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27 milhões de morfologias galácticas quantificadas e catalogadas com a ajuda de aprendizagem de máquina

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  Imagem de NGC 1365 capturada pelo DES (Dark Energy Survey). Também conhecida como a Grande Galáxia Espiral Barrada, NGC 1365 é um exemplo de uma galáxia espiral e está localizada a 56 milhões de anos-luz de distância. Crédito: DECam, Colaboração DE S Uma investigação do Departamento de Física e Astronomia da Universidade da Pensilvânia, EUA, produziu o maior catálogo, até à data, da classificação morfológica de galáxias. Liderado pelos ex-pós-doutorados Jesús Vega-Ferrero e Helena Domínguez Sánchez, que trabalharam com a professora Mariangela Bernardi, este catálogo de 27 milhões de morfologias galácticas fornece informações importantes sobre a evolução do Universo. O estudo foi publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.   Os cientistas usaram dados do DES (Dark Energy Survey), um programa de pesquisa internacional cujo objetivo é obter imagens de um-oitavo do céu para melhor compreender o papel da energia escura na expansão acelerada do Universo.  

Carbono presente na Terra tem origem interestelar, apontam cientistas

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Estudo contesta ideia de que moléculas de carbono presentes nosso planeta já estivessem presentes na mesma nebulosa da qual se formou o Sol, mas origem desse material ainda é mistério. Reprodução artística do aspecto que a Terra teria em uma de suas etapas iniciais de formação, para a qual o carbono de origem interestelar é essencial As moléculas de carbono são fundamentais para a existência da vida em nosso planeta. Porém, os cientistas ainda debatem de onde vieram, e como chegaram até aqui  na quantidade necessária para sustentar a vida. A ideia mais aceita sugere que o carbono já existia na nebulosa que se condensou e deu origem ao Sol e aos demais planetas do Sistema Solar.   Mas novos estudos estão sustentando que, na verdade,  o carbono da Terra teria origem interestelar. Isto é, estaria originalmente no espaço entre as estrelas de nossa galáxia. Os dois estudos foram divulgados na revista Science Advances e no site da  National Academy of Sciences.   Desmentindo a hipótese o

Uma nova super-Terra foi detectada orbitando uma estrela anã vermelha

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  Impressão artística da super-Terra em órbita ao redor da estrela anã vermelha GJ-740. Crédito: Gabriel Pérez Díaz, SMM (IAC). Cientistas do Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC), na Espanha, descobriram uma nova super Terra que foi detectada na órbita de uma estrela anã vermelha. Estrelas desse tipo têm sido estudadas exaustivamente por conta da grande presença de exoplanetas ao seu redor.   As estrelas anãs vermelhas possuem uma temperatura que varia entre 2.100°C e 3.400°C, o que é em torno de 1.700°C mais frio que o nosso Sol. A mais nova super Terra descoberta orbita a estrela anã GJ 740, que está situada a cerca de 36 anos-luz do nosso planeta. O planeta orbita sua estrela por 2,4 dias terrestres e sua massa é três vezes maior que a da Terra. Por conta da proximidade desta estrela do Sol e pelo fato da super Terra estar tão próxima de sua estrela, ela poderá ser objeto de pesquisas futuras com auxílio de telescópios de diâmetro muito grande até o fim desta década.  

"Bolas amarelas" fornecem novas informações sobre a formação estelar

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De acordo com a cientista Grace Wolf-Chase, do PSI (Planetary Science Institute), uma descoberta fortuita por cientistas cidadãos forneceu uma nova janela única para os diversos ambientes que produzem estrelas e enxames de estrelas, revelando a presença de "berçários estelares" antes das estrelas bebés emergirem das suas nuvens natais. Um exemplo de uma bola amarela (esquerda, no centro do círculo) e de uma bolha (direita, no centro do círculo) vistas em imagens infravermelhas pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA. Uma bola amarela típica tem um diâmetro de mais ou menos um ano-luz, enquanto uma bolha pode crescer até dezenas de anos-luz. Esta imagem a cores falsas usa um esquema de cores azul-verde-vermelho para ilustrar comprimentos de onda infravermelhos usados no Projeto Via Láctea e dá origem à cor "amarela" da característica. Crédito: NASA/JPL-Caltech "As 'bolas amarelas' são características pequenas e compactas que foram identificadas em ima

Hubble da NASA descobre que planeta distante pode estar em sua segunda atmosfera

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Cientistas usando o telescópio espacial Hubble da NASA encontraram evidências de que um planeta orbitando uma estrela distante pode ter perdido sua atmosfera, mas ganhou uma segunda por meio de atividade vulcânica.  .   Esta é uma impressão artística do exoplaneta rochoso do tamanho da Terra GJ 1132 b, localizado a 41 anos-luz de distância em torno de uma estrela anã vermelha.  Cientistas usando o telescópio espacial Hubble da NASA encontraram evidências de que este planeta pode ter perdido sua atmosfera original, mas ganharam uma segunda que contém uma mistura tóxica de hidrogênio, metano e cianeto de hidrogênio.  O Hubble detectou as "impressões digitais" desses gases à medida que a luz da estrela-mãe era filtrada pela atmosfera do exoplaneta.  O planeta está muito longe e muito escuro para ser fotografado pelo Hubble.  Isso ilustra o que os astrônomos acreditam que está acontecendo neste mundo remoto.  Sob a atmosfera nebulosa e nebulosa do planeta, pode haver uma crosta

NICER descobre surtos de raios-X nos pulsos de rádio do pulsar da Nebulosa do Caranguejo

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  A Nebulosa do Caranguejo, uma nuvem de detritos em expansão com seis anos-luz de diâmetro, de uma explosão de supernova, alberga uma estrela de neutrões que gira 30 vezes por segundo e está entre os pulsares mais brilhantes do céu em raios-X e no rádio. Esta composição de imagens pelo Telescópio Espacial Hubble revela gases diferentes expelidos na explosão: o azul revela o oxigénio neutro, o verde mostra o enxofre ionizado e o vermelho indica o oxigénio duplamente ionizado. Crédito: NASA, ESA, J. Hester e A. Loll (Universidade Estatal do Arizona ) Uma colaboração científica global usando dados do telescópio NICER (Neutron star Interior Composition Explorer) da NASA a bordo da Estação Espacial Internacional descobriu surtos de raios-X que acompanham as explosões de rádio do pulsar situado na Nebulosa do Caranguejo. A descoberta mostra que estes surtos, chamados pulsos gigantes de rádio, libertam muito mais energia do que se suspeitava anteriormente.   Um pulsar é um tipo de estrela

Hubble identifica uma galáxia com um braço peculiar

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Esta imagem obtida com o Telescópio Espacial Hubble da NASA / ESA apresenta NGC 7678 - uma galáxia com um braço particularmente proeminente, localizada a aproximadamente 164 milhões de anos-luz de distância na constelação de Pégaso (o Cavalo Alado). Com um diâmetro de cerca de 115.000 anos-luz, esta galáxia espiral brilhante tem um tamanho semelhante à nossa própria galáxia (a Via Láctea) e foi descoberta em 1784 pelo astrônomo alemão-britânico William Herschel.  O Atlas de Galáxias Peculiares é um catálogo produzido em 1966 pelo astrônomo americano Halton Arp. NGC 7678 está entre as 338 galáxias apresentadas neste catálogo, que organiza galáxias peculiares de acordo com suas características incomuns. Catalogada aqui como Arp 28, esta galáxia está listada junto com outras seis no grupo "galáxias espirais com um braço pesado".  Crédito do texto: Agência Espacial Européia (ESA) Crédito da imagem: ESA / Hubble & NASA, A. Riess et al.

M64: A Galáxia do Olho Negro

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  Messier 64, também conhecida como Galáxia do Olho Negro, pode parecer maléfica porque todas as suas estrelas giram na mesma direção que o gás interestelar na região central da galáxia, mas na direção oposta nas partes exteriores. Capturada aqui em grande detalhe pelo Telescópio Espacial Hubble em órbita da Terra, enormes nuvens de poeira obscurecem o lado próximo da região central de M64, que estão entrelaçadas com o brilho avermelhado do hidrogénio associado à formação de estrelas. M64 fica a cerca de 17 milhões de anos-luz de distância, o que significa que a luz que vemos hoje saiu quando o último antepassado comum entre os humanos e os chimpanzés vagueava pela Terra. O olho empoeirado e a rotação bizarra são provavelmente o resultado de uma fusão de duas galáxias diferentes que ocorreu há mil milhões de anos. Crédito: ESA/Hubble 

Quasares "quadruplicados" podem ajudar a desvendar mistérios do universo

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  Quatro dos quasares imageados no estudo; o ponto luminoso no meio das imagens é a galáxia que causa o efeito da lente gravitacional, que separa a luz emitida pelo quasar atrás (Imagem: Reprodução/The GraL Collaboration ) Com o auxílio de técnicas de machine learning e dados de diversos observatórios, uma equipe de astrônomos encontrou doze quasares, que são os núcleos extremamente luminosos de galáxias distantes. Neste caso, eles foram distorcidos pelo efeito das lentes gravitacionais, de modo que pareciam ser quatro objetos semelhantes. O estudo durou um ano e meio e os resultados poderão ajudar os astrônomos a solucionar uma discrepância recente relacionada à taxa de expansão do universo. Os quasares nascem dos buracos negros supermassivos presentes no coração das galáxias, sendo alguns dos objetos mais luminosos e energéticos que existem no universo. As descobertas do estudo foram feitas com ferramentas de machine learning combinadas a dados de telescópios em solo e no espaço. O

Três anãs castanhas podem revelar um limite de velocidade de rotação

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  Quanto mais depressa uma anã castanha gira, mais estreitas as bandas de cores diferentes na sua atmosfera provavelmente se tornam, como visto nesta ilustração. Algumas anãs castanhas brilham no visível, mas são geralmente mais brilhantes no infravermelho, para lá do que o olho humano consegue ver.  Crédito: NASA/JPL-Caltec h Usando dados do Telescópio Espacial Spitzer da NASA, os cientistas identificaram as três anãs castanhas com mais alta rotação já encontradas. Mais massivas do que a maioria dos planetas, mas não massivas o suficiente para brilhar como estrelas, as anãs castanhas são objetos intermédios. E embora não sejam tão conhecidas do público como as estrelas e como os planetas, pensa-se que existam milhares de milhões na Via Láctea.   Num estudo a ser publicado na revista The Astronomical Journal, a equipa que fez as novas medições de velocidade argumenta que estes três astros podem estar a aproximar-se de um limite de velocidade de rotação para todas as anãs castanhas, a