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Buraco negro destrói estrela e dispara jato

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Os astrônomos assistiram ao crescimento de um jato abastecido por uma estrela desfiada. A concepção deste artista mostra uma estrela sendo despedaçada pela poderosa gravidade de um buraco negro supermassivo, criando o disco brilhante e o jato que vemos como um evento de ruptura das marés . Sophia Dagnello / NRAO / AUI / NSF Quando as estrelas se aproximam demais de um buraco negro supermassivo, elas entram em um território perigoso.  O quão perto "perto demais" é depende do buraco negro, mas para um que é 10 milhões de vezes a massa do Sol, qualquer estrela se aventurando mais perto do que uma unidade astronômica é feita para: O buraco negro irá rasgar a estrela.  Rasgado em pedaços, metade da estrela vai zunindo, enquanto a outra metade forma um disco de gás quente ao redor de seu destróier  .  Esse gás aquece e brilha, aparecendo nos nossos telescópios como um clarão de longa duração. Os astrônomos detectaram algumas dúzias desses  eventos de ruptura das ma

NGC 6946

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Crédito:  Paulo Bénard Guedes Telescópio:  TMB 130mm f/6 Instrumento:  Atik ATK-2HS NGC 6946 é uma bonita, mas relativamente pequena galáxia espiral em Cefeu, que a partir da nossa localização na galáxia é vista como um grande redemoinho com os seus grandes braços bem visíveis. Esta galáxia, onde recentemente pudemos observar uma supernova, foi espectacularmente bem capturada pelo astrónomo amador Paulo Bénard Guedes com um pequeno telescópio de 130cm e uma câmara astronómica de baixo custo. Para esta imagem, foram combinadas 20 exposições individuais de 180s cada, que através de processamento em software específico permitem revelar zonas subtis de gás e poeira, nas zonas mais exteriores da galáxia. Fonte:  http://vintage.portaldoastronomo.org

9 fatos do espaço que são terríveis e que irão impressionar você

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Espaço, a última fronteira. Ainda há muito pouco em que realmente entendemos sobre o vasto universo em que vivemos. No entanto , o que sabemos é que o espaço está claramente tentando o seu melhor para tentar nós matar. Desde radiação mortal até explosões de super estrelas, a galáxia é suficientemente perigosa para fazer até mesmo os astronautas mais corajosos (ou mais loucos) pensar duas vezes antes de decidir sair da nossa atmosfera agradável e protetora.  Ainda assim, a raça humana está determinada a sair e explorar o cosmos, então apenas para ter certeza de que sabemos exatamente o que estamos entrando. 1 – A Velocidade da Luz   Todo mundo adora imaginar-se voando pela galáxia na velocidade da luz, não é mesmo? No entanto, a realidade pode ser menos divertida e muito mais fatal. Ao entrar em contato com um objeto movendo-se à velocidade da luz, os átomos de hidrogênio se transformam em partículas intensamente radioativas que poderiam facilmente destruir a tripulação de

3 Estrelas que podem ser perigosas para a humanidade

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Olhando para o céu noturno, as estrelas são bonitos pontinhos de  luz que tornam as noites mais belas e serenas. Daqui da Terra esses pontinhos podem parecer mesmo inofensivos, mas de perto são imensas bombas nucleares emanando luz, energia e radiação pelo espaço.  Quando a vida das estrelas muito massivas chegam ao fim. Podem criar explosões violentas chamadas de supernovas. Essas explosões são tão fortes que podem afetar os sistemas solares de estrelas vizinhas. Sendo assim, vem a pergunta: Existe próximo ao nosso sistema solar, alguma estrela potencialmente perigosa, cuja sua explosão final, possa ser um problema para vida na Terra? A chance de perigo existe, mas é muito remota, podemos dizer que estamos seguros, você pode dormir tranquilo esta noite. Mas mesmo assim, existem algumas estrelas que é bom ficar de olho! Veja neste artigo, quais estrelas podem ser perigosas para a humanidade.  O PROBLEMA Antes de falarmos sobre quais estrelas podem ser perigosas, precisamos

Uma galáxia, três supernovas

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Crédito:ESA/Hubble & NASA, RELICS Em astronomia , como diz aquele ditado, o diabo está nos detalhes, como nessa imagem feita com a Advanced Camera for Surveys e a Wide-Field Camera 3 do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, demonstra.   As numerosas bolhas difusas e as formas brilhantes se espalham pela imagem e constituem o aglomerado de galáxias conhecido como RXC J0949.8+1707.  Localizada na parte superior direita do frame, está uma galáxia especialmente bela e interessante, uma galáxia do tipo espiral barrada e que se apresenta de frente para nós. Na última década, os astrônomos espiaram essa galáxia e descobriram não só um, mas três exemplos de um fenômeno cósmico conhecido como supernova, a impressionante explosão de uma estrela no final de sua vida. A mais nova candidata a supernova é apelidada de SN Antikythera, e pode ser vista na parte inferior direita da galáxia. Essa brilhou intensamente na luz visível e no infravermelho por muito anos antes de se apag

LHC detecta ligação do bóson de Higgs com o quark top

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O CMS é um dos quatro grandes detectores do LHC, juntamente com o Atlas, Alice e LHCb.[Imagem: CERN/CMS] Velha e boa física O tão esperado acoplamento do bóson de Higgs com o quark top foi, finalmente, obtido no Large Hadron Collider (LHC), o grande colisor de hádrons, situado na fronteira franco-suíça. O evento foi detectado de forma independente pelas duas principais equipes internacionais que atuam no LHC: a CMS e a Atlas. "Como o bóson de Higgs participa do processo que produz as massas de todas as partículas, esperava-se que ele interagisse com as partículas proporcionalmente às suas massas. Isto é, que quanto mais pesada a partícula, maior fosse sua interação com o bóson. Trata-se de uma característica muito específica, que, segundo o Modelo Padrão, apenas o bóson de Higgs possui. Então, investigar se isso realmente ocorre experimentalmente é uma maneira muito forte de corroborar o modelo," explicou o professor Sérgio Novaes, da Universidade Estadual

Dados do Gaia revelam fusões na Via Láctea

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Painel da esquerda: diferentes correntes estelares (pontos coloridos), o disco da Via Láctea (azul) e em preto o resto das estrelas do halo, onde a bolha horizontal em forma de chaturo é visível. Painel da direita: mesmos dados, agora vistos a partir de um ângulo de 90º. Crédito: Koppelman et al. Astrónomos da Universidade de Groninga (Países Baixos) descobriram relíquias de eventos de fusão no halo da Via Láctea. Cinco pequenos grupos de estrelas parecem representar fusões com galáxias mais pequenas, enquanto uma grande "bolha" composta por centenas de estrelas parece ser o remanescente de um grande evento de fusão. Estes resultados foram publicados na edição de 12 de junho da revista científica The Astrophysical Journal Letters. O estudo é baseado na recente segunda divulgação do catálogo Gaia. A segunda versão forneceu à comunidade científica informações precisas sobre a posição e sobre o movimento de milhões de estrelas, principalmente na Via Láctea. O est

7 mitos sobre o planeta anão Plutão

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Nos confins do Sistema Solar encontramos Plutão, o planeta anão que outrora era conhecido como o nono e mais distante planeta do Sistema Solar. Agora ele é classificado como planeta anão, porém, sua grande distância continua sendo a principal responsável pelos mistérios e dúvidas que o cercam.  Desde sua descoberta, em 1930, a humanidade nunca esteve tão próxima de Plutão. Em julho de 2015, a sonda New Horizons fez sua primeira aproximação com o planeta anão, quando chegou a 12.500 km de sua superfície, capturando imagens incríveis e resolvendo mistérios de longa data. Mas claro: Plutão ainda é um dos maiores mistérios do Sistema Solar, e apesar de não compreendê-lo por completo, algumas verdades científicas devem ser repassadas, e alguns mitos, desmistificados... 1 - Plutão é muito pequeno Algumas pessoas pensam que Plutão é pequeno, assim como um asteroide qualquer do Cinturão Principal. Na verdade, Plutão é bem robusto, com cerca de 2.360 km de diâmetro (cerca de dois

Marte mais brilhante em 2018 - o Planeta Vermelho está ficando maior e já começa a chamar atenção nos céus

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Sim, é verdade que Marte ficará maior e mais brilhante em 2018! Saiba como isso é possível, e o que esperar do Planeta Vermelho no mês de julho. Alguém aí se lembra do planeta Marte em 2003? Naquele ano, o Planeta Vermelho ficou muito próximo da Terra e ficou mais brilhante do que os últimos 60 anos. Ele se tornou tão brilhante que até ofuscava as estrelas e outros planetas, exceto Vênus. Agora em 2018, Marte ficará quase tão brilhante quanto em 2003! A partir de agora, ele começa a ficar cada vez mais aparente, até atingir seu auge em julho de 2018, quando especialistas afirmam que ele brilhará como uma faísca de fogo nos céus de todo o globo.   Marte é um planeta que varia muito em seu brilho aparente. Em 2017, ele estava opaco, e seu brilho não chamava atenção. Agora ele começa a ficar mais brilhante, e já podemos vê-lo na direção leste junto com Júpiter e Saturno, como já publicamos aqui anteriormente.   Pode até parecer difícil de acreditar, mas Marte se tornará mais brilha

Pontos brilhantes podem ser o primeiro vislumbre de outro universo

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Uma pequena amostra de um universo paralelo colidindo contra o nosso foi descoberto por astrônomos. Cientistas alegam ter identificado sugestivos sinais dos confins do espaço que indicariam que o tecido do nosso universo está sendo rasgado por um outro muito diferente. A análise pode fornecer uma das primeiras provas da teoria multiverso, que defende a existência de universos paralelos. Ranga-Ram Chary, pesquisador do Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena (EUA), analisou dados de radiação cósmica de fundo captadas pelo telescópio espacial Planck, da Agência Espacial Europeia. Dentro desse brilho que sobrou dos momentos após o Big Bang, ele descobriu pontos onde a luz de microondas é muitos mais brilhante do que deveria ser. Segundo ele, isso poderia ser um sinal provocado pela interação entre o nosso universo e outro há centenas de milhares de anos depois do Big Bang, há 13,8 bilhões de anos atrás. Chary afirma que os sinais avistados podem sugerir um univers

Veja a tempestade que desligou robô em Marte

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As últimas fotos do Opportunity mostram como o céu marciano vai-se escurecendo conforme a tempestade crescia.[Imagem: NASA/JPL-Caltech/TAMU] Oportunidade final O robô Opportunity foi pego por uma tempestade gigantesca em Marte, o que fez com que ele perdesse comunicação com a Terra. Esta imagem mostra as últimas fotos do céu marciano conforme a tempestade se adensava, revelando como a poeira ia rapidamente escondendo o Sol.  Sem energia dos seus painéis solares, o robô entrou em modo de segurança. Logo em seguida, porém, conforme a tensão em suas baterias caiu abaixo dos 24 volts, ele entrou em modo de falha. Agora, apenas seu relógio interno está funcionando.  Esse relógio aciona um circuito que verifica se o nível da bateria subiu, fazendo então o robô acordar. A tempestade, que foi detectada pela primeira vez em 30 de maio, agora cobre 35 milhões de quilômetros quadrados da superfície marciana - um quarto do planeta.   A NASA anunciou que tentará fazer contato com o

Equações preveem que cada buraco negro possui um novo universo

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Nosso universo pode estar vivendo dentro de um buraco negro que ele próprio é parte de um universo maior. Por sua vez, todos os buracos negros encontrados até agora em nosso universo, do microscópico ao supermassivo, podem ser portas para realidades alternativas.  De acordo com uma nova teoria, um buraco negro é na verdade um túnel entre universos, um tipo de wormhole. A matéria do buraco negro atrai para não desmoronar em um único ponto, como foi previsto, mas sim jorra um “buraco branco” na outra extremidade do preto.   Em um artigo publicado na revista física Letters B, Indiana University físico Nikodem Poplawski apresenta novos modelos matemáticos do movimento espiral da matéria caindo em um buraco negro. Suas equações sugerem que tais wormholes são alternativas viáveis para as “singularidades do espaço-tempo” que Albert Einstein previu estar nos centros de buracos negros. De acordo com as equações de Einstein para a relatividade geral, as singularidades são criadas semp