asteroide, uma nova classe de objetos celestes. Mais de cem anos depois, uma nova reclassificação o colocou no patamar de Plutão, fazendo-o um planeta anão. Se para Plutão foi um rebaixamento, para Ceres foi uma promoção. A razão principal para que Ceres fosse promovido é que ele tem a principal característica de um planeta, ele atingiu o equilíbrio hidrostático. Em outras palavras, Ceres cresceu tanto que sua  distribuição de massa se rearranjou de modo a ficar esférico, ou quase esférico. Essa é a primeira premissa para um corpo ce

5 mistérios do espaço que podem ameaçar a nossa vida

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Para nossa sorte, as agências espaciais do mundo todo têm esta coisa toda de espaço e universo sob controle, evitando que qualquer coisa que venha lá de fora nos cause algum risco. Ou, pelo menos, é assim que nós gostamos de pensar. Na realidade, mesmo as pessoas mais brilhantes da Terra têm dezenas de perguntas cujas terríveis respostas nos levariam ao apocalipse. Bem… provavelmente não. Mas isso não impede que a nossa imaginação fértil viaje sempre que consideramos estes mistérios espaciais. 5. Existe um planeta extra escondido em nosso sistema solar? Há um grande amontoado de detritos no fim do sistema solar, chamado Cinturão de Kuiper, onde Plutão e outros pequenos corpos gelados se localizam. Os cientistas não tinham certeza do que havia dado origem a essa quantidade enorme de pedaços cósmicos, então eles começaram a fazer simulações de computador com coisas diferentes que poderiam ter deixado o cinturão no caminho observado. Em janeiro de 2016, foi publicado um artigo aprese