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Exoplanetas rochosos são ainda mais estranhos do que se imaginava

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Cientistas tiveram de criar novos nomes para descrever as rochas que existiram em planetas rochosos situados a menos de 700 anos-luz do Sistema Solar Detritos rochosos, os pedaços de um antigo planeta rochoso que se fragmentou, espiralam para dentro em direção a uma anã branca nesta ilustração. Estudando a atmosfera das anãs brancas que foram “poluídas” por tais detritos, um astrônomo e geólogo do NOIRLab identificou tipos de rochas exóticas que não existem no Sistema Solar. Os resultados sugerem que os exoplanetas rochosos próximos devem ser ainda mais estranhos e mais diversificados do que se pensava anteriormente. Crédito: NOIRLab/NSF/Aura/J. da Silva/M. Zamani/M. Kosari (NOIRLab da NSF) Astrônomos já descobriram milhares de planetas orbitando estrelas em nossa galáxia – conhecidos como exoplanetas. No entanto, é difícil saber do que exatamente esses planetas são feitos, ou se algum se parece com a Terra. Para tentar descobrir isso, o astrônomo Siyi Xu, do NOIRLab, centro de pesquis

Mistério cósmico. Estudo confirma a causa da “extinção galáctica”

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  O levantamento VERTICO (Virgo Environment Traced in Carbon Monoxide) observou os reservatórios de gás em 51 galáxias no Enxame de Virgem e descobriu que o ambiente extremo no enxame estava a matar galáxias, roubando-lhes o seu combustível de formação estelar. Nesta composição, as observações, no rádio, do ALMA dos discos de gás molecular das galáxias VERTICO são ampliadas por um fator de 20. Estão sobrepostas numa imagem de raios-X do plasma quente dentro do Enxame de Virgem. Crédito: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/S. Dagnello (NRAO)/Böhringer et al. (ROSAT All-Sky Survey) Astrónomos que examinavam o Universo próximo com a ajuda do ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) acabaram de concluir o maior levantamento de alta resolução do combustível da formação estelar já realizado em enxames galácticos. Mas, mais importante, estão a debruçar-se sobre um antigo mistério da astrofísica: o que está a “matar” as galáxias? A investigação, que fornece a evidência mais clara até ao momento

Nebulosa do Cavalo-marinho

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  Crédito de imagem e direitos autorais : Valerio Avitabile  Com anos-luz de diâmetro, esta forma sugestiva conhecida como Nebulosa do Cavalo-marinho aparece em silhueta contra um fundo rico e luminoso de estrelas. Vistas na direção da constelação real de Cefeu ao norte, as nuvens empoeiradas e obscuras são parte de uma nuvem molecular da Via Láctea a cerca de 1.200 anos-luz de distância. Também está listado como Barnard 150 (B150), uma das 182 marcas escuras do céu catalogadas no início do século 20 pelo astrônomo EE Barnard . Pacotes de estrelas de baixa massa estão se formando no interior , mas seus núcleos em colapso só são visíveis em comprimentos de onda infravermelhos longos . Ainda assim, as estrelas coloridas de Cepheus contribuem para esta bela paisagem do céu galáctico . Fonte: NASA

Apanhadas numa espiral

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    Esta imagem mostra, em cima à esquerda, um par de galáxias em espiral sobrepostas, NGC 3314a e NGC 3314b, capturadas pelo VLT Survey Telescope (VST) do ESO numa majestosa dança cósmica.   Mas não deixe que a perspectiva o/a engane! Estes objetos não se encontram em interação. As duas galáxias, situadas a uma distância entre 117 e 140 milhões de anos-luz na constelação da Hidra, não se encontram de modo algum fisicamente relacionadas e apenas parecem sobrepôr-se quando são observadas a partir da Terra. Este alinhamento bastante único dá-nos a oportunidade de medir muitas propriedades das galáxias, como por exemplo como é que a poeira absorve a radiação estelar e, consequentemente, aprendermos mais sobre a sua composição e evolução.   Há ainda outro segredo escondido nesta imagem que podemos ver se olharmos com atenção para a região inferior direita: para lá desta dança cósmica podemos ver também uma ténue mancha amarelada, a assinatura de uma galáxia ultra-difusa (UDG, sigla do in

"Recuo" gravitacional pode explicar forma estranha no centro de Andrómeda

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  Quando duas galáxias colidem, os buracos negros supermassivos nos seus núcleos libertam um devastador "recuo" gravitacional, semelhante ao de uma arma quando disparada. Uma nova investigação sugere que este recuo pode ser tão poderoso que pode lançar milhões de estrelas para órbitas instáveis. A Galáxia de Andrómeda vista pelo WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) da NASA. Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA A investigação, publicada dia 29 de outubro na revista The Astrophysical Journal Letters, ajuda a resolver um mistério de décadas em torno de um enxame estelar com uma forma estranha no coração da Galáxia de Andrómeda. Também pode ajudar os investigadores a melhor entender o processo de como as galáxias crescem alimentando-se umas das outras.   "Quando os cientistas olharam pela primeira vez para Andrómeda, esperavam ver um buraco negro supermassivo rodeado por um enxame de estrelas relativamente simétrico," disse Ann-Marie Madigan do JILA (Joint Institute for

Planeta em órbita de estrela morta antecipa o que acontecerá com a Terra após o fim do Sol

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  Planeta em órbita de estrela morta antecipa o que acontecerá com a Terra após o fim do Sol (Foto: NASA/Unsplash ) A descoberta de um planeta distante que parece Júpiter orbitando uma estrela morta revela o que pode acontecer com o nosso sistema solar quando o Sol morrer em cerca de 5 bilhões de anos, segundo um novo estudo.  Esta dupla foi encontrada a 6.500 anos-luz de distância, perto do centro de nossa galáxia, a Via Láctea. O emparelhamento é inesperado porque este exoplaneta gigante gasoso com uma massa semelhante à de Júpiter está orbitando uma anã branca.  Uma anã branca é o que resta depois que uma estrela semelhante ao Sol se transforma em gigante vermelha durante a evolução da estrela. Os gigantes vermelhos queimam seu combustível de hidrogênio e se expandem, consumindo todos os planetas próximos ao seu caminho. Depois que a estrela perde sua atmosfera, tudo o que resta é o núcleo colapsado, se tornando uma anã branca. Esse remanescente, que geralmente é do mesmo tamanho

Webb da NASA unirá forças com o telescópio Event Horizon para revelar o buraco negro supermassivo da Via Láctea

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No topo de montanhas isoladas por todo o planeta, os cientistas aguardam a notícia de que "é esta noite": a complexa coordenação entre dezenas de telescópios no solo e no espaço está completa, o céu está limpo, as questões tecnológicas foram resolvidas - as estrelas metafóricas estão alinhadas. É hora de olhar para o buraco negro supermassivo no coração da nossa Galáxia, a Via Láctea. Um enorme vórtice rodopiante de gás quente brilha no infravermelho, assinalando a localização aproximada do buraco negro supermassivo no coração da nossa Galáxia, a Via Láctea. Esta composição em vários comprimentos de onda inclui luz infravermelha próxima capturada pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA e foi a imagem infravermelha mais nítida já feita da região do centro da Galáxia quando divulgada em 2009. Surtos dinâmicos oscilantes na região imediatamente ao redor do buraco negro, chamado Sagitário A*, complicaram os esforços da colaboração EHT para criar uma imagem mais próxima e detalhad

Cientistas detectam sinais de água em galáxia a 12,8 bilhões de anos-luz

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  Conduzido a partir de observações do telescópio Alma, no Chile, o estudo obteve o registro mais distante de água em uma galáxia formadora de estrelas Cientistas detectam sinais de água em galáxia massiva. Acima, uma representação artística do monóxido de carbono e da água vistos na SPT0311-58 (Foto: Alma (ESO/NAOJ/NRAO)/S. Dagnello (NRAO)) A 12,88 bilhões de anos-luz da Terra está localizada a galáxia mais massiva do Universo primitivo. Denominada SPT0311-58, ela é formada por um par de galáxias e cientistas conseguem vê-la como era na Época da Reionização, quando o cosmos tinha 780 milhões de anos (cerca de 5% da sua idade atual) e as primeiras estrelas e galáxias estavam nascendo.  Agora, especialistas identificaram a presença de água nesse ambiente, conforme mostra um artigo publicado no periódicoThe Astrophysical Journal e disponível ao público na versã preprint, ainda não revisada por pares.   Além de detectarem H2O a partir de observações feitas pelo telescópio Alma (Atacama La

Físico calcula quantidade de informação contida no Universo

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  A Teoria do Universo Holográfico baseia-se fortemente na relação entre matéria e informação.  [Imagem: Daniel Grumiller/TU Wien] Informação e matéria   Os pesquisadores há muito discutem sobre uma conexão entre a informação e o universo físico, com vários paradoxos e experimentos mentais sendo usados para explorar como ou por que a informação pode ser codificada na matéria física. A era digital trouxe os bits para a realidade, impulsionando esse campo de estudo, sugerindo que a solução dessas questões pode ter aplicações tangíveis em vários ramos da física e da computação.   O físico Melvin Vopson, da Universidade de Portsmouth, no Reino Unido, já havia calculado que as informações digitais equivalerão à metade da massa da Terra em 2245. Agora ele foi além, tentando calcular a quantidade de informação codificada em toda a matéria visível do Universo. Embora não seja a primeira estimativa desse tipo, o físico afirma que seu cálculo é o primeiro a se fundamentar na teoria da inform

Astrônomos fazem a detecção mais distante de flúor em galáxia com formação estelar

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  Esta concepção artística mostra a NGP–190387, uma galáxia empoeirada com formação estelar que está tão longe que a sua luz demorou mais de 12 bilhões de anos a chegar até nós . Uma nova descoberta está lançando luz sobre como o flúor — um elemento que se encontra nos nossos ossos e dentes — se forma no Universo. Com o auxílio do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array, do qual o ESO é parceiro, uma equipe de astrônomos detectou este elemento numa galáxia que está tão longe que a sua luz demora mais de 12 bilhões de anos a chegar até nós. Esta é a primeira vez que se descobre flúor em uma galáxia com formação estelar tão distante.   “Todos nós conhecemos o flúor porque a pasta de dentes que usamos todos os dias o contém”, explica Maximilien Franco da Universidade de Hertfordshire no Reino Unido, que liderou este novo estudo publicado hoje na revista Nature Astronomy. Tal como a maioria dos elementos que nos rodeiam, o flúor é criado no interior das estrelas, mas, até agora, não