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"Berçário" de estrelas da Via Láctea é encontrado próximo ao Sistema Solar

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O berçário de estrelas está localizado no braço espiral mais próximo ao nosso Sistema Solar. Essa é uma das maiores estruturas coesa da Via Láctea (Imagem: Alyssa Goodman / Harvard University) Astrônomos descobriram uma vasta estrutura na Via Láctea, composta de muitos “berçários” estelares, regiões ricas em gás e poeira onde as estrelas nascem. Os berçários encontrados estão interconectados na forma de um filamento longo e fino de 9.000 anos-luz de comprimento e 400 anos-luz de largura. Essa estrutura está localizada a cerca de 500 anos-luz do nosso Sol, algo relativamente próximo, considerando que a Via Láctea mede 105.700 anos-luz. Sua posição na galáxia é no braço espiral mais próximo ao nosso Sistema Solar. A estrutura foi encontrada quando uma equipe internacional de astrônomos analisava dados do observatório Gaia, da ESA (agência espacial europeia), para trabalhar em um novo mapa da nossa galáxia, e foi batizada de Radcliffe Wave (ou Onda Radcliffe, em portuguê

Essas duas estrelas vão colidir e ofuscar todas as outras no céu

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Um novo estudo da Universidade Estadual de Louisiana (EUA) descobriu um par de estrelas em rota de colisão tão brilhantes que, quando o evento final ocorrer, deve ofuscar todas as outras estrelas do céu. V Sagittae O par é chamado de V Sagittae e fica na constelação de Sagitta. Uma das estrelas do sistema binário é uma anã branca, enquanto a outra é quatro vezes mais massiva. Enquanto circulam em órbita juntas, o plasma da estrela maior é transferido para a anã branca. Os pesquisadores analisaram imagens das estrelas desde 1890, notando que elas vêm ficando cada vez mais brilhantes – pelo menos dez vezes mais intensas ao longo do último século. Neste século, devem ficar tão brilhantes que se tornarão visíveis a olho nu. Explosão Os cientistas criaram modelos do par, descobrindo que as estrelas estão se aproximando cada vez mais. Segundo os cálculos da simulação, elas devem colidir em 2083. Durante as semanas finais desse evento, a estrela maior será totalme

Planetas que lembram olhos e capazes de abrigar vida

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Muitos exoplanetas já descobertos apresentam características semelhantes aos mundos do nosso Sistema Solar. Por isso, recebem apelidos como “Júpiteres quentes”, “mini-Netunos”, ou “super-Terras”. Mas parece que existe outro tipo de exoplaneta um tanto diferente: os “planetas oculares” ("eyeball"), que se parecem como um olho gigante. Bem, não há nada de estranho na superfície desses planetas para que ganhem essa aparência. Eles apresentam essa forma por causa do acoplamento das marés - ou seja, o planeta sempre tem o mesmo lado voltado para a sua estrela anfitriã. Um mundo com acoplamento de maré leva para girar em torno do seu eixo o mesmo tempo que ele gasta para orbitar em torno da estrela. Assim, cada lado do planeta tem características permanentes e opostas. De um lado, será sempre dia; do outro será sempre noite. Se este planeta for quente, ou seja, se estiver próximo de sua estrela, o lado que recebe luz será rochoso e seco, enquanto o líquido ficará no l

Eclipse de duas estrelas conhecidas há séculos surpreende astrônomos

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Uma equipe de astrônomos teve uma grande surpresa enquanto usava os dados do telescópio espacial TESS, da  NASA . Eles descobriram que a estrela Alpha Draconis e sua estrela companheira eclipsam-se entre si. A novidade foi anunciada na segunda-feira (6) durante a reunião da Sociedade Astronômica Americana em Honolulu, no Havaí. A Alpha Draconis é uma estrela bem conhecida desde a época do antigo Egito, visível a olho nu e localizada a cerca de 270 anos-luz de distância, na constelação do norte Draco. Os astrônomos já sabiam que este era um  sistema binário , mas os eclipses foram uma surpresa, e os pesquisadores também ficaram impressionados pelo fato de que ninguém havia percebido isso antes. Angela Kochoska, pesquisadora de pós-doutorado da Universidade Villanova, explicou o que teria dificultado essa descoberta até agora. De acordo com ela, “os eclipses são breves, durando apenas seis horas; portanto, as observações terrestres podem facilmente ignorá-los”. Além disso, a est

A duração de um dia em Vênus continua mudando

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Os pesquisadores passaram décadas tentando determinar exatamente quanto tempo dura um dia em Vênus.  Encontrar a resposta corta o núcleo dos mistérios fundamentais sobre o planeta. Por mais de 50 anos, os seres humanos tentam afastar as espessas nuvens de Vênus para estudar sua superfície.  A maioria das observações utilizou os comprimentos de onda do radar para perfurar as camadas de nuvens.  Agora, os cientistas combinaram observações de longo prazo do radar da superfície do planeta para tentar esclarecer um mistério de longa data por trás da duração dos dias de Vênus. Na Terra, é fácil medir quanto tempo dura um dia.  Você simplesmente escolhe um recurso e rastreia quanto tempo leva para o sol retornar à mesma posição.  Vênus não é tão simples.  Em Vênus, um dia dura cerca de 243 dias terrestres.  É mais longo do que o planeta leva para completar uma órbita ao redor do sol.  Portanto, um ano venusiano abrange apenas 225 dias terrestres.  As nuvens tornam as coisas ainda mais d

Astrônomos encontram buracos negros maciços em galáxias anãs

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Aproximadamente metade dos buracos negros recém-descobertos não estão no centro de suas galáxias A concepção artística de uma galáxia anã, sua forma distorcida, provavelmente por uma interação passada com outra galáxia, e um enorme buraco negro em sua periferia (arrancamento).  O buraco negro está atraindo material que forma um disco rotativo e gera jatos de material impulsionado para fora. Crédito: Sophia Dagnello, NRAO / AUI / NSF Os astrônomos que buscam aprender sobre os mecanismos que formaram buracos negros maciços no início da história do Universo ganharam novas pistas importantes com a descoberta de 13 desses buracos negros em galáxias anãs a menos de um bilhão de anos-luz da Terra. Essas galáxias anãs, mais de 100 vezes menos massivas que a nossa Via Láctea, estão entre as menores galáxias conhecidas por abrigar buracos negros maciços. Os cientistas esperam que os buracos negros nessas galáxias menores tenham em média cerca de 400.000 vezes a massa do nosso So

NASA descobre outro planeta do tamanho da Terra em zona habitável

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Inicialmente, o satélite classificou erroneamente a estrela, o que implicava que os planetas pareciam maiores e mais quentes do que realmente eram A descoberta foi confirmada pelo telescópio espacial Spitzer (foto: NASA / AFP) A NASA anunciou nesta segunda-feira (6/1) que seu satélite TESS havia permitido a descoberta de um planeta do tamanho da Terra a uma distância intermediária de sua estrela, o que permitiria a presença de água em estado líquido. Chamado "TOI 700 d", o planeta está relativamente próximo da Terra - a apenas 100 anos-luz - disse o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA durante a conferência de inverno (boreal) da Sociedade Americana de Astronomia, em Honolulu, no Havaí. "O TESS foi projetado e lançado especificamente para encontrar planetas do tamanho da Terra e em órbita de estrelas próximas", disse o diretor de astrofísica da NASA, Paul Hertz. Inicialmente, o satélite classificou erroneamente a estrela, o que implicava

A galáxia de Andrômeda engoliu várias galáxias anãs, segundo estudo

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A galáxia de Andrômeda, localizada a cerca de 2,5 milhões de anos-luz da Terra, queima intensamente em luz ultravioleta nesta imagem tirada pelo Galaxy Evolution Explorer da NASA. A Via Láctea e a galáxia de Andrômeda são as maiores galáxias nesse canto do universo, e estão circundadas por dezenas de galáxias menores, chamadas de galáxias anãs. Juntas, essa comunidade cósmica foi apelidada pelos cientistas de Grupo Local. Os astrônomos acreditam que as maiores galáxias crescem atraindo e consumindo essas galáxias menores. Por exemplo, existem pistas que a galáxia de Andrômeda engoliu uma galáxia anã na nossa vizinhança a poucos bilhões de anos atrás. Mas agora os pesquisadores descobriram evidências de que a galáxia de Andrômeda na realidade passou por dois grandes momentos de refeição momentos esses que foram separados por bilhões de anos. A descoberta complica o passado de Andrômeda, fazendo com que os astrônomos busquem por pistas dessas refeições. Por déc

A vida turbulenta de dois buracos negros supermassivos em numa colisão galáctica

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A galáxia NGC 6240, vista pelo ALMA (topo) e pelo Telescópio Espacial Hubble (baixo). Na imagem ALMA, o gás molecular é azul e os buracos negros são os pontos vermelhos. A imagem ALMA fornece a visão mais detalhada do gás molecular em torno dos buracos negros nesta galáxia em fusão. Crédito: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO), E. Treister; NRAO/AUI/NSF, S. Dagnello; NASA/ESA Hubble Uma equipe internacional de astrónomos usou o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) para criar a imagem mais detalhada de sempre do gás em redor de dois buracos negros supermassivos numa galáxia em fusão. A 400 milhões de anos-luz da Terra, na direção da constelação de Ofiúco, duas galáxias estão a colidir entre si e a formar uma galáxia conhecida como NGC 6240. Esta galáxia de forma peculiar já foi observada muitas vezes, pois está relativamente perto. Mas NGC 6240 é complexa e caótica. A colisão entre as duas galáxias ainda está em andamento, trazendo com elas dois buracos negros supermassivos

FELIZ PERIÉLIO DE 2020 - A Terra Está Hoje Mais Próxima do Sol

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Lembre-se de que o eixo inclinado da Terra cria as estações, e não a distância do sol. Um dos astronautas da Expedição 36 até a Estação Espacial Internacional tirou esta foto em 21 de maio de 2013. Nessa visão de uma das janelas do laboratório em órbita, o sol brilha no modo "explosão de estrela" acima do horizonte da Terra.  (Imagem: © NASA) O planeta Terra está passando pelo ponto na sua órbita mais perto do Sol nesse final de semana. Não tem nada de especial nisso, o planeta só está um pouco mais perto do Sol do que o normal, e esse ponto da órbita chamado de periélio, sempre acontece bem no começo do ano. A Terra viaja numa órbita elíptica, então a distância da Terra ao Sol muda um pouco no decorrer dos 365.25 dias de jornada. A Terra atingiu o periélio (o ponto mais próximo do Sol na sua órbita) no dia 5 de Janeiro de 2020, às 04:48 da madrugada, hora de Brasília. Lá no meio do ano, em 4 de Julho de 2020, a Terra irá passar pelo afélio, que é o ponto